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cadeirasO ano de 2014 começa com boas notícias para as pessoas com deficiência do Piauí: o Ministério da Saúde ampliou os modelos de meios auxiliares de locomoção concedidos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, a Oficina Ortopédica do Ceir passa a conceder equipamentos mais modernos, a exemplo das cadeiras de rodas motorizadas.

 

O superintendente Multiprofissional do Ceir, Aderson Luz, explica que os novos equipamentos foram incluídos na tabela do SUS ainda em 2013 e que, na última terça-feira, 14, o Ceir iniciou a entrega das primeiras 16 cadeiras de rodas motorizadas enviadas pelo fabricante. Além delas, é possível, a partir de agora, obter cadeiras de banho mais modernas e cadeiras de rodas específicas para pacientes obesos, dentre outros novos modelos ofertados pelo SUS à população.

 

Aderson Luz lembra que para ser beneficiado com os novos equipamentos é preciso que o caso do paciente esteja de acordo com as indicações da tabela do SUS. “O paciente deve ter a indicação médica e seu caso deve se enquadrar em alguma das 100 patologias previstas pelo Ministério da Saúde”, diz o superintendente, enfatizando que os critérios e a análise dos processos ficam a cargo do próprio SUS.

 

Uma das beneficiadas com as primeiras cadeiras motorizadas entregues pelo Ceir foi a analista judiciária Joselma Barros, de 34 anos. Vítima de uma lesão medular causada por um acidente de trânsito ocorrido há quase três anos, Joselma não movimenta os membros inferiores e vem recuperando o movimento dos braços por meio do tratamento de reabilitação física.

 

“A cadeira motorizada vai me ajudar principalmente no trabalho, onde preciso me locomover constantemente. O modelo é de qualidade e me proporcionará mais autonomia no cotidiano”, afirma Joselma, que recebeu o equipamento na tarde dessa quarta-feira,  15.

 

Saiba como solicitar

 

Para solicitar órteses, próteses, cadeira de rodas ou outros meios auxiliares de locomoção oferecidos pela Oficina Ortopédica do Ceir, basta que o paciente procure a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência e faça uma consulta com um médico do Programa de Saúde da Família (PSF) ou que seja credenciado pelo SUS. O profissional deve prescrever no formulário o tipo de equipamento necessário para o caso do paciente.

 

Em seguida, o paciente deve anexar à solicitação do médico as cópias dos seguintes documentos: CPF, RG, Cartão do SUS (Cartão Nacional de Saúde) e comprovante de residência com CEP. Toda a documentação deve ser entregue na Secretaria de Saúde da cidade onde mora o paciente. Aqueles que residem em Teresina devem procurar diretamente a Central do SUS, na Rua Governador Artur de Vasconcelos , nº 730, zona Sul da capital. Somente após a aprovação é que o processo é encaminhado à Oficina Ortopédica do Ceir.

 

 

No ato da entrega da documentação, o paciente deve informar pelo menos um telefone para contato. É através dele que o Ceir dará andamento ao processo. O prazo do SUS para a entrega de meios auxiliares de locomoção solicitados é de 90 dias.

 

govpi

solNeste mês, a radiação solar chegou a níveis extremos na maior parte do Brasil. Isso acontece porque a falta de nuvens somada à temperatura elevada faz com que os raios solares sejam maiores – por isso, é fundamental se proteger, usando protetor solar e também roupas, que são as únicas que conseguem proteger o corpo 100% dos raios, diz a dermatologista Márcia Purceli.

 

Entre as principais diferenças entre os raios UVA e UVB, está a cor que ele deixa na pele. De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, quando ocorre aquela vermelhidão após o sol, é um sinal de que a pessoa foi atingida pelos raios UVB, que atingem apenas a camada superficial da pele. Em Santos, no litoral de São Paulo, por exemplo, a maioria costuma ficar vermelha depois do sol.

 

Essa vermelhidão é mais comum naquelas pessoas que têm a pele clara, olhos azuis, sardas ou também em crianças com menos de 1 ano, que apenas se queimam e não se bronzeiam.

 

Quanto mais morena for a pessoa, menos ela vai se queimar e mais vai se bronzear - por outro lado, os mais branquinhos absorvem mais vitamina D do que os negros, por exemplo, que estão no grupo de risco de deficiência dessa substância, como alerta a endocrinologista Elaine Maria Costa.

 

Por outro lado, quando a pele fica morena, significa que o raio UVA foi o responsável. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, isso acontece porque o raio UVA atinge a derme, camada mais profunda da pele, dando a aparência de um bronzeado. Esse raio, ao contrário do UVB, tem a capacidade de ultrapassar as nuvens, ou seja, mesmo em dias nublados, eles podem atingir a pele. Além disso, eles não só podem causar câncer, como também são responsáveis pelo envelhecimento precoce e manchas na pele.

 

Por isso, é importante se proteger e usar o protetor solar - porém, a exposição ao sol pode ser também fundamental para a saúde já que estimula a produção de vitamina, segundo a endocrinologista Elaine Costa.

 

Segundo a médica, os raios UVA e UVB são responsáveis pelo estímulo de 90% da produção dessa substância, que é necessária para o corpo e para os ossos. Além disso, a vitamina D produzida pela pele é duas vezes mais estável na circulação sanguínea do que a vitamina D ingerida.

 

 

Porém, o tempo de exposição e o local do que corpo que vai pegar sol variam muito, de acordo com o tipo de pele e a região do país onde a pessoa mora - alguém que mora no Nordeste, por exemplo, não ficará no sol o mesmo tempo que alguém que mora no Sul.

 

G1

Pessoas que usam o remédio topiramato, descoberto nos EUA em 1979 para combater convulsões, como emagrecedor relatam efeitos colaterais como adormecimento e formigamento em várias partes do corpo, náuseas, problemas de memória e muitas dificuldades com o reflexo motor, além de sonolência e dificuldade de concentração.

 

O uso com essa finalidade se tornou mais comum há dois anos, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda de emagrecedores à base de anfetaminas e restringiu a venda de sibutramina.

 

 

A proibição foi derrubada recentemente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, mas essas substâncias ainda não voltaram às farmácias. Enquanto isso, muitas pessoas com problemas de excesso de peso têm resolvido procurar o topiramato (Topamax). O remédio já tem sites criados por fãs e grupos de discussão.

 

Os efeitos colaterais relatados por usuários do remédio indicam risco para quem dirige automóveis ou máquinas ou que esteja envolvido em atividades que exijam alto grau de concentração. Médicos afirmam que, como acontece com todo medicamento, o uso de topiramato requer atenção e cuidados por parte do profissional que o indica, mas também apontam que a droga pode de fato trazer benefícios a pessoas com excesso de peso.

 

AÇÃO DA DROGA

 

O anticonvulsivante agiria numa área do cérebro que controla a saciedade, mas a substância também tem sido usada como coadjuvante no tratamento de transtornos de humor e até no combate à dependência de álcool e outras drogas.

 

Na história da medicina, vale dizer que não são incomuns medicamentos descobertos com uma finalidade que passam a ter uso completamente diverso.

 

Para o médico Henri Bischoff, especialista em controle do metabolismo, a proibição de anfetaminas pela Anvisa deixou os médicos "à mercê de medicamentos que não têm como objetivo o emagrecimento, mas como um de seus efeitos colaterais".

 

"As anfetaminas, bem ou mal, cumpriam seu papel de controle da compulsão alimentar", afirma Bischoff. "O topiramato tem como principal efeito [colateral] a retirada da fome à noite. Ele deve ser sempre iniciado em dose baixa para minimizar os efeitos [ruins]", declara.

 

O médico afirma que só indicaria o topiramato para emagrecer se o paciente tivesse índice de massa corporal maior que 30 (o que indica obesidade) e fosse refratário a outros medicamentos.

 

Segundo Danilo Antônio Baltieri, professor da Escola de Medicina Fundação ABC e integrante do Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre o Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do HC, estudos apontam que usuários do topiramato têm redução de peso que vai de 6% a 16% nos primeiros quatro meses de uso.

 

Para o médico e psiquiatra, a atenção que o topiramato vem recebendo como emagrecedor é justificável, mas faltam registros científicos sobre o abuso dessa medicação.

 

Baltieri afirma ainda que o mecanismo neurobiológico pelo qual o medicamento leva à perda de peso não é totalmente conhecido.

 

 

Folha Uol

O álcool é a causa de aproximadamente 80 mil mortes por ano no continente americano e o Brasil é o quinto país com maior número de óbitos ligados ao consumo de bebidas, aponta estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Os dados foram publicados nessa terça-feira, 14, na edição on-line da revista científica “Addiction”. O estudo analisou todas as mortes ligadas ao álcool entre 2007 e 2009 em 16 países da América do Norte e da América Latina. Eles afirmam que o uso da substância provocou uma média anual de 79.456 mortes que poderiam ter sido evitadas se não houvesse consumo de álcool.

 

Na maioria dos países, as doenças hepáticas foram a principal causa dessas mortes, seguidas de transtornos neuropsiquiátricos. Segundo os autores, a pesquisa só mostra “a ponta do iceberg de um problema maior”.

 

As taxas de mortalidade por consumo de álcool variam entre os países: as mais altas são as de El Salvador (uma média de 27,4 em 100 mil mortes por ano), Guatemala (22,3) e Nicarágua (21,3), México (17,8) e, em quinto lugar, do Brasil (12,2 para 100 mil mortes por ano).

 

Os índices se distanciam dos registrados na Colômbia (1,8), Argentina (4,0), Venezuela (5,5), Equador (5,9), Costa Rica (5,8), e Canadá (5.7). Em todos os países estudados, 84% dos mortos que tiveram relação com álcool eram homens.

 

Por idade, as taxas mais altas de mortalidade por consumo de álcool foi registrada no grupo de pessoas entre 50-69 anos na Argentina, Canadá, Costa Rica, Cuba, Paraguai e Estados Unidos. No Brasil, no Equador e na Venezuela, as maiores taxas de mortalidade por álcool foram entre pessoas com idade entre 40 e 49 anos.

 

Já o México registrou um padrão diferente. O risco de morte por ingestão de álcool aumenta ao longo da vida e alcança seu máximo depois dos 70 anos.

 

 

Segundo os autores do estudo, as mortes ligadas ao consumo de álcool podem ser prevenidas através de políticas e intervenções que reduzem a ingestão de bebidas, incluindo restrições à disponibilidade de produtos, aumento de preços e controle no mercado e na publicidade.

 

G1