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asmaVocê sabia que por volta de 10% da população brasileira tem asma? Caracterizada por tosse e falta de ar, a enfermidade é causada por favores genéticos, combinados com estímulos ambientais. O problema respiratório pode ter consequências negativas, também, na boca. Veja quais são eles, e saiba por que é importante manter seu dentista informado se você sofre com a doença.

 

"Quando a doença é corretamente diagnosticada e tratada, em mais de 90% dos casos o paciente pode ter uma vida normal", afirma Paulo Pitrez, coordenador da pesquisa, pneumologista pediátrico e professor da Faculdade de Medicina da PUCRS. Isso, inclui, também, a saúde bucal: muitos medicamentos usados para tratamento de asma exercem efeitos na boca e na garganta.

 

Medicamentos antinflamatórios potentes utilizados no tratamento da asma, como corticosteroides, podem causar boca seca, o que torna o asmático mais suscetível a cáries e gengivite. Isso piora se considerarmos o fato de que é comum pessoas que sofrem com o problema respirarem pela boca, o que também leva à secura. Como a saliva é uma das responsáveis pela limpeza natural, a falta dela torna o ambiente bucal vulnerável à ação das bactérias presentes na placa. Além disso, pode levar à halitose e aumentar as chances de infecções, inclusive fúngicas, na mucosa.

 

O uso frequente de inaladores, que reduzem o inchaço na mucosa das vias respiratórias dos pulmões, também pode causar boca seca, garganta arranhada e rouquidão, além da presença de manchas brancas na língua e mucosas da boca, e da presença de fungos nessa região (cândida). Por isso, é necessário sempre enxaguar a boca com água e cuspir após utilizá-los.

 

Se você sofre de asma, é imprescindível manter seu dentista informado sobre sua saúde. É necessário levar o inalador em todas as consultas, bem como a lista de medicamentos utilizados. Informe-o sobre seu último ataque de asma, a frequência dos ataques, o que os desencadeia e a gravidade. Alguns medicamentos também interferem no tratamento dentário, por isso assegure-se de que o probissional sabe quais você está tomando, e a dosagem.

 

O indicado é manter uma higiente bucal rigorosa e atenta, com uso de fio dental e escovação após todas as refeições. É imprescindível que quem sofre de asma visite o dentista semestralmente e, quando houver necessidade, aumente o número de consultas.

 

msn

Foto: Ljupco, iStock

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quinta-feira que a capacidade da produção de vacina de febre amarela no país vai dobrar a partir de junho com a inauguração da nova linha de produção na unidade da Libbs Farmacêutica em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Barros disse ainda que o país tem estoque suficiente para vacinar toda a população brasileira que ainda não tomou a vacina de febre amarela.

 

“A fabricação em Bio-Manguinhos (laboratório da Fiocruz) neste ano é de 48 milhões de doses e aqui nessa nova linha também a capacidade é 48 milhões de doses”, disse Barros. “Então, estamos dobrando a capacidade nacional de fabricação de febre amarela sem prejuízo de que, caso necessário, possamos alterar as linhas de produção e produzir mais. Mas, já é uma capacidade suficiente para atender a toda demanda nacional e as exportações que temos compromisso”, disse.

 

Barros afirmou que se for necessário o país tem vacina para imunizar toda a população que não recebeu a vacina. “Se precisarmos hoje vacinar todos os brasileiros que não se vacinaram contra a febre amarela, podemos fazer isso em 60 dias”, afirmou o ministro. “Há vacinas suficientes no estoque estratégico, mas o fato é que a circulação do vírus neste ano, nesta sazonalidade, está em áreas de grandes populações. No ano passado nós vacinamos 8 milhões de pessoas, este ano, vacinaremos mais de 20 milhões de pessoas, por isso a necessidade do fracionamento.”

 

O ministro destacou que a campanha de vacinação está expandida para as áreas que têm contato com matas onde circula o vírus da febre amarela. “Nós faremos a vacinação nas áreas onde a população tem risco de pegar febre amarela. Onde há áreas em que não há risco, nós não colocaremos a população em risco vacinando porque há reação à vacina e algumas mortes acontecem por reação da vacinação.”

 

Nesta quinta-feira, começou em São Paulo e no Rio de Janeiro a campanha para vacinação contra febre amarela em municípios destes estados em que será utilizada dose fracionada. Segundo o Ministério da Saúde, ao todo, 23,8 milhões de pessoas deverão ser vacinadas nos 77 municípios que adotarão a estratégia de fracionamento. No estado de São Paulo, a expectativa é vacinar cerca de 10,3 milhões de pessoas, e no Rio de Janeiro um total de 10 milhões. O estado da Bahia terá público-alvo de 3,3 milhões de pessoas.

 

G1

Atendendo solicitação da Associação de Prefeitos Piauienses (APPM), o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, convocou reunião para tratar do complexo regulador de leitos hospitalares, procedimentos e consultas especializadas. A Secretaria quer dar mais transparência ao processo a partir do compartilhamento de informações entre os gestores municipais, a Regulação e Auditoria da SESAPI e os gestores do sistema onde os serviços são ofertados.

 

A adoção de um único sistema de regulação no estado com acesso irrestrito para todos os gestores é uma das propostas discutidas entre as instituições, o que vai atender as reivindicações dos municípios, que pedem mais acesso e clareza sobre a oferta de serviços e de vagas destinadas para cada cidade.

 

Florentino Neto também alertou para a necessidade de implementar uma revisão no instrumento que trata da divisão de cotas de serviços ofertados pelo SUS no estado do Piauí. “A nossa Programação Pactuada Integrada(PPI) sofreu grande alteração em virtude da oferta de novos serviços no interior do estado e por diversos prestadores do Sistema Único de Saúde, portanto precisamos estabelecer as referências e contrarreferências dentro do sistema para que nossos gestores tenham conhecimento e assim, atender melhor a população de todos os municípios”, afirma.

 

Na reunião, que também contou com a participação de técnicos da Secretaria, da presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde(COSEMS), Leopoldina Cipriano, e representante da APPM, Júlio Carvalho, foram tratadas ações que serão realizadas devem m conjunto, como os mutirões de cirurgias pediátricas e de catarata, projetos que devem reduzir as filas de pacientes que esperam por estes procedimentos.

 

Sesapi

A relatora especial das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação contra Pessoas com Lepra, Alice Cruz, denunciou nesta quinta-feira que a hanseníase é uma "doença esquecida" apesar de, segundo as estatísticas, surgirem mais de 200 mil casos por ano.

 

Cruz pediu que sejam erradicados os estigmas sociais que rodeiam as pessoas com essa doença, pois ainda hoje sofrem discriminação e, em muitos casos, não têm acesso aos medicamentos.

 

Em um comunicado, a especialista destacou que o maior número de casos são registrados na Índia, no Brasil e na Indonésia.

 

Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Madagascar, Moçambique, Mianmar, Nepal, Nigéria e Filipinas são alguns dos 22 países identificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) onde a ação médica é prioritária.

 

Em 2016, surgiram 214.783 casos de hanseníase ou lepra, como a doença é conhecida popularmente, dos quais 12.437 sofreram sérias incapacidades. "Esse nível de incapacidade é alarmante e completamente desnecessário", disse Cruz, para lembrar o Dia Mundial da Lepra, em 28 de janeiro.

 

"Ninguém com esta patologia deveria chegar à incapacidade", defendeu a relatora, que explicou que a doença pode ser curada por meio de tratamento com vários medicamentos "se for detectada e se tratada suficientemente cedo", pois, em caso contrário, "pode causar reações imunológicas severas" como incapacidade ou dor crônica.

 

"O fato de que isso ainda ocorra em 2018 mostra que há deficiências no diagnóstico e na falta de acesso a um tratamento de alta qualidade", acrescentou.

 

Além disso, Cruz apontou que "a discriminação perpetua de forma desnecessária o sofrimento dessas pessoas" e que "é fundamental" abordar as causas desde a raiz.

 

"A discriminação está vinculada a velhos estigmas que conduzem à segregação e às violações dos direitos humanos das pessoas afetadas. Esse conceito errôneo deve ser abordado com informação e educação", manifestou Cruz.

 

A especialista advertiu que esse estigma é só "a ponta do iceberg" e denunciou que essas pessoas continuam tendo seus diretos humanos mais básicos negados.

 

EFE

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