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trabalhoPesquisa do Ibope mostra que quase 100% dos brasileiros se dizem cansados, sendo que 61% se consideram muito cansados. Culpa-se a correria do dia a dia e o pouco tempo para descansar, mas, segundo a doutora Gerseli Angeli, coordenadora científica do Centro de Estudos em Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE), grande parte dessa situação é causada pelo sedentarismo.

 

A lógica é a seguinte: quanto menos atividade física se faz, mais cansado se fica. É um círculo vicioso: quando alguém faz exercícios físicos, o corpo libera o lactato (ácido láctico) que deixa a pessoa um pouco dolorida. O corpo interpreta a dor como uma agressão e reage com uma falta de ânimo. Se a pessoa não perseverar na atividade física, a tendência é que o corpo a convença a se abrigar no conforto que a vida moderna traz, que provoca o sedentarismo e faz com que o organismo “reclame” a cada mínima atividade física, reiniciando o ciclo da falta de ânimo. Isso gera um cansaço cada vez maior, e que não é recuperado com descanso.

 

A solução para melhorar o quadro é fazer pouco e sempre, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que soma uma queima de 2200 calorias por semana. “E esse número não precisa ser exatamente em exercícios físicos, mas sim em pequenas atividades, como varrer uma casa, subir uma escada, estacionar o carro um pouco mais longe e ir caminhando até o destino”, explica Gerseli.

 

Fonte: IG

criancaMais de uma a cada cinco visitas de crianças ao pronto-socorro resultam em prescrição de antibióticos nos Estados Unidos. Mas pelo menos 20% dessas receitas não precisariam ser prescritas. É isso que revela um artigo publicado no periódico Pediatrics desta segunda-feira. No texto, membros do Comitê de Doenças Infecciosas da Academia Americana de Pediatria recomendam aos médicos mais cautela antes de receitar antibióticos a crianças.

 

Os pediatras explicam que antibióticos devem ser usados para combater enfermidades causadas por bactérias, não por vírus. Caso contrário, além de ineficaz, o antibiótico pode provocar efeitos colaterais que variam desde diarreias e aparecimento de erupções cutâneas até severas reações alérgicas e morte por ataque cardíaco. Além disso, o uso excessivo da droga contribui para a criação de bactérias mais resistentes aos medicamentos, um grave problema, ao menos 23 mil americanos morrem em decorrência de infecções causadas por superbactérias.

 

Segundo os pediatras, os motivos que mais costumam levar as crianças ao médico são simples resfriados e infecções respiratórias e de ouvido – todos causados por vírus, não por bactérias. O grande número de prescrições de antibióticos seria, portanto, injustificável.

 

Diagnóstico: Os sintomas das infecções causadas por vírus e bactérias são semelhantes. Para evitar enganos, os médicos devem ser cuidadosos na anamnese. Quando a criança é maior e não sente muitas dores, uma opção é simplesmente esperar um pouco e observar se os sintomas vão embora em pouco tempo (caracterizando apenas um resfriado, por exemplo) ou se persistem.

 

Mesmo nos casos em que o medicamento é recomendável, é possível diminuir as chances de efeitos colaterais indesejáveis. No artigo publicado na Pediatrics, os americanos recomendam o uso de antibióticos de curto espectro, que são mais específicos e agem apenas contra algumas bactérias. É o contrário do que acontece com as versões de largo espectro, que possuem a capacidade de agir contra mais bactérias, mas, por esse mesmo motivo, podem acabar destruindo também algumas bactérias benéficas e essenciais ao organismo.

 

Fonte: veja.abril

anabolizantEspecialmente no verão, muitas pessoas passam a buscar a realização de um milagre: atingir curvas invejáveis em curto espaço de tempo. Não raro, os anabolizantes aparecem como uma solução temporária.

 

Mas é preciso ter consciência que este tipo de substância traz graves problemas para a saúde, entre eles, o aumento de riscos do câncer de fígado. O alerta é do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo.

 

De acordo com o órgão, o uso sem prescrição médica de hormônios, mais conhecidos como “bomba”, para acelerar o crescimento muscular é arriscado e perigoso. “O uso de anabolizantes de forma indiscriminada, com objetivos estéticos, pode gerar efeitos colaterais fatais, pois esses hormônios sobrecarregam o fígado e desequilibram o organismo de forma grave”, explica o hepatologista Carlos Baía, responsável pelos transplantes de fígado no hospital.

 

Os tumores associados ao uso de anabolizantes podem ser benignos ou malignos e, em alguns casos, o transplante de fígado pode ser a única opção de tratamento.

 

E os problemas não param por aí; a prática também pode trazer consequências como problemas cardiovasculares, impotência, atrofia testicular, falta de libido, acne, elevação do colesterol, aumento da pressão arterial e perda óssea.

 

Além disso, alguns produtos são derivados de hormônios masculinos, e podem causar “masculinização” de mulheres, como mudança da voz, queda de cabelos e interrupção da menstruação.

 

Os anabolizantes são medicamentos indicados para tratamentos específicos, supervisionados e prescritos somente por médicos, por um período de tempo predeterminado. São utilizados para tratar desgastes da musculatura e ossos, além de serem prescritos aos portadores de hipogonadismo (homens que sofreram trauma testicular ou que tiveram que retirar os testículos).

 

 

Para conquistar massa muscular de maneira correta e saudável, é preciso aliar alimentação balanceada, recomendada por nutricionistas, com exercícios de hipertrofia (musculação), acompanhados por educadores físicos.

 

Terra

aguasanitTomar banho com água sanitária diluída poderia ajudar a tratar algumas doenças da pele e até retardar o envelhecimento, sugeriu um novo estudo conduzido por pesquisadores americanos. A descoberta, publicada na revista científica Journal of Clinical Investigation, foi feita por uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

 

Segundo os cientistas, a água sanitária diluída poderia tratar dermatites causadas por radioterapia, além de necroses e úlceras. Os pesquisadores, no entanto, alertaram aos pacientes que não apliquem o produto diretamente sobre a pele. Ainda não foram feitos testes em humanos.

 

Eles ainda ressaltaram que a água sanitária também poderia interferir no sistema imunológico do paciente. Banhos com até 0,005% da substância já podem ser usados para o tratamento de eczemas, mas ainda há incertezas sobre se o procedimento é totalmente eficaz.

 

Banho simples

 

Testes iniciais em células da pele mostraram que doses baixas de água sanitária poderiam bloquear a substância química que desencadeia a resposta inflamatória do sistema imunológico.

 

Nos experimentos feitos em ratos, os banhos com o produto conseguiram reduzir o dano causado pela exposição à radiação. A radioterapia, tratamento comum em pacientes com câncer, destrói o tumor, mas também pode deixar de hematomas na pele a queimaduras.

 

"Nós mostramos que um simples banho melhora os efeitos desagradáveis dos danos causados pela radiação", afirmou à BBC o dermatologista Thomas Leung.

 

Leung disse que a substância também poderia ser usada para o tratamento de outras doenças inflamatórias da pele, como úlceras diabéticas ou necroses.

 

"Ainda há muito o que se estudar sobre esse tratamento e esperamos poder testá-lo em humanos em breve", afirmou Leung.

 

Potencial

 

Outros experimentos em ratos velhos também indicaram que a água sanitária poderia rejuvenescer a pele. Após duas semanas de banhos com o produto, os animais desenvolveram uma pele mais grossa e mostraram sinais de que estavam produzindo mais células da pele.

 

No entanto, isso foi observado apenas pelo microscópio. Sem a ajuda do aparelho, os ratos não pareciam mais jovens. Graham Johnston, da Associação Britânica de Dermatologistas, disse que problemas de inflamações na pele são "extremamente comuns".

 

"Apesar de banhos de água sanitária diluída não serem comumente usados no Reino Unido, essa pesquisa abre a possibilidade de novos tratamentos clínicos no futuro."

 

"No entanto, é importante ressaltar que esse estudo é apenas o começo, e embora a ciência acerte em muitos casos, os testes ainda precisam ser realizados em seres humanos."

 

"Por isso, não recomendo que pacientes com problemas de pele tomem banho de água sanitária. Muitas vezes, recebo pacientes com reações graves até mesmo a alvejantes leves", alertou.

 

 

 BBCBrasil

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