Uma nova pesquisa feita pela Ergoflex sugeriu que milhões de britânicos estão colocando em risco a saúde por não substituir a roupa de cama com a frequência adequada. O estudo também descobriu que as pessoas usam travesseiros e edredons, em média, de um a dois anos a mais do que o recomendado. Dos 2,2 mil homens e mulheres entrevistados, com mais de 18 anos, 82% não sabiam em quanto tempo deveriam descartar os travesseiros e edredons usados. As informações são do Daily Mail.

 

De acordo com o Sleep Council, travesseiros devem ser trocados a cada dois anos e edredons a cada cinco. No Reino Unido, porém, segundo o estudo, a substituição acontece após cerca de 3,2 anos do primeiro e 7,6 anos do segundo.

 

Especialistas disseram que, ao não trocar os objetos no tempo sugerido, existe risco de causar problemas no pescoço, assim como alergias por causa do ácaro acumulado. Do total de entrevistados, 57% substituem a roupa de cama quando estão velhas demais. Outros disseram que se livram dos objetos apenas quando começam a sentir dificuldade para dormir.

 

O motivo, para 21% das pessoas, é o custo da troca. Um grupo, formado por 61% do total, afirmou que substituem os travesseiros com mais frequência por questões de higiene.

 

 

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É comum as pessoas verificarem com frequência a pressão arterial e o IMC, no entanto, pesquisadores da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram que é importante também avaliar a personalidade. Segundo o estudo, o comportamento pode influenciar em problemas de saúde mais sérios ao longo da vida e é tão importante quanto o histórico médico familiar e os maus hábitos. As informações são do Daily Mail.

 

O motivo é a interferência da personalidade nos cuidados que a pessoa têm com ela mesma. Os pesquisadores afirmaram que as mais conscientes são muito menos propensas a desenvolver problemas de saúde do que as que não são. A característica, de acordo com o estudo, é o mais importante traço da personalidade que pode impactar a saúde no futuro.

 

 

Professor da Universidade Duke, Salomon Israel, disse que, das pessoas “com menos consciência na juventude, 45% tiveram problemas de saúde a partir dos 38 anos, contra apenas 18% do grupo mais cuidadoso”.  Para realizar o estudo, os cientistas analisaram dados de uma pesquisa de saúde e desenvolvimento da Nova Zelândia, envolvendo 1.037 pessoas nascidas entre abril de 1972 e março de 1973. Os participantes foram avaliados a cada dois anos, desde o nascimento, até completarem 38 anos.

 

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adolescenteAdolescentes que mudam muito de escolas apresentam no médio prazo piores níveis de saúde mental. É o que conclui uma pesquisa feita pela Faculdade de Ciências Médicas de Warwick, no Reino Unido, com um grupo composto de 6.448 mães e seus respectivos filhos.

 

Segundo a pesquisa, observou-se um aumento de sintomas psicóticos (como alucinações, delírios e interferências no pensamento), na amostra estudada, como resultado da constante alternância de ambientes escolares e, consequentemente, o ingresso a novos grupos sociais.

 

O estudo, publicado no periódico Jornal of American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, diz ainda que essa dinâmica de trocas constantes de escolas impacta igualmente não apenas a saúde mental atual, mas pode, inclusive, aumentar o risco de pensamentos suicidas e o aparecimento de transtornos psicóticos na idade adulta.

 

Pense comigo: O estresse causado pela constante quebra de laços sociais na adolescência pode prejudicar o jovem de várias formas. Apontando apenas a mais elementar, rupturas contínuas de grupos não favorecem a criação de um núcleo de interação social sólido – que é, diga-se de passagem, extremamente importante para adolescentes nesta fase da vida.

 

Além disso, há ainda o aumento das chances de vir a sofrer bullying (ou seja, tornar-se vítima de maus tratos pela prática de atos violentos, intencionais e repetidos) – outro problema muitas vezes relatado nas mudanças frequentes de novos ambientes e a consequente entrada para novos grupos.

 

Interessante destacar que os dados foram coletados a partir de uma população acompanhada que, por conta de dinâmicas familiares diversas, tinham que se mudar constantemente de bairro ou de cidade. Quando essas mudanças atingiam a média de três locais diferentes no período de um ano, os riscos de manifestação dos sintomas psicóticos atingiam a sua maior  incidência (em 60% do grupo, ao apresentar, pelo menos, um dos sintomas).

 

Os pesquisadores sugerem que estes problemas também apresentam impactos na autoestima dos jovens, bem como o aumento do sentimento de impotência e solidão que, inevitavelmente, apresenta reflexos na bioquímica do cérebro.

 

Assim sendo, antes de mudar seu filho de escola, fique atento.

 

Na escolha de um novo local, muitas vezes consideramos a melhor localização, se o método pedagógico é bem recomendado ou ainda se é adequado o nível de reputação de que desfruta uma determinada instituição de ensino. Entretanto, ao olharmos apenas para esses elementos, esquecemo-nos de refletir que existem igualmente outras variáveis (inespecíficas) que são resultantes, muitas vezes, da simples interação de nossos filhos e o grupo social já estabelecido.

 

Portanto, em última análise, podemos ter a falsa noção de que garantimos quase tudo de positivo, mas raramente passa por nossa cabeça se nossos filhos serão (ou não) bem acolhidos pelo novo grupo – fator esse de grande impacto.

 

Assim sendo, uma das sugestões importantes que pais deveriam ter em mente é a de ficarem bem atentos quando uma mudança tiver que ocorrer e não subestimarem o resultado que pode existir no ingresso a novos ambientes. E, no caso de alguma alteração comportamental ser observada, os pais atuarem rapidamente.

 

As escolas, em especial, precisariam ficar atentas a este tipo de problema e oferecer (ou indicar) suporte psicológico.

 

Nem sempre as melhores escolhas se revelam as melhores saídas.

 

O comportamento humano é muito sensível, inclusive, às pequenas mudanças. Lembre-se disso e evite assim as chances de colocar em risco a saúde mental de seus filhos.

 

 

 Blog do Cristiano Nabuco

Cientistas da Universidade de Toronto identificaram um “gene da gordura”, o que pode tornar possível a criação de medicamentos contra a obesidade. A proteína, chamada IRX3, regula o metabolismo e o gasto de energia e pesquisadores descobriram, em testes feitos em camundongos, que a deficiência da proteína está ligada a organismos 30% mais magros, em média. As informações são do Daily Mail.

 

Quando alimentados com dieta rica em gordura, ratos deficientes em IRX3 mantiveram o mesmo peso e níveis de gordura de quando alimentados com dieta equilibrada. Eles ainda se mostraram mais capazes de processar a glicose e podem ser mais resistente a diabetes. Já o grupo de animais em que a proteína estava presente chegou a quase o dobro do peso.

 

Segundo os pesquisadores, a proteína IRX3 interage com outro gene conhecido como FTO, há tempos relacionado ao excesso de peso. Os cientistas acreditam na relação entre a proteína e o gene em humanos, ratos e peixes e sugeriram uma ligação evolutiva entre diferentes espécies. "Nossos dados sugerem fortemente que IRX3 controla a massa corporal e regula a composição corporal”, disse o professor Marcelo Nóbrega, da Universidade de Chicago.

 

 

Ao analisarem dados de 153 amostras do cérebro de europeus, os pesquisadores descobriram que as mutações de FTO que afetam o peso corporal estão associadas à proteína. A disfunção da IRX3 também mostrou, de acordo com os estudos, uma alteração no hipotálamo - parte do cérebro conhecida por regular o comportamento relacionado à alimentação e ao gasto de energia.

 

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