energeticosAs bebidas energéticas podem ser tão prejudiciais quanto às drogas e devem ser banidos das escolas. A declaração foi dada ao Daily Mail desta segunda-feira, 20, pelo especialista em saúde e assessor do governo da Inglaterra, John Vincent.

 

— A quantidade de açúcar e cafeína nessas bebidas é, em nossa opinião, tão grande e faz tão mal que parecem que estamos permitindo drogas nas escolas. Eles têm um efeito extremamente prejudicial na capacidade de concentração.

 

Segundo a publicação, este tipo de bebida mistura o açúcar e cafeína em grandes quantidades tornam as crianças hiperativas e difícil de controlar.

 

Uma lata de 500 ml, por exemplo, contêm o equivalente a mais de 13 colheres de chá de açúcar e de 160 mg de cafeína — o que é aproximadamente o mesmo que em quatro latas de cola. De acordo com relatos de professores e alunos, o uso da bebida por crianças e adolescentes podem provocar tremores e tonturas.

 

 

A jurada do programa X Factor juiz Sharon Osbourne declarou recentemente que as o energético foi que provocou a convulsão sofrida por sua filha Kelly ano passado. A jovem passou cinco dias no hospital depois de ter uma convulsão e colapso.

 

 

 

R7

O corpo funciona em equilíbrio – de um lado, estão as bactérias do bem, responsáveis por deixar as defesas sempre ativadas e contribuir com a digestão e funcionamento do organismo; do outro, estão as bactérias ruins, que quando se sobressaem sobre as boas, levam a um desequilíbrio que causa sintomas, como por exemplo, coceira na vagina e diarreia. O verão é a época em que essas bactérias mais se desequilibram e por isso, é preciso tomar alguns cuidados para proteger tanto a flora intestinal como também a flora vaginal, como mostrou o Bem Estar desta terça-feira, 21.

 

No caso do intestino, um dos fatores que podem desequilibrar a flora é a comida pesada, cheia de gordura ou feita na rua, de procedência duvidosa. Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, isso não significa, no entanto, que esses alimentos estejam proibidos – o ideal é saber reconhecer o próprio corpo e evitar excessos. Na hora de comer na rua, é importante ainda observar se há fumaça saindo da preparação do alimento, já que isso mostra que a temperatura está alta, o que mata os microorganismos que eventualmente possam provocar contaminação.

 

Porém, se por acaso o alimento estiver contaminado, o paciente pode começar a ter sintomas, como intestino solto, diarreia, cólica, barulho na barriga e empachamento. Isso significa que há um desequilíbrio na flora e as bactérias ruins, predominantes, acabam ingerindo o alimento e mudando sua estrutura, levando a uma fermentação. Essa fermentação gera gases, que distendem o abdômen, dando a sensação de desconforto e empachamento e causando ainda ruídos desagradáveis. O cirurgião explica ainda que no caso da diarreia, o paciente pode começar a sentir o desconforto apenas 20 minutos depois de comer o alimento contaminado.

 

Já a flora vaginal, se houver alguma alteração, um dos principais sintomas que aparece é a coceira, como explicou o ginecologista José Bento. Fora isso, pode ocorrer ainda corrimento, vermelhidão e dor ao urinar. O médico explica que as bactérias e fungos que interferem na região íntima da mulher já estão ali, mas precisam estar em equilíbrio para não provocarem infecções.

 

No verão, quando muitas mulheres passam horas de biquíni, é importante tomar alguns cuidados para evitar, por exemplo, o fungo da candidíase e a bactéria gardinerela. De acordo com o ginecologista José Bento, no caso da candidíase, o fungo já vive no intestino e se cai a resistência do corpo, por algum motivo, como excesso de sol ou falta de sono, ele pode aparecer e se proliferar – além do corrimento, a infecção pode dar também coceira e ardor.

 

Para diminuir o risco desses problemas, a mulher deve evitar ficar muito tempo com a roupa de banho molhada e, na hora de dormir, ficar sem calcinha. Passar a calcinha também é um bom hábito já que o ferro pode matar os microorganismos. O médico alerta que nunca se deve usar o biquíni de outra pessoa ou deixar vários juntos, o que também aumenta as chances de contaminação. Depois de sair da praia ou piscina, ainda é possível continuar se cuidando – usar um creme vaginal receitado por um médico ajuda a reequilibrar a flora, assim como o banho de assento com bicarbonato, para afastar a gardinerela.

 

Outra dica é usar um secador de cabelo para retirar a umidade do maiô ou biquíni e depois, optar por roupas largas, como saias e vestidos, para evitar que a região íntima fique úmida e quente, criando um ambiente favorável para bactérias e fungos.

 

Em caso de infecção, pode ser necessário o uso de antibióticos, mas os médicos alertam para os riscos desse tratamento. Muita gente costuma parar com o remédio logo que os sintomas desaparecem, mas isso pode ser perigoso – além de não resolver todo o problema, o uso errado desses medicamentos também pode desequilibrar a flora bacteriana.

 

Água

Uma das situações que também pode fazer mal é tomar água contaminada - para evitar isso, muita gente leva sua própria garrafinha para beber ao longo do dia. Mas existe ainda aqueles que compram a água de vendedores ambulantes, o que pode oferecer riscos à saúde. Para mostrar a qualidade da água vendida na rua, equipes do Bem Estar recolheram amostras em cinco capitais brasileiras, como mostrou a reportagem.

 

 

Os especialistas avaliaram a presença de bactérias heterotróficas, echerichia coli e coliformes totais e fecais - a presença de algum deles já pode tornar a água imprópria para consumo, como explicou a farmacêutica e bioquímica Eliane Delgado.

 

 

G1

dentaduraPerder os dentes não é fácil e a adaptação com a dentadura pode não ajudar. É preciso ter paciência para a boca se acostumar com os novos dentes. Nesse estágio, pode ser que a prótese fique um pouco solta e até cause feridas na gengiva.

 

No primeiro caso, pode levar algum tempo até que os músculos das bochechas e da língua aprendam a mantê-la em posição. “Se a prótese escorregar, a reposicione mordendo delicadamente e engolindo”, diz o cirurgião-dentista, Mauro Piragibe.

 

Se a dentadura estiver machucando, por mais que pareça normal, é preciso ter acompanhamento de perto do dentista. “Próteses que ficam machucando a gengiva até ‘criar calo’, porque é ‘assim mesmo’ podem levar, no mínimo, a uma hiperplasia (crescimento) gengival e, no máximo, a um câncer de boca. Cuidado”, diz a cirurgiã-dentista, Ana Paula Pasqualin Tokunaga, autora do blog Medo de Dentista.

 

Quando doer

Se a ferida já está instalada e começar a incomodar, tire a dentadura e deixe a gengiva descansar. Mesmo sem os dentes, a boca precisa ser higienizada, principalmente se há lesões. Assim, é possível se proteger contra infecções.

 

 

Enxaguar a boca com água morna e sal pode ajudar a cuidar das feridas da boca. O sal tem características antibacterianas e cicatrizantes. Gel de aloe vera também atua para diminuir a dor na gengiva. Mas é imprescindível falar com um dentista antes de lançar mão de qualquer tratamento. Essas medidas são apenas um alívio para os sintomas.

farmacNo Brasil, 35% das farmácias e drogarias não têm farmacêutico em período integral. O que significa que, em determinados períodos do dia ou da semana, o atendimento ao público é feito sem presença do profissional responsável. A informação é do Censo Demográfico Farmacêutico, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação do Mercado Farmacêutico (ICTQ). Os dados foram coletados junto aos conselhos regionais de farmácia do país entre agosto e dezembro de 2013.

 

Segundo o levantamento, ao todo, são 76.483 farmácias e drogarias no país, das quais 26.613 apresentam o problema. Já 4.852 estabelecimentos, ou 6% do total, não contam com farmacêutico em período algum. Por lei, o técnico farmacêutico responsável deve estar presente nas farmácias e drogarias durante todo horário de funcionamento.

 

Ainda de acordo com o censo, os estados de Alagoas e de Sergipe são os mais deficientes quanto à presença dos farmacêuticos: 97% das farmácias e drogarias dos dois estados não têm farmacêutico em período integral. No Pará e no Piauí, essa deficiência é de 95%.

 

Levando em conta todos os estabelecimentos registrados nos conselhos regionais de farmácia – entre hospitais, indústrias farmacêuticas, laboratórios de análises clínicas, distribuidoras de medicamentos, além das drogarias e farmácias –, que totalizam 97.031 unidades, 52% funcionam com a presença apenas parcial do farmacêutico responsável.

 

“A fiscalização é deficiente e faltam muitos farmacêuticos. Tem estado que não tem nem metade dos profissionais que deveria ter”, diz Marcus Vinicius Andrade, diretor de pesquisa do ICTQ.

 

Dados são contestados

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) questiona os dados do censo farmacêutico. De acordo com o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, os dados da pesquisa não são compatíveis com os dados disponíveis no conselho, que registra a existência de 91 mil farmácias e drogarias em todo o país, em vez de 76.483.

 

Segundo João, a análise desses dados também deve levar em consideração o fato de que, em algumas farmácias, principalmente no interior dos estados, são feitos acordos com o Ministério Público estabelecendo prazos para cumprir a exigência da presença do farmacêutico em período integral.

 

Nesses casos, de acordo com João, o acordo estabelece, por exemplo, que se contrate um farmacêutico por quatro horas diárias no primeiro ano, por oito horas no segundo ano e em período integral no terceiro ano. “Mas são casos pontuais", diz João.

 

Ele acrescenta que a parcela de farmácias e drogarias que o censo aponta que não possuem nenhum farmacêutico corresponde às farmácias irregulares e clandestinas. “O conselho atua sobre elas autuando e encaminhando para as vigilâncias municipais.”

 

 

O CFF considera que não faltam profissionais farmacêuticos no país e que o número de farmácias e drogarias é muito superior às necessidades da população. De acordo com ele, o Brasil tem cinco vezes mais farmácias do que precisaria.

 

G1