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As novas diretrizes de diagnóstico do transtorno do espectro do autismo, divulgadas em maio do ano passado pela Associação Psiquiátrica Americana, podem reduzir em 31% o número de pacientes com a condição, segundo pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Especialistas afirmam que as mudanças podem deixar milhares de crianças sem diagnóstico, ou seja, sem suporte educacional e apoio social. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

 

O velho manual incluía três subgrupos na ampla definição de transtorno do espectro do autismo: transtorno autista, transtorno de Asperger e transtorno invasivo do desenvolvimento. A revisão americana elimina esses subgrupos, estabelecendo um leque mais limitado de critérios para o diagnóstico de autismo. No entanto, inclui uma nova categoria, chamada de distúrbio de comunicação social, para diagnosticar pessoas com dificuldades de interação sem outros atributos associados ao autismo.

 

 

Ao usar o novo manual, houve uma queda de 22% no número de pessoas diagnosticadas com transtorno autista. Entre as com transtorno invasivo do desenvolvimento, a redução foi de 70%. No entanto, não houve declínio notável no número de pessoas com transtorno de Asperger.

 

Ponto a Ponto Ideias

sarampoOs Estados do Ceará e Pernambuco registraram, nas últimas semanas, vários casos de sarampo. No Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) emitiu, nesta semana, uma nota de alerta aos municípios, através da Coordenação de Epidemiologia, a fim de que sejam intensificados os cuidados contra a doença. O Pará e o Rio Grande do Sul também registraram casos recentemente.

 

 

Segundo dados da Sesapi, até o momento, apenas um caso suspeito foi detectado em Teresina, sendo uma criança de dois anos de idade o paciente com a possível doença. No ano passado, o Piauí não detectou casos de sarampo: os dados mostram que foram registrados 11 casos suspeitos e descartada a possibilidade do sarampo logo em seguida, após a realização dos exames.

 

A enfermeira Lígia Borges, responsável pelo controle do sarampo, afirma que o vírus encontrado, principalmente, nessas cidades do Norte e Nordeste do Brasil, possui a variação denominada D-8, de circulação em países mais pobres da Europa. Segundo Lígia, por conta dos turistas que chegam ao Brasil, o vírus acaba acometendo pessoas que ainda não foram vacinadas.

 

“Mesmo com a vantagem de que o nosso país erradicou o vírus do sarampo ainda no ano 2000, é preciso estar atento ao que chamamos de vírus de importação, pois são através dos turistas que chegam até essas cidades que acaba se espalhando a doença. Por isso, em Teresina e em mais 13 municípios intensificamos a vacinação de forma indiscriminada”, disse a enfermeira.

 

Na capital e em municípios da Grande Teresina, a vacina contra o sarampo pode ser encontrada nos postos de saúde e aplicada em crianças de seis meses até menos de cinco anos completos.

 

Dados do Ministério da Saúde, que correspondem à sexta semana epidemiológica, dão conta de que, até o momento, o Ceará já possui 70 casos confirmados. Já o Estado do Pernambuco contabiliza oito casos. No ano passado, o Estado do Ceará teve apenas um caso confirmado. Pernambuco, por sua vez, registrou 180 casos, confirmados.

 

O sarampo é uma doença viral aguda, com elevada transmissibilidade, e que pode acometer pessoas de qualquer idade, não-vacinadas. “A vacina contra o sarampo é a medida preventiva mais eficaz para a prevenção da doença e pode ser encontrada em todas as unidades de saúde de Teresina. A recomendação do Ministério da Saúde é de que não deixe de vacinar nem mesmo as crianças que já foram vacinadas, para, assim, reforçarmos o combate contra essa doença”, disse Lígia Borges.

 

 

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, que ataca, principalmente, crianças de até 10 anos de idade. Entre os principais sintomas estão a febre alta, a conjuntivite, a vermelhidão e o quadro respiratório associado a bastante tosse, dor de cabeça e aspecto muito abatido. Geralmente, os sintomas podem aparecer uma semana depois do vírus encubado e o período de transmissibilidade é de quatro a seis dias antes do aparecimento da chamada vermelhidão, até quatro dias depois.

 

Sesapi

saudeprotetorDurante os dias mais quentes de verão, o ritual de beleza de muita gente passa, impreterivelmente, pelo uso do protetor solar. O produto, bastante indicado pelos dermatologistas para proteger a pele da ação negativa dos raios ultravioleta, pode, no entanto, comprometer a saúde se for usado em excesso.

 

Isso porque a utilização desmedida do item, sobretudo na temporada de calor, evita que os raios solares atinjam o corpo e estimulem a produção de vitamina D, que é um importante nutriente, responsável por ajudar na absorção de cálcio e, consequentemente, no fortalecimento dos ossos e dos dentes.

 

 “Nesta época do ano, boa parte das pessoas usa o filtro solar de forma inadequada, sem respeitar a frequência e regularidade recomendadas, pois existe uma maior preocupação com os efeitos negativos provocados pela radiação, como as queimaduras e o envelhecimento cutâneo. Por causa disso, a produção eficiente da substância no organismo acaba sendo prejudicada”, explica Carolina Pontes, dermatologista especializada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 

Como 90% da vitamina D depende diretamente dos raios solares, a recomendação para que a deficiência da substância no organismo seja recuperada passa, é claro, pela exposição à radiação. Para garantir o efeito necessário, é fundamental expor ao sol algumas partes do corpo, como pernas e braços, três vezes por semana, durante 15 ou 20 minutos, sem o uso do filtro solar.

 

“Já as pessoas que não podem ter o contato direto com os raios ultravioleta, como crianças com menos de seis meses de idade e idosos, devem receber suplementação oral de vitamina D”, indica Marcia Monteiro, dermatologista, também especializada pela SBD.

 

Além disso, quem estiver com os níveis abaixo do desejado também deve suprir a falta da propriedade com o consumo regular de alimentos que apresentam taxas mais concentradas da substância, como cogumelo, atum, sardinha, leite integral, gema de ovo cozida, iogurte e camarão.

 

 

 

Agencia hélice 

A vacina contra o Alzheimer, desenvolvida pela empresa Araclon Biotech, entrou na fase clínica de teste em humanos na Espanha, com 24 pessoas, para avaliar sua tolerância e segurança. A notícia foi anunciada durante a inauguração da nova sede da empresa em Zaragoza.

 

 

Na primeira fase, prevista para ser concluída em 2015, será analisada a tolerância do medicamento, ou seja, sua toxicidade e não tanto sua efetividade, afirmou o diretor cientista, Manuel Sarasa.

 

Na fase seguinte, serão testadas doses diferentes, verificando se estimulam ou não o sistema imunitário dos voluntários com a droga. A partir daí, vários protocolos serão elaborados.

 

 

Esta fase, que normalmente dura dois anos, será seguida de outra, com cerca de três anos. Sarasa destacou que o principal projeto desta companhia é "acabar com o Alzheimer", o que requerer a contribuição de cientistas, médicos, empresas farmacêuticas, associações e políticos.

 

EFE