doacaoFoi-se o tempo em que o destino do dente era ficar embaixo do travesseiro para ser trocado com a fada por algum dinheiro. Hoje em dia, é necessário conscientizar as crianças sobre a importância da doação dos dentes.

 

As células-tronco da polpa dos dentes de leite são valiosas para os cientistas. A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP usa o material para reconstituir neurônios para o tratamento de autismo.

 

Também no Centro de Estudos do Genoma Humano da USP, testes com animais estudam a regeneração de ossos. Já a faculdade de Odontologia da universidade, estuda a reconstrução do tecido dentário que revolucionaria tratamentos de cáries e periodontites.

 

Estudo

Os estudantes de odontologia também precisam dos dentes para as aulas. A Faculdade de Odontologia da USP - FOUSP - foi pioneira no Banco de Dentes Humanos e recebe doações de diferentes locais do Brasil. Hoje a coleção é de, aproximadamente, 10 mil peças. “Recebemos entre 40 e 50 dentes decíduos por mês, o ideal seria receber 200”, diz José Carlos Imparato, professor da faculdade e idealizador do banco.

 

Segundo o professor, um semestre de aula de tratamento de canal, com cinquenta alunos, consome cerca de 450 dentes.

 

Como doar

 

Todo dente pode ser doado, seja ele sadio, cariado, amarelado, restaurado, de leite ou permanente. O ideal é guarda-lo no soro fisiológico ou na água destilada. As doações podem ser feitas pelo correio, de qualquer lugar do país. Basta encaminhar as peças para a Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - Avenida Professor Lineu Prestes, 2.227, Cidade Universitária, SP, CEP 05508-900. Lembre-se que os dentes devem ser lavados com água e sabão e colocados em sacos plásticos ou em um pote.

 

 

Terra

negraA idade, o metabolismo e até mesmo os genes podem levar a culpa pela falta de sucesso ao tentar emagrecer. No entanto, de acordo com uma nova pesquisa realizada pela University of Pittsburgh School of Medicine, a etnia tamém pode influenciar no processo da perda de peso. As informações são do Daily Mail.

 

Segundo os estudiosos, as mulheres afro-americanas precisam comer menos calorias e fazer mais exercícios para eliminar a mesma quantidade de peso que as caucasianas, e os cientistas acreditam que isso acontece porque elas têm um metabolismo mais lento.

 

Pesquisas anteriores já apontavam que as negras não perdiam tantos quilos quanto as brancas durante uma dieta, no entanto, com este novo estudo, os pesquisadores afirmam que as afro-americanas eliminam, em média, 3 quilos a menos do que as caucasianas, mesmo seguindo o mesmo regime.

 

Para chegar a este resultado, os cientistas analisaram a oscilação de peso, o gasto de energia, as atividades físicas e a ingestão de calorias de 39 afro-americanas e 66 caucasianas, todas obesas e participantes de um programa de perda de peso com duração de seis meses. As negras seguiram as regras da dieta à risca, mas foi constatado que perderam, em média, 3 quilos a menos do que as brancas.

 

 

“Nós prescrevemos quantas calorias são permitidas e quanta atividade física é necessária durante uma intervenção de perda de peso baseados na premissa de que as pessoas do mesmo peso têm ritmos de metabolismo semelhantes”, explicou James DeLany, professor da divisão de endocrinologia e metabolismo da Pitt School of Medicine. “Mas, se levarmos em consideração que o ritmo do metabolismo das afro-americanas é mais lento, elas deveriam reduzir o número de calorias que comem ou se exercitar mais para perder a mesma quantidade de quilos que as caucasianas”, concluiu.

 

 

Terra

Para quem gosta de suco de tomate, um incentivo a mais para apreciá-lo: estudo da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, descobriu que um copo da iguaria por dia pode ajudar a prevenir câncer de mama. Os dados são do jornal Daily Mail. 

 

O levantamento avaliou níveis hormonais de 70 mulheres a partir dos 55 anos, antes e depois do aumento do consumo de tomate por 10 semanas. Todas tinham excesso de peso ou parente próximo com câncer de mama, colocando-as em maior risco da doença.

 

Constatou-se que o alimento aumenta em até 9% os níveis do hormônio adiponectina, envolvido na regulação das taxas de gordura e obesidade. O benefício vem do licopeno, que dá a cor vermelha ao tomate.  

 

“Os resultados demonstram a importância de ideias de prevenção da obesidade. Consumir uma dieta rica em tomates teve um impacto maior sobre os níveis de hormônio em mulheres que mantiveram um peso saudável”, afirmou a cientista Adana Llanos.

 

Yinka Ebo, do Instituto de Pesquisa do Câncer do Reino Unido, comentou que é improvável que comer qualquer alimento específico tenha um grande impacto na prevenção do câncer. “Não há necessidade de começar a estocar os tomates. As mulheres podem reduzir o risco de câncer de mama por meio da manutenção de um peso saudável, beber menos álcool e ser fisicamente ativas”, finalizou Yinka.

 

 

Ponto a Ponto Ideias

O Ministério da Saúde publicou portaria habilitando o Laboratório Central do Piauí (LACEN) à Sub-Rede Analítica de Resistência Microbiana em Serviços de Saúde. Fazem parte da mesma rede, os LACENs do Distrito Federal, Paraná e São Paulo. Os laboratórios receberão incentivo financeiro após serem declarados com capacidade instalada para a identificação e sequenciamento genético de microrganismos.

 

Os Laboratórios Centrais beneficiados nesta portaria terão como meta desenvolver atividades de diagnóstico genotípico, visando subsidiar as ações de Vigilância e Monitoramento de Resistência Microbiana em Serviços de Saúde. “Para detecção de microorganismos em situações de surtos, e ainda, para identificação de microorganismos multirresistentes ainda não identificados no país, em amostras de sangue, líquor, urina, líquidos estéreis, isolados ambientais e outros”, explica a diretora do Lacen, Symonara Karina.

 

 

 

Cada laboratório receberá R$ 250 mil. Segundo Symonara, o LACEN-PI ficou como referência para execução das amostras oriundas, ainda, dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Compete à Anvisa coordenar a rede nacional de laboratórios de Vigilância Sanitária e promover ações relacionadas aos laboratórios que realizam análises em produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária.

 

Sesapi