Cada vez mais jovens e crianças estão usando óculos. A pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar fez um alerta no programa de sexta-feira (5): computador, tablet e celular podem ser a razão para o aumento da miopia entre os adolescentes. É preciso atenção porque a miopia aumenta as chances de glaucoma e catarata precoce, como explicou o oftalmologista Leonardo Cunha.
Os especialistas dão algumas dicas para a boa saúde dos olhos:
Faça pausas a cada 1h30 e olhe para o horizonte
A distância do olho para a tela do celular deve ser de cerca de dois palmos. A cabeça não pode ficar muito inclinada para frente
Fique mais tempo ao ar livre
Crianças a partir dos dois anos devem ir ao oftalmologista
Não leia no escuro
Miopia
A miopia é a dificuldade de enxergar de longe. Entre os sinais estão a perda de foco, dor de cabeça, dificuldade de concentração, enjoo, vermelhidão e ardência nos olhos. O tratamento é feito com leite de contato, óculos ou cirurgia de refração.
A miopia não é doença. É um grau natural dos olhos, que dificulta a visão à distância. Ela também não leva à cegueira e não tem uma causa definida. Ela costuma aparecer na fase adulta, mas também pode surgir aos 20 anos e até em crianças.
Enquanto os países de todo o mundo buscam meios para eliminar a tuberculose como principal problema de saúde pública, o avanço de bactérias resistentes aos antibióticos mais usados no tratamento desafiam os especialistas e serviços de saúde que lutam contra a enfermidade.
No caso das pessoas com HIV e tuberculose, a necessidade de conciliar grande quantidade de medicamentos aumenta o risco de abandono do tratamento e de suas possíveis consequências devido à baixa imunidade. A Agência Brasil publica esta semana uma série de matérias sobre a infecção simultânea de pessoas com o vírus HIV e a bactéria da tuberculose. O Brasil tem 34% dos casos de coinfecção do mundo e menos da metade dessas pessoas tomam antirretroviral.
Nos últimos anos, no país, quase duas mil pessoas desenvolveram tuberculose resistente às principais drogas de tratamento. A resistência extrema, que atinge quase todos os medicamentos da terapia, foi confirmada em apenas dez pacientes brasileiros no último ano, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mas em outros países da América, como o Peru, a situação de alta resistência aos antibióticos da tuberculose já é considerada epidemia pela organização. “É uma epidemia, a tuberculose resistente. A extremamente resistente está em fase de crescimento alarmante no Peru. No Brasil, temos pouquíssimos casos, que se conta nos dedos das mãos e estão bem controlados, estão recebendo tratamento pra tuberculose extremamente resistente”, disse Fábio Moherdaui, consultor nacional de tuberculose da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
A organização alerta que a tuberculose resistente aos principais medicamentos de tratamento se tornou uma ameaça no mundo. No último ano com estatísticas disponíveis, havia 600 mil novos casos de resistência à rifampicina, antibiótico mais efetivo contra a doença. Dentre esses casos, 490 mil também eram resistentes às outras drogas que compõem a terapia contra tuberculose. Metade dos casos foram diagnosticados na Índia, China e Rússia, países que junto com o Brasil e a África do Sul compõem o bloco chamado Brics.
Estima-se que, no mundo, pelo menos 700 mil pessoas já morreram por resistência antimicrobiana e que um quarto desses óbitos foram por tuberculose. Se o número de casos de resistência aos antibióticos seguir essa tendência, até 2050 morrerão cerca de 10 milhões de pessoas devido à ineficácia dos antibióticos, ou seja, uma pessoa a cada três segundos, segundo as estimativas internacionais.
Custo do tratamento
“O problema da multirresistência é que você consegue curar só metade das pessoas [com o tratamento comum]. E os 50% que sobram vão para outro tratamento de resistência, que leva 18 meses, ou seja, três vezes mais demorado que o tratamento básico”, explica Valeria Rolla, coordenadora do laboratório de micobacterioses da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O tratamento da tuberculose resistente é feito com uma combinação de sete medicamentos e causa um alto impacto financeiro. O custo para tratar casos de resistência antimicrobiana em todo o mundo pode chegar a US$ 100 trilhões.
Diante desse risco, o Ministério da Saúde anunciou, durante a Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças de 2017, que está desenvolvendo um plano estratégico de prevenção e controle de resistência aos antimicrobianos. O programa deve ser executado a partir deste ano até 2022 e tem como uma de suas prioridades a implantação de um sistema nacional de vigilância dos casos de resistência, além de promover ações de educação com estudantes, profissionais e gestores de saúde sobre o tema.
Um grupo de pesquisadores italianos que atua na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriu nesta quarta-feira (3) a "droga" que possivelmente alimenta os "motores" dos tumores que dão vida a ele. Essa droga, segundo o estudo que foi publicado na revista Nature, é a fusão de duas proteínas chamadas FGFR 3 e TACC 3.
Ambas em conjunto aceleram a produção de energia do tumor, fazendo-o aparecer em humanos.
"Agora sabemos que este gene de fusão é um dos mais comum em todas as formas de câncer", explicou à ANSA Antonio Iavarone, líder da pesquisa.
Ainda de acordo com o cientista, a nova descoberta possibilita a exploração de "novos objetivos terapêuticos para um tratamento mais eficaz do câncer". Os pesquisadores notaram a presença dessas proteínas que alimentam o no tumor cerebral mais agressivo, o glioblastoma. O grupo suspeita que elas também agem em tumores nas mamas, útero, pescoço e em outras diversas partes do corpo.
Os primeiros indícios da existência destas proteínas começaram em 2012, quando o mesmo grupo de pesquisadores percebeu que a junção da FGFR 3 e TACC 3 era a causa de 3% dos casos de glioblastoma.
Praticar yoga pode ser uma excelente estratégia para lidar com o estresse e cuidar do coração. A yoga permite que você exercite o corpo, a mente, controle a respiração e aprenda a relaxar. O Bem Estar desta quinta-feira (4) conversou sobre os benefícios da yoga com a pesquisadora do Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein Elisa Kozasa e com o cardiologista e consultor Roberto Kalil.
A yoga é uma antiga forma de exercício que aplica força, flexibilidade e respiração com o objetivo de aumentar o bem-estar físico e mental. A yoga está relacionada a um risco menor de obesidade, pressão alta e colesterol elevado. A prática traz um efeito calmante. Por isso, é uma estratégia para redução do estresse. A combinação de exercícios envolve o corpo e a mente, com controle da respiração e relaxamento.
Doenças cardiovasculares - há estudos que mostram que yoga pode melhorar vários componentes da síndrome metabólica, como pressão alta, colesterol, circunferência abdominal. A yoga pode ser efetiva para pacientes com doenças cardíacas, pois ajuda a reduzir o estresse e, com isso, pode reduzir a pressão arterial, melhorar a qualidade de vida. Entretanto, a prática deve ser combinada com exercícios aeróbicos.