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Organização Mundial de Saúde emitiu um alerta sobre o sarampo nas Américas e exortou países a reforçarem a vacinação nesta quinta-feira (10) . Ao todo, 1115 casos na região foram registrados até o final de abril de 2018. O número já é superior ao registrado em todo o ano de 2017 (895).

A Venezuela responde por 904 infecções; Brasil aparece em segundo lugar (104); seguido dos Estados Unidos (63). Outros países com casos são: Antígua e Barbuda (1 caso), Argentina (3), Canadá (9) Colômbia (21), Equador (3), Guatemala (1), México (4) e Peru (2).

Em 2016, as Américas se tornaram a primeira região do mundo a eliminar o vírus do território. Campanhas intensas ocorreram por décadas na região. Na ocasião, o Brasil recebeu certificado de eliminação da doença.

Situação do Brasil e Europa

A maior parte dos casos brasileiros está sendo registrada em Roraima (81 casos confirmados; entre eles, 55 venezuelanos, 24 brasileiros, um guianense e um argentino). Há também infecções no Amazonas (todos brasileiros). A OMS também confirmou um caso no Rio Grande do Sul -- de brasileira que havia visitado vários países na Europa.

No Brasil, o Ministério da Saúde nesse momento coordena campanhas de vacinação em regiões de maior risco em coordenação com governos estaduais. A campanha é apenas uma intensificação do alerta de vacinação nessas regiões -- já que a vacina está disponível em todo o país o ano inteiro.

Há a possibilidade que muitos casos brasileiros tenha sido importados da Europa e da Venezuela. A Europa conta com um aumento exponencial de casos de sarampo, informou a OMS em outro alerta. Na região, a doença contou com um aumento de 400% de 206 para 2017, deixando 35 mortos e afetando 21.315 pessoas.

"Mais de 20.000 casos de sarampo e 35 vidas perdidas em 2017 são uma tragédia que simplesmente não podemos aceitar ", diz Zsuzsanna Jakab, diretor regional da OMS para a Europa, em nota na ocasião.

Movimentos antivacina, principalmente na Europa, e afrouxamento em campanhas de vacinação em todo o mundo têm sido apontadas como responsáveis pelo aumento repentino do número de casos de sarampo.

 

G1

Com impulsos elétricos mais leves que os utilizados no começo do século XX, a eletroconvulsoterapia (ECT) poderia ser considerada já na terceira rodada de tratamento para a depressão (quando outros dois medicamentos já falharam). A conclusão é de pesquisa publicada nesta quarta-feira (9) no "JAMA Psychiatry".

O método hoje é utilizado muito tarde e diminui as chances de remissão da doença, consideram pesquisadores. Eles salientam, contudo, que a escolha do tratamento para a depressão é pessoal e deve ser tomada pelo paciente, a partir de sua experiência, juntamente com as opções médicas disponíveis.

O trabalho, feito pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revisou outros estudos sobre o tema. Pesquisadores escolheram trabalhos conceituados para chegar à uma conclusão sobre o custo-benefício da terapia.

Resultado: a eletroconvulsoterapia surtiu mais resultado naqueles pacientes que tentaram duas outras terapias sem sucesso. Se considerada muito tarde ou após muitos anos, as chances de remissão completa (quando o paciente fica livre da doença), diminuem.

Pesquisadores também avaliam que pacientes com sintomas resistentes tentam tratamentos por quatro anos; no entanto, continuam a apresentar sintomas da depressão.

Se adotarem a eletroconvulsoterapia mais cedo, consideram esses pesquisadores, esses pacientes poderiam ficar livres dos sintomas em dois terços do tempo.

Outros achados do estudo:

A terapia de fala combinada com antidepressivos deve ser a primeira opção de tratamento;

Eletroconvulsoterapia não deve ser a primeira opção;

Pacientes que tentaram um antidepressivo devem tentar outro medicamento;

Após duas tentativas de tratamento, a eletroconvulsoterapia deve ser considerada.

"Embora a escolha do tratamento seja pessoal, nosso estudo sugere que a eletroconvulsoterapia deve estar na mesa como uma opção realista logo na terceira rodada de tratamento", diz Eric Ross, principal autor do estudo e pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan.

A pesquisa mostrou que, atualmente, pacientes recebem eletroconvulsoterapia após tentarem cinco a sete antidepressivos. Ainda, estudo feito em 2011 mostrou que 0,16% dos pacientes com depressão receberam ECT nos EUA.

Evidências sugerem que metade dos paciente que experimentam ETC tem alívio imediato e completo -- circunstância conhecida como remissão. Depois de um ano, no entanto, um terço deles recaem e voltam a apresentar sintomas.

Procedimento é feito em hospital

A ECT induz uma convulsão controlada por meio da corrente elétrica. De acordo com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é muitas vezes um dos poucos tratamentos capazes de retirar pacientes da ideação suicida.

A aplicação é feita em ambiente hospitalar, com anestesia. Estudos apontam para a ocorrência de perdas temporárias de memória, que tende a voltar após o tratamento.

Normalmente, os tratamentos começam com várias sessões nas primeiras semanas, seguidas por um programa de manutenção breve ou de longo prazo a depender do caso.

 

G1

Uma potencial cura para a calvície foi descoberta a partir do uso de um medicamento que originalmente é utilizado para tratar osteoporose. Em laboratório, pesquisadores identificaram que o remédio em questão tem um forte efeito nos folículos capilares, o que estimula seu crescimento. A pesquisa foi publicada no jornal científico PLOS.

O fármaco contém um composto que atinge uma proteína que age como um freio no crescimento do cabelo e, por isso, tem um papel importante no desenvolvimento da calvície. Com essa descoberta, pesquisadores acreditam trazer uma nova abordagem para o tratamento da condição para homens e mulheres.

A pesquisa foi realizada em laboratório, com amostras contendo folículos capilares do couro cabeludo de mais de 40 pacientes homens que realizaram transplante de cabelo. Nessas amostras, os pesquisadores realizaram tratamento com o remédio para osteoporose por seis dias. Os folículos entraram rapidamente em uma fase "anágena" do crescimento do cabelo e os fios começaram a "germinar".

Para assegurar os efeitos e a segurança do tratamento, entretanto, Nathan Hawkshaw, líder da pesquisa, afirma que análises clínicas são necessárias.

Para Hawkshaw, da Universidade de Manchester, descobrir o efeito de um remédio nunca pensado para o tratamento da calvície pode "fazer uma real diferença para pessoas que sofrem com a perda de cabelo".

 

O Globo

Toda mãe acha que o filho está comendo mal. E se não está comendo mal, poderia comer melhor. Criar hábitos faz toda a diferença para a criança. 

Os problemas alimentares podem começar quando o bebê não mama no peito direito. Quando isso acontece, o bebê suga apenas a primeira parte do leite materno, que tem mais água e mata a sede. É preciso insistir para que ele mame a parte final do leite, que tem mais gordura, mata a fome e faz a criança ganhar peso. A amamentação contribui decisivamente para o peso adequado na infância.

Criar um ambiente saudável para a criança na hora da refeição também é muito importante, alertam as especialistas. Sentar à mesa deve ser um momento prazeroso e sem distrações ou cobranças. Invista em uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras. Se a criança não gostar de um alimento, é importante oferecer mais de uma vez, em diferentes preparações. Mas atenção: nunca force a criança a comer.

Transtornos alimentares

Os sinais de alerta para bulimia e anorexia devem ser levados em conta mesmo que tenham ocorrido apenas uma vez. Fazer jejuns e provocar vômitos são dois dos principais, junto com dietas e exercícios físicos em excesso. Esses transtornos são mais comuns na adolescência. O problema está na imagem corporal, não na comida.

 

G1