O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

No Piauí, a vacina será distribuída a partir do dia 10 de março, através da coordenação estadual de Imunização, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), com o apoio técnico da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc).

 

De acordo com a coordenadora de Imunização da Sesapi, Doralice Alves, a primeira reunião entre técnicos das duas Secretarias está prevista para acontecer no próximo dia 29, em que todas as ações e o cronograma completo de distribuição da vacina serão repassados.

O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicado gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de nove e 10 anos.

 

“A intenção é que nesta reunião deste mês possamos traçar toda a estratégia de distribuição da vacina tanto aqui em Teresina, como no interior. Saberemos da Seduc como chegar com as vacinas até as escolas estaduais, já que o público-alvo desta ação envolve meninas de 11 a 13 anos. Os municípios já receberam o formulário informativo do HPV e em breve receberão a vacina para ser distribuída nos postos de saúde”, explica Doralice.

 

O Ministério da Saúde investiu R$465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que cinco milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

 

Segundo Doralice Alves, o Ministério da Saúde ainda não informou a quantidade exata de vacinas que serão repassadas ao Piauí, mas, “acredito que o Estado receberá uma média de 100 mil ou mais doses para o combate ao HPV”, pontuou.

 

 

“O objetivo desta importante iniciativa é oferecer mais proteção às futuras mulheres e, consequentemente, também aos homens, contra uma doença sexualmente transmissível. Por meio da campanha de vacinação, vamos iniciar um processo de conscientização e orientação sexual para essas meninas que ainda vão iniciar a vida sexual”, frisou.

 

govpi

gravidaUma das causas mais comuns de partos prematuros - a ruptura precoce da bolsa de fluido que envolve o bebê dentro do útero - pode estar associada à presença de certas bactérias, segundo um estudo americano. A descoberta pode resultar em testes para identificar a presença de bactérias e tratamentos para mulheres sob risco de entrar em trabalho de parto prematuramente, informou a equipe responsável pelo trabalho. Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que as bactérias identificadas produziriam um afinamento das membranas que envolvem o bebê no útero, levando à sua ruptura.

 

 

E essa ruptura, que na linguagem popular é chamada de 'estouro da bolsa d'água', responde por quase um terço de todos os partos prematuros.

 

O estudo, feito por pesquisadores da Duke University School of Medicine em Durham, no Estado americano da Carolina do Norte, foi publicado na revista científica "PLoS One".

 

Tratamento

Normalmente, as membranas que compõem a bolsa que envolve o bebê, ou bolsa amniótica, se rompem no início do parto. Se elas se partem cedo, antes do início das contrações, isso pode - embora nem sempre aconteça - levar a um parto prematuro. A equipe americana encontrou grandes quantidades de bactérias no ponto onde as membranas se rompem.

 

 

Se for constatado que as bactérias são a causa - e não a consequência - da ruptura da membrana, talvez seja possível desenvolver-se novos tratamentos ou criar-se práticas de monitoramento de mulheres sob risco - os especialistas explicaram.

 

"Por exemplo, se acharmos que certas bactérias estão associadas à ruptura prematura das membranas, podemos fazer testes para identificar sua presença já no início da gravidez", disse Amy Murtha, autora do estudo. "Talvez então possamos ser capazes de tratar as mulheres afetadas com antibióticos".

 

"Nosso estudo ainda está muito longe disso, mas nos dá oportunidades de explorar intervenções terapêuticas direcionadas, algo que nos falta na obstetrícia".

 

Os pesquisadores examinaram amostras de membranas retiradas de 48 mulheres que tinham acabado de parir, entre elas, mulheres que tinham sofrido rupturas prematuras da bolsa amniótica, mulheres que haviam tido partos prematuros por outras razões e também mulheres que haviam completado os nove meses de gestação.

 

Eles verificaram que havia bactérias presentes em todas as amostras, mas quanto mais bactérias presentes, mais finas as membranas, especialmente nas mulheres que tinham tido partos prematuros em decorrência da ruptura da bolsa d'água.

 

Comentando o estudo, o médico Patrick O'Brien, do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, disse que já se sabia há algum tempo que infecções bacterianas eram responsáveis por rupturas prematuras da bolsa amniótica em algumas mulheres. "Agora, o que realmente precisamos é entender em detalhes o mecanismo pelo qual bactérias provocam a ruptura da bolsa".

 

Duncan Wilbur, porta-voz da ONG britânica de suporte para bebês prematuros Bliss, acrescentou: "Damos boas vindas a qualquer estudo que nos ajude a compreender melhor as causas de partos prematuros e a identificar as mulheres sob maior risco".

 

 

"As conclusões desse estudo são muito interessantes e mais pesquisas precisam ser feitas para encontrar tratamentos que ajudem a prevenir partos prematuros".

 

BBC

canalO tratamento de canal é um procedimento corriqueiro nos consultórios dos dentistas, mas é preciso procurar um profissional capacitado para o problema não se tornar ainda pior.

 

A Endodontia é a especialidade odontológica responsável por tratar das doenças da polpa (“nervo do dente”) e dos tecidos que envolvem a ponta da raiz do dente. É este especialista que deve ser procurado quando um tratamento mais específico é necessário.

 

Segundo o cirurgião-dentista, Ricardo Martinelli, consultor científico do Instituto Pedro Martinelli Pró-Odontologia (IPM), o dente precisa de canal em três situações: cárie ou doença na gengiva graves com inflamação e morte da polpa; quando um dente receberá uma coroa e é indicado um tratamento preventivo e em casos de trauma.

 

Quando algo dá errado

No tratamento do canal da raiz do dente é preciso retirar a polpa que, uma vez danificada, infeccionada ou morta, precisa ser removida. Mas nem sempre dá certo, seja por complicações ou por erro do dentista. Essa é a hora que pode ser necessária uma cirurgia endodôntica.

 

“O insucesso do tratamento de canal ocorre basicamente por quatro motivos: profissional não capacitado, anatomia complexa, bactérias super resistentes  e fratura da raiz”, diz Martinelli.

 

A cirurgia remove a ponta da raiz, cerca de 3 a 4 mm finais, que é onde ocorrem os maiores problemas e onde a anatomia é mais complexa. “Esse tipo de procedimento só deve ser indicado quando todas as possibilidades de tratamento convencional já foram esgotadas”, afirma.

 

Tem que tratar

Não tratar o canal de um dente com a polpa já comprometida pode levar a diversos problemas, o mais grave deles são os abscessos. “Casos mais graves de abscesso, dependendo do local onde ele se instala e da condição imunológica do paciente, pode levar até ao óbito, pela formação de um evento chamado ‘Angina de Ludwig’, ums infecção no assoalho da boca”.

 

 

É importante lembrar que o tratamento de canal é evitado com procedimentos simples de higiene oral, com o uso correto de escova e fio dental. “As visitas periódicas ao dentista também pode evitar um tratamento de canal, uma vez que o diagnóstico precoce de uma cárie é de suma importância”, diz Martinelli. 

 

 

Terra

 

 “A hipertermia é o problema mais comum — e o mais grave — para cães e gatos no verão”, diz o veterinário Marcelo Quinzani. Como eles não transpiram, a respiração é a única forma de controle da temperatura do corpo. No verão, porém, o ar quente e úmido prejudica esse mecanismo. Resultado: o animal ofega na tentativa de intensificar a troca de calor. “O risco é ainda maior para animais obesos, para cachorros com pelagem densa, como bernese e husky siberiano, e para as raças braquicefálicas — aquelas de focinho curto —, como os cães boxer, buldogue e pug e os gatos persas, que já respiram com dificuldade em condições normais”, explica Mário Marcondes. Veja alguns cuidados para prevenir a hipertermia no animalzinho.

 

EM CASA

Nada de deixar o animal no quintal constantemente ensolarado ou fechado no apartamento abafado. Sombra (em ambientes arejados) e água fresca são questão de sobrevivência para cães e gatos. Troque a água do bebedouro várias vezes ao dia e certifique-se de que o pote não fique exposto ao sol em nenhum momento — afinal, quem gosta de água morna? Vale até acrescentar umas pedrinhas de gelo ao bebedouro. Para os gatos, que preferem água corrente, um bebedouro eletrônico pode estimulá-los a ingerir mais líquido ao longo do dia. Dica dos especialistas: borrifar água no dorso e nas patinhas ajuda a resfriar o animal. Se ele ficar ofegante, enrole-o em uma toalha molhada com água fria e deixe-o por um tempinho em frente ao arcondicionado ou ventilador

NO CARRO

Cachorros são loucos por passeios de carro, certo? O problema é que essa excitação também atrapalha o processo de resfriamento do corpo. Portanto, nos dias muito quentes, o ar-condicionado deve permanecer ligado durante todo o trajeto — e, de preferência, evite viagens longas durante o dia. Outra recomendação dos veterinários: nunca, em hipótese alguma, deixe o bicho preso no carro, nem com uma fresta do vidro aberta e sob uma árvore. Mesmo na sombra, a temperatura no interior do veículo sobe rapidamente, e o animal pode desmaiar ou até morrer em meia hora.

 

PASSEIOS

Cães são leais e nunca recusam um convite do dono para passear, mas se vivessem sozinhos na natureza jamais sairiam da toca sob o sol escaldante. Não é necessário suspender as caminhadas diárias, claro, mas o ideal é reduzir o percurso e restringir os horários das saídas: antes de 10 horas e após as 18 horas. Prefira locais gramados — o asfalto quente pode queimar os coxins, aquelas almofadinhas das patas — e leve água em bebedouros portáteis. A dica das borrifadas de água fria no dorso também se aplica aos passeios. E respeite os limites do cão: interrompa o passeio do animal ofegante, que tenta fugir do sol em busca das áreas sombreadas. Por fim, cães agressivos devem usar focinheira de ferro, um modelo que não impede a abertura da boca. E atenção! Passear com cães de focinho achatado nos dias quentes, com focinheira fechada, é meio caminho andado para uma hipertermia severa.

 

ANTIPULGAS

Com a proliferação de parasitas no verão, os especialistas recomendam a aplicação de produtos que protegem o animal de pulgas e carrapatos a cada três semanas. “Evite dar banho dois dias antes e dois dias depois da aplicação do produto”, ensina o veterinário Mário Marcondes.

 

BANHO E TOSA

As salas de banho e tosa das pet shops são ambientes propícios para a hipertermia: o stress prejudica a respiração do animal e, com os secadores ligados o dia inteiro, a temperatura fica sempre elevada. Evite os horários de pico do calor e mantenha o pelo dos animais mais curto que o habitual. Em casa, os banhos semanais devem ser feitos com água morna, pois a água muito fria pode causar choque térmico. Por fim, use apenas a toalha para secar animais de pelo curto, e o ar frio do secador para os de pelo longo.

 

ATENÇÃO!

Se o animal mostrar-se inquieto, permanecer com a respiração ofegante e apresentar língua levemente arroxeada, mesmo após as tentativas caseiras de resfriá-lo, leve-o imediatamente ao veterinário, mantendo-o envolto em uma toalha molhada com água fria e, no carro, posicionado em frente à saída do ar-condicionado. “Em condições normais, a temperatura corporal não ultrapassa 39,5 graus. Se ela chegar a 40 graus, porém, só a respiração poderá ser insuficiente para resfriar o animal. Nesse caso, ele talvez precise de aplicação de soro refrigerado na veia ou até necessite ser sedado e entubado”, explica o veterinário Marcelo Quinzani

 

 

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