Os brasileiros Ricardo Bencz e Luiz Alojziak criaram um game online que está sendo considerado uma sátira ao SUS (Sistema Único de Saúde), o "SUS – The Game: Brazilian Hospital Simulator".
Nele, cada jogador precisa ser atendido, senão sua vida acabará rapidamente. O jogo começa quando o personagem, que está doente, entra num hospital público para receber atendimento. Porém, claro, encontra uma enorme fila com outras pessoas buscando o mesmo.
Durante a jornada, os jogadores terão de pegar senhas, passar pelas atendentes pouco simpáticas ou mais preocupadas em atualizar suas redes sociais, além de procurarem por remédios. Quanto mais tempo a pessoa levar para ser atendida, morrerá mais rapidamente. Porém, ao contrário do mundo real, a partida poderá ser reiniciada.
Na apresentação do game o texto diz: "Tenha a experiência de como é se sentir em um hospital público no Brasil ( e provavelmente me qualquer país com hospitais em más condições ou mal administrados). Só há um médico que pode trata-lo, encontre-o antes que seja muito tarde. Ninguém se importa ou quer ajudá-lo, então, boa sorte".
A dupla de brasileiros desenvolveu o jogo durante um evento online, o Ludum Dare, no qual os participantes têm apenas 72 horas para criar um game inédito.
Metade, ou 51%, dos brasileiros está insatisfeita com sua vida sexual, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (21). O levantamento, patrocinado por um fabricante de preservativos, também mostra que 62% dos homens relatam dificuldades em manter a ereção, e apenas 22% das mulheres conseguem chegar ao orgasmo sempre que tem relações sexuais.
A Durex Global Sex Survey analisou entrevistas com 1004 homens e mulheres no país, com idades entre 18 e 65 anos. Do total, 880 são heterossexuais. E a maioria (89%) dos participantes estava em união estável no momento da pesquisa.
Os resultados foram apresentados pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (ProSex). De acordo com a especialista, o grande problema da vida sexual dos brasileiros é a falta de comunicação. "Situações que poderiam ser facilmente resolvidas acabam se tornando um problema", diz.
Tabu
As consequências da falta de diálogo entre os parceiros em relação a preferências e dificuldades ficam claras nos resultados da pesquisa: as pessoas dedicam pouco tempo às preliminares (a maioria - 40% - dedica no máximo 15 minutos para isso), têm relações muito rápidas (13% finaliza o ato em no máximo 5 minutos) e as mulheres penam para ter orgasmo, principalmente as mais novas.
Além da falta de conversa, um dos aspectos que colabora para a insatisfação sexual, de acordo com a psiquiatra, é não admitir quando se tem um problema - mais de 60% dos brasileiros estão nessa situação (65% dos homens e 63% das mulheres).
Em termos de frequência, no entanto, os brasileiros até apresentam bons resultados: 82% fazem sexo ao menos uma vez por semana. E 12% dos homens e 5% das mulheres transam diariamente.
Bem-estar
Entre os entrevistados, 63% dos homens e 72% das mulheres dizem que seu humor melhora quando têm relações sexuais. E, para 59% dos homens e 67% das mulheres, o sexo é uma arma poderosa contra o estresse.
Um quarto dos brasileiros acredita que ter relações sexuais faz com que se sintam mais atraentes. Aliás, em termos de autoestima, não estamos mal: mais de 60% dos pesquisados estão satisfeitos com os aspectos físicos que garantem uma boa vida sexual.
Práticas
O estudo também comparou os dados do Brasil com os de 36 outros países. Em relação a indivíduos de outras nacionalidades, os brasileiros se mostram mais adeptos a variedades: 50% recebem sexo oral (contra 33%, no resultado global) e 48% fazem sexo oral (contra 32%).
Já em relação ao uso de apetrechos, o brasileiro perde para a média global: 17%, no país, recorrem a artigos para melhorar o sexo, contra 22% da média global. "Mas esse resultado mostra uma evolução: há dez anos a proporção era de 2 ou 4%", observa Abdo, que já coordenou outras pesquisas sobre as práticas sexuais dos brasileiros.
As bebidas energéticas podem ser tão prejudiciais quanto às drogas e devem ser banidos das escolas. A declaração foi dada ao Daily Mail desta segunda-feira, 20, pelo especialista em saúde e assessor do governo da Inglaterra, John Vincent.
— A quantidade de açúcar e cafeína nessas bebidas é, em nossa opinião, tão grande e faz tão mal que parecem que estamos permitindo drogas nas escolas. Eles têm um efeito extremamente prejudicial na capacidade de concentração.
Segundo a publicação, este tipo de bebida mistura o açúcar e cafeína em grandes quantidades tornam as crianças hiperativas e difícil de controlar.
Uma lata de 500 ml, por exemplo, contêm o equivalente a mais de 13 colheres de chá de açúcar e de 160 mg de cafeína — o que é aproximadamente o mesmo que em quatro latas de cola. De acordo com relatos de professores e alunos, o uso da bebida por crianças e adolescentes podem provocar tremores e tonturas.
A jurada do programa X Factor juiz Sharon Osbourne declarou recentemente que as o energético foi que provocou a convulsão sofrida por sua filha Kelly ano passado. A jovem passou cinco dias no hospital depois de ter uma convulsão e colapso.
O corpo funciona em equilíbrio – de um lado, estão as bactérias do bem, responsáveis por deixar as defesas sempre ativadas e contribuir com a digestão e funcionamento do organismo; do outro, estão as bactérias ruins, que quando se sobressaem sobre as boas, levam a um desequilíbrio que causa sintomas, como por exemplo, coceira na vagina e diarreia. O verão é a época em que essas bactérias mais se desequilibram e por isso, é preciso tomar alguns cuidados para proteger tanto a flora intestinal como também a flora vaginal, como mostrou o Bem Estar desta terça-feira, 21.
No caso do intestino, um dos fatores que podem desequilibrar a flora é a comida pesada, cheia de gordura ou feita na rua, de procedência duvidosa. Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, isso não significa, no entanto, que esses alimentos estejam proibidos – o ideal é saber reconhecer o próprio corpo e evitar excessos. Na hora de comer na rua, é importante ainda observar se há fumaça saindo da preparação do alimento, já que isso mostra que a temperatura está alta, o que mata os microorganismos que eventualmente possam provocar contaminação.
Porém, se por acaso o alimento estiver contaminado, o paciente pode começar a ter sintomas, como intestino solto, diarreia, cólica, barulho na barriga e empachamento. Isso significa que há um desequilíbrio na flora e as bactérias ruins, predominantes, acabam ingerindo o alimento e mudando sua estrutura, levando a uma fermentação. Essa fermentação gera gases, que distendem o abdômen, dando a sensação de desconforto e empachamento e causando ainda ruídos desagradáveis. O cirurgião explica ainda que no caso da diarreia, o paciente pode começar a sentir o desconforto apenas 20 minutos depois de comer o alimento contaminado.
Já a flora vaginal, se houver alguma alteração, um dos principais sintomas que aparece é a coceira, como explicou o ginecologista José Bento. Fora isso, pode ocorrer ainda corrimento, vermelhidão e dor ao urinar. O médico explica que as bactérias e fungos que interferem na região íntima da mulher já estão ali, mas precisam estar em equilíbrio para não provocarem infecções.
No verão, quando muitas mulheres passam horas de biquíni, é importante tomar alguns cuidados para evitar, por exemplo, o fungo da candidíase e a bactéria gardinerela. De acordo com o ginecologista José Bento, no caso da candidíase, o fungo já vive no intestino e se cai a resistência do corpo, por algum motivo, como excesso de sol ou falta de sono, ele pode aparecer e se proliferar – além do corrimento, a infecção pode dar também coceira e ardor.
Para diminuir o risco desses problemas, a mulher deve evitar ficar muito tempo com a roupa de banho molhada e, na hora de dormir, ficar sem calcinha. Passar a calcinha também é um bom hábito já que o ferro pode matar os microorganismos. O médico alerta que nunca se deve usar o biquíni de outra pessoa ou deixar vários juntos, o que também aumenta as chances de contaminação. Depois de sair da praia ou piscina, ainda é possível continuar se cuidando – usar um creme vaginal receitado por um médico ajuda a reequilibrar a flora, assim como o banho de assento com bicarbonato, para afastar a gardinerela.
Outra dica é usar um secador de cabelo para retirar a umidade do maiô ou biquíni e depois, optar por roupas largas, como saias e vestidos, para evitar que a região íntima fique úmida e quente, criando um ambiente favorável para bactérias e fungos.
Em caso de infecção, pode ser necessário o uso de antibióticos, mas os médicos alertam para os riscos desse tratamento. Muita gente costuma parar com o remédio logo que os sintomas desaparecem, mas isso pode ser perigoso – além de não resolver todo o problema, o uso errado desses medicamentos também pode desequilibrar a flora bacteriana.
Água
Uma das situações que também pode fazer mal é tomar água contaminada - para evitar isso, muita gente leva sua própria garrafinha para beber ao longo do dia. Mas existe ainda aqueles que compram a água de vendedores ambulantes, o que pode oferecer riscos à saúde. Para mostrar a qualidade da água vendida na rua, equipes do Bem Estar recolheram amostras em cinco capitais brasileiras, como mostrou a reportagem.
Os especialistas avaliaram a presença de bactérias heterotróficas, echerichia coli e coliformes totais e fecais - a presença de algum deles já pode tornar a água imprópria para consumo, como explicou a farmacêutica e bioquímica Eliane Delgado.