• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Uma força-tarefa de 600 médicos de todo o país vai montar um banco de dados da pressão arterial do brasileiro. A iniciativa faz parte da campanha mundial de aferição da pressão arterial (PA), promovida pela Sociedade Internacional de Hipertensão (ISH, do nome em inglês), e chama a atenção para o Dia Mundial de Combate à Hipertensão, comemorado hoje (17). O esforço se estenderá durante todo o mês de maio. O resultado será encaminhado para a ISH e vai compor um levantamento global que será divulgado pela entidade estrangeira durante congresso que ocorrerá em setembro deste ano, em Pequim, China.

O banco de dados brasileiro é elaborado pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) e o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DHA/SBC), com apoio da Servier, que financia a elaboração dos bancos de dados em todo mundo.

O coordenador da campanha “Maio, o Mês da Medida de Pressão” (MMM18) no Brasil e também presidente da Sociedade Latino-Americana de Hipertensão (LASH, do nome em inglês), cardiologista Eduardo Costa Duarte Barbosa, revelou que a força-tarefa visa fazer uma fotografia da hipertensão no Brasil e do perfil dos doentes no país. No ano passado, foram avaliados 7 mil brasileiros. Este ano, Barbosa disse à Agência Brasil que a meta é atingir pelo menos 20 mil pacientes, com probabilidade de chegar até 30 mil pessoas.

Mudança de Foco

Este ano, a campanha mudou o seu foco. Se nos anos anteriores, o foco sempre foi orientar a população sobre os perigos da hipertensão, este ano o objetivo é que as pessoas meçam a sua pressão e conheçam o valor dela “para daí, então, se estiver alterada, acima de 120 por 80, ou 12 por 8, procurar o médico”, indicou o presidente da LASH. “O foco da campanha mudou um pouco. Se antes era focada mais em orientação, agora é focada em verificação”.

A pressão 120 por 80 é considerada ótima. Acima de 140 por 90, a pessoa já é hipertensa. Entre 12 por 8 e 14 por 9, ela já é considerada pré hipertensa “e 80% delas, em um ano, vão estar hipertensas”, afirmou o cardiologista.

Estatísticas

Atualmente, 32% da população adulta brasileira, ou o equivalente a 36 milhões de indivíduos, têm hipertensão. Desses 36 milhões, somente 50% sabem que são hipertensos, dos quais apenas 50% se tratam. Eduardo Barbosa destacou que dessa parcela que se trata, só 50% têm a pressão controlada.

Salientou também o impacto econômico da doença. Trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que a hipertensão provoca o maior impacto no mundo, independente da situação econômica do país. No Brasil, a perda de produtividade no trabalho e de renda familiar totalizou US$ 4 bilhões no período de 2006 a 2015.

“Só em 2013, foram 1,2 milhão de óbitos, dos quais 340 mil decorrentes de doenças cardiovasculares, onde a hipertensão é o maior fator de risco. Em cada três brasileiros adultos, um é hipertenso”, informou o especialista.

 

Agência Brasil

Uma pesquisa brasileira publicada no "Prenatal Diagnostics" mostra que um teste simples com sangue de vasos capilares -- semelhante ao feito para monitorar a diabetes -- pode identificar o sexo do bebê no primeiro trimestre de gravidez.

Hoje, exames de sangue mais complexos podem ser feitos nesse período para identificação do sexo do feto. Geralmente, contudo, famílias só vão saber se o bebê é menino ou menina após os primeiros três meses, quando a observação pelo ultrassom é possível.

O teste é feito por meio de uma pequena quantidade de sangue de vasos capilares coletada pelo dedo e identifica a presença do cromossomo Y (masculino); por exclusão, é possível saber se é menina pela ausência do cromossomo.

Os testes com o exame foram feitos pelo pesquisador Gustavo Barcelos Barra, do laboratório Sabin em Brasília, que financiou a pesquisa. No total, 101 voluntárias participaram do estudo. O período médio de gestação foi de 8 a 20 semanas.

Resumo do estudo

O cromossomo Y (meninos) pode ser identificado a partir do sangue coletado de vasos capilares (a picada no dedo)

Meninas (XX) podem ser determinadas por exclusão; quando o Y não é encontrado

Fonte: Barra et al

Antes do exame, as participantes foram divididas em três grupos para determinar qual método de assepsia para o dedo seria o mais indicado para o teste: 27 usaram álcool, 39 aplicaram hipoclorito de sódio duas vezes e 35 borrifaram o composto apenas uma vez.

Depois, foi retirada uma pequena quantidade de sangue do dedo de cada uma das partipantes. Por fim, as células foram centrifugadas para a extração do DNA.

Teste pode ser mais confortável

Os resultados do teste foram comparados com outros dois métodos: a retirada de sangue venoso (por meio de veias) e a observação após o nascimento.

Conclusão: o exame com picada no dedo foi capaz de acertar o sexo do bebê em 100% das vezes no grupo que usou hipoclorito de sódio. Já no grupo que usou álcool como assepsia para o dedo, foram identificados 5 falsos-positivos (identificaram que era menino, quando na verdade era menina).

A partir dos resultados assim, pesquisadores estabeleceram que é possível encontrar o cromossomo Y no sangue capilar (com a picada do dedo, por exemplo). Como os resultados demonstraram, o melhor método para assepsia seria o hipoclorito de sódio.

O estudo não aponta para quando o teste estaria disponível. Segundo autores, o exame seria menos invasivo e mais confortável para a mãe e requer menores quantidades de sangue.

 

Bem Estar

No dia a dia do consultório de nutrólogos e nutricionistas, sempre aparecem as dúvidas sobre o tipo e a forma de alimentação que melhore os resultados musculares, energéticos e promova um sucesso competitivo. A alimentação adequada, juntamente com a prática de atividade física, é de fundamental importância na busca pela melhora da performance física.

Alimentação balanceada

Os macronutrientes presentes na dieta, carboidratos, proteínas e lipídeos, atuam de maneira conjunta para que os resultados previamente estabelecidos sejam atingidos. Para indivíduos que praticam exercícios de natureza não competitiva, uma dieta balanceada, conforme o que é recomendado para a população, em geral é suficiente para a manutenção da saúde e bom desempenho esportivo.

Para o planejamento alimentar, deve-se considerar a rotina de treino do indivíduo (intensidade e modalidade), preferências alimentares, patologias e condição econômica. O exercício, dependendo da intensidade e duração, é capaz de utilizar rapidamente os estoques de glicogênio muscular, que é uma reserva energética, podendo levar à redução rápida dessa disponibilidade e consequentemente ao cansaço.

Para manter estoques elevados de glicogênio muscular e energia durante a atividade física, a dieta deve ser rica em carboidratos no período que antecede o treino. Além disso, é importante que a refeição no pré-treino seja pobre em gorduras e fibras para facilitar o processo de digestão e não causar desconforto gástrico.

O que consumir antes do treino?

Os alimentos mais indicados para consumir antes do treino são carboidratos de baixo índice glicêmico (pão integral, cereais, aveia, batata-doce, mandioca), isto é, que fornecem energia de forma mais gradativa. Estes podem ser combinados com uma fonte de proteína, como ovos, frango, peixe, queijo ou iogurte. O ideal é se alimentar até duas horas antes de treinar, caso a refeição seja o café-da-manhã ou lanche. Se o pré-treino for uma refeição principal, o mais indicado é consumir três horas antes.

E o pós-treino?

A alimentação pós-treino tem como principal objetivo o restabelecimento das reservas hepáticas e musculares de glicose, além da otimização da recuperação muscular. Isso é possível através do consumo de proteínas de alto valor biológico (ovos, frango, atum) e de carboidratos de alto índice glicêmico (arroz branco, massas, batata, tapioca, frutas secas). O recomendado é se alimentar de trinta minutos a duas horas após o término da atividade física.

Uma alimentação para cada objetivo

Quando o objetivo é emagrecimento, o pós-treino pode ser uma refeição sólida ou líquida após 30 minutos da sessão de treino. Caso o objetivo seja ganho de massa muscular, é indicado o consumo de uma refeição líquida imediatamente após o treino. Nesta situação, é importante consultar um profissional especializado para avaliar a necessidade de suplementação.

Atualmente, já existem no mercado opções de suplementos de origem vegetal (a base de proteína de arroz e de ervilha) para o público vegano ou para aqueles que não toleram muito bem suplementos provenientes de outras fontes de proteína.

É importante incluir antioxidantes na alimentação

O exercício físico é um processo que gera estresse para o nosso organismo, favorecendo a formação de radicais livres. Dessa forma, os alimentos antioxidantes conferem proteção às nossas células. Os principais nutrientes com ação antioxidante que podem ser incluídos na dieta são: vitamina E (sementes, castanhas, gérmen de trigo); vitamina C (acerola, goiaba, kiwi, espinafre); zinco (carnes, castanhas); selênio (castanhas, grãos, carnes) e ômega 3 (sardinha, salmão, arenque).

Para além dos cuidados alimentares, é fundamental a hidratação, tanto durante cada sessão de exercício como ao longo do dia. Portanto, não se esqueça e tenha sempre uma garrafinha por perto.

 

veja

Uma boa trilha sonora é ótima para relaxar, reduzir a ansiedade, melhorar o desempenho na hora da atividade física. Mas a ciência prova que a música também controla o estresse, reduz a dor e combate a pressão alta. A musicoterapeuta Maristela Smith falou sobre os poderes da música para a nossa saúde no Bem Estar desta quarta-feira (16).

A música atua no sistema límbico (das emoções), que é o responsável pelo funcionamento da região frontal do cérebro, a que toma as decisões. Ela muda a plasticidade da região e consegue modular o córtex frontal, causando impacto no comportamento e reação, explicou o neurologista Tarso Adoni.

Musicoterapia: a música pode tratar e até prevenir a saúde mental. Os musicoterapeutas procuram a música certa para as situações. Na verdade, ao invés de usar a música produzida e comercializada, eles usam a estrutura da música: duração, intensidade, timbre, altura, ritmo. A intenção é minimizar dificuldades motoras, dores, desconfortos e tristeza.

Música e hipertensão: estudos mostram que atividades que deixam o organismo em uma sintonia de relaxamento trazem benefícios para equilíbrio da pressão. A música é uma dessas atividades, desde que seja por um período de alguns minutos – pelo menos cinco minutos. Uma pesquisa constatou que a música pode agir diretamente no sistema nervoso e ajuda, desacelerar os batimentos cardíacos e diminuir a pressão arterial.

Música e Alzheimer: reunir um conjunto de sons que deu sentido para a vida da pessoa. Músicas que marcaram momentos felizes e importantes. É importante uma música que traga emoções e não uma música irrelevante.

Música, estresse e ansiedade: liste músicas e sons que são agradáveis, que lembrem coisas boas. Quando estiver em um dia estressante, escute aquelas músicas para acalmar e prevenir o desequilíbrio.

 

G1