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quadrolentesO sol forte durante o verão pode ser bastante perigoso para a saúde dos olhos, além de ser um grande incômodo para a visão. Por isso, muitas pessoas costumam usar óculos escuros para se proteger – no entanto, é fundamental também tomar alguns cuidados na hora de escolher a lente e o produto ideal, como explicou o oftalmologista Emerson Castro no Bem Estar desta quinta-feira, 6.

 

O mais importante é que a lente tenha proteção contra os raios ultravioleta, mas a escolha da cor também é fundamental, principalmente para o conforto da visão. De acordo com o médico, as cores da lente são indicadas para situações diferentes – por exemplo, a lente castanha ou marrom é ideal para dirigir já que oferece uma boa noção de contraste e profundidade; a lente verde é melhor para os idosos, porque dá uma melhor visão de contraste; a lente púrpura é melhor para quem vai ficar no mar ou na mata; a lente amarela é indicada para o nascer e pôr-do-sol; a lente preta é ideal para quem fez uma cirurgia e a lente cinza é ideal para quando está escurecendo, já que não é tão escura.

 

Além de melhorar o conforto da visão, os óculos também evitam a evaporação da lágrima, o que pode prevenir o ressecamento da visão. Em caso de olho seco, o oftalmologista alerta que se for um problema recorrente, é importante procurar um médico.

 

Muita gente costuma ainda usar um colírio, mas é preciso tomar cuidado nesse caso - como existem vários tipos, é fundamental saber escolher o ideal para que os olhos não sofram danos. O de lágrima artificial, por exemplo, é um dos mais usados, geralmente por pessoas que usam muito o computador e ficam com os olhos ressecados. Nesse caso, não há grandes riscos, mas existem outros colírios que podem trazer graves consequências se usados sem orientação médica.

 

Os vasoconstritores, por exemplo, também chamados de adstringentes ou clareadores, são usados para combater a vermelhidão nos olhos, mas podem causar dependência. Já os colírios com antibióticos, vendidos apenas com receita médica, são usados para tratar e prevenir infecções e devem ser aplicados apenas pelo período indicado pelo médico, para evitar danos aos olhos.

 

Os colírios anestésicos são recomendados para antes de exames ou cirurgias, mas se usados em excesso, podem retardar a cicatrização, irritar a córnea e dificultar o tratamento. Já os feitos à base de corticoides são indicados para alergias, mas se forem aplicados por um longo período e sem orientação, podem causar catarata e até glaucoma, doença que pode levar à cegueira, como mostrou a reportagem da Aline Oliveira, de Fortaleza, no Ceará.

 

Para evitar esse e outros problemas, é fundamental seguir as recomendações médicas, mesmo no caso de colírios que não precisam de receita. Fora isso, é importante ainda não exagerar na dose na hora de aplicar – segundo os médicos, uma única gota para cada olho já é suficiente.

 

Olhos das crianças

A pediatra Ana Escobar esteve no Bem Estar desta quinta-feira, 6, para falar também sobre os cuidados com os olhos das crianças. Segundo a médica, é obrigatório que toda maternidade faça um teste nos bebês, em que o pediatra usa um oftalmoscópio para incidir um raio de luz nos olhinhos – se o reflexo for vermelho, indica que os olhos estão normais, mas se for branco, é um sinal de preocupação e eles devem ser encaminhados a um oftalmologista.

 

De acordo com o oftalmologista Emerson Castro, nesse teste já é possível identificar glaucoma e catarata congênitos, por exemplo. A vantagem é que, quando mais cedo forem descobertos, melhor será o encaminhamento da cirurgia. No caso dos irmãos Theodoro e Heitor, por exemplo, esse teste foi fundamental para os pais descobrirem que eles estavam com catarata. Depois de operarem, eles conseguiram se recuperar, como mostrou a reportagem do André Bordim, de Botucatu, em São Paulo.

 

 

Segundo os médicos, o teste do olhinho é fundamental para diagnosticar precocemente diversos problemas de visão e isso aumenta muito as chances de cura e de resultado positivo no tratamento. Por isso, é importante que ele seja feito na maternidade.

 

 

G1

sonscegueiraA redução da visão de uma pessoa por apenas uma semana pode ajudar o cérebro a melhorar sua capacidade de processar sons, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira, 6, pela revista Neuron.

 

O estudo, que examina a relação entre a visão e a audição no cérebro, foi feito por Hey Kyoung Lee, professor de neurociências no Instituto da Mente e o Cérebro na Universidade Johns Hopkins, e Patrick Kanold, um biólogo da Universidade de Maryland em College Park.

 

O artigo assinalou que muitos musicólogos mencionam os casos de Stevie Wonder e Ray Charles, ambos cegos, como exemplo da forma como a cegueira pode realçar a audição.

 

Nos experimentos com ratos Lee, Kanold e outros pesquisadores descobriram a forma como as conexões neurais na área do cérebro que manejam a visão e a audição cooperam apoiando cada sentido.

 

Os pesquisadores descobriram que ao impedir a visão de forma temporária era possível fazer com que o cérebro adulto modifique seus circuitos para processar melhor os sons e apontam que isto poderia ajudar a recuperar a percepção do som em pacientes que receberam implantes cocleares. Eles colocaram ratos adultos saudáveis em um ambiente escuro para simular cegueira durante uma semana e vigiaram as respostas a alguns sons. Depois compararam essas respostas e a atividade cerebral com as de um segundo grupo de ratos mantidos em um ambiente iluminado de forma natural.

 

 

 

Os cientistas encontraram uma alteração nos circuitos cerebrais dos ratos que tinham experimentado a cegueira simulada, especificamente na área que processa o som e se chama crosta auditiva primária, que permite a percepção consciente do tom e o volume dos sons.

 

 

Terra

gravidezTer filhos em idades próximas parece interessante quando se pensa no companheirismo que pode surgir entre eles e na facilidade de ter duas crianças passando juntas pelas mesmas fases, porém engravidar novamente, poucos meses após dar à luz, pode provocar uma série de problemas de saúde para a mulher, o novo bebê e até prejudicar o primogênito. Por isso, é preciso tomar cuidado para evitar uma gestação antes da hora e estar amamentando não garante que isso não vá acontecer.

 

 

Para os especialistas consultados pelo UOL Gravidez e Filhos, as mulheres que estão amamentando precisam começar a fazer uso de algum método anticoncepcional cerca de 40 dias após dar à luz. Segundo os médicos, esse intervalo é seguro porque, em primeiro lugar, trata-se de uma fase durante a qual a mulher é aconselhada a não ter relações sexuais.

 

"É a quarentena, período em que ela ainda está com sangramento, e o colo do útero está voltando ao normal", fala Carla Kikuchi, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo.

 

Além disso, ainda que faça sexo, a chance de engravidar é pequena. "Nos primeiros 40 dias depois do parto, se a mulher está amamentando, é muito difícil que ela ovule", diz Carolina Sales Vieira Macedo, ginecologista e obstetra da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.

 

No caso das mães que não amamentam, o cuidado deve ser tomado assim que sair da maternidade.

 

Os primeiros meses

Muitas mulheres acreditam que amamentar inibirá a ovulação, impedindo que ela engravide durante os primeiros meses de vida do bebê. Apesar de ter fundamento, essa proteção acontece apenas em alguns casos, quando certas regras são obedecidas à risca, e pode, sem que a mulher perceba, falhar a qualquer momento.

 

A ginecologista e obstetra Carolina Sales explica que, para evitar a ovulação, a mulher deve amamentar rigorosamente de três em três horas, durante dia e noite, sem pular nenhuma mamada. Além disso, o bebê tem de ter menos de seis meses e se alimentar exclusivamente do leite materno, sem ingerir nem mesmo água.

 

"Nessas condições, o hormônio que produz o leite, chamado prolactina, inibe a ovulação. Então, geralmente, a mulher só tem 2% de risco de engravidar. Mas, se qualquer um desses itens for desrespeitado, ela já perdeu esses 98% de eficácia", diz a médica.

 

Os riscos não acabam aí. Em alguns casos, mesmo que a mãe esteja respeitando todas as condições citadas anteriormente, o corpo não produz prolactina suficiente para inibir a ovulação e a mulher volta a ficar fértil. O problema, segundo Carolina, é que a mulher só vai saber que a quantidade de hormônio está insuficiente e que ela voltou a ovular duas semanas depois, quando menstruar.

 

Nesse meio tempo, ela poderá engravidar novamente sem ter consciência disso e demorar para saber o que aconteceu. "Como a mulher já estava sem menstruar, ela nem percebe que está grávida", diz Amado Nizarala de Ávila, ginecologista e obstetra da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

Opções

Enquanto está amamentando um bebê com menos de seis meses de vida, a mulher deve tomar cuidado com o método contraceptivo escolhido.

 

Entre as opções que não oferecem qualquer problema nessa fase, estão os métodos sem hormônios, como DIU (dispositivo intrauterino) de cobre e preservativos masculino e feminino. No caso do DIU, ele pode ser colocado no útero antes mesmo de a mulher deixar a maternidade.

 

"Um dos melhores momentos para a colocação do DIU é depois do parto", afirma Ávila. Já a vantagem dos preservativos é a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

 

A mulher deve estar atenta, no entanto, aos anticoncepcionais hormonais. "Dos métodos com hormônio, existem duas categorias: os combinados, que têm dois hormônios –o estrogênio e a progesterona–, e os métodos que têm só progesterona", diz a ginecologista e obstetra Carolina Sales.

 

Nenhum dos dois hormônios, se ingeridos pela mãe, fará mal ao bebê, mas o estrogênio pode causar uma diminuição na lactação, por isso os médicos recomendam que as mulheres que estão amamentando filhos com menos de seis meses tomem apenas aqueles que só trazem progesterona em sua fórmula.

Intervalo

Para garantir a sua saúde e de seus filhos, a mulher deve dar um intervalo de cerca de um ano e meio entre duas gestações.

 

 

Segundo Amado Ávila, quando acontece uma segunda gravidez com pouco tempo de intervalo, o útero não está totalmente preparado para receber o novo bebê, por isso são maiores as chances de problemas para a mãe e o feto. Em situações como essa, o obstetra afirma que o bebê pode acabar crescendo menos do que deveria e também existe um risco maior de alterações na placenta e de parto prematuro.

 

Uol

Uma comitiva do Piauí participa em Brasília da II EXPOGEP - Mostra nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa no SUS.  O auditório Master, do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, concentra gestores do Sistema Único de Saúde, técnicos, trabalhadores e pesquisadores do Brasil e de outros países.  A II EXPOGEP objetiva promover a troca de experiências exitosas em gestão estratégica e participativa no âmbito do SUS, ao longo de seus 25 anos e dos dez anos da SGEP MS.

 

 

Participam do encontro do Piauí, o coordenador da IV Regional de Saúde, Vinícius Oliveira; diretor de planejamento da SESAPI, José Ivan; presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Teófilo Cavalcante; presidente do Cosemes; Socorro Candeira; coordenadora CIES Entre Rios (Séc Municipial Beneditinos), Leopoldina Cipriano; outros representantes do CES PI e técnicos da SESAPI. De acordo com o coordenador da IV Regional de Saúde do Piauí, Vinícius Oliveira, a Expogep foi marcada, do ponto de vista político, pela mudança do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo Ministro Arthur Chioro.

 

 

" O encontro supera esta dimensão, pois aproxima distintas práticas de saúde, em execução em todo país, ao tempo em que propõe importantes debates acerca da política nacional de saúde. Aqui  a troca de informações se estabelece em um ambiente que compreende união, estados e municípios, com o objetivo de dar andamento ao planejamento ascendente e compartilhado, marca do Sistema Único de Saúde", afirma Vinícius. O evento teve início com a participação do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha,  onde começou o evento quebrando o protocolo e assumiu o cerimonial do evento, para homenagear o mestre de cerimônias do Ministério da Saúde, De Simone, que está há 33 anos no cargo.

 

 

Também passou ao secretário Odorico Monteiro a incumbência de falar em nome do Ministério da Saúde no evento, em deferência aos três anos em que este passou a frente da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP). O secretário agradeceu, emocionado. “Temos aqui não a certeza do dever cumprido, mas do esforço. Obrigado por ter me dado esta oportunidade. Esta é minha quinta transição. Sou um retirante do SUS, quase um cigano. Viva a nossa Utopia Sanitária! Viva o SUS! Viva o Brasil”.

 

 

Odorico também destacou a dimensão estratégica e participativa da Secretaria “criando um diálogo com a sociedade, estruturante na gestão”. Em sua fala, o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), Luiz Eugênio, ressaltou a importância da participação social nos 25 anos de SUS. “Vamos ter aqui na Expogep várias experiências bem sucedidas de avanço do SUS. Temos que multiplica-las”. O presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), Antônio Carlos Nardi, pontuou a necessidade de uma agenda propositiva para a Saúde. Segundo ele, nesse sentido, a Expogep tem muito a contribuir.

 

 

“Este é um espaço para mostrar o que cada um está fazendo de bom. Este fórum traz o controle social e também os bons exemplos que vamos conhecer ao longo da programação”. A presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Socorro de Souza, afirmou que mais do que um lugar de acolhimento da pauta dos movimentos sociais, o papel da SGEP é materializar esses desafios com a participação social. “Para nós, movimentos sociais, a SGEP faz toda a diferença”, afirma. O evento prossegue até quinta-feira, 06 com uma vasta programação.

 

Sesapi

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