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perdaauditPessoas idosas que sofrem de perda auditiva também experimentam uma taxa mais rápida de encolhimento do cérebro, de acordo com uma pesquisa feita na Universidade John Hopkins, em Baltimore, nos EUA. A perda auditiva na terceira idade também está associada a um risco de demência, quedas, internações e problemas de saúde mental. As informações são do Daily Mail.

 

 

Pesquisadores da Universidade John Hopkins e do Instituto Nacional sobre o envelhecimento analisaram dados do Baltimore Longitudinal Study of Ageing, iniciado em 1998, para comparar os cérebros de idosos com audição normal e aqueles com deficiência auditiva.

 

Como parte do estudo, 126 pessoas foram submetidos a exames de ressonância magnética anuais para controlar as alterações cerebrais por 10 anos. Os voluntários também fizeram testes de audição. Na primeira avaliação, 75 apresentaram audição normal e 51 tinha deficiência, com pelo menos uma perda de 25 decibéis.

 

 

Os exames posteriores mostraram que as pessoas que tinham deficiência auditiva tiveram as taxas aceleradas de deterioração cerebral em comparação com aqueles com audição normal. Chegaram a perder mais de um centímetro cúbico de tecido do cérebro por ano e apresentaram encolhimentos significativos nas estruturas responsáveis pelo processamento do som e da fala. As áreas afetadas – os lombos temporais médio e inferior – desempenham também papel na memoria e estão envolvidos nas fases iniciais do Alzheimer.

 

Terra

O estado do Piauí já realiza a segunda fase da triagem neonatal, onde os exames de hemoglobinopatia detectam dentre outras patologias, a Anemia Falciforme, doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia.

 

 

O aparelho para a realização do exame chegou ao Laboratório Central do Piauí (Lacen) na última segunda-feira, 28, e durante toda essa semana os bioquímicos responsáveis pela operação passaram por um treinamento, finalizado nesta sexta-feira, 31. Por mês, o estado realiza uma média de 3 a 4 mil testes do pezinho. O único laboratório que faz os exames no próprio estado é o Lacen. “Na rede privada e em outros hospitais, é realizado a coleta. Neste caso, a amostra é enviada a um laboratório fora do estado e após um período de no mínimo 15 dias o resultado é liberado. Aqui no Lacen, os resultados saem em até dez dias, uma vez que o município ainda precisa enviar as coletas via correios” explica a bioquímica Ana Luisa Eulálio.

 

 

Para que os exames sejam feitos no LACEN é necessário que o município envie a amostra de sangue em papel filtro que, após chegar ao laboratório, será picotado e adicionado com reagentes e colocado na máquina, que em cinco horas dá o resultado da segunda fase. Além da anemia falciforme, Essa segunda fase identifica patologias como, hemoglobina alfa, beta e talocemia.

 

 

 

O Ministério da Saúde preconiza quatro fases para o teste do pezinho. A terceira fase também já está em processo de implantação no Lacen. De acordo com a diretora do Laboratório, Symonara Karina, o aparelho está em processo de licitação. “A solicitação já foi feita, agora é aguardar as tramitações legais para que possamos efetuar a implantação dessa penúltima fase”, comenta a diretora. A quarta fase também está prevista para iniciar ainda no primeiro semestre de 2014.

 

Sesapi 

Cientistas acreditam que encontraram a cura para crianças alérgicas ao amendoim: bastar dar a elas uma pequena dose diária da proteína do próprio alimento. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. Os pacientes que sofrem desta condição são alertados para não experimentar uma potencial cura em casa, no entanto, uma pesquisa com cerca de 100 crianças, separadas em dois grupos, teve bons índices de sucesso.

 

 

Ao final de seis meses, 84% de um grupo e 91% do outro podiam ingerir o equivalente a cinco amendoins misturados com comida, sem apresentar reações perigosas. Dr. Andrew Clark, da Cambridge University,afirma que as famílias envolvidas no estudo disseram que suas vidas mudaram drasticamente. “Este tratamento permitiu que crianças com severa alergia ao amendoim pudessem comê-lo em grande quantidade, libertando-as e também aos pais do medo de uma reação alérgica potencialmente fatal”, observa.

 

A alergia ao amendoim é um problema sério e crescente, que afeta entre 0,5% e 1,4% das crianças em países ricos. É a causa alimentar mais comum de reação alérgica, além de ser potencialmente fatal e causar enorme tensão nas famílias que precisam ficar em constante estado de alerta. Os pesquisadores dizem que algumas delas não têm conhecimento sobre como evitar e tratar emergências relacionadas à alergia, e os acidentes, eles afirmam, são comuns.

 

O novo experimento mostrou que crianças alérgicas toleram doses diárias pequenas de proteína de amendoim, sob a forma de farinha misturada com a comida. O objetivo era descobrir se isto poderia resultar em uma tolerância maior ao amendoim a longo prazo, então as famílias não precisariam mais se preocupar com a possibilidade de pratos ou alimentos que trazem o ingrediente, mas não especificam no rótulo.

 

Metade das crianças, todas com idade entre 7 e 16 anos, foi escolhida randomicamente para misturar a farinha de amendoim na comida, começando com pequenas quantidades e gradualmente aumentando até 800 mg por dia. O segundo grupo evitava o alimento, como já fazia normalmente. Depois de 6 meses, 84% das crianças que comeram a proteína do amendoim toleravam 800 mg por dia sem reações significativas. Todas as crianças fizeram um teste de alergia. A maioria (62%) que comeu proteína de amendoim tolerou o equivalente a cinco amendoins, mas nenhuma do grupo controlado apresentou tolerância.

 

 

O grupo de controle foi, então, alimentado com proteína de amendoim diariamente e, depois de seis meses, apresentou resultados similares – 91% estavam aptas a comer 800 mg por dia. Os cientistas dizem que os resultados trazem a imunoterapia oral como uma solução próxima, mas são necessárias mais pesquisas para verificar os resultados a longo prazo.

 

Terra

estressetrabUm dia ruim todos têm, mas quem é estressado pode prejudicar a saúde. O estresse é a resposta psicológica e hormonal para situações que demandam adaptação extrema. Hoje em dia, isso ocorre com pressões do trabalho, falta de tempo, problemas que também fazem o corpo liberar hormônios como hidrocortisona e cortisol, além de produzir um alto nível de adrenalina.

 

A consequência do acúmulo dessas substâncias são o efeito pró-inflamatório, que, aliado aos maus hábitos de higiene bucal, tornam o ambiente propício para o aparecimento da doença periodontal e aftas. Os maus hábitos que a pessoa estressada tende a adquirir ou aumentar, como o consumo de álcool, tabaco e negligência da higiene oral, também é um prato cheio para a cárie e halitose.

 

Porém o estresse não é desculpa para atitudes insalubres. “A pessoa estressada negligencia o que não é hábito para ela, quem já é consciente sobre a boa higiene bucal, ao passar por um período de estresse, tende a não negligenciar a saúde oral”, explica o cirurgião-dentista Giuseppe Romito, professor da Faculdade de Odontologia da USP.

 

Lesões no trabalho

Erosão dentária, alteração de cor dos dentes (escurecimento), gengivite e estomatite são doenças relacionadas ao trabalho, segundo o Ministério da Saúde. O principal fator de risco para essas doenças é a exposição prolongada a agentes químicos no ambiente ocupacional.

 

Uma pesquisa da Faculdade de Odontologia da USP, realizada no Centro Estadual e Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Guarulhos, entrevistou 100 participantes –46% expostos e 58% não expostos a resíduos químicos.

 

A conclusão foi que a exposição a névoas ácidas é um fator que contribui para o desenvolvimento de lesões na boca, assim como o avanço da idade. Dessa forma, este estudo sugere a inclusão de exames odontológicos periódicos aos trabalhadores, além de ações de saúde bucal na Sipat (Semana Interna de Prevenções a Acidentes do Trabalho).

 

 

“Às vezes o trabalhador almoça e não tem um ambiente apropriado para escovar os dentes no local de trabalho. É fundamental que haja uma conscientização sobre a importância da boa higiene, tanto por parte do trabalhador quanto da empresa”, diz Rafael Aiello Bomfim, autor da pesquisa.

 

 Terra

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