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Nove de cada dez casos de diabetes poderiam ser evitado com um estilo de vida saudável, afirmou nesta quarta-feira o pesquisador e professor de Medicina Interna e Esportiva da Universidade de Los Andes da Colômbia, John Duperly, em um seminário internacional no Rio de Janeiro. O acadêmico foi um dos palestrantes no 5º Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde Pública, que começou ontem no Rio de Janeiro e se prolongará até sexta-feira.

 

 

Duperly falou na conferência intitulada "Balanço Energético, Fluxo de Energia e Regulação do Consumo de Calorias".

 

O pesquisador avaliou a necessidade da existência de um equilíbrio entre as calorias que são ingeridas e as que são consumidas já que, "se temos muita energia em nossas células, bloqueamos algumas funções", comentou. Para conseguir o equilíbrio considerou muito importante a atividade física diária, motivo pelo qual recomendou a prescrição de cursos de exercício para médicos e pacientes.

 

 

Por sua parte, o pesquisador americano e professor da Universidade da Carolina do Sul, Robin Shook, fez um recorrido histórico do balanço energético e observou alguns dos estudos realizados desde o século XVIII assim como os fatos históricos como as crises de fome do século XX e a Segunda Guerra Mundial.

 

"Estamos sobre os ombros de gigantes", comentou em referência a que as novas pesquisas se fundamentam sobre as pesquisas feitas até agora. Shook comentou que o consumo de alimentos se complementa com o gasto energético e aquele que não é consumido se transforma em energia acumulada.

 

 

O cientista americano repassou alguns dos estudos feitos durante a Segunda Guerra Mundial, quando pesquisadores observaram o gasto energético em soldados para entender os efeitos e aplicá-los no conflito bélico. Além disso, comentou que desde os primeiros dados obtidos pelos pesquisadores observaram que o ser humano já era "predominantemente sedentário", o que tem uma notável influência no balanço energético.

 

 

A palestra foi concluída pela diretora do Centro para a Pesquisa do Exercício, Atividade Física e a Saúde da Austrália e professora de Atividade Física na Universidade de Queenslad, Wendy Brown. A pesquisadora falou aos presentes sobre sua experiência profissional com a qual procura promover uma mudança no balanço energético em comunidades particularmente afetadas por um equilíbrio delicado.

 

 

Neste sentido disse que "não se pode mudar o balanço energético concentrando-se em apenas um campo, mas é necessário uma aproximação global dos problemas. Brown destacou que para avaliar o gasto energético de uma pessoa é necessário considerar toda a atividade física realizada e ressaltou que tanto aconselhar de maneira tradicional como através das novas tecnologias são formas adequadas de se aproximar do público potencial.

 

 

EFE

 

A americana Kathleen Wiederman, de 42 anos, não é exatamente uma militante antivacinas, mas, assim como um número crescente de americanos, ela é cética a respeito destes fármacos por acreditar que a natureza é suficiente para combater as doenças.

 

"Os médicos não sabem tudo", afirma esta graduada em direito que prefere a medicina alternativa.

 

Kathleen escolheu dar à luz em casa e resiste na hora de vacinar a filha de 5 anos. Só a insistência do marido a levou a aceitar que imunizassem a pequena contra a varíola e o sarampo, mas ela recusou a vacina da poliomielite.

 

"O setor médico é dominado por tratamentos a base de medicamentos", afirma Wiederman, que trabalha no setor de contratação e mora em um bairro de alto padrão de Virgínia.

 

Segundo especialistas, os americanos contrários às vacinas deixaram de ser uma minoria radical da sociedade e são cada vez mais numerosos. Duvidar antes de receber uma vacina virou algo frequente, e não só no caso das crianças.

 

Vacinas depois da infância

Dois em cada três americanos adultos recusam vacinas contra a gripe e a mesma proporção se abstêm de vacinar as adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV), segundo os Centros Federais de Controle e Prevenção de doenças.

 

"Nós nos preocupamos com a população que está hesitante. Em geral, são pessoas com formação universitária e que pertencem à classe média alta", revela Barry Blomm, professor de medicina na Universidade de Harvard. E o número "aumenta em todo lugar", assegura.

 

Nos últimos anos têm surgido rumores de todo tipo, como a suposta relação entre o autismo e alguns tipos de vacinas. Também há temores relacionados com os efeitos colaterais, segundo especialistas.

 

Algumas pessoas se alarmam diante do aumento da quantidade de vacinas recomendadas para as crianças, que passaram de 7 em 1985 a 14 atualmente.

 

"Estou impressionada com o número de vacinas", comenta Alina Scott, executiva de 37 anos e mãe de um menino de 2. Scott diz que depois de ler tudo o disponível sobre o tema, decidiu prescindir das vacinas.

 

"Não acho que vamos vaciná-lo logo", assegura.

 

Cai a imunidade

Quase todos os estados americanos admitem exceções à vacinação, por motivos religiosos ou pessoais.

 

"Hoje em dia você pode deixar de se vacinar por razões filosóficas. É uma estupidez", denuncia Anne Gershon, diretora do Departamento de Doenças Contagiosas Infantis da Universidade de Columbia.

 

"É nocivo para muita gente, não só para as crianças", afirma, porque não vacinar um membro da família diminui a imunidade do grupo.

 

Blomm lembra que no caso de doenças muito contagiosas como o sarampo, uma epidemia poderia atingir 94% da população.

 

Mas o certo é que a taxa de vacinação nas creches dos Estados Unidos se aproxima dos 95%. Um estudo de 2011, publicado pela "Revista de Pediatria" revelou que um pai em cada dez não respeita o calendário de vacinas de seus filhos e que um quarto dos consultados duvida de seu efeito.

 

 

Segundo autoridades sanitárias americanas, em fevereiro, dois terços dos adultos entre 18 e 65 anos não eram vacinados contra a gripe, apesar de as hospitalizações nesta faixa etária terem dobrado no ano passado.

 

Quanto à vacina conta o vírus do papiloma humano, recomendada para as adolescentes, só uma mulher em três entre 19 e 26 anos a tinha recebido em 2012; e só 2,3% dos homens.

 

Bloom considera que, provavelmente, as vacinas sejam vítimas de seu próprio sucesso.

 

 

"Até que não vejam uma criança cega pelo sarampo ou com retardamento mental pela tosse coqueluche será muito difícil entender, neste mundo jovial, rico e maravilhoso das creches, o papel preventivo das vacinas", afirma.

 

 

AFP

viagraUma nova pesquisa sobre o uso de Viagra indica que o medicamento pode ser prejudicial à saúde. Segundo os estudos, o uso da medicação aumenta consideravelmente o risco de câncer de pele.

 

 

Pesquisadores norte-americanos descobriram que aqueles que tomaram sildenafil, popularmente chamado de Viagra, tinham 84% mais chances de obterem melanoma, a forma mais mortal da doença. Acredita-se que o remédio contra impotência afete o mesmo mecanismo genético que permite que o câncer de pele se torne mais invasivo.

 

Apesar das informações, os pesquisadores indicam que os estudos são preliminares, sendo muito cedo para aconselharem os homens a utilizarem ou não a pílula azul. “Como é um estudo inicial, ninguém está sugerindo que os homens parem de tomar Viagra”, comentou Dr. Abrar Qureshi, professor de dermatologia na Universidade de Brown. Mesmo assim, ele mencionou que, aqueles que utilizam a medicação devem procurar o médico para um acompanhamento.

 

 

O estudo foi realizado em 26 mil homens dos EUA e China, à partir de informações dos profissionais da saúde. De todos os analisados, cerca de 6% em idade média de 65 anos tinham tomado o Viagra.

 

Daily Mail

A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no próximo dia 22 deste mês e vai até 9 de maio. No Piauí, a intenção da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) é vacinar cerca de 700 mil pessoas.

 

 

A coordenadora Estadual de Imunização da Sesapi, Doralice Lopes, explica que, além da vacina, a população deve se ater a alguns cuidados básicos que podem evitar a gripe, seja nas localidades da zona urbana ou na zona rural.

 

“Já estamos mobilizando os gestores municipais para dividir o público-alvo nos seus postos de saúde, porém, é preciso atenção no nosso cotidiano, como cuidado na hora de tossir, higiene com as mãos, usar lenços descartáveis caso esteja gripado e outros tipos de cuidados que nos protegem naturalmente desta doença”, alerta a coordenadora.

 

Segundo Doralice Lopes, ao todo, cinco grupos foram selecionados pelo Ministério da Saúde para terem prioridade no decorrer da campanha. São eles: crianças, idosos, mulheres grávidas, comorbidade (pessoas que sofrem de diabetes, hipertensão e obesidade mórbida) e trabalhadores em Saúde.

 

“Fora idosos e crianças, o restante dos grupos terão que comparecer com algum tipo de documentação que comprovem o seu atual estado de saúde, para assim, não distribuirmos vacinas para pessoas que não necessitem ser imunizadas”, explica Doralice Lopes.

 

 

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que é transmitida através do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar e também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com a boca, olhos e nariz. A gripe provoca febre, dores no corpo e mal estar. Quem perceber esses sintomas deve procurar um posto de saúde.

 

govpi