Foi aberta nessa segunda-feira, 25, a Semana do Doador de Sangue no hemocentro, que tem as instalações nas proximidades do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha. Estavam presentes autoridades locais e de acordo com a coordenadora do órgão, Elizabeth Coelho, consta na programação a entrega de certificados as pessoas e órgãos que costumam contribuir com as ações do Hemocentro.
Uma das autoridades presentes foi o presidente do poder Legislativo, vereador Manoel Simplício (PV). “Trata-se de uma ação importante, pois tudo que é feito em benefício da vida merece destaque. O Hemocentro local vem sendo melhorado com as ações das pessoas que passaram e estão na direção e fazemos um apelo aos doadores que estão habilitados que doe, que compareçam e façam parte dessa campanha”,disse o presidente da Câmara.
O secretário de Saúde, médico Bigman Barbosa, que esteve na solenidade de abertura disse que é uma ação de muita importância para a comunidade local e para população da região. “Além de estar secretário de saúde, sou cirurgião e sei da importância que é essa doação voluntária de sangue”, declarou o secretário Bigman. A ação do Hemocentro se dá graças a várias parcerias firmadas com órgãos e entidades locais.
Informações importantes
Para doar sangue é preciso levar um documento original com foto e atender a alguns requisitos. O voluntário deve pesar no mínimo 50 kg, ter idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem apresentar autorização por escrito de um dos pais ou responsável legal), apresentar boas condições de saúde, estar bem alimentado e descansado.
Não pode ser doador quem está amamentando (se o parto ocorreu há menos de 12 meses), quem fez tatuagem no último ano ou quem ingeriu bebida alcoólica nas últimas 4 horas.
A coceira é um sintoma e um sinal de alerta que pode indicar que há algo acontecendo com o organismo. Existem, no entanto, diversas causas para ela que podem ser desde problemas muito simples a doenças mais graves, como renais ou do fígado, por exemplo, como alertaram as dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner no Bem Estar desta terça-feira, 26.
As médicas explicaram que micoses, alergias, brotoejas, picadas de inseto, dermatite atópica e de contato (alergias) e até mesmo a pele seca são alguns exemplos que podem fazer o corpo coçar – porém, dependendo da situação, existe uma solução específica. De maneira geral, no entanto, a recomendação é evitar coçar muito a região para não causar lesões e infecções.
A brotoeja, por exemplo, uma dermatite inflamatória causada pela obstrução das glândulas sudoríparas, impede a saída do suor e causa, além de coceira, queimação. Se o paciente coça, podem aparecer pequenas lesões e crostas em regiões como tronco, pescoço, axilas e dobras da pele. Mais comum em crianças no verão, as brotoejas aparecem geralmente por causa de ambientes quentes e úmidos, excesso de roupas e agasalho e até pela febre alta - nesse caso, a dica é tomar banho com amido de milho na concentração de 1 colher de sopa para 2 litros de água, como recomendaram as médicas.
Para quem sofreu uma picada de inseto, a recomendação é colocar gelo ou alguma pomada. De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, a secreção do inseto que fica na pele é o que causa a coceira e o organismo reage como se fosse uma alergia - em alguns casos, a pele pode até inflamar. Como lembrou a dermatologista Denise Steiner, o uso de repelente é uma maneira eficaz de se proteger contra as picadas.
Outra causa de coceira é a micose, que são manchas brancas ou vermelhas que podem aparecer nas axilas, virilhas e entre os dedos das mãos e pés. Existem vários tipos de micose, mas todos causados por fungos. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, o problema é mais comum nos homens e a virilha é a região que mais coça. Geralmente o tratamento dura 30 dias com o uso de antimicótico, mas para evitar a coceira, a dica é secar bem a região e usar roupa de algodão.
Existe ainda a dermatite de contato, mais conhecida como alergias, que é uma reação causada por determinadas substâncias em pessoas que têm sensibilidade a elas. Por causa disso, surgem lesões avermelhadas que coçam e produzem gotas de água no local. Segundo as médicas, é importante descobrir a substância responsável pela dermatite, como níquel, borracha, roupas e calçados, cosméticos, perfumes, loções e até mesmo plantas, por exemplo. Se for o caso, a dica é evitar o contato com esses produtos.
Fora a dermatite de contato, há também a dermatite atópica, um processo inflamatório crônico da pele caracterizado por lesões avermelhadas que coçam muito e descamam. Geralmente, essas lesões aparecem no rosto das crianças pequenas e nas dobras do joelho e cotovelos das crianças maiores e adultos, mas segundo a dermatologista Denise Steiner, a maioria dos casos da doença melhora após a puberdade.
Ainda não se sabe o que causa a dermatite atópica, mas existem evidências de que a genética e o histórico familiar de atopias influenciam.
Para quem já tem a doença, alguns fatores de risco podem desencadear as crises, como frio intenso, ambiente seco, calor e transpiração, estresse emocional e até a poeira, como é o caso da pequena Ana Luiza Cavalcante de Araújo, de 6 anos, mostrada na reportagem da Daiana Garbin.
Segundo a dermatologista Denise Steiner, quem tem dermatite atópica pode levar uma vida normal e, como a pele costuma ficar muito seca, se preocupar sempre em se hidratar. Isso porque a pele seca perde sua barreira de proteção, o que contribui para a coceira. Para evitar isso, a dica é hidratar a pele com óleo de amêndoa e vaselina, não usar a bucha e não tomar banho muito quente ou demorado.
Por último, as médicas falaram sobre a dermatite seborreica, mais conhecida como caspa. Se o paciente coça muito a cabeça, pode ser um sinal de alerta dessa inflamação, que surge com o o excesso de oleosidade no couro cabeludo. A dica é usar shampoo anticaspa todos os dias, mas como ele não limpa o cabelo, é bom depois lavá-lo normalmente com shampoo e condicionador normais.
Vitiligo
O Bem Estar desta terça-feira, 26, falou ainda sobre vitiligo, uma doença de pele autoimune genética, geralmente desencadeada por problemas emocionais, como mostrou a reportagem da Danielle Borba, de Sorocapa, no interior de São Paulo. Manchas brancas aparecem pelo corpo e podem aumentar quando o paciente passa por uma situação que abala o emocional, como uma separação, a perda de um parente ou até a chegada de um novo irmão, no caso das crianças, por exemplo.
Segundo as dermatologistas, é fundamental que o paciente procure algo que lhe faça bem para evitar o estresse, como a terapia, atividade física, meditação ou ioga, por exemplo. Em alguns casos mais graves, é preciso tratar com corticoide e imunosupressores.
Mastigar e engolir são atos tão automáticos que podem não receber a atenção que merecem. Ocorre que os movimentos errados podem prejudicar a saúde bucal. Segundo a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, o ideal é praticar a mastigação bilateral para haver um equilíbrio de desgaste e tonificação muscular dos dois lados da face.
Quando a pessoa mastiga mais de um lado do que do outro pode haver alteração na arcada dentária, e a região mais afetada é a articulação temporomandibular (ATM), que liga a mandíbula ao crânio. Depois de algum tempo sofrendo com a sobrecarga, pode ocorrer inflamação e, consequentemente, dor durante a mastigação e na cabeça. A mastigação correta também é peça-chave na digestão, já que a produção de saliva é mais eficiente.
Dentre os motivos que levam a uma mastigação incorreta estão problemas odontológicos, como má oclusão e mordida cruzada, disfunção da articulação temporomandibular (D-ATM), problemas respiratórios, como rinite e desvio de septo, entre outros.
A cirurgiã-dentista, Rosileine Uliana, explica que para ver se há algum problema, basta fazer o autoexame. É só ficar na frente de um espelho e observar atentamente dois pontos: se um ombro é mais alto do que o outro e se, ao sorrir, o meio dos dentes de cima não está alinhado com o meio da arcada de baixo. “Caso haja alteração, é hora de procurar um especialista”, diz.
Engolir para rejuvenescer
Os problemas que causam a mastigação incorreta também podem influenciar a deglutição. Para compensar desequilíbrios e a movimentação errada da língua, a maioria das pessoas contrai os lábios.
Esses movimentos podem ser responsáveis pelas indesejáveis pregas e sulcos na face. As fonoaudiólogas, Silvia Manzi e Yasmin Frazão, afirmam que ao trabalhar os músculos envolvidos nas funções de mastigação, deglutição, fala e mímica facial, é possível atenuar rugas e sinais de expressão.
O segredo é equilibrar as contrações dos músculos faciais ao usá-los para falar. Isso é feito com exercícios de alongamento e inibição muscular, além de mudanças na entonação vocal. Como resultado, face mais jovem com menos rugas e uma comunicação oral mais eficiente, sem precisar fazer caretas.
Gastar horas na academia para se manter magro pode não significar nada se você tem os genes errados, diz um novo estudo. Cientistas acreditam que até nove em cada 10 obesos podem estar nesta condição por culpa dos seus genes. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Analisando apenas uma família, os pesquisadores puderam identificar o gene defeituoso – conhecido como CEP19. O time da Icahn School of Medicine, dos Estados Unidos, notou que ao “desligar” o gene em camundongos, eles se tornaram obesos mórbidos, pois sentiam mais fome e queimavam menos calorias.
Eles acreditam que o gene desempenha um papel vital, determinando o apetite e os níveis de energia. Isto significa que, em seu estado normal, ele ajuda a manter as pessoas magras. No entanto, quando sofre mutação, ele pode aumentar o apetite e derrubar os níveis de energia, aumentando assim o risco de obesidade.
John Martignetti, geneticista envolvido na pesquisa, acredita que o estudo dá bons indícios sobre o gene que determina o estado nutricional de uma pessoa. “Este gene parece estar presente não só em seres humanos e ratos, mas também nos animais mais simples com uma única célula. A natureza considera este gene tão importante que tem preservado a sua estrutura por mais de 700 milhões de anos”, afirma.
Um centro médico em Israel descobriu a mutação genética em uma família, com pessoas que moravam na mesma região. Os cientistas analisaram o DNA de amostras de sangue de 13 obesos e 31 não-obesos.
Os indivíduos afetados apresentaram um índice de massa corporal de 48.7, muito acima do limiar de 30 de obesidade que os colocaria na categoria de "obesidade mórbida". A faixa de IMC dos familiares de obesos variou entre 36.7 e 61.
As análises revelaram ainda que a mutação do gene também pode conduzir doenças que afetam os rins, o fígado, o pâncreas e os ossos.
Martignetti afirma que a descoberta fornece ferramentas importantes para o entendimento da biologia básica. “A obesidade está crescendo no mundo inteiro. Se quisermos combater esta doença, temos que compreender sua base médica”.