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ratosUm medicamento de última geração em estudo para o tratamento da diabetes tipo 2 também mostrou resultados promissores em cobaias de idade avançada com Alzheimer.

 

Estudos com a droga, que ainda não está disponível comercialmente para nenhuma das condições, já estão avançados para a diabetes: o composto conseguiu reverter com sucesso sintomas da doença em níveis similares ao da cirurgia bariátrica.

 

Já em testes prelimimares com cobaias portadoras de Alzheimer, o composto conseguiu reverter "significativamente" falhas de memória em camundongos. O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Lancaster (Reino Unido), foi publicado na revista científica "Brain Research".

 

O novo composto é uma espécie de um "coquetel": a droga utiliza a ação combinada de três substâncias (GLP-1, GIP e Glucagon) para tentar reverter com sucesso níveis tóxicos de glicose no sangue.

 

Embora a pesquisa não tenha detalhado exatamente como o controle da glicose também melhora a doença neurogenerativa, pesquisas anti-Alzheimer com drogas 'emprestadas' da diabetes não são novas: a ciência já sabe que pessoas com diabetes têm maior risco para a demência.

 

Ainda, cientistas também conhecem que células de pessoas com Alzheimer não aproveitam a glicose da mesma maneira que pessoas sem a doença.

 

A relação, assim, sugere que disfunções na glicose podem estar envolvidas no mecanismo da doença.

 

Cobaias conseguiram sair de labirinto mais facilmente

 

Para os testes com o Alzheimer, cientistas utilizaram um grupo de cobaias em idade avançada que apresentavam a doença degenerativa.

 

Antes de serem colocados em um labirinto, parte dos ratos recebeu a droga e a outra parte não recebeu o composto.

 

Após os testes, cientistas observaram que aqueles que haviam recebido a substância tiveram resultados significativamente melhores e conseguiram sair do labirinto com mais facilidade.

 

Pesquisadores também demonstraram que o composto melhorou níveis de um fator de crescimento que melhora a função de células neuronais.

 

G1 Bem Estar

Foto: Pixabay/CC0 Creative Commons

O vício em jogos de videogame passou a ser considerado pela primeira vez um distúrbio mental pela Organização Mundial da Saúde.

 

A 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID) irá incluir a condição sob o nome de "distúrbio de games". O documento descreve o problema como padrão de comportamento frequente ou persistente de vício em games, tão grave que leva "a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida".

 

Alguns países já haviam identificado essa condição como um problema importante para a saúde pública. Muitos, incluindo o Reino Unido, têm clínicas autorizadas a tratar o distúrbio.

 

A última versão da CID foi finalizada em 1992, e a nova versão do guia será publicada neste ano. Ele traz códigos para as doenças, sinais ou sintomas e é usada por médicos e pesquisadores para rastrear e diagnosticar uma doença.

 

O documento irá sugerir que comportamentos típicos dos viciados em games devem ser observados por um período de mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Mas a nova CID irá reforçar que esse período pode ser diminuído se os sintomas forem muito graves.

 

Os sintomas dos distúrbios incluem:

- não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga videogame;

 

- priorizar jogar videogame a outras atividades;

 

- continuar ou aumentar ainda mais a frequência comque joga videogame, mesmo após ter tido consequências negativas desse hábito.

 

Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale em Londres reconhece os benefícios da decisão.

 

"É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados. Ele coloca (esse distúrbio) no mapa como algo a ser levado a sério".

 

Mas, para ele, é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado.

 

"Pode levar pais confusos a pensarem que seus filhos têm problemas, quando eles são apenas 'empolgados' jogadores de videogame", afirmou.

 

Segundo Graham, ele vê cerca de 50 casos de vício em videogame surgindo por ano e seu critério é: o jogo está afetando atividades básicas, como comer, dormir, socializar ou ir à escola? Se a resposta for sim, então, pode ser um problema.

 

"O vício está dominando o estado real neurológico, o pensamento e as preocupações?" - de acordo com Graham, essa seria uma boa pergunta para fazer ao diagnosticar um paciente.

 

Em 2013, no Manual de estatísticas e diagnósticos de distúrbios mentais"(DSM, na sigla em inglês), o distúrbio relacionado a games e videogames era considerado "condição a ser estudada" - o que significa que ela não era oficialmente reconhecida.

 

Muitos países já adotam até mesmo medidas mais sérias para combater o problema. Na Coreia do Sul, o governo criou uma lei para proibir o uso de games por pessoas menores de 18 anos entre meia-noite e seis da manhã.

 

No Japão, os jogadores são advertidos caso passem mais do que uma certa quantidade de horas por mês jogando videogame e, na China, a gigante de tecnologia Tencent determina um limite de quantidade de horas que uma criança pode jogar.

 

Um estudo recente feito na Universidade de Oxford sugeriu que, apesar de as crianças no geral passarem cada vez mais tempo na frente das telas, isso não necessariamente representa vício.

 

"As pessoas acreditam que as crianças estão viciadas em tecnologia e nessas telas 24 horas por dia a ponto de abdicarem de outras atividades. Mas sabemos que esse não é o caso", afirmou o pesquisador Killian Mullan.

 

"Nossas descobertas mostram que a tecnologia tem sido usada em alguns casos para apoiar outras atividades, como tarefas de casa, por exemplo, e não excluindo essas atividades das vidas das crianças", disse ele.

 

"Assim como nós, adultos, fazemos, as crianças espalham o uso da tecnologia digital ao longo do dia, enquanto fazem outras coisas", finalizou.

 

 

BBC Brasil

tomateUma dieta equilibrada e rica em tomates, acredite, pode salvar vidas. É o que sugere um estudo realizado pela Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, em Baltimore, nos Estados Unidos. Pesquisadores descobriram que, em um período de dez anos, foi possível desacelerar a perda progressiva de função pulmonar entre ex-fumantes que seguiram uma dieta rica em frutas, como o tomate, além do consumo frequente de maçã.

 

A pesquisa comprovou que certos componentes presentes nesses alimentos podem ajudar a restaurar os estragos causados pelo cigarro no pulmão. Os pesquisadores descobriram que adultos que comiam, em média, mais de dois tomates e mais de três porções de frutas por dia tiveram menor declínio nas funções do órgão respiratório — em comparação com pessoas que comeram, diariamente, quantidades inferiores desses alimentos.

 

É importante ressaltar que o efeito foi observado apenas naqueles que consumiram frutas in natura, ou seja, alimento em estado natural.

 

O estudo, feito em conjunto com pesquisadores do Imperial College de Londres, mostrou que o maior consumo de tomate resultou em melhora no órgão de todos os adultos analisados, inclusive nos que nunca fumaram. As descobertas foram publicadas na edição de dezembro do European Respiratory Journal.

 

“O estudo mostra que a dieta pode ajudar a reparar os danos nos pulmões de pessoas que abandonaram o cigarro. A análise sugere ainda que uma alimentação rica em frutas pode diminuir o processo de envelhecimento do pulmão, até mesmo de pessoas que nunca tiveram o hábito de fumar”, explica Vanessa Garcia-Larsen, professora-assistente da Johns Hopkins e principal autora da pesquisa.

 

Para chegar a essa conclusão, os estudiosos analisaram a dieta de 680 adultos e avaliaram, ao longo de dez anos, o desempenho deles em um teste de espirometria, que afere tanto o volume que uma pessoa consegue inspirar e expirar, quanto a velocidade com que esses movimentos são executados.

 

Assim, concluíram que todos podem tirar vantagem de uma dieta rica especialmente em tomate. Mas o efeito pulmonar foi particularmente evidente em ex-fumantes, apontaram os pesquisadores.

 

“As funções do órgão começam a declinar em torno dos 30 anos, variando de acordo com a saúde da pessoa”, diz Vanessa. “Nosso estudo sugere que comer mais frutas com regularidade atenua esse envelhecimento e pode até reparar os estragos feitos pelo cigarro. Essa dieta ainda pode ajudar a combater o diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC] no mundo todo.”

 

veja

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O Bem Estar começa 2018 mostrando que perdoar vai te ajudar a ter mais saúde. De acordo com o cardiologista Artur Zular, um dos convidados do programa, quem não perdoa fica com uma ferida aberta, liberando o tempo todo hormônios do estresse que podem fazer mal para o coração. A raiva também pode matar aos poucos, como lembrou o psiquiatra e consultor do Bem Estar Daniel Barros. A dica é deixar a raiva ir embora!

 

De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem dois tipos de perdão, o racional e emocional. Estudos que mostram que quando a gente perdoa racionalmente – não vou mais pensar nisso, talvez eu estivesse errado – diminui um pouco a carda negativa, mas é o perdão emocional – abrir mão das sensações negativas – que traz o benefício real para o corpo. É melhor para a diminuição do estresse, cortisol, e com isso melhora a saúde do coração.

 

Para o cardiologista Artur Zular, a capacidade de perdoar é muito requintada, e por isso precisa ser treinada, repetida como um mantra. Não perdoar pode deixar o sistema de alerta sempre ligado. A constante liberação de hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol, no nosso corpo faz mal, atrapalha o sono, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e a glicemia.

 

Raiva: dá e passa

Raiva, como qualquer emoção, é transitória. Pode durar minutos e horas, mas nunca dias. Raiva que ainda persiste no dia seguinte, semana seguinte, é fruto do nosso raciocínio. Alimentamos a questão e vamos remoendo essa suposta injustiça, com o foco no negativo. Não podemos considerar isso uma emoção, é algo racional. Então, tudo bem sentir raiva e esperar a raiva passar para conversar e se reconciliar, mas não é legal ficar remoendo a raiva por dias. A compaixão – se colocar no lugar do outro - é um sentimento crucial para a reconciliação.

 

O perdão

Pedir perdão não é fácil. Perdoar também não. Quando perdoamos, o estresse associado ao ressentimento diminui a ponto de suas consequências serem notáveis fisicamente. Diversos estudos mostram redução da pressão arterial, da frequência cardíaca, da tensão muscular. Quem perdoa também experimenta maior relaxamento, mais bem-estar e sensação de controle.

 

O perdão aumenta oxitocina, hormônio do relacionamento. Melhora a imunidade e a sensação de bem-estar, aumenta a liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores que melhoram o humor.

 

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