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vacinaQuem decide a composição das vacinas contra a influenza é a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em setembro do ano passado, a OMS fez um levantamento e definiu quais eram os vírus que estavam circulando mais no mundo. A partir destas informações, foram formuladas as vacinas que seriam aplicadas no início do inverno em todo o hemisfério Sul.

Existem dois tipos de vacina, a trivalente e a quadrivalente, também chamada de tetravalente.

A diferença é que a trivalente protege contra três subtipos de vírus, enquanto a tetravalente protege contra quatro.

Para entender melhor, é preciso saber que existem três tipos de vírus influenza. Eles são chamados de A, B e C. Os vírus do tipo C são mais leves – a gripe provocada por eles não costuma evoluir para um quadro de infecção respiratória grave.

Já os tipos A e B têm maior chance de provocar infecções graves secundárias à gripe, que podem levar à morte.

Os vírus influenza tipo A se dividem em diversos subtipos. Os mais conhecidos são o H1N1 e o H3N2. Estes, por sua vez, também se dividem. O mesmo ocorre com os do tipo B, que não têm um subtipo tão conhecido do público leigo.

A vacina trivalente protege contra dois subtipos dos famosos H1N1 e H3N2, chamados de Michigan e Singapura; e contra um subtipo de vírus B, chamado de Yamagata.

A vacina quadrivalente protege contra os mesmos Michigan, Singapura e Yamagata. A diferença é que ela também protege contra um subtipo de vírus B a mais, o Brisbane.

Segundo a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, no início da temporada de gripe, que corresponde ao começo do inverno, é impossível saber exatamente quais são os subtipos de vírus que vão circular no país. A OMS faz uma projeção a partir dos vírus que circularam no inverso do hemisfério Norte, que acontece antes.

Ela explica que, sendo assim, pode acontecer de surgir um novo subtipo no país que não esteja na vacina.

“O influenza é um vírus que muda muito, mas a expectativa é que os vírus que estão dentro da vacina são os que vão circular”, explica.

Trivalente x quadrivalente

As duas vacinas são eficazes, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Na campanha promovida pelo Ministério da Saúde, o público-alvo pode se vacinar de graça com uma dose da vacina trivalente.

A quadrivalente pode ser tomada nas clínicas particulares e custa entre R$120 e R$150.

“De uma maneira geral, se você tomar uma vacina que tem as duas linhagens B, não haverá o risco de circular uma linhagem e você ter tomado a vacina que protege contra a outra. Então, para quem pode, acho que vale a pena pagar pela quadrivalente”, analisa a infectologista.

A especialista afirma que seria interessante vacinar as crianças com a quadrivalente. Desta forma, seria possível proteger, além dela própria, a família - é o que se chama de efeito rebanho.

É comum que crianças em idade escolar peguem gripe na escola e levem o vírus para casa. Se elas estiverem vacinadas, isso pode protegê-las e também os parentes que não tomaram a dose.

“Na cadeia de transmissão da influenza, a criança tem um papel importante. Ela vai para a escola, convive com outras crianças, tem uma rotina de higiene diferente, coloca objetos na boca, por isso acaba transmitindo mais”, explica o pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Além disso, a criança é agente infectante do vírus por mais tempo, ou seja, ela é capaz de transmitir o vírus por mais tempo, segundo o pediatra. Enquanto o adulto pode transmitir a influenza durante três ou cinco dias, a criança faz isso por um período de sete a dez dias.

O infectologista Expedito Luna, do Instituto de Medicina Tropical da USP, explica que essa possibilidade surgiu a partir de uma experiência japonesa.

“O Japão desenvolveu um programa público de vacinação infantil. Depois de alguns anos, o efeito secundário percebido é que a mortalidade na terceira idade por pneumonia e gripe diminuiu consideravelmente”.

Estudo faz uma projeção para o Brasil

Pesquisadores brasileiros e franceses apresentaram um estudo no Congresso internacional da Sociedade Europeia de Doenças Infectopediátricas sobre o impacto de uma campanha de vacinação com doses quadrivalentes em crianças – e não trivalente como é feito hoje.

O estudo foi coordenado pelo infectologista brasileiro Expedito Luna e pelo médico francês, Pascal Crepey, da Universidade Pierre e Marie Curie e da Global Influenza Initiative.

Eles analisaram tanto o impacto econômico quanto o de saúde pública. A conclusão é que se a vacina aplicada nas crianças brasileiras entre seis meses e quatro anos fosse a que protege contra quatro subtipos do vírus, evitaria até 2 milhões de casos e até 6 mil mortes por influenza em dez anos.

Em termos de impacto financeiro, seriam economizados entre R$ 1 bilhão a R$ 1,8 bilhão no mesmo período.

Expedido Luna explica que a pesquisa levou em conta um intervalo de dez anos porque seria impossível fazer esta mudança de um ano para o outro.

“É um número muito grande de vacinas, precisa de tempo para produção em número suficiente. Mas nosso estudo mostrou que trocar a vacina trivalente pela quadrivalente é uma medida custo-efetiva, o país vai ter mais benefícios se fizer a mudança”, afirma o infectologista.

Kfouri concorda que a decisão de trocar as vacinas deva ser tomada a longo prazo.

“Ter vacinas mais completas é uma tendência mundial. Acredito que com o passar do tempo a tetravalente vai prevalecer e a trivalente vai deixar de ser fabricada”, destaca.

De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não existe um projeto para que aconteça a mudança na vacina oferecida na Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza porque a campanha segue a indicação da OMS de que a vacina oferecida seja a trivalente.

 

R7

Um novo tipo de células do sistema imune que ajudam a combater infecções no bebê foi encontrado no leite materno, diz estudo publicado nesta quinta-feira (3) no "JAMA Pediatrics'. Essas células atuam na linha de frente do combate de ameaças enquanto o sistema imunológico do bebê está em formação, dizem os cientistas.

As células encontradas no leite materno são chamadas de "células linfoides inatas" do tipo 1. Esse tipo de célula de defesa é considerada de primeira linha contra agentes infecciosos e tem uma descoberta mais recente em relação a outras do sistema imune.

O que os cientistas sabem até agora é que elas atuam na linha de frente da defesa, não possuem receptores específicos como as demais e sua desregulação está ligada a algumas doenças autoimunes (quando o sistema imunológico passa a atacar estruturas saudáveis do corpo).

"Estávamos procurando a fonte que pode fornecer proteção imunológica para o bebê, enquanto ele desenvolve seu próprio sistema imunológico", diz o Jack Yu, da Faculdade de Medicina da Universidade Augusta, na Geórgia (EUA), em nota.

Nessa procura, os cientistas encontraram também que essas células do sistema ajudam a formar a microbiota intestinal do bebê (conjunto de bactérias instestinais que também atuam na defesa do organismo contra doenças). Essas células também podem sobreviver vários anos no intestino das crianças.

Os pesquisadores também acham que essas células ajudam a proteger a mãe de contrair uma infecção do próprio bebê que está sendo amamentado. Segundo o estudo, essas estruturas podem inclusive mudar para que o bebê a supere a infecção que está ocorrendo.

"Há um ciclo de feedback que muda a estrutura do leite materno quando há uma infecção no bebê", diz Yu, em nota.

O estudo mostrou também que essas células estão presentes nos tecidos do bebê durante todo o desenvolvimento. Algumas delas também ficam inativas à espera de um sistema imunológico desenvolvido para se comunicar.

Sabe-se que o leite materno contém milhões de células, incluindo muitos tipos de células de defesa. Os cientistas mostraram, no entanto, que essa linhagem de célula recente -- estudada pelos cientistas há pouco menos de uma década, também fazem parte do conjunto de estruturas que compõem o leite materno.

As células mais prevalentes no leite materno são os macrófagos. Trata-se de grandes glóbulos brancos "comedores". Eles envolvem bactérias completamente e atuam como se as digerissem, explicam os cientistas.

 

G1

Durante todo o mês de maio, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) coordena mais uma etapa da Vacinação Contra a Febre Aftosa. Até o dia 31 deste mês, espera-se que todo o rebanho bovídeo do estado, incluindo bovinos e bubalinos, seja vacinado. Também ao longo desse período, e com limite até 15 de junho, os criadores deverão procurar o escritório da instituição mais próximo para realizar a certificação da vacinação.

"É importante frisar que nessa etapa todos os bovinos e bubalinos, independente de idade, devem ser vacinados. Houve uma mudança na estratégia de vacinação, mas apenas na etapa referente a novembro. É bom que continuemos obtendo bons índices, superiores a 90%, que é a meta estabelecida pelo Mapa e pela Adapi", afirmou o gerente de Defesa Animal, Idilio Moura, que destacou o papel fundamental que têm todos os criadores piauienses, pois são eles os principais personagens na manutenção dos bons resultados conquistados pelo Piauí.

Desde a fundação da Adapi, no ano de 2006, foram vários os avanços na sanidade animal piauiense, como a saída do status de risco desconhecido e a certificação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Agora, o estado se encaminha para a classificação de Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, prevista para acontecer no ano de 2020, de acordo com o novo cronograma estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa (Pnefa). Resultados que destacam a eficiente parceria já consolidada entre o corpo da agência e a sociedade piauiense.

Orientações para uma melhor vacinação

Compre as vacinas somente em lojas cadastradas pela Adapi;

Verifique se as vacinas estão em refrigeração (temperaturas entre 2°C a 8°C);

Para transportá-las, use caixas térmicas (isopor), coloque três partes de gelo para uma vacina e lacre com fitas em volta do depósito;

Mantenha a vacina no gelo até o momento da aplicação;

Ao usar a pistola de vacinação: desmonte, lave com água e sabão e ferva  por no mínimo 10 minutos;

Separe os animais e escolha a hora mais fresca do dia para realizar a vacinação;

Durante a vacinação, mantenha a seringa ou a pistola de vacinação na caixa térmica;

Utilize agulhas novas, adequadas e limpas com tamanhos 15x15, 15x18 ou 20x20;

A higiene e a limpeza são fundamentais para uma boa vacinação e evita o surgimento de abscessos;

Agite o frasco antes de usar e aplique a dosagem certa em todos os animais: 5ml;

O local correto de aplicação é a tábua do pescoço, podendo ser no músculo ou embaixo da pele;

Faça uma boa contenção dos animais e aplique a vacina com calma.

Aproveite a ocasião e também vacine contra a Brucelose

A Adapi ainda orienta aos criadores que aproveitem a concentração dos animais no período da campanha para já vacinar as bezerras, que têm entre 3 e 8 meses de idade, contra a brucelose. Tendo em vista que é´uma vacinação também obrigatória e, dessa forma, gastos e estresse posteriores podem ser evitados - tanto para os animais quanto para os produtores.

 

govpi

isipidusQuando falamos de diabetes, sempre vem à cabeça o tipo 1 e tipo 2. Mas existem outros tipos, como mostrou o Bem Estar desta quarta-feira (2). Você já ouviu falar da diabetes insípidus? A doença dá muito sede! Esse tipo pode ser a falta do hormônio antidiurético ou a incapacidade de ação desse hormônio. Isso vai levar a um aumento da produção de urina pelo paciente.

Uma das principais dificuldades para quem tem diabetes insípidus é não conseguir controlar a vontade de ir ao banheiro. Segundo o cirurgião especialista em hipófise Pedro Paulo Mariani, em mais de 95% dos casos, a diabetes insípidus é adquirida. “Pela presença de um tumor na região do hipotálamo ou da hipófise; pode ser consequência também de uma lesão, após uma cirurgia realizada nessa região; ou também decorrente de um traumatismo craniano grave”. A única saída é a reposição do hormônio.

Doença com um nome e vários sobrenomes

O endocrinologista João Eduardo Salles lembra que a diabetes tem muitos sobrenomes. Um estudo identificou cinco grupos de diabetes tipo 2 com características e riscos de complicações significativamente diferentes.

Grupo 1: nesse grupo a pessoa é mais magra, mais jovem (35 a 40 anos) e precisa usar insulina mais cedo. Esse paciente tem o mesmo anticorpo que o diabético tipo 1 tem – que destrói a produção de insulina. Costuma ter mais problemas de retinopatia diabética.

Grupo 2: perfil igual ao do grupo 1, só que o anticorpo é negativo, portanto não é autoimune. Também tem problemas com retinopatia diabética.

Grupo 3: acima dos 40 anos e com bastante gordura abdominal, IMC alto e muita alteração metabólica, por causa da glicemia mais alta. Além de diabetes, tem pressão alta, triglicérides alto e colesterol bom baixo. É importante controlar e evitar a nefropatia. Controle da glicemia é fundamental.

Grupo 4: acima dos 40 anos, também tem alteração de peso, mas tem o corpo em formato de pera. Não tem alteração metabólica e responde bem ao medicamento.

Grupo 5: diabetes ligada ao envelhecimento. Pacientes têm entre 65 e 70 anos. Ele troca a massa magra por gordura, come menos proteína e mais carboidrato e perde massa muscular. Com menos músculo, sobra glicose no sangue. Musculação e alimentação rica em proteínas ajudam a diminuir os riscos de diabetes.

Diabetes infantil

O número de crianças diabéticas tem crescido a cada ano. A endocrinologista Sylka Rodovalio explicou que esse aumento tem relação com a obesidade. Estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, sendo as meninas mais afetadas: com 7,7%.

A boa notícia é que na criança a doença é mais fácil de tratar e reverter. Se a criança perde peso, faz atividade física e melhora a alimentação, ela pode se livrar da doença.

 

G1