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Um novo teste clínico sugere que uma dose diária de probiótico pode diminuir os transtornos digestivos de bebês.

 

 

Pesquisadores italianos dividiram aleatoriamente 468 bebês com menos de uma semana de vida em dois grupos. Um grupo recebeu uma dose diária via oral de Lactobacillus reuteri e outro recebeu placebo. Os pais registraram a frequência diária de evacuações e regurgitos, bem como a quantidade de tempo em que os bebês choraram sem parar.

 

O tempo de choro dos bebês que tomaram o probiótico diminuiu de modo significativo e a frequência de ocorrência de evacuações aumentou em comparação com os que tomaram placebo um mês após o início do teste. E frequência de ocorrência de regurgitos também diminuiu três meses depois.

 

O número de atendimentos em prontos-socorros e a quantidade de medicamentos administrados para problemas de estômago foram bem menores entre os recém-nascidos que tomaram probiótico. Além disso, os pais dessas crianças perderam menos tempo de serviço e a administração não gerou efeitos colaterais ou adversos. Os resultados foram ajustados para levar em conta as diferenças entre o aleitamento materno e por meio de mamadeira e entre o parto natural e a cesariana, bem como outros fatores.

 

Os lactobacilos estão presentes nos seres humanos de maneira natural e a médica Flavia Indrio, principal autora do estudo e especialista em Gastroenterologia Pediátrica da Universidade de Bari, na Itália, afirmou que diversas cepas estão disponíveis na forma de suplementos. Contudo, a L. reuteri DSM 1793, cepa usada nesse teste, foi a única a passar por testes clínicos, afirmou.

 

 

"O probiótico precisa ser fornecido na dose correta. Eu não recomendo que ele seja administrado sem que um pediatra seja consultado", afirmou.

 

Nicholas Bakalar

The New York Times

ressonanciaUma ressonância magnética do cérebro pode ajudar a identificar as crianças com dificuldades de aprendizagem ao medir a capacidade de sua memória em curto prazo, de acordo com um estudo sueco publicado nesta quarta-feira, 29.

 

 

O estudo feito por uma equipe de cientistas do Instituto Karolinska - e publicado no Jornal de Neurociência - mostrou que é possível realizar um mapa do desenvolvimento da capacidade de memória em curto prazo com uma IRM (Imagem de Ressonância Magnética).

 

"A princípio, seria possível usar o IRM para prognosticar algo sobre o futuro desenvolvimento que não pode ser diagnosticado apenas com testes psicológicos", declarou o professor Torkel Klinberg.

 

"O benefício poderia ser uma identificação precoce de crianças que correm o risco de um desenvolvimento medíocre para que seja possível dar uma ajuda a ela a tempo", acrescentou.

 

Entre 10% e 15% das crianças têm problemas de atenção e aprendizagem, o que pode estar relacionado com uma memória de curto prazo inferior, ou seja, a capacidade de manter a informação ao alcance para resolver um problema.

 

A ressonância só não permitirá diagnosticar as futuras dificuldades de aprendizagem, e Klingberg afirmou que também será combinada com testes psicológicos.

 

"Até agora as neuro-imagens só nos davam fotos de um comportamento que já conhecíamos", afirmou. "Agora isso também nos diz que podemos utilizar o IRM para algo novo", explicou.

 

Para realizar este estudo, foram utilizadas amostras aleatórias de 62 crianças saudáveis de seis a 20 anos, e foi feita uma comparação em testes cognitivos enquanto passavam pela ressonância.

 

 

Os mesmos elementos foram submetidos a testes dois anos depois, e o estudo chegou à conclusão de que as ressonâncias anteriores podiam ajudar prognosticar a forma em que se desenvolveria sua capacidade de aprendizado.

 

AFP

Foto: Divulgação

Em comemoração aos 25 anos de existência do Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) participará da II Mostra Nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa (EXPOGP) com duas experiências exitosas de atuação no SUS. O evento acontecerá em Brasília, de 03 a 06 de fevereiro, e tem como principal objetivo dar visibilidade e reconhecimento às experiências implantadas pela gestão estratégica e participativa ao longo desses 25 anos do SUS.

 

 

Os projetos apresentados pelo Piauí foram desenvolvidos no Hemopi e na secretaria municipal de Saúde de Picos. O trabalho do Hemopi será apresentado pela ouvidora do Hemocentro, Míriam Lages de Cerqueira, e tem como título “A implantação da política de humanização como processo de trabalho no acolhimento e na satisfação dos doadores”. O segundo trabalho será apresentado pela secretária municipal de saúde de Picos, Ana Eulálio Amorim, e tem como tema “Conversando sobre saúde com a população”. A apresentação também contará com a participação da ouvidora geral da Saúde no Piauí, Margareth Eulálio.

 

 

 

Os temas escolhidos para a Exposição tiveram como eixo a Transparência e Controle na Gestão Pública, Governança e Regionalização em Saúde, Escuta e Participação Social, Direito à Saúde e Diversidade e E-Saúde e Informação.   Representantes de todos os estados da federação estarão presentes no evento que também marcará os 60 anos do Ministério da Saúde e os 10 anos de Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), oportunidade para que governos, trabalhadores, pesquisadores, conselheiros e usuários avaliem a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa.

 

Sesapi

O presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES-PI), Teófilo Cavalcante, durante reunião com os membros, apresentou na manhã desta quarta-feira, 29, as ações que deverão ser realizadas neste ano como pauta de trabalho do Conselho. Os trabalhos acontecerão em Teresina e nos demais municípios piauienses. O encontro foi iniciado com uma palestra sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos, apresentada pela diretoria da ONG Ambiental Ita.

 

 

Entre as ações apresentadas, foi ratificado pelo Conselho que deverá continuar a permanente atenção ao atendimento prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) residentes em outros estados, em especial do Maranhão. A Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e o programa Mais Médicos também entraram para a pauta deste ano.

 

“Queremos a participação de todos os municípios e, principalmente, da sociedade civil, na luta pela implantação de melhores serviços na saúde pública. Por isso, esses assuntos nos norteiam e, a partir destas discussões, saberemos como e onde agir com o apoio seja dos municípios ou da Sesapi”, destacou o presidente.

 

O relatório de gestão do Conselho Estadual de Saúde do ano de 2013 e o calendário de atividades foram outros dois itens colocados pela mesa diretora para os presentes na reunião ordinária de número 176.

 

 

sesapi

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