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vacinamarelaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a importação de um novo lote da vacina contra febre amarela com embalagem internacional (rótulo em inglês, francês e espanhol). Diante do cenário atual da doença no Brasil e do aumento da procura pelo imunizante, que está esgotado em muitas clínicas particulares, a Sanofi Pasteur, fabricante da vacina, solicitou a medida em caráter excepcional.

 

De acordo com a Sanofi, o processo de importação do lote já foi iniciado e o imunizante estará disponível para comercialização nas clínicas privadas em cerca de 30 dias. Conhecida como Stamaril, a vacina contra a febre amarela da Sanofi Pasteur está registrada em mais de 100 países e, no Brasil, é fornecida para clínicas particulares.

 

Vacina importada

 

A produção acontece fora do país e, por isso, em alguns momentos ocorre restrição na capacidade de distribuição. A empresa informa que, em 2017, houve um aumento de 300% na disponibilização de doses em comparação ao ano de 2016 para as clínicas de vacinação privadas.

 

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Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

Na Inglaterra, um homem de 34 anos rompeu a garganta após segurar um espirro forte. O caso, considerado raro, foi publicado no periódico científico British Medical Journal Case Reports junto com um alerta médico para que as pessoas não façam isso. Mas, afinal, quais são os riscos de segurar um espirro?

 

Antes de responder essa pergunta, é preciso entender o que é um espirro. O espirro é um mecanismo respiratório de defesa caracterizado por um fluxo de ar de alta velocidade com o intuito de eliminar secreções e agentes agressores. “Por exemplo, pessoas com alergias respiratórias produzem muco para lavar o nariz e espirram para expulsar o que causa a irritação. Embora nessas pessoas, esse mecanismo de defesa funcione com maior frequência, é algo que todos nós temos”, explica Jair de Carvalho e Castro, otorrinolaringologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

Antes de responder essa pergunta, é preciso entender o que é um espirro. O espirro é um mecanismo respiratório de defesa caracterizado por um fluxo de ar de alta velocidade com o intuito de eliminar secreções e agentes agressores. “Por exemplo, pessoas com alergias respiratórias produzem muco para lavar o nariz e espirram para expulsar o que causa a irritação. Embora nessas pessoas, esse mecanismo de defesa funcione com maior frequência, é algo que todos nós temos”, explica Jair de Carvalho e Castro, otorrinolaringologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

Possíveis consequências

Portanto, ao segurar um espirro, toda a pressão gerada por esse fluxo de ar de alta velocidade que deveria ser expelida, é internalizada no corpo. “Esse ar trancado vai para algum lugar e o mais frequente é o ouvido”, afirma Castro. Algumas consequências dessa atitude no ouvido variam desde um simples desconforto, processo inflamatório, dor até o rompimento do tímpano, em casos especiais.

 

Segurar um espirro também pode ter consequências nas cavidades e seios paranasais – local onde se forma a sinusite -, na garganta, nos pulmões e no olho, podendo causar o rompimento de vasos sanguíneos e até desmaios. “Essa alteração de pressão pode causar um barotrauma, como o visto durante mergulhos e voos”, explica o professor.

 

Entretanto, consequências gravíssimas, como o caso do inglês também estão associadas a alterações anatômicas. “É possível que esse indivíduo tivesse alguma fraqueza individual, como uma musculatura mais fraca no local, porque geralmente o dano é em regiões mais fracas”, diz Jeanne Oiticica, otorrinolaringologista e chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

 

Conheça o caso

O homem de 34 anos, morador da cidade inglesa de Leicester, rompeu a garganta após segurar um espirro forte. A pressão, que não tinha por onde escapar, rasgou o tecido mole do local. Ele chegou ao hospital quase sem falar e com dificuldades para engolir. Um exame de raio-X revelou que havia ar escapando da traqueia do paciente. Ele ficou internado por uma semana, recebendo alimentação via tubo, até se recuperar.

 

Segundo os médicos do Departamento de Otorrinolaringologia do hospital Leicester Royal Infirmary, na Inglaterra, onde o paciente foi atendido, esse tipo de lesão é vista em acidentes e traumas, e também pode acontecer por causa de tosse forte ou vômito. Eles alertam que tentar evitar um espirro fechando as narinas e a boca é uma manobra perigosa que deve ser evitada.

 

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Os sintomas da febre amarela surgem cerca de 3 a 6 dias após a picada de um mosquito Aedes Aegypti ou Haemagogus Sabethes infectado com o vírus, sendo esta chamada de fase aguda da doença.

 

Depois da fase aguda, os sintomas podem desaparecer por 1 ou 2 dias, porém rapidamente surgem outros sintomas, mais graves, que podem levar à morte, dando origem à fase tóxica da febre amarela.

 

Já numa fase mais avançados, podem surgir os sintomas da fase tóxica que são:

 

   Icterícia, caracterizada pela pele e olhos amarelos;

 

   Dor abdominal;

 

   Vômitos com sangue;

 

   Sangramentos pelo nariz, boca e olhos;

 

   Doença dos rins e do fígado;

 

   Problemas cardíacos;

 

   Convulsões.

 

A febre amarela não se transmite entre pessoas, sendo transmitida apenas pela picada do mosquito e, por isso, a única medida de prevenção para a febre amarela é através da vacinação. Veja quando deve ser feita a vacina contra febre amarela.

 

O que fazer em caso de suspeita

 

Em casos de suspeita de febre amarela é muito importante ir rapidamente a um pronto-socorro para fazer um exame de sangue e confirmar a presença do vírus. É também aconselhado não tomar nenhum medicamento em casa, pois podem conter substâncias que piorem os sintomas da doença.

 

Todos os casos de febre amarela devem ser sempre notificados para as autoridades sanitárias, pois esta é uma doença com alto risco de provocar um surto.

 

Como é feito o tratamento

 

O tratamento da febre amarela serve apenas para aliviar os sintomas da doença, pois não há nenhum tratamento para eliminar o vírus. Dessa forma, normalmente é feito com internamento no hospital para fazer remédios analgésicos e antitérmicos, como o Paracetamol, diretamente na veia, de forma a reduzir as dores e a febre.

 

Durante o tratamento, é muito importante evitar tomar medicamentos com ácido acetilsalicílico, como a aspirina, pois essa substância aumenta o risco de desenvolver hemorragias, que podem colocar em risco a vida.

 

Tua Saúde

calviceNada de deixar para depois: se o cabelo começou a cair ou afinar, consultar um dermatologista é imprescindível. Essa queda poder estar relacionada a outros problemas de saúde ainda encobertos, como uma disfunção na tireoide, por exemplo. Exclusas as causas funcionais, o médico poderá identificar se a calvície em andamento é a alopecia androgenética de causa hereditária, uma das maiores causas de queda de cabelo entre homens.

 

Esse tipo de problema – que também atinge mulheres – acontece por causa da testosterona. O dermatologista Caio Lamunier, do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que o cabelo é mais sensível à testosterona.

 

“É importante ressaltar que essas pessoas não têm nenhum problema hormonal. A quantidade de testosterona é normal, mas o cabelo é mais sensível – e isso é genético”, afirma.

 

Homens com pais calvos têm 70% de chance de ter algum grau de alopecia androgenética em algum momento da vida. “Alguns vão ter de maneira intensa e precoce, outros de maneira mais leve, já idosos”, diz Lamunier.

 

Cláudio Wulkan, dermatologista do Hospital Albert Einstein, conta que o primeiro sinal da calvície androgenética é o afinamento dos fios de cabelo em determinadas regiões da cabeça, como nas têmporas e no centro do couro cabeludo. No caso das mulheres, essa perda é difusa em toda a cabeça.

 

“A pessoa deve buscar um médico o quanto antes, pois é mais fácil tratar no início do que depois que já aconteceram perdas de folículos pilosos”, alerta.

 

Wulkan explica que o cabelo vai lentamente afinando até que o fio, chamado de pelo terminal, afina muito e fica mais claro, passando a se chamar fio velus. A partir de então, ele vai atrofiando e chega à perda total do folículo pilo sebáceo. Quando esse momento chega, a região afetada não tem mais condições de produzir fios de cabelo.

 

Intervir antes desse tempo é o segredo para manter os fios fortes na cabeça. “O quanto antes segurarmos o estágio de fio grosso e espesso, melhor. Assim não deixamos ele miniaturizar e virar um fio velo”, recomenda. “Se a pessoa já está com um afinamento, mas ainda tem o pelo, conseguimos reverter boa parte desses fios velus para que novamente fiquem grossos e espessos. Mas é preciso começar o tratamento o quanto antes.”

 

Tratamento

Wulkan explica que, a partir do momento que se confirma que é calvície androgenética, o tratamento é feito com medicamentos tópicos, como o minoxidil ou medicamentos orais, como a finasterida.

 

As mulheres não podem usar esse medicamento durante a idade fértil, então o tratamento oral é feito com espironolactona e alguns anticoncepcionais que contêm ciproterona, sempre prescritos por um médico.

 

O dermatologista também ressalta o papel da luz de LED e do laser dermatológico para estimular o crescimento do pelo. “Além disso, uma boa lavagem e a diminuição das condições que irritam o couro cabeludo, como a dermatite seborreica, também contribuem para que a calvície progrida mais lentamente.”

 

Shampoos, no entanto, não tratam queda de cabelo, de acordo com o especialista. “Também não acreditamos que complementos vitamínicos substituam os tratamentos. As vitaminas servem muito mais para apaziguar os ânimos do que apresentar efeitos.”

 

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Foto: Shutterstock

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