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O estado do Piauí notificou, em 2013, 1.002 novos casos de tuberculose, resultando numa incidência de 23,4 por 100 mil habitantes. O número é um pouco maior que em 2012, quando foram diagnosticados 946 casos. Os números de 2012 deixaram o Piauí em 22º lugar no ranking nacional de incidência e o 9º lugar na região Nordeste.

 

Os municípios com maior taxa de incidência são: São Francisco do Piauí 111,22, Santa Cruz do Piauí  99,22, Marcos Parente  89,79, Wall Ferraz 69,74, Vera Mendes 66,82, Patos do Piauí 65,13, Flores do Piauí 68,71, Caridade do Piauí 61,59, São João da Fronteira 52,29, Joca Marques 58,16 e Demerval Lobão 52,48.

 

A tuberculose é uma doença que tem tratamento gratuito com 100% de cura. Para esclarecer mais sobre a doença, a Sesapi vai realizar um Fórum Estadual de Luta Contra Tuberculose, nos dias 2 e 3 de abril. O evento é em comemoração ao Dia Mundial contra a Tuberculose, lembrado no dia 24 de março. O Fórum contará com a participação de representantes do Ministério da Saúde e Sociedade Civil.

 

"O programa Estadual de Controle da Tuberculose encontra-se implantado nos 224 municípios do Estado, dos quais, 44 encontram-se silenciosos, ou seja, sem nenhuma notificação recente", informa Ivone Venâncio de Melo, supervisora de Tuberculose.

 

A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa de no mínimo por 6 meses e a adequada operacionalização do tratamento. O programa Nacional de Controle da Tuberculose possui como meta curar 85% dos doentes, diminuir a menos de 5% a taxa de abandono e evitar o surgimento de bacilos resistentes, e possibilitando um efetivo controle da tuberculose no país.

 

Total de casos de tuberculose diagnosticados no Piauí

 

2009: 1.145             

2010:            1.039    

2011: 1.046

2012:     946           

2013: 1.002

             

 

Sesapi

Uma nova pesquisa feita pela Ergoflex sugeriu que milhões de britânicos estão colocando em risco a saúde por não substituir a roupa de cama com a frequência adequada. O estudo também descobriu que as pessoas usam travesseiros e edredons, em média, de um a dois anos a mais do que o recomendado. Dos 2,2 mil homens e mulheres entrevistados, com mais de 18 anos, 82% não sabiam em quanto tempo deveriam descartar os travesseiros e edredons usados. As informações são do Daily Mail.

 

De acordo com o Sleep Council, travesseiros devem ser trocados a cada dois anos e edredons a cada cinco. No Reino Unido, porém, segundo o estudo, a substituição acontece após cerca de 3,2 anos do primeiro e 7,6 anos do segundo.

 

Especialistas disseram que, ao não trocar os objetos no tempo sugerido, existe risco de causar problemas no pescoço, assim como alergias por causa do ácaro acumulado. Do total de entrevistados, 57% substituem a roupa de cama quando estão velhas demais. Outros disseram que se livram dos objetos apenas quando começam a sentir dificuldade para dormir.

 

O motivo, para 21% das pessoas, é o custo da troca. Um grupo, formado por 61% do total, afirmou que substituem os travesseiros com mais frequência por questões de higiene.

 

 

 Terra

É comum as pessoas verificarem com frequência a pressão arterial e o IMC, no entanto, pesquisadores da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram que é importante também avaliar a personalidade. Segundo o estudo, o comportamento pode influenciar em problemas de saúde mais sérios ao longo da vida e é tão importante quanto o histórico médico familiar e os maus hábitos. As informações são do Daily Mail.

 

O motivo é a interferência da personalidade nos cuidados que a pessoa têm com ela mesma. Os pesquisadores afirmaram que as mais conscientes são muito menos propensas a desenvolver problemas de saúde do que as que não são. A característica, de acordo com o estudo, é o mais importante traço da personalidade que pode impactar a saúde no futuro.

 

 

Professor da Universidade Duke, Salomon Israel, disse que, das pessoas “com menos consciência na juventude, 45% tiveram problemas de saúde a partir dos 38 anos, contra apenas 18% do grupo mais cuidadoso”.  Para realizar o estudo, os cientistas analisaram dados de uma pesquisa de saúde e desenvolvimento da Nova Zelândia, envolvendo 1.037 pessoas nascidas entre abril de 1972 e março de 1973. Os participantes foram avaliados a cada dois anos, desde o nascimento, até completarem 38 anos.

 

Terra

adolescenteAdolescentes que mudam muito de escolas apresentam no médio prazo piores níveis de saúde mental. É o que conclui uma pesquisa feita pela Faculdade de Ciências Médicas de Warwick, no Reino Unido, com um grupo composto de 6.448 mães e seus respectivos filhos.

 

Segundo a pesquisa, observou-se um aumento de sintomas psicóticos (como alucinações, delírios e interferências no pensamento), na amostra estudada, como resultado da constante alternância de ambientes escolares e, consequentemente, o ingresso a novos grupos sociais.

 

O estudo, publicado no periódico Jornal of American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, diz ainda que essa dinâmica de trocas constantes de escolas impacta igualmente não apenas a saúde mental atual, mas pode, inclusive, aumentar o risco de pensamentos suicidas e o aparecimento de transtornos psicóticos na idade adulta.

 

Pense comigo: O estresse causado pela constante quebra de laços sociais na adolescência pode prejudicar o jovem de várias formas. Apontando apenas a mais elementar, rupturas contínuas de grupos não favorecem a criação de um núcleo de interação social sólido – que é, diga-se de passagem, extremamente importante para adolescentes nesta fase da vida.

 

Além disso, há ainda o aumento das chances de vir a sofrer bullying (ou seja, tornar-se vítima de maus tratos pela prática de atos violentos, intencionais e repetidos) – outro problema muitas vezes relatado nas mudanças frequentes de novos ambientes e a consequente entrada para novos grupos.

 

Interessante destacar que os dados foram coletados a partir de uma população acompanhada que, por conta de dinâmicas familiares diversas, tinham que se mudar constantemente de bairro ou de cidade. Quando essas mudanças atingiam a média de três locais diferentes no período de um ano, os riscos de manifestação dos sintomas psicóticos atingiam a sua maior  incidência (em 60% do grupo, ao apresentar, pelo menos, um dos sintomas).

 

Os pesquisadores sugerem que estes problemas também apresentam impactos na autoestima dos jovens, bem como o aumento do sentimento de impotência e solidão que, inevitavelmente, apresenta reflexos na bioquímica do cérebro.

 

Assim sendo, antes de mudar seu filho de escola, fique atento.

 

Na escolha de um novo local, muitas vezes consideramos a melhor localização, se o método pedagógico é bem recomendado ou ainda se é adequado o nível de reputação de que desfruta uma determinada instituição de ensino. Entretanto, ao olharmos apenas para esses elementos, esquecemo-nos de refletir que existem igualmente outras variáveis (inespecíficas) que são resultantes, muitas vezes, da simples interação de nossos filhos e o grupo social já estabelecido.

 

Portanto, em última análise, podemos ter a falsa noção de que garantimos quase tudo de positivo, mas raramente passa por nossa cabeça se nossos filhos serão (ou não) bem acolhidos pelo novo grupo – fator esse de grande impacto.

 

Assim sendo, uma das sugestões importantes que pais deveriam ter em mente é a de ficarem bem atentos quando uma mudança tiver que ocorrer e não subestimarem o resultado que pode existir no ingresso a novos ambientes. E, no caso de alguma alteração comportamental ser observada, os pais atuarem rapidamente.

 

As escolas, em especial, precisariam ficar atentas a este tipo de problema e oferecer (ou indicar) suporte psicológico.

 

Nem sempre as melhores escolhas se revelam as melhores saídas.

 

O comportamento humano é muito sensível, inclusive, às pequenas mudanças. Lembre-se disso e evite assim as chances de colocar em risco a saúde mental de seus filhos.

 

 

 Blog do Cristiano Nabuco