A ideia de que beber café desidrata é um mito, de acordo com cientistas da Universidade de Birmingahm. Segundo eles, algumas xícaras por dia são tão hidratantes como água. Estudos da década de 1920 apontaram que tomar café desidratava o corpo, mas pesquisas recentes mostraram o contrário. As informações são do Daily Mail.

 

Eles pediram a 50 homens saudáveis para tomar quatro copos de café ou água durante três dias e depois mudarem a bebida ingerida, na mesma proporção. Os voluntários consumiram os mesmos alimentos durante o estudo e foram proibidos de praticar exercícios e ingerir bebidas alcoólicas.

 

Testes de amostras de sangue e urina mostraram que os homens se mantiveram bem hidratados tanto quando bebiam café quanto quando ingeriram água. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar recomenda às mulheres a ingestão de cerca de 2,8 litros de líquido por dia, e para os homens 3,5 litros. Alguns especialistas dizem que o café não pode ser incluído na conta, enquanto outros aconselham que cada xícara de café ou chá pode ser somada à quantidade necessária de ingestão de líquido.

 

 

Os pesquisadores da Universidade de Birmingahm estão no segundo grupo e afirmaram que é uma crença comum achar que o consumo de café pode levar à desidratação. Para eles, duas xícaras pela manhã não fazem mal, tampouco são mais diuréticas do que tomar água pura.

 

Terra

abacatealmocoVocê sente vontade de comer e se rende aos petiscos entre as refeições? A solução para o problema, segundo pesquisa da Universidade de Loma Linda, nos Estados Unidos, é comer meio abacate junto com o almoço. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

O levantamento analisou 26 adultos saudáveis, mas com excesso de peso. Constatou-se que os que saborearam a fruta relataram 40% menos desejo de comer nas três horas seguintes e 28% ao longo das próximas cinco horas. Também disseram ter maior sensação de saciedade três horas depois.

 

 “A saciedade é um fator importante no controle do peso, pois as pessoas que se sentem satisfeitas têm menos probabilidade de petiscar entre as refeições. Notamos que, embora a adição de abacates aumente a ingestão de calorias e carboidratos no almoço, não houve aumento nos níveis de açúcar no sangue além do padrão observado depois de um almoço normal”, afirmou a pesquisadora Joan Sabate.

 

 

A cientista acrescentou que mais estudos são necessários para determinar se as conclusões podem ser aplicadas para o público em geral. Mas enfatiza que os resultados fornecem pistas e uma base promissora para descobrir os efeitos do abacate na saciedade, glicose e resposta da insulina.  

 

 

 

Ponto a ponto ideias

tintatatooResolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje, 10, no Diário Oficial da União suspende a fabricação, a comercialização, a distribuição e o uso de todas as tintas para tatuagem da marca Supreme, fabricadas por Tseva Indústria e Comércio de Tintas Artísticas Ltda.

 

 

O texto também determina a apreensão e a inutilização dos produtos em todo o território nacional. De acordo com a publicação, foi constatada fabricação e comercialização irregular das tintas para tatuagem que, segundo a Anvisa, não têm registro ou autorização de funcionamento.

 

 

A resolução entra em vigor na data da publicação.

 

 

 

 

Agenciabrasil

enxaquecaQuando o assunto é dor, a expectativa de melhora criada pelas palavras do médico na hora de prescrever um medicamento pode ser tão importante para a eficácia da terapia quanto os efeitos farmacológicos do remédio propriamente dito, segundo um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard.

 

A pesquisa avaliou a influência do efeito placebo no tratamento de pessoas com enxaqueca e concluiu que uma pílula inócua pode ser tão eficiente quanto um medicamento de verdade no alívio da dor de cabeça durante um ataque, dependendo da mensagem que é dada ao paciente no início. Pacientes que receberam mensagens positivas se beneficiaram mais da terapia do que aqueles que receberam mensagens neutras ou negativas, independentemente de estarem tomando placebo ou medicação de verdade.

 

"Fica claro que cada palavra na clínica conta", disse à reportagem Ted Kaptchuk, um dos pesquisadores que liderou o estudo no Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston. Publicado nesta quinta-feira, 9, na revista Science Translational Medicine, o estudo apresenta "a medição mais precisa do efeito placebo feita até hoje", segundo ele.

 

Vários estudos já demonstraram que o efeito placebo pode trazer benefícios clínicos reais para os pacientes. Mas nenhum até agora, segundo Kaptchuk, havia conseguido medir o tamanho desse efeito, separando-o dos efeitos farmacológicos diretos da medicação.

 

 

Ao sofrer um ataque de enxaqueca, os pacientes tinham de tomar uma pílula que podia estar identificada de três formas: placebo (mensagem negativa); placebo ou remédio (mensagem neutra); ou remédio (mensagem positiva). Os cientistas calculam que 50% da melhora observada nos pacientes, em qualquer uma das condições, foi por causa do efeito placebo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Estadão

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