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Um spray nasal de ketamina mostrou-se promissor na diminuição de pensamentos suicidas e da depressão em seres humanos, demonstra pesquisa publicada nesta segunda-feira (16) no "American Journal of Psychiatry (AJP)". Segundo os autores, a droga pode ser utilizada para diminuir a inclinação ao suicídio no curto prazo em pacientes em maior risco -- principalmente enquanto antidepressivos não surtem efeito.

A ketamina é um tipo de anestésico criado nos anos 1960, muito utilizado em cavalos para o controle da dor, que acabou sendo usado como droga recreativa. O uso indiscriminado, no entanto, pode pode levar à paralisia transitória e a alucinações. O estudo foi conduzido como uma parceria da Yale School of Medicine, nos Estados Unidos, e a indústria Janssen.

Para chegar à conclusão dos supostos benefícios da ketamina, pesquisadores fizeram um estudo controlado e duplo-cego: quando um grupo que está usando o medicamento estudado é comparado com outro que não está. Nenhum dos dois grupos, no entanto, pode saber exatamente de qual lado da pesquisa se encontra; por isso, o "duplo-cego".

A pesquisa envolveu 68 participantes divididos aleatoriamente em dois grupos: um que recebeu placebo duas vezes por semana durante quatro semanas e outro que recebeu o spray com ketamina durante o mesmo período. Ambos os grupos continuaram o tratamento com antidepressivos.

Os efeitos da ketamina foram analisados quatro horas após o primeiro tratamento e 24 horas depois. No total, participantes foram acompanhados por 25 dias.

Após análise, cientistas observaram benefícios na diminuição de pensamentos suicidas, principalmente no período mais imediato; ou seja, quatro horas após o uso da ketamina. Pesquisadores utilizaram escalas específicas já validadas para aferir os resultados.

Os eventos adversos mais comuns foram náusea, tontura, dissociação, gosto desagradável e dores de cabeça.

Como identificar a depressão

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão é caracterizada por uma falta de interesse contínuo em atividades antes prazerosas e uma sensação de aperto e de tristeza constante.

Se esses sentimentos passaram de duas semanas, diz a entidade, está na hora de procurar ajuda.

Outros sinais são: falta de energia, comer muito ou comer pouco, dormir muito ou pouco, ter a concentração reduzida, ter dificuldade para decidir sobre as coisas mais simples, ter fadiga e sentir um constante sentimento de culpa, de falta de esperança, e de que se é inútil. Em casos mais graves, pensamentos suicidas e comportamentos destrutivos também constituem um alerta.

O tratamento para a depressão é eficaz, diz a OMS, e é feito com antidepressivos, terapias de fala com profissionais qualificados ou com a combinação de ambos.

Fonte: Organização Mundial da Saúde.

Tratamento pode suprir lacuna de antidepressivos

Os resultados do estudo apontam que a droga pode ser utilizada como um tratamento rápido e eficaz em pacientes em risco iminente de suicídio, de acordo com os autores.

Isso é particularmente importante porque a maioria dos antidepressivos leva de quatro a seis semanas para ter efeito total e a ketamina poderia preencher essa lacuna nos efeitos, sugerem autores.

Pesquisadores vão fazer o estudo agora com mais pacientes para ver se os benefícios se reproduzem. Eles também alertam que a pesquisa não deve se utilizada como justificativa para o uso indiscriminado, já que a ketamina tem efeitos colaterais.

"A proteção da saúde do público também faz parte de nossa responsabilidade e, como médicos, somos responsáveis ​​pela prevenção de novas epidemias de drogas", concluem os autores.

 

G1

Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (12) os novos dados sobre as infecções de febre amarela no Brasil. Foram confirmados 1.127 casos da doença, sendo que 331 pessoas morreram desde julho de 2017.vcfeam

Ao todo, foram 5.052 notificações – pessoas com suspeita da doença. Além dos casos confirmados, 2.806 foram descartados e mais 1.119 permanecem em investigação.

Casos confirmados de febre amarela

Estado                     Nº de casos        Nº de mortes

Distrito Federal                1                         1

Espírito Santo                  6                         1

Rio de Janeiro              187                       63

São Paulo                     453                     134

Minas Gerais                480                      152

TOTAL                         1127                      331

Fonte: Ministério da Saúde

De julho até a mesma semana epidemiológica de abril entre os anos de 2016/2017, foram 712 casos de febre amarela. Ou seja: no período entre 2017/2018 ocorreu uma alta de 58% nas infecções no país.

O número de confirmações por febre amarela diminuiu em relação a 27 de março. Segundo o Ministério, isso se deve à constante revisão e investigação de óbitos e casos.

Vacina no SUS

O governo anunciou em março deste ano a ampliação da vacina da febre amarela para todo o Brasil. A medida foi tomada após o segundo ano de alta no número de casos da doença e com a maior proximidade do vírus nas zonas urbanas.

O programa de vacinação chegará agora a alguns estados do Nordeste e parte do Sul e Sudeste que não faziam parte das áreas de recomendação. A ampliação irá ocorrer de forma gradual até abril de 2019, de acordo com cronograma previsto pelo governo. São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia manterão a campanha com base nas doses fracionadas.

 

G1

Foto: Reuters

 

 

Ele faz parte do dia a dia de muita gente. O Bem Estar desta sexta-feira (13) falou sobre os prós e contras do café! Qual a relação da bebida com o coração, diabetes, câncer e gordura no fígado.

O Instituto Nacional de Saúde dos EUA afirma que quem toma café vive mais do quem não toma. Mas não é para tomar café como água. O café é um estimulante, pois age no sistema nervoso central, deixando a pessoa em estado de alerta. Se ela está no meio do dia e precisa manter-se alerta, ele é um aliado. Entretanto, se está prestes a dormir, a bebida pode atrapalhar o sono.

Vilão ou mocinho?

Então o café é um aliado ou um vilão? Tudo depende do ponto de vista, como explicou o cardiologista no programa desta sexta.

Estudos apontam que o café pode reduzir o AVC em mulheres, reduzir em 10% as doenças cardiovasculares (como infarto, morte cardiovascular). Já pesquisas feitas em ratos mostram que ele também protege contra o mal de Parkinson e Alzheimer.

A cafeína é conhecida por seus efeitos estimulantes e geralmente é associada a melhora no estado de alerta, na capacidade de aprendizado e de concentração e no aumento de energia (ou resistência ao esforço físico).

Malefícios. O cafezinho traz malefícios para pessoas que tem sensibilidade à cafeína, por exemplo. Pode atrapalhar o sono, promover o desenvolvimento ou atacar a gastrite e ser prejudicial às pessoas que têm arritmia. Pílulas de cafeína não trazem o mesmo benefício que o café. Quem toma, tem um risco maior de ter algum problema cardíaco.

E atenção: o risco maior do café não é para pessoas que consomem com frequência, mas para quem nunca bebe e de uma só vez resolve tomar em grande quantidade. O organismo não está acostumado com as substâncias estimulantes e o café pode causar convulsão, aumento do batimento cardíaco, pressão, infarto.

Quanto consumir? Tudo depende. A maioria dos estudos é feita com o consumo de três xícaras por dia. Porém, deve ser considerada a individualidade de cada um, além da tolerância e aceitação do café.

bem estar

alimentosA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização de lotes de chocolate, queijo e água mineral porque os alimentos estavam contaminados. O R7 conversou com especialistas. Veja a seguir o que cada tipo de contaminação pode causar à saúde.

Bactéria Listeria monocytogenes

A Anvisa proibiu a venda e distribuição de dois lotes de queijo mussarela fatiado (065/8 e 066/8) e um lote de queijo mussarela em peça (053/5) da marca Santa Tereza, que pertence à empresa Laticínios Santa Tereza Eireli.

Depois de testes feitos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em amostras destes lotes, foi identificada a contaminação do produto pela bactéria Listeria monocytogenes.

Este microorganismo tem uma característica especial. Diferentemente de outras bactérias, esta é resistente às baixas temperaturas e pode ser encontrada em ambientes refrigerados, onde se multiplica facilmente.

De acordo com o químico industrial Anderson de Souza Sant’Ana, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, essa bactéria é responsável por uma doença chamada listeriose, que tem uma taxa de mortalidade que varia entre 40% e 50%.

A listeriose é um tipo de infecção alimentar que pode ser extremamente grave em idosos, crianças e gestantes. Em grávidas, pode causar aborto, parto prematuro e infecções no recém-nascido.

Em pessoas que possuem o sistema imunológico fortalecido, os sintomas são os mesmos de uma infecção alimentar comum, como náuseas, vômito e diarreia.

“Em alguns casos, esta bactéria pode ir para o cérebro por meio da corrente sanguínea e causar outros problemas como dor de cabeça, tonturas e convulsões”, explica Sant’Ana.

A empresa foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

Bactéria Pseudomonas aeruginosa

Em relação à água mineral, foi proibida a venda e distribuição do lote 1702 com data de fabricação 13/09/2017 e data de validade 13/09/2018 da marca Santa Rita do Sapucaí, que pertence à empresa Fonte Azul indústria, Comércio e Empreendimentos Imobiliários Ltda.

O motivo foi a presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa, um microorganismo que gosta de ambientes úmidos.

Sant’Ana explica que, por ser um microorganismo capaz de criar resistência à antibióticos, essa bactéria é normalmente encontrada em ambientes hospitalares, principalmente em equipamentos de terapia respiratória, desinfetantes, pias e água destilada.

Fora do ambiente hospitalar, ela é comumente encontrada na água mineral em pouca quantidade. Mas, quando está em número acima do limite estipulado pelos órgãos reguladores, como a Anvisa, ela pode causar infecções.

“É o que chamamos de patógeno oportunista. Se a pessoa estiver com o sistema imunológico deprimido, fraco, ela pode causar problemas como infecções nos aparelhos urinário, respiratório e até mesmo infecções sanguíneas”, destaca Sant’Ana.

Procurada pelo R7, a empresa ainda não se manifestou sobre a decisão.

Filamentos metálicos

No caso do chocolate, a Anvisa proibiu a comercialização de quatro lotes da “Barra de Confeiteiro” da marca Bel, com validade até os dias 5, 6, 7 e 8 de março de 2019. A marca Bel pertence ao grupo ZD Alimentos.

O motivo é a presença de filamentos metálicos. Segundo o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), esse tipo de corpo estranho não causa sérios danos à saúde. “Há uma tendência de filamentos metálicos não serem absorvidos no trato gastrointestinal, sendo excretado nas fezes de forma intacta”, explica.

A ZD alimentos se manifestou por meio de nota, informando que o problema está relacionado a uma falha operacional em uma linha de produção. “Em caráter de prevenção e de forma espontânea, a empresa iniciou o processo de recall junto à ANVISA e de acordo com todos os procedimentos regrados pelos órgãos competentes. Já realizamos aproximadamente o recolhimento de 80% dos 4 lotes citados, reafirmando assim nosso compromisso com a qualidade”.

 

r7

Foto: reprodução