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saudemeditacaoPesquisa reforça a tese de que o comportamento do paciente pode alterar a manifestação dos genes e, assim, evitar processos inflamatórios. Esse é o ramo da ciência conhecido como epigenia. Um estudo feito por pesquisadores na Espanha, França e Estados Unidos mostrou que a meditação pode reduzir a manifestação de genes envolvidos em processos inflamatórios, como o RIPK2 e COX2. O resultado da pesquisa, que será publicada em fevereiro no jornal especializado Psychoneuroendocrinology, aponta a supressão de genes responsáveis por esses fenômenos no grupo que praticava meditação profunda.

 

 

Além da descoberta, o estudo proporciona evidências científicas de que é possível alterar a atividade genética e, assim, melhorar o estado de saúde por meio do pensamento e do comportamento.

 

Durante a pesquisa, foi constatado que, após oito horas de meditação, os indivíduos apresentaram uma redução nos níveis de genes pró-inflamatórios, além de outras alterações no mecanismo de regulação genética. Isso está relacionado com a rápida recuperação física após situações estressantes. Para Ritwick Sawarkar, do Instituto Max Planck de Imunobiologia e Epigenética, o estudo é "promissor, além de ser uma primeira pesquisa muito interessante que tenta vincular o comportamento ao que ocorre dentro das células".

 

 

O especialista acredita ainda que, se a meditação pode ter um efeito imediato sobre inflamações, novos medicamentos poderiam ser desenvolvidos para produzir um efeito similar.

 

A pesquisa reforçaria a importância da meditação no combate ao estresse. A prática seria ainda importante para a saúde, já que o estresse desliga o crescimento e a manutenção do corpo e do sistema imunológico. O argumento é de Bruce Lipton, considerado um dos criadores da epigenética, ramo da ciência que defende que hábitos de vida e o ambiente social em que uma pessoa está inserida poderiam modular o funcionamento de seus genes.

 

Mudança no comportamento

Essa pesquisa faz parte de um campo relativamente novo da epigenética, que investiga como o ambiente pode modificar permanentemente atividades genéticas em nível molecular.

 

A epigenética surgiu como uma área da biologia molecular no início dos anos 1990 e abalou a crença convencional de que o desenvolvimento de um organismo era predeterminado pelos genes. Ao examinar uma camada de moléculas dentro do núcleo celular no genoma, epigeneticistas perceberam como genes podem ser ativados ou desligados, independentemente da mudança na sequência do DNA.

 

Lipton explica que um cromossomo é composto por metade de DNA e metade de proteína. "Os pesquisadores estavam focados no DNA e esqueceram as proteínas. A epigenética diz que a proteína está fazendo algo", conta.

 

O biólogo compara o controle epigenético, ou o controle "sobre os genes", a botões de uma velha televisão analógica que ajustam cores e tonalidades. Fatores ambientais externos são capazes de modificar essa imagem, que seriam os genes. "Embora a transmissão não tenha mudado, a leitura dessa transmissão modificou a imagem", completa Lipton.

 

Sawarkar reforça que as alterações na organização da cromatina podem tornar-se permanentes e hereditárias, sendo transferidas de mãe para filho ou até mesmo entre células. "Eu chamo isso de inato, adquirido e ruído" – ou seja, como a condição de existência é determinada pela herança recebida no nascimento, pelo ambiente onde a pessoa cresce e pelo o que aconteceu no passado e no presente, completa o especialista.

 

A pesquisa sobre meditação examinou apenas o terceiro passo no processo de sensação, ou seja, o envio de um sinal que gera um produto que resulta em mudanças. Porém, ela não prova se essas mudanças foram permanentes – mas há essa possibilidade, afirma Sawarkar.

 

Meditação para a cura

A meditação pode ajudar no tratamento de várias doenças, inclusive do câncer, que é acompanhado com frequência de processos inflamatórios. "Nós recomendamos meditação aos nossos pacientes. A atitude do paciente é um fator determinante no processo de cura, uma pesquisa sobre o efeito do placebo reforça esse fato", conta György Irmey, diretor da Associação para a Resistência Biológica contra o Câncer, na Alemanha.

 

Para Irmey, o estudo sobre meditação contraria muitos campos da medicina baseados no poder de decisão do mapa genético. Pesquisas futuras poderiam, por exemplo, ajudar a explicar o fenômeno da redução espontânea do câncer que, segundo o pesquisador, acontece com mais frequência do que admitido por fontes médicas.

 

 

Já Lipton está convencido da cura por meio de pensamento e comportamento. O cientista aponta um estudo de 2008 que revelou que mudanças na alimentação e no estilo de vida reduzem a quantidade de genes que estimulam o desenvolvimento de câncer. "A mente vê algo e traduz em química, que é enviada para as células do corpo e ajusta epigeneticamente."

 

 

Deutsche Welle

frutasEm função da eliminação de líquidos provocada pelo calor típico desta época do ano, o corpo necessita que, diariamente, sejam consumidos dois litros de água para que ele mantenha funções importantes como filtração renal, eliminação das toxinas da alimentação e hidratação da pele e cabelo em pleno funcionamento. Para cumprir a tarefa, ao contrário do que muita gente pensa, não é preciso carregar uma garrafinha para todo lado, pois frutas e verduras colaboram para manter o nível ideal de líquido no organismo.

 

Consumidos normalmente na dieta, ao longo do dia, mantimentos como melancia, alface e feijão repõem a água perdida para o meio externo, principalmente em decorrência do suor. “A associação da ingestão de alimentos com alto teor de água na composição com a ingestão de líquidos, como água, chás e sucos, é que mantém a temperatura do corpo humano sob controle”, diz Marisa Resende Coutinho, nutricionista do Hospital São Camilo, em São Paulo.

 

 

Representando cerca de 60% do peso corporal, a água é ingerida em quantidade distinta entre as pessoas. Um cálculo simples é beber entre 35 e 40 ml por cada quilo do peso atual do indivíduo. Portanto, se considerarmos um jovem saudável de 75 kg, a sua necessidade hídrica é de três litros por dia. “Cerca de um terço desse líquido estará presente nos alimentos ingeridos, aproximadamente 300 ml será gerado por meio da oxidação dos alimentos no organismo. Assim, a ingestão faltante é de 1,7 litros de água por dia”, explica a especialista.

 

Agência Hélice

Terra

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta quinta-feira, 23, no Diário Oficial da União suspende a importação, a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do produto Anel para Ronco.

 

De acordo com o texto, o produto, vendido por meio de propaganda no site www.deixarderoncar.com.br para o tratamento de ronco, insônia e sono agitado, não tem registro ou cadastro na agência.

 

 

Também fica suspenso qualquer tipo de propaganda ou publicidade do produto realizadas em todos os meios de comunicação.

 

Agência Brasil

Quando o bebê está na barriga da mãe, os dentes de leite já começam a se formar, mas só costumam aparecer quando a criança completa 6 meses de vida. Depois de alguns anos, esses dentes começam a ficar moles e chega o momento da troca pelos permanentes. Porém, mesmo nessa fase, a criança pode ter complicações, como alertou a especialista em reabilitação oral Ana Paula Uzun no Bem Estar desta quinta-feira, 23.

 

Segundo a especialista, os dentes de leite, apesar de não serem permanentes, podem apresentar complicações. No caso da cárie, por exemplo, muitos pais pensam que não é preciso fazer tratamento já que o dente vai cair, mas isso é um erro. Quando a cárie não é tratada, a bactéria pode entrar pelo canal do dente e promover uma infecção no dente permanente, que está logo abaixo. Com isso, o permanente pode nascer já com alguma imperfeição, como má formação, falta de uma ponta ou manchas.

 

Fora essas consequências, se não houver o tratamento, a cárie aumenta e pode tomar todo o dente - se ele estiver completamente cariado, o dentista não tem o que fazer a não ser extraí-lo.

 

O problema é que quando o dente de leite é extraído precocemente, antes de amolecer, ele deixa um espaço que é tomado pelos outros dentes de leite, que se movimentam e interrompem o crescimento dos permanentes. Com isso, os permanentes podem ficar reclusos, crescerem pela metade ou tortos.

 

Quando o dente amolece e cai naturalmente, muitas crianças ficam na dúvida do que fazer – por exemplo, existem aquelas que jogam no telhado e fazem um pedido, enquanto outras colocam debaixo do travesseiro para a fada pegar e trocar por uma recompensa, como mostrou a reportagem do Rafael Castro, de São Carlos, no interior de São Paulo. O problema é que esses dentes jogados fora fazem falta para um banco de dentes da USP, na capital paulista – lá, eles são usados para pesquisa e ensino, como explicou o coordenador José Carlos Imparato.

 

Dentes de qualquer tipo – cariados, restaurados e sadios – podem ser doados pessoalmente no banco ou até pelo correio (confira no vídeo ao lado).

 

Mas o coordenador alerta que é importante colocar o nome, idade, telefone e email para que eles possam entrar em contato, caso seja necessário. Junto com esses dados, o doador precisa ainda preencher e assinar um termo de doação, permitindo que as pesquisas sejam feitas (se você quer ser doador, clique aqui para imprimir a autorização).

 

Mordida cruzada

Quando ocorre uma alteração no crescimento facial, seja pela perda de dentes precocemente ou até por chupar o dedo na infância, o paciente pode desenvolver a mordida cruzada. Ela acontece quando os dentes de cima estão para dentro dos dentes de baixo, seja apenas de um lado ou dos dois, como explicou o cirurgião bucomaxilofacial Gabriel Pastore.

 

Em crianças, o tratamento é feito com o aparelho ortodôntico que aproveita a própria força do crescimento para corrigir. Nos adultos não há mais crescimento ósseo e, por isso, o tratamento é feito com cirurgia – sob anestesia geral, ela é feita em hospital, onde o dentista faz três incisões do lado superior dos dentes e depois faz um corte no osso para fragilizá-lo. Dessa maneira, o céu da boca fica mais largo e a mordida é corrigida. Depois da cirurgia, o paciente usa um aparelho por 10 dias para aumentar ainda mais essa expansão.

 

O médico explica que, quando a mordida cruzada é tratada, além da melhoria estética, o paciente tem também melhora na respiração, na fala e na mastigação.

 

Restauração

Se o paciente nota uma mancha amarela ou marrom no dente, ele pode se assustar. Mas se a mancha for branca, também é sinal de preocupação e pode ser o primeiro indício de cárie – se estiver acompanhada de dor, significa inclusive que o problema já está em um estágio avançado. Em caso de lesão por cárie, pode ser que seja necessário fazer uma restauração, assim como em caso de trauma externo, manchas e infiltrações, desgastes ou ausência de dentes.

 

Para saber qual o material indicado para o procedimento, no entanto, o dentista deve considerar a idade do paciente, o que ele costuma comer e beber e alguns hábitos, como roer unhas e ranger os dentes, que podem fraturar a restauração. No caso da Elisa, por exemplo, mostrada na reportagem da Natália Ariede, o material escolhido foi a resina para igualar o tamanho dos dentes – o lado bom dessa alternativa é que a cor do dente fica semelhante e os reparos são feitos sem grandes transtornos.

 

 

Mas existem casos em que a resina não é indicada e materiais mais resistentes, como a porcelana, são as melhores opções. Comparada à resina, a porcelana tem um desgaste menor ao longo do tempo e é produzida em um laboratório especializado – por isso, ela demora mais para chegar e é mais cara. Essas restaurações que se assemelham à cor do dente são técnicas recentes que passaram a ser mais escolhidas por causa da aparência estética. Por isso, elas acabaram substituindo os procedimentos feitos com amálgama, um material bem escuro e de vida longa, bastante comum antigamente.

 

 

G1

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