sucossaudeNa hora que bate a fome ou entre o almoço e o jantar, muita gente costuma optar por lanches mais calóricos. Momentos de ansiedade ou tristeza também pedem alimentos mais gordurosos. Mas será que essas escolhas são por causa do gosto das pessoas ou por falta de opção? No Bem Estar desta segunda-feira, 17, o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Elaine Moreira deram dicas de como driblar essa dificuldade e encontrar lanches saudáveis no dia a dia.

 

Segundo os especialistas, o lanche é a refeição feita entre o almoço e o jantar e é fundamental para diminuir a fome nas refeições principais.

 

Apesar de ser importante para a saúde, a hora do lanche pode também ser perigosa, principalmente por causa da falta de opções. Para mostrar a dificuldade de achar alimentos menos calóricas, o apresentador Fernando Rocha foi às ruas com uma equipe do Bem Estar.

 

Em um trajeto de mais ou menos 12 km, ele usou um celular para registrar o desafio – no caminho, apareceu de tudo: cachorro quente prensado, torresmo, biscoito de polvilho, pipoca, empada, coxinha, esfiha, lanche de mortadela com queijo, pão de leite com queijo, hambúrguer, amendoim e chocolate. Até o fim do caminho, não havia sinal de nada saudável até que finalmente a equipe encontrou um local que vendia sucos e vitaminas de frutas.

 

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, essa falta de opções é um grande obstáculo para uma alimentação balanceada - o médico defende que comer um salgado ou algo mais calórico uma vez ou outra não tem problema, mas quando isso se torna um hábito, pode ser ruim. Para mostrar, por outro lado, que existe também comida saudável na rua, a repórter Natália Ariede foi conhecer os caminhões móveis com pratos mais leves - a novidade tem sido uma opção para quem não quer exagerar na hora de comer, como mostrou a reportagem.

 

 

Outro problema que também pode atrapalhar a rotina alimentar é o estado emocional – segundo o médico, muita gente desconta agonias e tristezas na comida. A repórter Daiana Garbin foi às ruas descobrir o que as pessoas comem em momentos de estresse e as respostas foram diversas: chocolate, pudim, coxinha, massas, esfihas e tortas, por exemplo.

 

O problema é que, na maioria das vezes, as pessoas escolhem esses alimentos no fim da tarde por gula e não por fome, como mostrou a reportagem. Apesar das dificuldades e da gula, a nutricionista Elaine Moreira explicou que é possível fazer um lanche saudável.

 

 

Segundo a especialista, o importante é fazer combinações corretas, sem restringir a apenas um grupo alimentar – por exemplo, uma refeição com pão com manteiga, bolo e suco tem só carboidratos; se for de iogurte, achocolatado, peito de peru e queijo, só proteínas; e no caso de granola, pipoca e banana, apenas fibras. Todas essas combinações são exemplos de lanches ruins, como mostrou a nutricionista.

 

O ideal é que a refeição tenha os três grupos. A especialista alerta que é bom evitar bolos, biscoitos recheados, salgadinhos e refrigerantes e preferir sempre alimentos naturais ou minimamente processados.

 

 

Outra dica é levar lanches de casa, como pacotinhos pequenos de sementes, peras, iorgurtes, maçãs, bananas e outros alimentos leves.

 

 

G1

Você sabia que as frutas vermelhas são grandes aliadas da saúde? Além de ser pouco calóricas, são ricas em propriedade antioxidantes e antiinflamatórias. São também ótimas fontes de vitaminas, minerais e fibras.

 

Alguns exemplos são a amora, a framboesa, o morango, o mirtilo, a cereja, a uva escura, a cranberry, o açaí, a romã, a ameixa, a jabuticaba e a goji berry. De acordo com a nutricionista da rede Mundo Verde, Bruna Murta, as frutas vermelhas são ricas em antioxidantes como antocianinas e flavonoides, além de concentrar alto teor das vitaminas C e E.

 

— Essas são as substâncias responsáveis por neutralizar a ação dos radicais livres, moléculas responsáveis por causar danos ao organismo, combatendo o envelhecimento precoce e reduzindo os riscos de diabetes, do desenvolvimento do câncer e de doenças cardíacas, além de atuar na melhoria das funções cerebrais, da imunidade e da visão.

 

As frutas vermelhas atrasam o declínio cognitivo em até dois anos e meio, reduzindo chance de a pessoa desenvolver doenças como o Parkinson e Alzheimer, por exemplo.

 

 

— São capazes, ainda, de agir na redução do colesterol, no fortalecimento do sistema imunológico e na prevenção de doenças cardiovasculares.

 

R7

sinaissaudeinsoniaA ciência vem fazendo grandes avanços no sentido de ligar os pontos e descobrir o que pode ampliar os riscos para uma série de doenças. E já sabe-se também que problemas de saúde aparentemente temporários, de insônia a baixos níveis de vitamina D, podem contribuir para sérios problemas de saúde.

 

O site do jornal Huffington Post reuniu quatro sinais de alerta que não devem ser ignorados. Confira.

 

Insônia

De acordo com uma pesquisa apresentada em 2012 na American Heart Association, as pessoas que sofrem de insônia são duas vezes mais propensas a sofrer de ataque cardíaco do que as pessoas que não têm problemas para dormir.

 

Os pesquisadores acreditam que ao passo que o déficit de sono de uma pessoa aumenta, pode acontecer o mesmo com sua pressão sanguínea, podendo trazer inflamação nas paredes vasculares. A pressão do sangue pode aumentar depois de uma única noite de sono mal dormida.​

 

Estresse

O fato de que o estresse faz mal para sua saúde não é exatamente uma surpresa, mas um novo estudo mostra como ele também pode ter um impacto duradouro no cérebro. Pesquisadores rastrearam mulheres próximas dos 40 anos e descobriram que aquelas que vivenciaram um grande número de fatores desencadeadores do estresse (problemas no trabalho, divórcio, doenças na família) se mostraram mais propensas a desenvolver demência em idades mais avançadas.

 

O estresse crônico pode impulsionar a produção de componentes inflamatórios e danificar áreas do cérebro ligadas à memória.

 

Alto consumo de refrigerante

Depois de analisarem 14 estudos, pesquisadores da Columbia University’s Mailman School of Public Health descobriram que as pessoas que consumiam mais de 250 ml de refrigerante açucarado por dia apresentaram um risco 19% maior para o desenvolvimento de câncer pancreático, uma das doenças mais mortais.

 

O caminho que o açúcar faz depois que você toma um refrigerante faz com que o pâncreas aumente a produção de insulina. Como resultado, as células do pâncreas podem ser expostas a uma maior concentração de insulina do que as outras células do corpo.Isso pode criar um desequilíbrio que, acredita-se, pode impulsionar o câncer.

 

Vitamina D

Enquanto os médicos acreditaram por anos que a deficiência da vitamina D poderia aumentar o risco de infecções respiratórias, um estudo finlandês feito em 2013 mostrou que as pessoas com menores níveis deste tipo de vitamina estão 2,6 vezes mais suscetíveis à pneumonia. Isto sugere que a vitamina D é essencial para fortalecer o sistema imunológico.

 

Tudo o que é preciso fazer, neste sentido, é tomar pelo menos 15 minutos de sol três vezes por semana. Simplesmente abrir a cortina não é suficiente – os raios ultravioleta que o seu corpo precisa não chegam a penetrar pela janela.

 

 

Vale lembrar que, além de tentar driblar ou evitar os fatores acima, fazer exercícios é extremamente importante para prevenir doenças. Um relatório de 2013 mostrou que as atividades físicas são tão eficazes quanto os remédios na prevenção de doenças coronárias e diabetes.

 

 

Terra

bocejocontagiosoSabe aquela vontade enorme de bocejar ao ver qualquer pessoa, mesmo desconhecida, fazendo o mesmo? Um novo estudo relacionou o hábito à idade, contrariando a crença de que isso acontece devido a nossa habilidade de empatia. O estudo americano foi divulgado pelo site da BBC.

 

Os pesquisadores afirmam, ainda, que o ato de bocejar está mais relacionado com a idade do que o próprio cansaço ou com os níveis de energia. Eles agora estão investigando se a habilidade de ‘copiar’ o bocejo de outras pessoas é hereditária, o que traria esperança para o tratamento de desordens mentais.

 

Pessoas que sofrem de autismo e esquizofrenia estão menos aptas a bocejar por ver outra pessoa bocejando, dizem os especialistas, logo, entender os genes que codificam o bocejo contagioso podem trazer novos caminhos de tratamento. 

 

No estudo, publicado no jornal Plos Pne, 328 participantes foram expostos a um vídeo de 3 minutos, que mostrava pessoas bocejando. Cada indivíduo tinha que apertar um botão toda vez que bocejasse. De um modo geral, 68% dos participantes bocejaram. Destes, 82% tinham menos de 25 anos, comparados com 60% de pessoas entre 25 re 49 anos, e 41% mais do que 50.

 

Elizabeth Cirulli, professora assistente na Duke University na Carolina do Norte, foi quem conduziu o experimento. Ela afirma que esta é a primeira pesquisa a compreender uma série de fatores. “Este é o maior estudo em termos de número de pessoas envolvidas”, ressaltou.

 

Ela acrescenta que embora a idade tenha se apresentado como o indicador mais importante do bocejo contagioso, apenas 8% da variação de que se a pessoa bocejou ou não foi explicada pela idade, e ressaltou que a maior parte das variações ainda não foi explicada.

 

O estudo usou questionários para testar a empatia dos participantes, níveis de cansaço e padrões de sono. Além disso, a inteligência foi testada a partir de testes cognitivos. Robert R. Provine, professor de psicologia na University of Maryland, disse que o estudo é “único” e marca pela primeira vez a relação entre idade e o bocejo contagioso.

 

 

 

Ele afirma ainda que o estudo pode ajudar a entrar no “âmago” da questão dos comportamentos contagiosos, e inclusive levar ao entendimento sobre o porque a gargalhada contagia. “Ações contagiosas como o bocejo e a gargalhada nos lembra que somos animais no rebanho e não seres racionais com o controle consciente completo de nosso comportamento”, finalizou.

 

 

Terra