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solPara que o corpo funcione de forma correta, ele precisa do respaldo de muitas vitaminas, algumas delas, inclusive, são essenciais para a saúde. A vitamina D, por exemplo, conhecida por muitos como o nutriente do século, pode auxiliar no processo de prevenção e tratamento de muitas doenças, incluindo algumas mais graves como o câncer.

 

De acordo com a nutróloga Tamara Mazaracki, a vitamina D é um potente hormônio esteroide que age em pelo menos 36 órgãos do corpo, incluindo a medula óssea, cérebro, coração, retina, pele, estômago, intestino, rim, músculos, entre outros. Ela pode ser produzida pelo próprio corpo a partir de situações pontuais.

 

A principal fonte de produção da vitamina é o Sol, ou a exposição solar. Ele é responsável por produzir cerca de 90% da quantidade que o corpo precisa. Nesse caso, os raios ultravioletas do tipo B (UVB) ativam a síntese desta substância. Além do mais, certos alimentos também ajudam na concepção desse tipo de vitamina.

 

“Apesar de morarmos em um país tropical cada vez nos expomos menos ao Sol, e quando o fazemos estamos besuntados de filtros solares potentes, o que prejudica a produção de vitamina D”, destaca a nutróloga. Mas há outros fatores que também interferem neste processo, como a cor da pele, dieta, doença celíaca, obesidade, idade e medicamentos.

 

Benefícios da vitamina D

A vitamina D é uma substância importante para a manutenção do tecido ósseo. Somado a isso, ela também atua no reforço do sistema imunológico, tratando, inclusive, doenças autoimunes, artrite e a esclerose múltipla. Ela também faz bem ao intestino, pulmão, rim, estômago e útero.

 

Essa substância também interfere no processo de diferenciação celular, impedindo que 17 tipos de câncer, entre mama, próstata e melanoma, que podem atingir o organismo se desenvolva. Como se ainda não bastasse, a vitamina D combate diversas doenças crônicas não transmissíveis, a exemplo do diabete tipo 2.

 

A vitamina D permite o relaxamento dos vasos sanguíneo, evitando problemas do coração como insuficiência cardíaca, derrame e infarto.

 

Vantagens da vitamina D para a gravidez

 

Para as mulheres, a concepção da vitamina D também faz bem a gravidez, sobretudo nos três primeiros meses, onde o risco de aborto natural é maior. Já no fim da gravidez, a ausência dessa vitamina pode causar problemas específicos como a pré-eclâmpsia, que favorece a hipertensão nas mulheres.

 

Para o bebê que se desenvolve na barriga da mãe, a vitamina D também é importante, já que faz bem ao cérebro e reduz as chances da criança ser autista. Caso a criança já tenha o autismo diagnosticado, é importante que ela seja induzida a se expor ao Sol, mesmo que a exclusão social seja uma das características desse distúrbio.

 

remediocaseiro

Foto: depositphotos

A Central de Transplantes do Piauí teve um crescimento no números de captações de múltiplos órgãos, em 2017. No total foram realizadas 26 procedimentos, um aumento de 85% em comparação aos números de 2016, quando foram realizados 14 procedimentos.

 

Outro avanço foi na quantidade de doação de rins e córneas, que também superaram o ano anterior. Foram 189 doações, sendo 159 de córneas e 30 de rins.

 

Para a coordenadora da Central de Transplantes do Piauí, Lourdes Veras, esse aumento ocorreu, principalmente, devido ao trabalho de todos envolvidos no processo de captação e doação.

 

“ Sem dúvida nenhuma o empenho da nossa equipe foi fundamental para que pudéssemos, ter esse avanço nas doações e captação. Sem falar das campanhas educativas, que puderam levar mais esclarecimento a população, sobre a importância de ser um doador de órgãos e tecidos”, lembra.

 

A Central de Transplantes do Piauí também superou o número de órgãos disponibilizados para outros estados. No ano de 2016, foram enviados 12 órgão, já em 2017 foram disponibilizados 35.

 

“O órgão ou tecidos é colocado a disposição para outro estado, quando não há receptor compatível, no Piauí. Da mesma forma que enviamos, também recebemos de outras unidades da federação”, explica Lourdes Veras.

 

Em 2018 o objetivo da Central de Transplantes do Piauí é intensificar o treinamento da equipe, envolvida em todo processo de captação e doação.

 

“ 2017 foi um ano muito bom, em números de doações e captação. Para 2018 nosso principal objetivo é investir ainda mais no treinamento e capacitação da nossa equipe, para que possamos superar ainda mais esses números”, ressalta a coordenadora Lourdes Vera.

 

 

Sesapi

 

 

ataquecardcMenos mulheres morreriam depois de sofrerem ataques cardíacos se recebessem o mesmo tratamento dado aos homens, revelou um estudo feito por pesquisadores britânicos e suecos.

 

Cientistas analisaram os casos de 180.368 pacientes suecos nos dez anos que sucederam um infarto. Eles descobriram que as mulheres tinham três vezes mais chances de morrer de um ataque cardíaco no ano seguinte após sofrer um.

 

Segundo a Fundação Britânica do Coração, infartos geralmente são erroneamente vistos como um problema masculino. Mas lembra que o número de mulheres que morrem vítimas de doenças cardíacas supera o daquelas que morrem de câncer de mama, por exemplo.

 

Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, e do Instituto Karolinska, da Suécia, analisaram dados de um registro sueco online de ataques cardíacos. Com base nessas informações, eles perceberam que as mulheres tinham menos chance de receber tratamento adequado após um infarto que os homens.

 

"Há uma concepção equivocada do público em geral e de profissionais de saúde sobre as características de um paciente cardíaco", afirma o professor Chris Gale, da Universidade de Leeds, coautor da pesquisa.

 

"Quando pensamos num paciente que sofreu ataque cardíaco, imaginamos um homem de meia-idade, acima do peso, com diabetes e fumante. Mas esse não é o sempre o caso. O infarto afeta uma fatia bem maior da população, inclusive mulheres."

 

Diferença de gênero

O estudo revelou que as mulheres têm 34% menos chance de serem submetidas a procedimentos para desbloquear artérias, como ponte de safena.

 

Elas também têm 24% menos possibilidade de receberem prescrição para medicamentos com estatina, que podem prevenir um segundo ataque cardíaco, e têm 16% menos chance de receberem prescrição para uso de aspirinas, que ajudam a prevenir coágulos sanguíneos.

 

O protocolo médico indica esses tratamentos tanto para homens quanto para mulheres.

 

A pesquisa revelou que, quando as mulheres recebem os tratamentos recomendados, a diferença de mortalidade entre os dois sexos cai em quase todas as circunstâncias.

 

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Segundo Gale, mulheres têm menos chance de serem submetidas aos mesmos testes ao darem entrada nos hospitais, o que faz com que tenham risco 50% maior de receberem um diagnóstico errado.

 

Na avaliação do pesquisador, esse primeiro erro contamina todos os procedimentos médicos subsequentes.

 

"Se você erra na primeira oportunidade para tratamento, você tem mais chance de errar o próximo atendimento necessário. E isso vai se acumulando, levando a uma mortalidade maior."

 

Outras doenças

 

A pesquisa revelou ainda que as mulheres correm mais risco de sofrerem de outras doenças, como diabetes e pressão alta, mas isso não explica por completo a diferença na proporção de mortes.

 

Para os cientistas, a discrepância na mortalidade e no tratamento médico entre homens e mulheres pode ser ainda maior em outros países, onde há mais casos de problemas cardíacos e maior variação nos serviços de saúde.

 

"A Suécia é líder em serviço de saúde de qualidade, com uma das menores taxas de mortalidade por ataque cardíaco, e, mesmo assim, ainda vemos disparidades nos tratamentos entre homens e mulheres", diz Gale.

 

O professor Jeremy Pearson, do Instituto Britânico do Coração, afirma que os achados da pesquisa são "preocupantes".

 

"Nós precisamos urgentemente nos conscientizar desse problema, que pode ser facilmente corrigido. Ao assegurar que mais mulheres recebam tratamento adequado, estaremos ajudando a evitar que famílias passem pela dor de perder entes queridos por problemas cardíacos."

 

 

BBCBrasil

Thinkstock

microcefaliaPesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que as anomalias fetais advindas da infecção pelo vírus da zika podem ocorrer de forma conjunta: tanto o vírus quanto proteínas do sistema imunológico ativadas para combatê-lo podem provocar abortos e prejudicar o desenvolvimento de bebês.

 

A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (5) na "Science Immunology" e liderada pelo imunobiologista Akiko Iwasaki, de Yale.

 

Antes, já se sabia que proteínas produzidas para combater agentes invasores conhecidas como "Interferon" eram ativadas durante a infecção, mas não havia muita clareza sobre o seu papel.

 

Agora, pesquisadores acreditam que o Interferon está ligado às anomalias. Para testar essa hipótese, primeiramente pesquisadores acasalaram cobaias. Depois, infectaram fêmeas gestantes com o vírus da zika.

 

Um passo importante da pesquisa foi que os cientistas retiraram o receptor de Interferon nas fêmeas antes do acasalamento. Nos machos, o receptor foi mantido.

 

A substância Interferon, que é produzida pelas células de defesa, precisa ter uma estrutura receptora para funcionar. A retirada do receptor, assim, é uma maneira de fazer com que o composto seja inativado --o que possibita que a hipótese dos cientistas seja testada.

 

s primeiros resultados em cobaias

Como resultado do experimento, fêmeas tiveram fetos com e sem o receptor. No primeiro resultado, cientistas observaram que fetos com o receptor tinham mais cópias do vírus no organismo -- uma consequência esperada da inativação do antiviral natural, que diminui a replicação do micro-organismo.

 

O curioso, no entanto, é que mesmo tendo menos cópias do vírus os fetos com o receptor foram abortados no início da gravidez. Cientistas observaram que a placenta nesses casos apresentava vasos sanguíneos disfuncionais e também foram observadas evidências de estresse celular.

 

Com isso, cientistas acreditam que leva ao aborto na gravidez é a resposta imunológica e não necessariamente o vírus. Mais testes, contudo, ainda são necessários para que essa relação seja melhor estabelecida.

 

Resumo da pesquisa

1 - Para testar influência do sistema imune, cientistas inativaram proteína imunológica de cobaias fêmeas

 

2 - Elas foram acasaladas com machos com proteínas ativas

 

3 - Fêmeas grávidas foram infectadas com o vírus zika

 

4 - Parte dos fetos tinha a substância ativa; a outra parte não

 

5 - Todos os fetos com a substância ativa foram abortados

 

6 - Em testes na placenta humana, pesquisadores também observaram alterações inconsistentes com gestação saudável

 

Fonte: Yockey et al., Science Immunology (2018)

 

Testes na placenta humana

 

Cientistas, no entanto, ainda queriam investigar qual o efeito da proteína do sistema imune na gestação humana.

 

Assim, em parceria com a Universidade da Califórnia, também nos Estados Unidos, cientistas utilizaram tecidos da placenta e a expuseram ao Interferon.

 

O tecido apresentou pequenos nós que não são consistentes com uma gravidez saudável. O próximo passo será reproduzir o teste, em cobaias, em vários estágios da gestação para ver como o Inferferon age.

 

A importância dos resultados

O estudo sugere, assim, que o interferon provavelmente acaba enviando sinais para o sistema imune, que enxerga também o feto que está se formando como invasor -- e não somente o vírus.

 

Os resultados são consistentes, sugere a pesquisa, com outros estudos que também demonstraram que o Interferon, normalmente não presente na gravidez, está associado com gestações de alto risco.

 

Um outro ponto importante, no entanto, é que o Interferon sozinho não poderia explicar totalmente as anomalias resultantes do Zika, já que a proteína também é ativada em outros processos virais.

 

Por esse motivo, pesquisadores também planejam estudar se o mesmo mecanismo também está presente em outras infecções.

 

G1 Bem Estar

Foto: Yockey et al., Science Immunology

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