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Será que todas as pessoas sabem o que fazer se alguém for atropelado? Como agir diante de uma situação como essa, de emergência? Em alguns casos, a vítima pode estar com o osso quebrado, mesmo que isso não esteja visível e, por isso, a recomendação principal é não movimentá-la para evitar lesões e problemas mais graves, como alertou a pediatra Ana Escobar no Bem Estar desta quarta-feira, 26.

 

Segundo a médica, o paciente pode ter sofrido uma fratura grave e, se for movido, essa fratura pode se tornar exposta – se isso acontece no fêmur, por exemplo, o fragmento do osso pode causar uma lesão na artéria ou veia e a vítima pode ficar com uma perna mais curta do que a outra já que ocorre uma contração muscular. Se a fratura for na costela, por outro lado, um simples movimento pode fazer o osso perfurar o pulmão, causando uma hemorragia interna, como mostrou o patologista Paulo Saldiva.

 

Por isso, a dica é chamar a ambulância (ligando para o número 192) e apenas dar apoio ao acidentado, como fizeram as pessoas que acompanharam o acidente da auxiliar de costura Gracilene Gonçalves de Souza, mostrada na reportagem da Aline Oliveira, de Fortaleza, no Ceará. Ao desviar de um obstáculo na calçada, ela foi atingida por um ônibus, mas por causa do socorro correto, ela se recupera bem.

 

Segundo o traumatologista Osmar Aguiar, movimentar bruscamente a vítima após um acidente pode deixá-la até mesmo tetraplégica ou paraplégica, se houver uma lesão na cervical, por exemplo. Porém, existem casos extremos em que o paciente pode ser movido, se ele estiver em uma posição que dificulte a respiração, como alertou o médico. Nesse caso, ao remover a pessoa, no entanto, todo cuidado é pouco.

 

Coração

O Bem Estar desta quarta-feira, 27, mostrou também como é o exame de um paciente com calcificação na artéria aorta na altura da cintura, um problema que dá sintomas como dores na perna, dores ao caminhar, dores em repouso, inchaço e formigamento. Segundo o patologista Paulo Saldiva, essa calcificação ocorre por causa da deposição de placas de gordura na parede interna do vaso, que diminui sua elasticidade natural e dificulta a circulação sanguínea.

 

Esse é o estágio mais avançado do problema, que não há mais como reverter – porém, quando há apenas placas de gordura, o paciente pode ainda tratar com alimentação balanceada e controle do colesterol e triglicerídios. No entanto, no caso da aorta, uma artéria de calibre grosso, dificilmente a circulação será interrompida, mas a calcificação pode se desprender e parar em algum outro órgão importante, causando problemas mais graves.

 

De acordo com o cirurgião vascular Antonio Eduardo Zerati, quando essa placa é localizada, o médico pode tratar com uma espécie de stent de perna ou até fazer um enxerto de aorta, que é como uma ponte de safena. Esse enxerto é feito com um material sintético capaz de fazer uma ligação entre as partes saudáveis – no entanto, se a calcificação está em toda a artéria, não há muito o que fazer, como alertou o médico.

 

Trombose

A trombose venosa profunda é uma doença que, em curto prazo, pode levar à embolia pulmonar e, em longo prazo, à insuficiência venosa. Segundo o cirurgião vascular Antonio Eduardo Zerati, a maioria dos casos acontece nos membros inferiores - se for abaixo do joelho, dificilmente o paciente terá sintomas; mas se for acima, ele pode ter inchaço em uma só perna e dor de um lado só, principalmente na panturrilha.

 

De acordo com os médicos, o uso de anticoagulante é a primeira opção de tratamento para evitar a formação de novos trombos e, consequentemente, a embolia. No entanto, existem casos em que o paciente não pode se tratar dessa maneira, por causa de uma hemorragia, um acidente ou uma cirurgia próxima, por exemplo. Nessa situação, o médico pode colocar um filtro de veia cava, dispositivo usado para evitar embolia pulmonar em quem tem trombose, como mostrou o patologista Paulo Saldiva.

 

Dermatite ocre

 

A dermatite ocre é uma pigmentação na pele que aparece em pessoas com varizes grandes, problemas no sistema venoso profundo, excesso de peso ou doenças de pele. A mancha da dermatite inicialmente é avermelhada, mas fica marrom com a exposição ao sol. De acordo com o cirurgião vascular Nelson Wolosker, o problema é mais comum em mulheres e surgem na parte interna das pernas e no tornozelo, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.

 

G1

dengA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenação Estadual de Vigilância Ambiental, divulgou nesta quarta-feira, 27, as informações atualizadas sobre os casos de dengue no Piauí. Os dados são referentes à 47ª Semana Epidemiológica, que foi registrada até a segunda-feira, 25. Nesse período, há uma redução de 58,2% no número de casos de 2013 em relação ao ano anterior: 6.566 neste ano, enquanto no ano passado esse número chegou a 15.694 casos.

 

Teresina segue como a cidade com maior número de casos: são 2.563, seguida de Parnaíba, com 555, e Bom Jesus, com 314. Os casos de Dengue com Complicação (DCC) foram registrados em Bonfim do Piauí, Avelino Lopes, Redenção do Gurgueia, Fronteiras, Castelo do Piauí e Piripiri, cada uma com um caso, e em Teresina, com quatro casos.

 

Parnaíba, por sua vez, registrou um caso de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD), enquanto Teresina registrou um caso da Síndrome do Choque por Dengue, grau III, que evoluiu para óbito.

 

Abaixo, a lista dos municípios com o maior número de casos de dengue:

 

Água Branca (36 casos)

Altos (41 casos)

Anísio de Abreu (29 casos)

Avelino Lopes (58 casos)

Barra D Alcântara (33 casos)

Bom Jesus (314 casos)

Buriti dos Montes (51 casos)

Campo Maior (90 casos)

Castelo do Piauí (50 casos)

Cocal (17 casos)

Curimatá (22 casos)

Floriano (47 casos)

Fronteiras (108 casos)

Ipiranga do Piauí (71 casos)

José de Freitas (145 casos)

Jurema (38 casos)

Lagoa de São Francisco (102 casos)

Landri Sales (20 casos)

Luis Correia (48 casos)

Marcos Parente (15 casos)

Morro cabeça do Tempo (43 casos)

Oeiras (50 casos)

Parnaíba (555 casos)

Pedro II (89 casos)

Picos (90 casos)

Pimenteiras (138 casos)

Pio IX (151 casos)

Piripiri (161 casos)

Ribeiro Gonçalves (45 casos)

Redenção do Gurguéia (45 casos)

São Raimundo Nonato (117 casos)

São Pedro do Piauí (35 casos)

Sigefredo Pacheco (43 casos)

Teresina (2 563 casos)

Uruçuí (52 casos)

União (46 casos)

Valença do Piauí (63 casos)

Várzea Grande (30 casos)

 

 

 govpi

nutricaoacucarExiste uma lista grande e completa de alimentos que têm tudo que os dentes precisam para ficarem fortes e saudáveis. Por outro lado, os vilões não são poucos. Portanto, para saber o que priorizar na sua alimentação e o que evitar (sempre que possível), preparamos uma lista dos vilões e dos mocinhos para os dentes para manter a saúde bucal em equilíbrio.

 

Os vilões

Açúcar: essa substância torna o pH da boca cariogênico, ou seja, mais ácido e propício para a proliferação de bactérias.

 

Café: quando consumido excessivamente mancha os dentes.

 

Molhos: além de ter pigmentação, como o café, são ácidos e desmineralizam o dente.

 

Sucos industrializados e artificiais: em sua maioria contém açúcar na composição, além de corantes que mancham os dentes.

 

Refrigerantes: o ácido do refrigerante corrói o dente. Quando os dentes ficam expostos por longos períodos aos açucares e substâncias ácidas, são literalmente ‘dissolvidos’ e precisam de tratamento rápido para evitar danos maiores.

 

Guloseimas: ricas em açúcar, são pratos cheios para cárie, principalmente porque normalmente são ingeridas entre as refeições principais, momentos em que na maioria das vezes não é feita a higiene adequada.

 

Carboidratos refinados: a desmineralização é causada por ácidos, especialmente o ácido lático, produzido pela fermentação bacteriana dos carboidratos da dieta.

 

Limão: apesar de ser rico em vitamina C, precisa ser consumido com moderação por conta de sua acidez. Um truque é usar canudo para tomar limonada ou fazer um bochecho com água após a ingestão do limão. O mesmo ocorre com laranja mexerica e outros alimentos cítricos.

 

Mocinhos

Folhas verdes, frutas cítricas (laranja, limão, mexerica), abacaxi, acerola: contêm vitamina C que auxilia na prevenção das gengivites e manutenção da saúde dos tecidos de suporte dos dentes, chamados periodonto.

 

Brócolis, soja, vegetais verdes escuros, leite e derivados: são ricos em cálcio, benéfico para a formação da estrutura dental e para a manutenção da saúde oral

 

Cereais integrais e vegetais folhosos escuros: contém magnésio que, junto com a vitamina D, ajuda na fixação do cálcio.

 

Leite, carne bovina, ovos, aves e peixes: alimentos com fósforo em sua composição, um dos principais componentes da estrutura de ossos e dentes, assim como o cálcio.

 

 

Água e alimentos fortificados e alguns vegetais, como agrião, alho, cebola, couve e maçã: são fontes de flúor, principal agente que age contra a cárie.

 

 

 

Terra

atividadesIniciar a prática de exercícios físicos depois dos 60 anos ajuda a evitar doenças e o desenvolvimento de demência, segundo um estudo publicado nesta terça-feira no "British Journal of Sports Medicine".

 

A análise acompanhou de perto a atividade de 3.500 pessoas que estavam aposentadas ou prestes a se aposentar durante um período de oito anos para determinar a influência dos exercícios.

 

Assim, o estudo descobriu que aqueles que realizavam atividade física de maneira regular tinham três vezes mais possibilidades de manter a boa saúde em comparação aos que tinham uma vida sedentária.

 

A publicação lembra que o exercício reduz o risco de doenças cardíacas, diabetes, apoplexias, depressão e alzheimer. Além disso, as pessoas que praticavam exercícios tinham menos problemas para realizar atividades diárias, como lavar a roupa ou se vestir.

 

Um quinto das pessoas que participaram da pesquisa gozavam de boa saúde, pois não sofriam de nenhuma doença mental crônica ou problemas físicos. Fazer exercícios regularmente ao longo da vida é o ideal, mas há benefícios quando é iniciado depois dos 60 anos, destacaram os pesquisadores da University College London.

 

O médico Mark Hamer, da universidade, disse que a mensagem é ressaltar a necessidade de "se manter em movimento quando se é idoso." Hamer disse que praticar atividade física não significa ir para a academia ou correr, mas também pode significar fazer jardinagem ou fazer uma caminhada.

 

 

 EFE

Foto: Divulgação

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