Se você faz parte do grupo que, ao acordar, recorre logo a uma xícara de café para despertar, é melhor rever sua rotina para aproveitar mais os benefícios do líquido. De acordo com o neurocientista Steven Miller, da Universidade Militar de Ciências da Saúde, nos Estados Unidos, o melhor horário para tomá-lo é entre 9:30h e 11:30h. Os dados são do jornal Daily Mail.
A explicação é que, nesse intervalo de tempo, os níveis do hormônio cortisol, relacionado ao estado de alerta das pessoas, caem. Se ingerir no momento de pico, pode se tornar resistente à cafeína e vai precisar de doses maiores para obter o mesmo efeito.
“A produção de cortisol está fortemente relacionada com o seu nível de alerta e o pico de cortisol para o seu ritmo de 24 horas ocorre entre 8h e 9h, em média. Um dos princípios-chave da farmacologia é o uso de drogas quando são necessárias. Caso contrário, pode-se desenvolver a tolerância a uma droga administrada na mesma dose”, escreveu o neurocientista.
O profissional acrescenta que os níveis do hormônio são geralmente altos logo depois de acordar, mas começam a cair uma hora depois. Portanto, deve-se levar em conta o horário que a pessoa levanta para descobrir a hora de ingerir café. Vale acrescentar que, segundo ele, as taxas de cortisol também crescem na hora do almoço e entre 17:30h e 18:30h.
Os músculos pulmonares das mulheres precisam trabalhar mais do que os dos homens, deixando-as sem ar com mais frequência após exercícios físicos, segundo um estudo realizado na Universidade McGill, no Canadá.
A pesquisa, publicada na revista científica "Experimental Physiology", examinou a atividade do diafragma - o músculo responsável pela função pulmonar. Segundo mostrou o estudo, ele teria que trabalhar mais nas mulheres para compensar o tamanho menor dos pulmões.
Mesmo com um homem e uma mulher de tamanhos iguais, os pulmões das mulheres eram menores, e suas vias aéreas mais estreitas. A falta de ar pode ocorrer por causa de exercícios físicos ou ser um sintoma de alguma doença, como a bronquite.
Diafragma
'Tanto com saúde quanto doentes, as mulheres têm uma chance maior de mostrar sinais de falta de ar após atividade física do que os homens', disse o coordenador da pesquisa, Dennis Jensen.
O estudo comparou 25 homens e 25 mulheres com idades entre 20 e 40 anos, se exercitando em uma bicicleta. Os pesquisadores registraram a profundidade e a rapidez da respiração com diferentes níveis de exercícios.
Eles também registraram a 'motivação para respirar', os sinais elétricos enviados para o diafragma para controlar seu movimento. 'As mulheres têm biologicamente pulmões menores, e elas têm que ativar mais os músculos respiratórios para movimentar uma certa quantidade de ar', disse Jensen.
Segundo ele, o estudo 'dá uma noção importante sobre o porquê de mulheres com enfisema e insuficiência cardíaca terem sintomas respiratórios piores do que os dos homens'. Os pesquisadores pretendem agora investigar o impacto da obesidade sobre a falta de ar.
A relação pode parecer estranha, mas pesquisadores afirmam que escovar os dentes regularmente ajuda a proteger contra ataques cardíacos e derrames. Isso porque a má higiene dental e o sangramento nas gengivas podem permitir que até 700 tipos de bactérias da boca entrem na corrente sanguínea e formem coágulos As informações são do Daily Mail.
Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Univerdade de Mailman fizeram o estudo por mais de três anos com 420 adultos. Os resultados mostram que a escovação e o uso de fio dental ajudam a combater bactérias na boca que poderiam causar enrijecimento das artérias. Isso significa que pessoas que escovam os dentes pelo menos duas vezes por dia são menos propendas a sofrer acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame.
"A eventual ligação entre o que se passa na sua boca e a saúde do seu coração tem sido um tema de intenso debate há algum tempo. Esta pesquisa mostra claramente quanto mais você melhorar e manter a saúde da gengiva, menos chances há de desenvolver um potencial de doença com risco de vida”, explica Nigel Carter, diretor executivo da British Dental Health Foundation
“Essa é a prova mais direta de que a modificação do perfil periodontal poderia desempenhar um papel importante na prevenção de ambas as doenças”, disse Moïse Desvarieux, da Universidade de Columbia, Nova York.
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) vai aumentar de 45 para 50 anos a idade mínima recomendada para que os homens procurem um médico para fazer exames de diagnóstico precoce do câncer de próstata. No caso de pacientes de pele negra, obesos ou que tenham histórico familiar, ou seja, com maior risco da doença, a orientação também muda: a idade mínima para o monitoramento salta dos atuais 40 para 45 anos. As novas recomendações serão anunciadas no 34º Congresso Brasileiro de Urologia, que começa no dia 16 deste mês e será realizado em Natal
O Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, nem sequer recomenda uma idade mínima para que o homem faça exames de rotina, o órgão é contra o rastreamento populacional e recomenda que o homem procure o médico somente quando tiver sintomas.
Segundo Aguinaldo Nardi, presidente da SBU, 25 especialistas se reuniram para discutir os estudos existentes no mundo todo e as atualizações sobre essa prática. Ele diz que o “rastreamento oportunista” (quando o homem procura voluntariamente o médico para fazer exames a partir de uma certa idade) precisa existir como forma de prevenir a doença. “Todo homem com mais de 50 anos deve ir ao médico fazer os exames de PSA (proteína que, em níveis aumentados, pode indicar existência de câncer) e de toque retal.”
Mudanças: De acordo com Nardi, a alteração na idade mínima será feita porque há um excesso de diagnósticos de cânceres de próstata que não se desenvolveriam de forma agressiva. “São os chamados cânceres indolentes. O homem tem câncer, mas ele não chega a ser invasivo, não sai da próstata e se desenvolve tão lentamente que não traria problemas. Acredita-se que cerca de 20% dos tumores são indolentes”, explica. O professor Carlos D’Ancona, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), diz ainda que o excesso de diagnóstico leva a tratamentos desnecessários, que podem causar efeitos colaterais, como disfunção erétil e incontinência urinária.
O problema disso, reconhece Nardi, é que não existe um marcador de risco que aponte com segurança se o câncer diagnosticado no paciente será ou não agressivo. Por isso, foram estabelecidos critérios para definir qual seria o câncer indolente. “Se a biópsia da próstata apontar no máximo dois fragmentos alterados que estejam menos de 50% comprometidos e o resultado do PSA for menor do que 10, a suspeita é que esse será um câncer indolente”, diz. Nesses casos, a indicação será monitorar o PSA a cada três meses e refazer a biópsia a cada dois anos.
Diretrizes internacionais: Em maio deste ano, Sociedade Americana de Urologia redefiniu a faixa etária para a qual recomenda o exame PSA, aumentando a idade mínima, que antes era de 50 anos, para de 55 a 69 anos. O órgão manteve a orientação aos grupos de risco: continua valendo a recomendação do teste a partir dos 40 anos de idade.