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atividadeExcesso de trabalho e falta de dinheiro são alguns dos motivos —ou desculpas— que impedem a prática de exercícios físicos. Mas o ortopedista Noel Foni e o educador físico Luiz Acácio, do Hospital Israelita Albert Einstein, afirmam que é possível incorporar as práticas em atividades diárias e, assim, conseguir combater o sedentarismo.

Os especialistas orientam a contar os passos por meio de aplicativos, os chamados pedômetros. Segundo eles, contar os passos facilita a percepção de condicionamento. Até 5 mil passos diários, a pessoa é considerada sedentária; de 5 a 7 mil passos diários, é insuficientemente ativa; 7.500 a 10 mil passos é considerada fisicamente ativo e, acima de 12.500 passos, o equivalente a um trajeto de 4 km a 6 km, possui um bom condicionamento cardiorrespiratório.

Aplicativos podem ser uma forma de estimular o exercício de maneira lúdica. Os especialistas recomendam jogos que motivem a caminhada e aplicativos que ensinem exercícios, contabilizem o quão ativo você foi no dia. Mas eles fazem um alerta: os aplicativos só são válidos para quem não possui problemas saúde ou lesão.

Uma forma de incorporar o exercício às atividades diárias é, ao ir de ônibus ao trabalho, descer um ponto antes do habitual. Assim, irá adicionar caminhada à sua rotina, promovendo um melhor condicionamento físico. Vale ressaltar o uso de calçados adequados e de bolsas leves.

Outra maneira de adaptar o exercício à rotina é trocar o elevador pelas escadas, seja no trabalho ou no apartamento. Essa atividade ajuda o condicionamento cardiovascular. Subir de 5 a 10 lances de escada equivale de 5 a 10 minutos de corrida ou a um percurso de 2 km. Os especialistas afirmam que a atividade ainda leva ao fortalecimento dos músculos da coxa e promove um grande gasto energético. A prática não é recomendada para quem tem problemas de saúde.

O polichinelo é um exercício prático e que pode ser adaptado à rotina, segundo os especialistas. Além de ser simples e demandar pouco espaço, é um exercício eficiente. O ortopedista e o educador físico recomendam que, na primeira semana de prática, sejam feitas três séries de 15 repetições. Nas semanas seguintes, o exercício deve ser aumentado gradativamente: três séries de 20 repetições, três séries de 30 repetições e três séries de 40 repetições. Ressaltando que o exercício não é recomendado para pessoas com problemas de saúde.

 

R7

Foto: Thinkstock

Na tarde desta sexta-feira (31), a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Rotary Clube, Sesc, Sutran e Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, agregou forças para incentivar os índices da Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil e Sarampo. O prefeito Joel Rodrigues também prestigiou o evento, ao lado da secretária de Saúde, Thais Braglia.

meninos

 A ação, realizada na Rua São Pedro, buscou oportunidade aqueles que não podem levar seus filhos aos postos de saúde durante o horário da manhã. A mobilização também reuniu crianças da Creche Municipal Eduardo Neiva, promovendo atividades lúdicas através do projeto "Cultura e Cidadania" com contadores de histórias.

 A campanha, iniciada desde o dia 6 de agosto, em todos os postos de saúde, já atingiu a cobertura vacinal de 79% de imunizações. A meta é vacinar, pelo menos, 95% do público-alvo. As doses são destinadas às crianças de um a menores de cinco anos, que nunca tomaram a vacina, ou que que não completou todo esquema de vacinação, ou ainda como reforço para quem já se vacinou completamente.

vacina

 

secom

Embora muita gente confunda, hipocondria é muito mais do que uma "mania de tomar remédio". Aliás, os especialistas evitam usar o nome hipocondria, entre outros motivos, para evitar a confusão. O problema agora é chamado de transtorno de ansiedade de doenças – trata-se da preocupação exagerada com a saúde, a certeza de sofrer com uma doença grave, mesmo que médicos e exames digam o contrário.

No transtorno de ansiedade de doenças, existem dois tipos de paciente: o que busca tratamento e o que prefere não ter contato com médicos. O primeiro grupo é formado por pessoas que marcam consultas com diferentes médicos, fazem procedimentos e exames com muita frequência e mesmo que o resultado mostre que não existe nenhum problema no organismo, tomam remédios com regularidade e, marcam novas consultas e refazem os exames com outros profissionais diversas vezes.

Outros, pelo contrário, não buscam tratamento e evitam o contato com os médicos. São pessoas que acreditam que têm um problema grave, ficam ansiosos e sofrem com a ideia, mas preferem não passar por consultas e exames achando que isso vai confirmar um diagnóstico que pode ser terminal. O que há de comum entre um caso e outro é a preocupação exagerada em ter ou contrair uma doença e a ansiedade em relação à própria saúde.

O transtorno de ansiedade de doenças pode, ou não, ter ligação com a depressão. Uma pessoa depressiva pode desenvolver essa preocupação exagerada com a saúde, mas isso também pode acontecer com pessoas que nunca sofreram com a depressão. O psiquiatra Fernando Fernandes explica que o deprimido pode ficar "mais encanado com o próprio corpo, em buscas de sinais e sintomas de doenças, achando que qualquer coisa é uma coisa ruim", mas sem caracterizar o transtorno de ansiedade de doença.

Isso significa que o depressivo pode apresentar um quadro parecido com o do transtorno, mas dentro da depressão, como se fosse um sintoma e não o transtorno propriamente dito. "Então, a pessoa ficar encanada com o próprio corpo, achando que pode estar doente e estar pessimista com isso, pode fazer parte do quadro depressivo, o quadro da hipocondria pode se apresentar dentro de um quadro depressivo", explica o médico.

Como em quase todo o transtorno ansioso, este começa devagar e, aos poucos, vai tomando conta da vida da pessoa. Como a ansiedade é um sentimento considerado normal, a pessoa não se dá conta quando quando ela ultrapassa o limite do normalidade. "Todos nós somos preocupados com a nossa saúde, é uma preocupação normal, mas a gente mantém isso dentro de uma racionalidade, dentro de um comportamento razoável e aceitável", explica o psquiatra.

Quem sofre com o transtorno, aos poucos, vai perdendo o parâmetro. Quando a pessoa começa a levar muito tempo fazendo exames, consultas, tomando remédios de maneira exagerada - e muitas vezes sofrendo os efeitos colaterais dos remédios desnecessariamente -, quando essa preocupação provoca sofrimento excessivo, não deixando a pessoa se concentrar, e quando acaba tendo um prejuízo em função dos sintomas, já passou da hora de buscar ajuda.

Muitas vezes, uma pessoa que sofre com o transtorno de ansiedade de doenças não é capaz de perceber o problema, por isso, amigos e familiares têm papel fundamental. Fernandes explica como é possível ajudar. "Em primeiro lugar, quando a pessoa comentar ou fazer algum questionamento em relação aos sintomas, o amigo pode dar um parâmetro de realidade para ela, dizer que ela já fez os exames, que não precisa fazer de novo".

O especialista explica que é importante deixar claro que a pessoa já fez o necessário, já conversou com um médico, já fez os exames e que pode ficar tranquilo porque não está doente. "Muitas vezes isso não surte efeito, aí tem que estimular a pessoa a procurar ajuda, procurar um médico para tratar essa ansiedade", alerta Fernandes. O tratamento deve ser feito com um psiquiatra que, depois de fazer uma avaliação do caso, vai determinar se junto com a psicoterapia o paciente precisa fazer tratamento medicamentoso.

Quem sofre com o transtorno de ansiedade de doenças, normalmente, acaba desenvolvendo sintomas leves da doença que pensa que tem. É importante entender que isso é diferente do transtorno de sintomas somáticos – quando a pessoa desenvolve uma "doença psicológica" e passa a ter sintomas somáticos e muito sofrimento em razão desses sintomas porque a dor pode ser muito intensa. Os dois transtornos são muito parecidos, mas no primeiro a preocupação com a possibilidade de ter uma doença é maior. No outro existe aflição e sofrimento na vida diária muito grande por causa dos sintomas que o paciente acaba desenvolvendo.

 

R7

pobrezaO aumento da mortalidade infantil pela primeira vez desde 1990 está relacionado ao avanço da pobreza e à redução de investimentos em áreas consideradas cruciais para o desenvolvimento e para saúde.

É o que apontam estudos técnicos levados nesta semana ao Ministério da Saúde, que buscou especialistas para discutir as razões da elevação das taxas de óbitos entre menores de 1 ano e de mortalidade materna.

Em 2016, conforme os dados divulgados em julho, houve 14 óbitos para cada mil nascidos vivos - avanço de 4,8% em relação a 2015.

Quando as estatísticas começaram a ser analisadas, a professora da Universidade de Brasília (UnB) Ana Maria Nogales Vasconcelos foi uma das primeiras vozes a levantar a hipótese de que, com a redução do nascimento de bebês, sobretudo por causa da epidemia de zika, as taxas de óbitos de menores de 1 ano poderiam ser puxadas para cima.

Ou seja, com menos nascidos vivos até por adiamentos de gravidez haveria mais possibilidade de uma elevação do índice. Mas estudos seguintes conduzidos pela professora descartaram essa influência. "A tendência se repetiu em períodos posteriores."

Hoje, segundo ela, a comunidade científica está em alerta. "A rapidez com que os indicadores mudaram espantou a todos."

Questionado, o Ministério da Saúde manteve a tese de que as taxas de mortalidade sofreram, sim, um impacto pela redução de nascimentos.

Pesquisador da Universidade Federal da Bahia, Luís Eugenio Portela Fernandes de Souza, concorda com o alerta da colega. "Ninguém estava esperando um reflexo nas taxas de mortalidade já em 2017. E, se nada for feito, há o risco de os indicadores terem reflexo também na expectativa de vida do brasileiro", alertou. "Nada disso é inexorável, mas medidas de proteção precisam ser adotadas."

Fernandes de Souza, que também participou da discussão nesta semana, não hesita em dizer que o Brasil hoje está muito mais longe de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do que há dois anos.

Diante da crise econômica, a partir de 2014, o pesquisador passou a analisar os investimentos federais em programas relacionados às metas internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dados preliminares do trabalho levado ao ministério mostram que, de 18 áreas, apenas 7 tiveram aumento de investimento no período 2015-2017. "O mais grave é que um fator não se soma a outro. Se você não tem moradia, não tem acesso a saúde, não tem renda, os reflexos negativos se potencializam. São sinérgicos."

Atendimento

Ana Maria observa ainda que a falta de investimentos e problemas de gestão levaram a uma piora na qualidade do atendimento. Os reflexos estão estampados em algumas estatísticas, como a de mortes fetais e neonatais em razão da sífilis.

Ano passado, foram 600, uma marca significativamente maior do que no ano anterior. "Pode parecer pouco quando comparado com números em geral. Mas todas poderia ter sido evitadas. Bastaria para isso o diagnóstico da infecção na mãe e a oferta de tratamento no período adequado."

O ministério não esclareceu as razões para o aumento da sífilis no país, mas afirmou que lançou em 2016 um alerta a Estados e municípios sobre a epidemia.

A professora da UNB observa também a piora nos indicadores de morte materna. "São indicadores muito sensíveis, sobretudo à eficiência da assistência, seja durante a gestação, no momento do parto, no pós-parto e depois do nascimento."

Uma assistência adequada durante a gestação, por exemplo, pode prevenir infecções do bebê, permite identificar o risco para o parto e, com isso, providenciar um acolhimento adequado para o bebê e para a mãe.

 

Agência Estado

Marcello Casal Jr/Agência Brasil