O médico florianense Marlon Moreno, hoje com residência em Teresina, é um dos profissionais da área da médicina que está na relação dos aprovados na prova de certificação na área de atuação em cirurgia bariátrica.
A informação foi repassada pelo próprio médico ao piauinoticias.
O concurso foi promovido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) e Associação Médica Brasileira (AMB) e teve a participação de profissionais de vários estados do Brasil, sendo que foram 132 profissionais em saúde aprovados.
Na imagem, o médico Marlon Moreno (à direita), aparece com um colega.
Na mensagem enviada ao piauinoticias o Dr. Marlon Moreno externou, “compartilhar com vocês essa nossa vitória”, se referindo aos amigos e familiares de Floriano.
Subiu para 53 o número de mortes confirmadas por febre amarela no país.
Número de casos também se elevou: são 130 confirmados. Outros 162 casos suspeitos estão sob investigação. Os dados, divulgados pelo Ministério da Saúde, referem-se ao período entre julho de 2017 a 23 de janeiro de 2018.
Antes, os dados indicavam 35 casos e 20 mortes (entre julho de 2017 e 16 de janeiro de 2018).
São Paulo segue como o estado com maior número de casos confirmados (61), seguido de Minas Gerais (50), Rio de Janeiro (18) e Distrito Federal (1).
Entre os óbitos, Minas Gerais está à frente, com 24 mortes, seguida de São Paulo (21) e Rio de Janeiro (7).
Dados em animais
Foram confirmadas 453 mortes em primatas entre julho de 2017 e 23 de janeiro de 2018.
São Paulo é o estado com maior número de óbitos (390), seguido de Minas Gerais (58) e Rio de Janeiro (4).
O boletim registra que os locais de transmissão estão em Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Ministério da Saúde informa que enviou 57,4 milhões de vacinas para todo o território brasileiro desde 2017 e que ações de vacinação estão sendo intensificadas nos locais com circulação do vírus.
TPM, a famosa tensão pré-menstrual, assombra a vida de muitas mulheres. Mas por que algumas mulheres têm a TPM mais atacada que as outras? Estudos revelam que elas têm uma letra a mais neste período – a D! Nesta quarta (24), o Bem Estar explica as diferenças entre a TPM e TDPM (transtorno disfórico pré-menstrual). Para falar sobre o assunto, convidamos os psiquiatras Carmita Abdo e Daniel Barros.
A semelhança entre TPM e TDPM é que acontecem e terminam no mesmo período. A diferença é a intensidade dos sintomas e a natureza mais psíquica dos sintomas de TDPM e mais físicas na TPM. No TDPM os sintomas são intensos e afetam os relacionamentos.
Diagnosticar TDPM não é fácil. Há muitos critérios para avaliar e não há exames laboratoriais para isso. O diagnóstico é feito através de uma anamnese onde a paciente relata seus sintomas mais importantes. Eles devem estar presentes durante a maioria dos ciclos menstruais no último ano e devem ser severos ao ponto de impactar negativamente na vida da paciente.
TPM
Apresenta sintomas que se manifestam dias antes da menstruação
Alguns deles: cólicas, inchaço, dores de cabeça, nas mamas, fome em excesso, acne, vontade de chorar, insônia, ansiedade
Os sintomas incomodam, mas não incapacitam. Desaparecem no início do fluxo
A principal causa é a alteração hormonal
É possível amenizar com atividade física, alimentação e redução de sal
TDPM
Afeta de 3% a 8% das mulheres
Sintomas são muito severos a ponto de deixar a paciente incapacidade para exercer atividade, seja doméstica ou profissional
Alguns sintomas: depressão, melancolia, irritabilidade, desânimo, descontrole emocional, choro, ira, distúrbio de apetite e insônia
Eles cessam no início do fluxo menstrual
No tratamento, a disciplina é fundamental. Tomar a medicação de forma correta garante melhora dos sintomas e estabilidade do humor
Exercícios físicos diários são recomendados, além de alimentação saudável e equilibrada. Consulte também um médico.
Poucos sabem disso, mas a prática do surfe pode expor atletas a bactérias difíceis de eliminar.
Um estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, aponta que os surfistas têm três vezes mais possibilidade de carregar bactérias super-resistentes a antibióticos que o resto da população.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que os praticantes do esporte engolem dez vezes mais água que outras pessoas que nadam no mar habitualmente.
A partir disso, os autores dessa nova pesquisa quiseram averiguar eles eram mais vulneráveis às bactérias que contaminam as águas.
Super-resistentes
A equipe de pesquisadores analisou as fezes de 143 surfistas e de 130 pessoas que nadam regularmente na costa do Reino Unido. O objetivo era examinar se seus estômagos abrigavam a bactéria E.coli resistente a cefotaxima, antibiótico muito usado clinicamente.
Os resultados, publicados na revista científica Enviroment International, revelaram que 9% dos surfistas tinham essa bactéria resistente, versus 3% dos demais nadadores que participaram do estudo. Isto significa que a E. coli continuaria em seus estômagos mesmo se eles tomassem o antibiótico mais usado para combatê-la.
A coordenadora da pesquisa, Anne Leonard, acredita que como os surfistas são "geralmente jovens, estão em forma e se sentem saudáveis, é pouco provável que se preocupem com sua saúde".
A cientista acredita que as bactérias chegam até o mar sobretudo por meio de resíduos de esgoto e de fazendas em épocas de chuva forte.
Uma forma de evitar a ingestão dessas bactérias, recomenda ela, é que os surfistas e nadadores permaneçam fora da água durante dois dias, mais ou menos, de forma regular e que evitem entrar na água depois de uma chuva forte.
Alerta global
Segundo os pesquisadores, os riscos a que os surfistas estão expostos podem se estender para grupos mais vulneráveis da população, como idosos e crianças.
"(Os surfistas) têm o potencial de transmitir essas bactérias, caso não tenham uma boa higiene ou não lavem as mãos para preparar os alimentos", diz Leonard.
No final do ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que a resistência aos antibióticos é hoje uma das maiores ameaças para a saúde mundial, a segurança alimentar e o desenvolvimento. Trata-se de um problema que pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade, em qualquer país.
O uso indevido desses medicamentos no ser humano e nos animais está fazendo com que as bactérias fiquem cada vez mais resistentes, tornando mais difícil tratar infecções como pneumonia, tuberculose, gonorreia e salmonela.
"A resistência a bactérias tem sido reconhecida como uma das maiores ameaças do nosso tempo. E há agora uma grande atenção ao fato de como a resistência pode se espalhar pelos ambientes naturais. Nós precisamos, urgentemente, saber mais sobre como os seres humanos estão expostos a essas bactérias e como elas colonizam nossos estômagos", avalia a coordenadora da pesquisa com surfistas.