• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

pressaoA hipertensão é a principal causa do infarto e de outras doenças do coração – as que mais matam no Brasil. Cerca de 300 milhões de pessoas morrem por ano dessas doenças.

A hipertensão é a causa de 60% dos infartos e 80% dos AVCs (acidente vascular cerebral), segundo o cardiologista Celso Amodeo, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Além da hipertensão, os outros fatores de risco das cardiopatias são o colesterol alto e o diabetes. De acordo com Amodeo, 94% das pessoas que sofrem de hipertensão não têm a doença controlada.

“Essa é a situação mais grave que temos no Brasil. A hipertensão não está controlada”, afirma. “Não podemos esquecer que a hipertensão, que é uma das principais causas da doença que mais mata no Brasil, tem tratamento”, completa.

Para a cardiologista Juliana Gil, do Serviço de Hipertensão Arterial do Centro de Cardiologia do hospital Sírio-Libanês, a grande dificuldade no controle da hipertensão é convencer o paciente a fazer o tratamento. “O paciente tem que se conscientizar de que é preciso tratar a hipertensão e tomar remédio”, afirma.

Considerada uma “doença silenciosa”, não costuma dar sintomas. Quando se manifestam, os mais comuns são dor de cabeça, sonolência e cansaço ao fazer atividade física. É considerada hipertensa uma pessoa com pressão arterial igual ou superior a 14 por 9 em repouso.

Consumo de sal e sedentarismo

O crescimento da doença no país está relacionado ao estilo de vida, com alto consumo de sódio e sedentarismo, segundo a cardiologista. Ela explica que o sal aumenta a retenção de água no corpo, gerando consequências na pressão arterial.

Já em relação sedentarismo a consequência mais preocupante é a obesidade. “A obesidade pode ser a ponta do iceberg. Ela ainda eleva a prevalência de outras doenças, como o colesterol alto e o diabetes”, diz.

O avanço da idade também eleva o risco de hipertensão. Na terceira idade, a doença pode ser desencadeada por enfermidades associadas, como insuficiência renal, diabetes e aterosclerose (placas de gordura nas artérias). Além disso, com a velhice há um aumento da rigidez das artérias, o que eleva a pressão dentro dos vasos sanguíneos, de acordo com Juliana.

A médica ressalta que o diagnóstico da hipertensão não pode ser feito de maneira isolada – pressão medida uma única vez. É preciso que haja uma “curiosidade” do paciente em verificar sua pressão com certa frequência, para que seja possível uma análise mais precisa.

“Pode haver dois tipos de erro de diagnóstico: o fenômeno do ‘jaleco branco’, que é o paciente que fica com a pressão alta só quando vai ao médico, e a ‘pressão mascarada’, que é aquele que no consultório ela é baixa, mas longe dele, aumenta”.

Pico de pressão alta durante a madrugada não é mito. Eles podem ocorrer, mas estão relacionados a outros fenômenos – e não à pressão alta –, segundo a médica. “O esperado é que, ao dormir, diminua o estímulo do sistema nervoso simpático, e a pressão também diminua. Porém, há pessoas que não têm queda de pressão ao dormir, o que representa um risco cardiovascular aumentado. “É preciso investigar a causa, que pode ser, por exemplo, apneia de sono ou problema no coração”, diz.

Doenças renais x hipertensão

Já a relação entre pressão alta e formação de pedras no rim é um mito, segundo Gil. Ela explica que a hipertensão não está relacionada à formação de cálculos, mas umas das principais causas da hipertensão são as doenças renais. “Quando nos deparamos com um hipertenso no consultório, é preciso investigar doenças renais”. A doença renal aumenta a produção de substâncias que levam à hipertensão.

Pessoas com hipertensão na família têm 30% mais chance de desenvolver a doença, mas hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos, são capazes de reduzir a zero esse risco. “Apesar da propensão genética, existe a possiblidade de a pessoa não desenvolver a doença por meio de hábitos saudáveis”, diz.

A médica afirma que os aparelhos de controle de pressão comercializados em farmácias são confiáveis desde que sejam calibrados uma vez ao ano. E ela faz um alerta: “O ideal é não ficar medindo a pressão da família inteira com seu aparelho porque ele vai perdendo a calibragem, principalmente os de pulso”.

 

R7

A Fundação Municipal de Saúde informa que mais seis resultados de exames para síndrome gripal deram positivo para H1N1, porém foram pacientes que não tiveram nenhum tipo de complicação, que passaram por atendimento para síndrome gripal e agora se recuperam tranquilamente. Os casos positivos ocorreram com duas irmãs de 19 e 22 anos, duas idosas, uma mulher de 54 anos e uma gestante que esteve internada no hospital do Buenos Aires mas que já teve alta e se recupera em casa. A adolescente de 13 anos continua internada no HUT mas seu quadro evolui satisfatoriamente.

A Fundação ainda informa está reforçando a equipe de médicos urgentistas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos hospitais do município com a adição de mais um profissional, de forma a agilizar e aumentar a capacidade de atendimento em todas essas unidades.

A decisão foi tomada em reunião realizada na tarde de hoje (26) do presidente Sílvio Mendes com os diretores dos hospitais municipais e UPAS. "Este reforço foi decidido em virtude do aumento sazonal das gripes, conjuntivites e outras doenças nesta época de chuvas, bem como o aumento de demandas de pacientes vindo do interior", explica a diretora de Atenção Especializada da FMS, Jesus Mousinho.

Teresina possui atualmente 10 hospitais, com atendimento de urgência, emergência e ambulatorial em diversas áreas, além de duas UPAS que atendem casos de urgência e emergência.

 

Teresinadiario

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que o chocolate amargo é capaz de estimular o sistema imunológico e melhorar a saúde do coração e da memória, mas é a primeira vez que um estudo foi feito com o objetivo de determinar como o cacau pode ajudar a saúde cognitiva, hormonal e cardiovascular. Quanto mais amargo for o chocolate, maiores são os benefícios para a saúde, é o que afirma um estudo realizado pela Universidade Loma Linda, nos Estads Unidos.

De acordo com os resultados apresentados na conferência Biologia Experimental 2018, que aconteceu nos Estados Unidos durante o final de semana, apesar de muitos não gostarem de chocolates com altas concentrações de cacau, na verdade, são elas que impulsionam o cérebro e o sistema cardiovascular, aumentando o fluxo sanguíneo e reduzindo inflamações.

Além disso, os pesquisadores descobriram que o consumo de chocolate amargo pode diminuir os níveis de estresse e aumentar a imunidade. “Por anos, analisamos a influência do chocolate amargo nas funções neurológicas do ponto de vista do teor de açúcar, quanto mais açúcar, mais felizes estamos. Mas esse estudo nos mostrou que quanto maior a concentração de cacau, mais positivo é o impacto na cognição, memória, humor, imunidade e outros efeitos benéficos”, disse Lee Berk, principal autor do estudo, ao Daily Mail.

Benefícios do cacau

O cacau é conhecido por ser rico em flavanóis, antioxidantes extremamente potentes que atuam como agentes anti-inflamatórios, beneficiando a saúde cerebral e cardiovascular. Ou seja, essas substâncias são capazes de diminuir a inflamação, que influencia no câncer, doenças cardíacas, diabetes, demência e na depressão. Outra consequência da inflamação é que, se prolongada, pode causar danos permanentes ao coração, cérebro e outros órgãos.

 

O objetivo das duas pesquisas realizadas pelos cientistas americanos era testar os efeitos do chocolate amargo no sistema imunológico e no cérebro. Os resultados do primeiro estudo demonstraram que  barras com 70% de cacau aumentaram a produção de substâncias químicas que combatem a inflamação.

Já no segundo, descobriu-se que os participantes tiveram uma melhora na memória, já que houve um aumento nas conexões entre as células do cérebro (neuroplasticidade). Os sinais elétricos cerebrais foram monitorados via eletroencefalograma ao longo de 30 minutos e duas horas depois de os voluntários consumirem 48 gramas de chocolate amargo (70% cacau). Em comunicado, a equipe revelou que os resultados mostram que nessa concentração de cacau ocorre um aumento na conexões cerebrais, beneficiando a saúde comportamental e cerebral dos indivíduos analisados.

Apesar dos bons resultados iniciais, os pesquisadores dizem que mais pesquisas são necessárias para determinar a importância desses efeitos para as células do sistema imunológico e para o cérebro em populações maiores.

Outro estudo, mesmos resultados

No ano passado, um estudo realizado por cientistas italianos também descobriu que o chocolate amargo impulsiona o fluxo sanguíneo para partes fundamentais do cérebro, melhorando a memória e o tempo de atenção. Eles revelaram ainda que o cacau traz benefícios para a saúde do coração e para a massa cinzenta, que está diretamente ligada ao declínio mental provocado pela idade. Todos esses benefícios foram associados aos flavonóis.

Esse estudo também descobriu que pessoas que comeram chocolate todos os dias apresentaram melhores níveis de atenção, memória de trabalho e capacidade de processar velocidade e fluência verbal. Do mesmo modo, idosos podem encontrar benefícios no consumo diário do chocolate amargo, podendo alcançar melhor função cerebral.

Já as mulheres que consomem chocolate depois de uma noite sem dormir experimentaram níveis mais baixos de deficiências cerebrais. Essa descoberta pode indicar um novo caminho para quem sofrem de insônia. Os benefícios mais importantes, contudo, foram encontrados em pessoas que já haviam começado a dar sinais de declínio de memória ou comprometimento cognitivo, sintomas relacionados ao Alzheimer.

 

Veaj saude

A interação entre as dobras do cérebro podem ser usadas para identificar pacientes com maior risco para a psicose, um estado mental comumente associado a esquizofrenias mais severas em que se percebe uma "perda progressiva de contato com a realidade". O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Basel, no Canadá, e publicado nesta quarta-feira (25) no 'JAMA Psychiatry'.

Os pesquisadores André Schmidt e Lena Palaniyappan identificaram que dobras em várias regiões do cérebro interagem entre si e essa relação é prejudicada em pacientes de alto risco para a psicose. O processo de interação entre as dobras é conhecido como "gyrification" - ou "comunicação entre giros".

Há muito tempo, hipóteses em trabalhos científicos levantam a hipótese de que quadros psicóticos podem ser causados por uma falha de comunicação entre grupos de células nervosas. No estudo, pesquisadores mostram como modernas técnicas de imagem podem tornar visíveis essas conexões; e, por consequência, possíveis erros.

A detecção precoce da psicose aumenta as chances de tratamento eficaz. Apesar disso, no entanto, a ciência ainda não possui exames disponíveis para identificar com precisão quem tem mais chance de desenvolver a condição -- ainda mais em sua fase inicial, quando não há sintomas tão evidentes para a identificação em consultórios.

Como os cientistas conseguiram observar esse processo com exames de imagem, a ideia é que testes possam identificar essa relação em cada paciente na prática clínica.

Estudo fez comparou pessoas em risco com outras saudáveis

Para chegar à conclusão, os pesquisadores examinaram 44 pessoas saudáveis, 38 pacientes com primeiro episódio de psicose e 79 pessoas com risco aumentado da condição. Desse último grupo, 16 indivíduos já tinham desenvolvido um quadro completo de psicose.

Os resultados mostraram que, em comparação com o grupo saudável, pacientes com estado psicótico inicial e aqueles já com risco aumentado apresentaram integração reduzida entre os dobramentos. Os dobramamentos se apresentavam de forma mais segregada.

A análise também mostrou que os testes conseguiram identificar a condição com 80% de precisão. A equipe espera realizar novos estudos, com maior número de pacientes, para melhorar a técnica e avaliar sua capacidade de predição da psicose.

 

G1