A tireoide é uma glândula que fica na região do pescoço e pode sofrer alguns problemas, como disfunções ou surgimento de nódulos - isso é mais comum nas mulheres e estima-se que quase 50% das que têm mais de 50 anos tenham ou vão ter algum nódulo, explicam os endocrinologistas Alfredo Halpern e Cintia Cercato.

 

Se identificado, a maior preocupação é que o nódulo seja maligno, mas no caso da tireoide, na maioria das vezes ele é benigno. Nesse caso, o nódulo deve ser acompanhado uma vez por ano através do exame de ultrassom – se permanecer com a mesma forma e tamanho, nada precisa ser feito; mas se crescer, pode ser que precise ser puncionado com uma agulha fina.

 

Ele deve ser puncionado também se for maior do que 1 centímetro, se for detectado em pessoas muito jovens (abaixo de 18 anos) ou muito velhas (acima de 60 anos) ou tiver características, como contorno indefinido, calcificação interior de um nódulo recente ou vascularização central ou periférica.

 

Confira no quadro ao lado como fazer o autoexame para identificar nódulos e outras alterações na tireoide - recomendação do endocrinologista João Eduardo Salles é que ele seja feito uma vez a cada 6 meses.

 

Se o nódulo for maligno e o paciente tiver câncer, o endocrinologista Alfredo Halpern ressalta que esse tipo da doença, na tireoide, é um dos menos agressivos e, se for diagnosticado no início e tratado do jeito certo, tem grandes chances de cura.

 

Geralmente, é necessário retirar a glândula e fazer reposição hormonal, mas existem casos ainda em que o médico indica a iodoterapia, um tratamento que usa iodo 131 para eliminar todos os possíveis focos de tecido que não tenham sido removidos cirurgicamente.

 

 

Segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, mulheres com mais de 35 anos, pessoas com histórico familiar de hipotireoidismo, pessoas que sofreram radiação na cabeça ou pescoço ou pessoas com doenças autoimunes devem fazer exames e investigar problemas na tireoide.

 

G1

O mês de janeiro iniciou com boa notícia para o controle das Doenças Transmissíveis: o Ministério da Saúde está disponibilizando R$ 178 milhões para o financiamento de ações de vigilância, controle e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites virais, a todos os estados brasileiros.

 

O repasse financeiro será feito pelo Ministério por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais, dividido em 12 parcelas. O incentivo também poderá ser destinado para ações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, para a manutenção de casa de apoio a pessoas vivendo com HIV/Aids e também para a aquisição da fórmula láctea para crianças nascidas de mães soropositivas.

 

De acordo com a coordenadora de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Karinna Amorim, o Estado do Piauí deverá receber o total de pouco mais de dois milhões de reais. Karinn adianta que as estratégias para a aplicação desse valor serão traçadas a partir da segunda quinzena de janeiro. “As atividades e campanhas serão discutidas através da Oficina de Plano de Ações e Metas do Estado, em que nós da Sesapi, juntamente com outros órgãos públicos e membros da sociedade civil, debateremos como melhor investir esse valor, visando sempre ações preventivas e assistenciais, seja na capital, seja no interior”, destaca.

 

A definição dos valores do incentivo financeiro a serem distribuídos às secretarias estaduais e municipais de Saúde levam em conta critérios como número de casos de Aids, Hepatite B e C e número de casos de nascidos com Sífilis Congênita.

 

Em 2013, o investimento do Governo Federal no combate ao HIV/Aids, Hepatites virais e DST chegou a R$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de R$ 770 milhões custeiam a oferta de medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase a metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões usados em tratamento, o que representou um aumento de 75% no investimento.

 

govpi

doenca-cancer-curaPesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, dizem ter descoberto um tratamento que poderia eliminar o câncer de pâncreas em cerca de uma semana. Após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda os tumores, os cientistas desenvolveram uma droga que consegue rompê-la, permitindo que o sistema imunológico do corpo mate as células cancerígenas.

 

Testes iniciais do tratamento — que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo — resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.

 

As conclusões foram divulgadas na publicação científica americana PNAS. De acordo com a Universidade de Cambridge, é a primeira vez que um resultado como este é conseguido em pesquisas sobre o câncer de pâncreas.

 

O tratamento também poderia ser usado em outros tipos de tumores sólidos - como em casos de câncer de pulmão e câncer de ovário - caso seja bem sucedido.

 

O câncer de pâncreas, um dos mais letais, é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo. Ela afeta homens e mulheres igualmente e é mais frequente em pessoas com idade acima dos 60 anos.

 

De acordo com o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, a doença matou mais de 7.700 pessoas no Brasil em 2011.

 

Ultrapassando o escudo

A nova pesquisa, liderada pelo professor Douglas Fearon, observou que a barreira em volta das células do câncer é formada pela proteína quimiocina CXCL12, que é produzida por células especializadas do tecido conjuntivo - responsável por unir e proteger os outros tecidos.

 

A proteína envolve as células do câncer e forma uma espécie de escudo contra as células T - que fazem parte do sistema de defesa do organismo. O novo tratamento impede que as células T interajam com a proteína CXCL12. Desta forma, o 'escudo' deixa de funcionar e as células conseguem penetrar no tumor.

 

— Ao permitir que o corpo use suas próprias defesas para atacar o câncer, esta solução tem o potencial de melhorar muito o tratamento de tumores sólidos.

 

De acordo com a Universidade de Cambridge, ainda não há data para testes clínicos em seres humanos. Por apresentar poucos sintomas em seus estágios iniciais, o câncer pancreático costuma ser diagnosticado somente em estágio mais avançado.

 

 

O fundador da Apple, Steve Jobs, e o ator americano Patrick Swayze estão entre as vítimas famosas da doença.

 

 

BBC

dentadurakidsÉ quase impossível imaginar uma criança usando dentadura, mas em alguns casos realmente é necessário. Os dentes de leite têm papel fundamental no desenvolvimento da face e da arcada dentária da criança. Mas, algumas vezes, em um trauma ou por conta de uma síndrome, os dentes podem ser perdidos precocemente ou demorarem a nascer. Há também dentes tão comprometidos pela cárie que precisam ser extraídos. São nesses casos que os pequenos precisam da prótese.

 

“A criança se sente incomodada com a falta do dente. Afinal, muitas delas estão na fase do faz de contas, de se identificar com super-heróis e princesas. E que super-herói ou princesa é banguela? Quem não tem dentes e são bem feios, geralmente, são as bruxas e os vilões”, diz o odontopediatra, Gustavo Camilo do Nascimento Costa, do blog Tio Dentista.

 

Para que a dentadura serve

Mas, além da questão estética, há as funções que os dentes teriam na mastigação, deglutição, fala. Com as próteses, é possível restabelecê-las sem que haja prejuízos, que podem ser até nutricionais.

 

 “Sejam elas parciais (para substituir alguns dentes) ou totais (para substituir todos os dentes), as próteses são o último recurso para restaurar a saúde bucal. E, quando bem feitas, cumprem muito bem o seu papel na boca das crianças”, afirma o dentista.

 

 

Perto do dentista

Gustavo Costa alerta para a importância do acompanhamento periódico do dentista. “Temos que levar em conta que ela está em fase de crescimento e que – obviamente – os ossos da face também estão crescendo. Portanto, as próteses não podem interferir e nem prejudicar esse processo”, diz.

 

 

Assim, é imprescindível cuidar dos dentes de leite dos pequenos. Dessa forma, as chances de precisarem usar prótese diminuem. “Mas tenham a certeza de que, se necessária for, ela vai trazer de volta um sorriso que ficou perdido por aí”, afirma o odontopediatra.

 

 

 

Terra