Os alimentos ricos em amido, como as batatas, cozidas a temperaturas superiores a 120°C geram uma reação química que origina produtos tóxicos que aceleram o envelhecimento, segundo a Academia Nacional de Farmácia da França.

 

Esses alimentos, submetidos a altas temperaturas ocasionam um processo de glicação (soma entre uma proteína e carboidrato) avançada, conhecido como AGE, que pode acelerar o envelhecimento, segundo um estudo dirigido por especialista em Biologia da Universidade de Lille 2, Eric Boulanger.

 

As partes queimadas das batatas fritas e cozidas, assim como do pão tostado, as bolachas, o pão branco e o café, contêm acrilamida, um composto comprovadamente cancerígeno e neurotóxico em células animais, embora não em seres humanos.

 

Um recente estudo americano sobre homens e animais mostra que esses produtos podem provocar no ser humano problemas de memória similares aos do mal de Alzheimer. A partir dessa pesquisa, a equipe de Boulanger estabeleceu a existência de um vínculo entre esses produtos e o envelhecimento vascular, que causa maior rigidez nas artérias e hipertensão.

 

 

Para evitar consequências negativas, os pesquisadores franceses recomendam cozinhar os alimentos com água, vapor ou no micro-ondas, frente ao assado ou a um preparo na grelha.

 

EFE

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí realiza, nos dias 24 e 25 de março, o primeiro Fórum estadual sobre os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). O objetivo do evento, que acontece no Diferencial Buffet, é discutir as diretrizes do Núcleo e qualificar os profissionais que atuam nessa política de apoio à Saúde da Família, implantada em 2008. Cerca de 500 profissionais devem participar do fórum.

 

De acordo com a coordenadora de Gestão da Atenção Básica, Luciana Sena, no último ano o número dos Nasf no Estado duplicou, por isso a necessidade do seminário. “Após a portaria que permite a todos os municípios a implantarem seus próprios núcleos, tivemos uma duplicação do número de núcleos no Estado, tornando necessário um evento maior para a capacitação dos profissionais envolvidos, como forma de acrescentar o trabalho que já desenvolvíamos antes, com as visitas in loco, no próprio município”, explica a coordenadora.

 

 

O evento contará com a participação de 500 profissionais envolvidos diretamente com o Nasf e atenção básica, bem como coordenadores e equipe multiprofissional de estratégia saúde da família. O Nasf atua no apoio a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas na rede de serviços bem como na resolutividade, abrangência e alvo das ações.

 

 

 

“Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, permite a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais”, afirma a coordenadora.

 

Sesapi 

idososalzheimerCientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo em que acreditam ter descoberto por que algumas pessoas desenvolvem doenças neurológicas, como o Alzheimer, enquanto outras vivem até os 100 anos sem apresentar nenhum sintoma de demência. A pesquisa, publicada no jornal Nature, concluiu que a razão pode estar em uma proteína que acreditavam ser encontradada apenas no cérebro de fetos. As informações são do site inglês Daily Mail.

 

Chamada de Rest, esta protéina também aparece para proteger os neurônios de idosos saudáveis contra envelhecimento e estresse. No entanto, em pessoas com algum tipo de doença degenerativa, a proteína raramente é encontrada em regiões importantes do cérebro.

 

Além da presença da protéina, o estresse também é determinante para este tipo de doença. "Nosso trabalho analisa também a possibilidade da presença desta proteína, que está associada à prevenção das doenças degenerativas, pode não ser suficiente e que as falhas do sistema cerebral que responde ao estresse também conta", explica Bruce Yankner, professor de genética da Harvard Medical School e coordenador da pesquisa.

 

Para chegar aos resultados, os médicos avaliaram quais os mecanismos de defesa e proteção o cérebro usa contra estas doenças ao invés de focar em como ele sofre degenerações. Por isso, concluíram que as pessoas podem resistir aos efeitos tóxicos do Alzheimer quando mantêm altos níveis desta proteína. "Se pudéssemos usar remédios para ativar esta rede de genes que protege o cérebro contra o estresse seria possível intervir na fase inicial da doença", explica o especialista.

 

 

Segundo ele, o estudo é importante porque abre caminho para novos tratamentos e técnicas preventivas contra o Alzheimer, doença que atinge mais de 5 milhões de norte-americanos e estima-se que vá ser diagnosticada em mais de 70 milhões de pessoas no mundo até 2030. Apesar dos resultados, o estudo ainda passará por avanços para entender, por exemplo, se a redução dos índices de Rest são a causa ou o efeito da deteriorização do cérebro.

 

 

Terra

carne-conservParece simples decidir o almoço ou o jantar. Mas, segundo um estudo da Brock University de Ontario, no Canadá, a escolha por comer carne ou salada pode ser muito mais do que uma refeição e, sim, uma evidência de suas ideologias políticas.

 

 

Segundo o artigo publicado na revista Personality and Individual Differences, pessoas de tendências mais conservadoras comem mais carne, enquanto aquelas com pensamentos considerados de esquerda costumam escolher mais salada. E, o motivo não é apenas por gostar demais de um churrasco, mas porque a decisão é tomada por um comportamento de se preocupar em manter algumas tradições.

 

 

 

Os pesquisadores fizeram uma série de perguntas para mais de 500 adultos sobre suas preferências políticas, relação com os animais e aprovação do consumo de carne. Assim, as pessoas que disseram comer muita carne tinham visões políticas mais direitistas, enquanto os vegetarianos mostraram maior preocupação com a cultura e em como as pessoas são superiores aos animais.

 

 

 

Terra