• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

preservativosA Secretaria de Estado de Saúde do Piauí (Sesapi) já começou a distribuição de preservativos para fortalecer a campanha de combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) no carnaval deste ano. O estoque total conta com quatro milhões de preservativos masculinos, três mil femininos e sete mil unidades de gel lubrificante.

 

 

A quantidade de gel lubrificante e preservativo feminino é inferior devido à especificidade de sua utilização. “Como o custo é um pouco maior, só distribuímos para aqueles municípios que tenham um projeto específico de conscientização e trabalho para os públicos que utilizam esses itens”, explica a coordenadora estadual de Doenças Transmissíveis, Karina Amorim.

 

 

A Sesapi entrega o material diretamente para a Regional de Saúde, que distribui para os municípios que abrange. As regionais de Parnaíba, Fronteiras e Picos já fizeram as solicitações e receberam os produtos. Além dos preservativos, a Secretaria também vai disponibilizar material logístico contendo cartazes informativos e kits para as equipes de saúde. Neste ano, o carnaval acontecerá nos dias 2, 3 e 4 de março, e, de acordo com os relatórios do Ministério da Saúde, é nesse período que há maior vulnerabilidade para as DSTs, como a Sífilis, a Hepatite, a Herpes e as Gonorreias.

 

Sesapi

gripe-estudoPesquisadores do governo americano estão deliberadamente infectando voluntários com gripe, esguichando o vírus vivo pelos seus narizes. Pode parecer estranho, mas o tipo raro de pesquisa faz parte de uma busca por vacinas melhores contra gripe.

 

“As vacinas estão funcionando, mas poderíamos fazer melhor”, disse o médico Matthew Memoli, do National Institutes of Health (NIH), que está liderando o estudo que pretende infectar até 100 adultos até o próximo ano.

 

Em uma época do ano em que a gripe está se espalhando pelos Estados Unidos, seria sensato questionar por que não simplesmente estudar as pessoas que já estão doentes. Porém isso não permitiria que os cientistas medissem como o sistema imunológico reage em cada estágio da infecção a partir do primeiro contato com o vírus.

 

A gripe mata milhares de pessoas a cada ano, por isso a estratégia exige muitos cuidados. Por segurança, Memoli escolheu uma dose que produz sintomas leves a moderados – e aceita somente voluntários saudáveis de até 50 anos de idade. Para evitar espalhar os vírus, os participantes devem ficar pelo menos nove dias em quarentena, dentro de uma área de isolamento no hospital do NIH, com a saúde monitorada de perto. Eles não são liberados até que testes nasais comprovem que eles não são mais contagiosos.

 

 

O incentivo para participar do projeto é de cerca de US$ 3 mil como compensação por seu tempo (o equivalente a quase R$ 7,3 mil).

 

 “Eu recebi uma bronca por e-mail da minha mãe” sobre a inscrição no estudo, disse Daniel Bennett, de 26 anos. “Os padrões de qualidade são tão altos que eu não acredito que esteja em perigo”, acrescentou Bennett, funcionário de um restaurante de College Park. “Eu não fico doente com tanta frequência.” Na hora de receber o vírus, Bennett teve de ficar deitado por cerca de um minuto. “Vai sentir um gosto salgado. Uma parte vai escorrer para o fundo de sua garganta”, disse Memoli, antes de esguichar em cada narina uma seringa cheia de milhões de partículas de vírus microscópicas, flutuando em água salgada. Alguns dias depois, Bennett sentia as dores e o nariz escorrendo de uma gripe leve.

 

 

Aperfeiçoamento da vacina

A melhor defesa contra a influenza é uma vacina anual, mas ela está longe de ser perfeita. Ela é ainda menos eficaz para pessoas com mais de 65 anos, justamente o grupo mais suscetível à gripe.  Entender como o organismo de adultos mais jovens combate a gripe pode ajudar os cientistas a determinar o que está faltando para os idosos, pistas que podem ajudar a desenvolver vacinas mais efetivas para todos, segundo Memoli.

 

A vacina é desenvolvida para aumentar os níveis de um anticorpo específico que combate a gripe. Ele tem como alvo uma proteína que envolve o vírus, a hemaglutinina. Mas não está claro qual é o nível de anticorpo necessário para essa proteção, nem se ter certa quantidade de anticorpo significa que você está totalmente protegido ou que você teria uma gripe leve, em vez de um caso severo.

 

Ter como alvo apenas a hemaglutinina provavelmente não é suficiente, diz Memoli. Algumas pessoas no estudo já não ficaram doentes, apesar dos baixos níveis de anticorpos, o que significa que alguma outra coisa deve as estar protegendo.

 

Para tentar descobrir, ele primeiro desenvolveu em laboratório uma cópia da cepa da gripe H1N1 e espirrou em diferentes quantidades nos narizes de voluntários até encontrar a dose certa para desencadear uma gripe leve. Agora, ele está infectando dois grupos: pessoas com baixos níveis de anticorpos e pessoas com altos níveis de anticorpos. Algumas foram recentemente vacinadas e outras não. Ele vai comparar a intensidade da doença de cada um, por quanto tempo ficarão contagiosas e como o sistema imunológico entra em ação.

 

 

Esse tipo de estudo com o vírus da gripe não tem sido realizado nos Estados Unidos por mais de uma década. “Tudo vai contribuir para um melhor entendimento do que você precisa para estar protegido da gripe”, disse John Treanor, especialista em gripe do Centro Médico da Universidade de Rochester.

 

 

Os sintomas de Bennett foram bem suaves, e ele passou um tempo estudando, assistindo à TV e jogando com outros quatro participantes infectados este mês.  “Tudo o que eu tinha que fazer era ler e assistir a filmes, então não era tão terrível”, disse Bennett. “Foi uma experiência bem legal” ver como essas experiências são feitas.

 

Associated Press

saudealcoolgravidasriscosBeber durante a gravidez pode causar mais danos ao feto do que um fumar cigarro ou maconha, dizem especialistas. Com o alerta, foi preciso alterar as diretrizes governamentais, que indicam às mulheres que têm o hábito de beber que o façam no máximo duas vezes por semana. A recomendação dos especialistas para as gestantes é que eliminem de vez o álcool da rotina. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Pediatras dizem que pelo menos 1% dos bebês nascidos na Inglaterra sofrem de problemas comportamentais ou de desenvolvimento devido à exposição ao álcool. Isto significa que, entre 730 mil nascidos no país por ano, pelo menos 7 mil são afetados. Os danos que as bebidas alcoólicas podem causar são tão sérios que um especialista disse que, se é para ter um hábito ruim durante a gravidez, que seja o uso de maconha ou cigarro.

 

Neil Aiton, pediatra dos hospitais universitários de Brighton e Sussex, disse que sua recomendação para as futuras mamães seria “não beba”. “Temos fortes evidências de que beber álcool com regularidade é prejudicial”, afirma. Ele complementa dizendo que bebês de mães que fumam podem nascer menores do que o normal. “Existem outras evidências, mas são menores quando comparadas com os prejuízos psicológicos e neurológicos de longo prazo que o álcool causa ao sistema nervoso.”

 

 

Uma taça de 250 ml contém cerca de três unidades de álcool e os médicos dizem que, com isso, as mulheres estão colocando os seus fetos em risco. Sheila Hollins, da British Medical Association, diz que esta é uma recomendação difícil de se seguir, já que as pessoas não sabem o que é uma unidade. “A recomendação do BMA seria a de que eliminar a bebida durante a gravidez é mais seguro devido à incerteza sobre beber de níveis baixos a moderados”.

 

 

 

Terra

colesterolUm estudo liderado por médicos americanos mostrou que o chamado bom colesterol também tem um lado perigoso, podendo aumentar o risco de ataques cardíacos. A lipoproteína de alta densidade (HDL na sigla em inglês), ou colesterol bom, normalmente ajuda a manter as artérias limpas e faz bem para a saúde do coração.

 

 

Mas um time de médicos do centro médico acadêmico Cleveland Clinic, no estado de Ohio, mostrou que o HDL pode se tornar anormal e entupir as artérias. Eles dizem que as pessoas devem continuar a comer de forma saudável, mas que a história do "bom" colesterol é mais complexa do que se pensava.

 

A lipoproteína de baixa densidade (LDL na sigla em inglês) é "ruim" porque é depositada nas paredes das artérias e causa a formação de placas duras que podem causar entupimentos, resultando em acidentes cardiovasculares (AVC) e infartos. No caso do HDL, ele é um colesterol "bom" porque é enviado para o fígado.

 

A evidência hoje é de que ter uma proporção maior do bom colesterol em relação ao ruim faz bem à saúde. No entanto, os pesquisadores da Cleveland Clinic dizem que testes clínicos com o objetivo de aumentar os níveis de HDL "não tiveram sucesso" e que o papel do bom colesterol é claramente mais complicado.

 

"A exata mudança química"

No estudo, divulgado na publicação científica Nature Medicine, eles mostraram como a lipoproteína de alta densidade pode se tornar anormal. Um dos pesquisadores, Stanley Hazen, disse que o HDL estava sendo modificado nas paredes das artérias. "Nas paredes das artérias o HDL está agindo de forma bastante diferente de como age na circulação. Pode se tornar disfuncional e contribuir para o desenvolvimento de doenças do coração."

 

"Estes dados não mudam a ideia de que devemos comer de forma saudável", explicou Hazen. Ele disse que as descobertas serão usadas para desenvolver novos testes para o HDL anormal, e pesquisar medicamentos que ajudem a bloquear sua formação. Shannon Amoils, um pesquisador da organização de caridade britânica voltada para problemas cardíacos, a British Heart Foundation, disse que "embora tradicionalmente pensemos no HDL como colesterol 'bom', a realidade é muito mais complexa."

 

 

"Nós hoje sabemos que diante de certas condições, o HDL pode se tornar disfuncional e pode ajudar a entupir artérias." "Esta interessante pesquisa mostra a exata mudança química que torna o "bom" colesterol em "ruim". "Esse conhecimento pode permitir que cientistas monitorem a doença arterial coronária mais de perto ou até mesmo ataquem o colesterol "ruim" com medicamentos."

 

BBBrasil

Subcategorias