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É automático, a gente nem percebe, mas nós respiramos, em média, de 17 mil vezes a 23 mil vezes por dia. Por trás existe uma máquina enorme e delicada cuidando desse trabalho: o nariz, a boca, a laringe e os pulmões. Essas vias levam ar aquecido, úmido, oxigenado e o mais limpo possível quando todo está bem dentro do peito e fora.

 

Respirar pela boca ou pelo nariz? A doutora em ciências fisiológicas Luciana Sampaio diz que só o nariz garante o ar úmido, mais limpo e quente. Nesse caminho, o ar passa por uma limpeza básica dos cílios nasais e recebe água, o que ajuda na absorção pelos pulmões. O ar que chega pela boca vem seco, mais sujo. A boca ajuda a expirar.

 

E qual respiração é correta: a diafragmática ou torácica? As duas! Isso faz diferença no dia a dia, mas também em quadros de doença pulmonar, gravidez, obesidade e todas situações que dificultam a respiração.

 

Pneumonia

O número de mortes por pneumonia no Brasil praticamente dobrou nos últimos anos. Crianças e idosos são os que mais correm riscos de desenvolver a doença. É importante se prevenir para garantir que os pulmões continuem saudáveis.

 

Nos idosos, o sistema imunológico enfraquecido favorece os casos de pneumonia associada a outras doenças. Por isso eles se tornam tão vulneráveis. Entre os problemas estão a parte nutricional, o acesso ao serviço de saúde, as condições socioeconômicas e as condições básicas de saúde. É muito importante focar na prevenção e incentivar a vacinação contra a gripe.

 

G1 Bem Estar

febreamarelaA dois dias do início da campanha de vacina fracionada contra febre amarela, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse em entrevista exclusiva ao jornal "O Estado de S. Paulo" não ser "provável" que o país enfrente, este ano, uma epidemia da doença na mesma proporção da registrada no ano passado. No mesmo dia em que a OMS (Organização Mundial de Saúde) emitiu um comunicado alertando sobre o risco elevado para a mudança no padrão atual de transmissão, Barros indicou que o comunicado da semana passada sobre São Paulo pegou a equipe de surpresa e reforçou a necessidade de os técnicos serem ouvidos antes das comunicações. "Eles estão em campo, muito mais próximos da realidade." Leia a entrevista a seguir.

 

A declaração da OMS sobre São Paulo causou mal-estar?

 

Determinei uma teleconferência diária com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso está sendo feito para que não haja nenhuma ação que surpreenda nossa estrutura. E que nossos técnicos sejam ouvidos.

 

Houve precipitação da OMS?

O ministério já se manifestou na ocasião. Eu não estava. Eu apenas determinei que fizesse as conferências diárias para não haver mais nenhuma dúvida que o que estamos fazendo é acordado com os órgãos que nos orientam.

 

Na semana passada, pessoas formaram filas de mais de oito horas para tomar vacina contra febre amarela. Houve tumulto. O senhor acompanhou?

 

O fato de a população estar mobilizada é positivo, mas há também muita procura por vacinação em locais onde não há recomendação. Isso já aconteceu no ano passado. Na cidade do Rio, por exemplo, vacinamos 2 milhões de pessoas que não precisavam ser vacinadas.

 

O que o senhor diria para quem fica horas na fila?

 

A população está convocada a partir de quinta-feira, naqueles municípios que os Estados escolheram como prioridade, para comparecer aos postos. Quando as pessoas correm para os postos sem a chamada da Secretaria da Saúde, elas podem eventualmente se dirigir para uma unidade que não tenha o número de vacinas. A população deve se tranquilizar. A situação está sob controle.

 

A situação não teria sido evitada se o fracionamento tivesse sido realizado antes de o número de casos começar a aumentar?

 

Estamos seguindo nossa área técnica, os protocolos da OMS e da Opas. A circulação do vírus é sazonal. Não há novidade nisso. Em várias regiões do País, a vacinação ocorre normalmente para toda a população. Mas o vírus agora está circulando em outra áreas e a gente vai imunizando. Foi o que ocorreu no Espírito Santo. Fizemos com absoluta tranquilidade. Mas a população precisa estar mobilizada. Nas áreas de risco, a vacina sempre está disponível. São 13 milhões de doses todos os anos para as pessoas dessas regiões.

 

Não houve erro em determinar o fracionamento agora?

 

Ano passado, anunciamos que, se fosse necessário, faríamos o fracionamento. Compramos as seringas. Treinamos as equipes. Ao final, não precisamos usar a estratégia. Este ano, encontramos macacos mortos próximos de outras regiões, que não eram consideradas de risco e densamente habitadas. Decidimos vacinar um grupo de 15 milhões de pessoas. Para fazermos isso precisamos adotar o fracionamento. As seringas estão compradas. Já está tudo programado. As equipes dos Estados haviam programado para fevereiro o início da vacinação. Tudo dentro do protocolo, previamente pensado. Mas, como existiu um alarde da população, os Estados decidiram antecipar essa campanha para dar atendimento a uma demanda espontânea que vai aos postos.

 

O senhor tinha uma viagem programada para esta semana. Por que ficou no País?

 

Quando fui convidado para participar da comitiva do presidente Michel Temer, a vacinação estava programada para fevereiro. A antecipação foi feita semana passada. Como eles mudaram a data, estou mudando a minha agenda para poder acompanhar a vacinação. Vamos fazer uma sala de situação, uma conferência com municípios uma preparação que precisa ser feita.

 

Podemos ter uma epidemia nas mesmas proporções da que tivemos no ano passado?

 

Achar é sempre um problema. Tecnicamente falando não é provável. Já sabia da circulação do vírus em novas áreas. Fizemos este ano busca ativa das carcaças para identificar se havia circulação do vírus no entorno das novas áreas. Temos de tomar as providências necessárias e estamos tomando. Tudo está absolutamente dentro da boa técnica.

 

Por que há uma baixa cobertura vacinal?

Isso é responsabilidade das vigilâncias locais. Ano passado, em uma cidade em Minas, uma enfermeira encontrou macacos mortos e por conta própria vacinou a população. Ali não houve casos. Na minha opinião, ano passado houve falha da Vigilância.

 

Agência Estado

Foto: divulgação

Tomar própolis diluido em água ou suco pode espantar o mosquito que transmite a febre amarela? Não é verdade!

 

Circula pelas redes sociais a informação de que tomar de 3 a 6 gotas de própolis por dia é possível afastar o mosquito Aedes Aegypti, capaz de transmitir a febre amarela e outras doenças como dengue, chikungunya e zika virus.

 

A mensagem diz que o própolis entra na corrente sanguínea e seu cheiro é expelido pelos poros, os mosquitos não suportam o cheiro e não picam.

 

"Se fosse fácil assim, não teríamos mais problemas", diz Antonio Salatino, mestre e doutor em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP) e professor sênior da mesma instituição. Ele orienta pesquisas sobre própolis e plantas medicinais e garante que a informação não procede.

 

"A própolis tem muitos efeitos benéficos, mas dizer que pode afastar mosquitos é absurdo", disse o professor. "Isso não tem nenhum sentido", frisou. De acordo com ele, não há nenhuma evidência de que ela libere pela pele substâncias que sejam repelentes.

 

A mensagem circulou no verão de 2017 e na época a Fiocruz informou em comunicado oficial publicado em suas redes sociais que não há medicamentos com comprovação de eficácia como repelente.

 

g1

calosidadeO organismo humano é naturalmente inteligente, tendo em vista que possui autodefesa. Por exemplo, quando a pele sofre agressões constantes em um mesmo lugar, as células criam uma espécie de couraças para proteger a epiderme. Esta camada mais elevada que a pele recebe o nome de calo, que por sua vez é formado por um conjunto de células mortas.

 

Primeiro forma-se uma calosidade mole e mais fácil de ser tratada e eliminada. Porém, se a agressão nesta mesma área for contínua e caso ela não receba a atenção necessária, o calo pode evoluir formando uma superfície mais endurecida. Estas fases dos calos podem ou não doer, mas pode também incomodar visualmente.

 

Quem deseja eliminar estas calosidades, pode optar por diversos tratamentos disponíveis em farmácias, mas estas não são as únicas saídas. De acordo com o livro “1.001 Remédios Caseiros”, existem alternativas mais baratas, eficazes e naturais de eliminar os calos. Sem ter a necessidade também de cortá-los com lâminas ou qualquer outro instrumento cortante.

 

Como tratar calos nos pés

 

Pedras e lixas

Quando o calo é mole, é ideal usar uma lixa de unha para remover as células mortas que existem neste local e mesmo assim não causar nenhuma irritação na pele, pois este tipo de problema é mais sensível às interferências dos tratamentos. Portanto, a dica é lixar a calosidade após o banho morno ou depois de um escalda-pés.

 

Já se o calo for mais grosso e estiver causando dor, a dica é utilizar-se de uma pedra-pomes, produto feito a partir de um fragmento de mineral vulcânico e que pode ser encontrado em qualquer farmácia.

 

Assim, deve-se lixar a região dolorida com cuidado após o banho morno ou do escalda-pés. Vale ressaltar que não adianta tentar lixar de uma vez só, pois a calosidade não vai sumir, é necessário usar a pedra aos poucos para não causar irritação na pele. Dependendo do calo, pode sumir em algumas semanas.

 

Ácido salicílico caseiro

 

O ácido salicílico pode ser encontrado em farmácias, mas é um produto muito forte e que se não for utilizado de maneira correta pode acabar infeccionando a pele. Por esta razão, é mais indicado preparar o próprio ácido em casa usando como base a aspirina.

 

Neste caso é necessário esmagar cinco aspirinas, até que elas fiquem completamente em pó. Em seguida, misture este resultado com meia colher (de chá) de suco de limão e meia colher (de chá) de água. Depois que a pasta estiver pronta, aplique no calo, cubra com plástico e envolva uma toalha aquecida em volta. Após 10 minutos, retire tudo e passe, com delicadeza, a pedra-pomes na calosidade.

 

Água com sal de Epsom

O sal de Epsom pode ser adquirido nas farmácias e deve ser misturado com água de acordo com suas orientações vindas na bula. Após fazer a mistura corretamente, o paciente pode colocar os pés submersos a esta substância a fim de amolecer os calos. É importante lembrar que, quando mais mole o calo é, com mais facilidade ele sai.

 

Veja também: Os sinais que os pés podem dar sobre alterações na circulação

 

Prevenir: sempre a melhor opção

 

Apesar de existirem diversos tratamentos para retirar os calos, alguns até indolores, nada ainda é melhor do que prevenir estas calosidades. Por esta razão, é preferível adotar algumas medidas, como:

 

Fazer um escalda-pés, pelo menos, uma vez na semana;

 

Usar hidratantes nos pés após o banho;

 

Sempre comprar sapatos no final do dia, quando os pés estão mais inchados, não tendo o risco de acabar com sapatos apertados;

 

As mulheres devem reservar os saltos para ocasiões especiais e dá sempre preferência aos que possuem acolchoamento na ponta.

 

 

remediocaseiro

Foto: depositphotos

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