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Uma potencial cura para a calvície foi descoberta a partir do uso de um medicamento que originalmente é utilizado para tratar osteoporose. Em laboratório, pesquisadores identificaram que o remédio em questão tem um forte efeito nos folículos capilares, o que estimula seu crescimento. A pesquisa foi publicada no jornal científico PLOS.

O fármaco contém um composto que atinge uma proteína que age como um freio no crescimento do cabelo e, por isso, tem um papel importante no desenvolvimento da calvície. Com essa descoberta, pesquisadores acreditam trazer uma nova abordagem para o tratamento da condição para homens e mulheres.

A pesquisa foi realizada em laboratório, com amostras contendo folículos capilares do couro cabeludo de mais de 40 pacientes homens que realizaram transplante de cabelo. Nessas amostras, os pesquisadores realizaram tratamento com o remédio para osteoporose por seis dias. Os folículos entraram rapidamente em uma fase "anágena" do crescimento do cabelo e os fios começaram a "germinar".

Para assegurar os efeitos e a segurança do tratamento, entretanto, Nathan Hawkshaw, líder da pesquisa, afirma que análises clínicas são necessárias.

Para Hawkshaw, da Universidade de Manchester, descobrir o efeito de um remédio nunca pensado para o tratamento da calvície pode "fazer uma real diferença para pessoas que sofrem com a perda de cabelo".

 

O Globo

Toda mãe acha que o filho está comendo mal. E se não está comendo mal, poderia comer melhor. Criar hábitos faz toda a diferença para a criança. 

Os problemas alimentares podem começar quando o bebê não mama no peito direito. Quando isso acontece, o bebê suga apenas a primeira parte do leite materno, que tem mais água e mata a sede. É preciso insistir para que ele mame a parte final do leite, que tem mais gordura, mata a fome e faz a criança ganhar peso. A amamentação contribui decisivamente para o peso adequado na infância.

Criar um ambiente saudável para a criança na hora da refeição também é muito importante, alertam as especialistas. Sentar à mesa deve ser um momento prazeroso e sem distrações ou cobranças. Invista em uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras. Se a criança não gostar de um alimento, é importante oferecer mais de uma vez, em diferentes preparações. Mas atenção: nunca force a criança a comer.

Transtornos alimentares

Os sinais de alerta para bulimia e anorexia devem ser levados em conta mesmo que tenham ocorrido apenas uma vez. Fazer jejuns e provocar vômitos são dois dos principais, junto com dietas e exercícios físicos em excesso. Esses transtornos são mais comuns na adolescência. O problema está na imagem corporal, não na comida.

 

G1

Todos os viajantes internacionais que vão visitar qualquer área dos estados da Região Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) devem se vacinar contra a febre amarela. A recomendação é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Até então, algumas partes desses estados não eram consideradas áreas de risco para a doença.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, cuja transmissão é feita por um mosquito.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas, a decisão foi tomada devido à progressão da transmissão da doença no país desde o final de 2016.

A entidade destacou que áreas metropolitanas densamente povoadas, como Rio de Janeiro e São Paulo, não eram consideradas de risco para a transmissão do vírus até abril de 2017. Além disso, entre 1º de julho de 2017 e 2 de maio de 2018, foram confirmados no Brasil 1.257 casos de febre amarela, incluindo 394 óbitos.

Infecção por febre amarela

No mesmo período, segundo a Opas, foram notificados 19 casos confirmados de infecção por febre amarela entre viajantes internacionais não vacinados, incluindo três detectados no Brasil e 16 na Alemanha, Argentina, França, Holanda, Reino Unido, Romênia e Suíça. Pelo menos nove dos casos relatados haviam viajado para Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ).

“Esse cenário leva a crer que, nos próximos meses, a disseminação do vírus causador da doença continue ao longo do ecossistema da Mata Atlântica no estado de São Paulo, em direção ao Paraná e aos outros dois estados do sul do país (Santa Catarina e Rio Grande do Sul)”, informou a Opas.

A dose contra a febre amarela já era recomendada para viajantes internacionais que se dirigem a estados do Centro-Oeste, Sudeste e Norte do Brasil, além do Maranhão e partes dos estados da Bahia e do Piauí. A Opas recomenda que a vacinação seja feita pelo menos dez dias antes da viagem.

 

Agência Brasil

cerebroUm estudo liderado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, mostra que o colesterol também tem um papel importante no surgimento e na progressão da doença de Alzheimer. Em testes feitos em laboratório, cientistas mostraram que a presença do composto age como um "gatilho" para a formação de aglomerados tóxicos relacionados à condição.

Chamados de proteína beta-amiloide, há muito tempo esses compostos são indicativos da progressão da doença: eles se acumulam ao redor de neurônios e atrapalham a transmissão de um impulso nervoso para o outro. Esse fato, por sua vez, explica vários sintomas associados, como falhas na memória. Progressivamente, essa proteína também favorece o acúmulo de placas que deflagram a morte de células nervosas.

O achado foi publicado na "Nature Chemistry" , mas não é a primeira vez que a ciência faz a relação entre colesterol e Alzheimer: estudos anteriores já demonstraram que os mesmos genes que processam a gordura também desencadeiam a progressão da doença.

Agora, o que os pesquisadores da Universidade de Cambridge demonstraram é que o colesterol contribui para que várias células da beta-amiloide fiquem juntas, favorecendo à formação das placas associadas à demência.

"Não estamos dizendo que o colesterol é o único gatilho para o processo de agregação [ das substâncias tóxicas], mas é certamente um deles", disse em nota Michele Vendruscolo, pesquisador da Universidade de Cambridge e um dos autores do estudo.

Atualmente, nos consultórios, altos níveis de colesterol estão relacionados ao surgimento de doenças cardiovasculares e diretrizes para a contenção do composto têm o objetivo de prevenir o aparecimento de eventos cardíacos, como o infarto. Não há clareza nesse momento, contudo, se alterações na dieta podem ter impacto no Alzheimer como afeta doenças cardíacas.

Apesar disso, contudo, o achado sobre o colesterol é particularmente importante porque a beta-amiloide está presente em níveis baixos no cérebro e os cientistas não compreendiam o que levava à agregação que contribui para o surgimento da demência.

"Os níveis de beta-amilóide normalmente encontrados no cérebro são cerca de mil vezes menores do que o necessário para observá-lo agregando em laboratório - então, o que acontece no cérebro para torná-lo agregado?", descreve Vendruscolo.

Foi então que os pesquisadores viram em testes in vitro que a presença de colesterol nas membranas celulares pode atuar como um gatilho para a agregação de beta-amilóide. Com isso, o controle do colesterol no cérebro poderia impedir o aglomerado que favorece o surgimento da demência.

"Agora precisamos entender com mais detalhes como o colesterol é mantido no cérebro para encontrar formas de inativá-lo", conclui o pesquisador.

 

G1

Foto: Wikimedia Commons