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Manter-se ativo ainda é a melhor alternativa para evitar doenças cardiovasculares, mesmo se você tem uma doença genética que aumenta as chances de problemas no coração. É o que mostra um novo estudo realizado pela Universidade de Stanford e publicado na revista científica "Circulation" nesta sexta-feira (6).

Pesquisadores demonstraram que pessoas com maior nível de força e condicionamento físico tinham riscos reduzidos de infarto e acidente vascular cerebral, mesmo quando tinham uma predisposição genética a doenças cardíacas.

Foram analisados dados de mais de 482 mil pessoas coletados do "UK Database", sendo uma das maiores pesquisas já feitas sobre o assunto.

"As pessoas não deveriam desistir de fazer exercícios porque elas têm um alto risco genético de ter doenças do coração. E vice-versa: mesmo que você tenha um risco genético baixo, você deve se exercitar. Em resumo, é algo que sempre soubemos: uma mistura de genética e do ambiente é o que influencia nossa saúde", disse Erik Ingelsson, médico em Stanford, em nota.

O estudo

Participantes do estudo fizeram testes de força corporal, responderam perguntas sobre o nível de atividade física e usaram dispositivos que monitoram atividade física e frequência cardíaca durante sete dias, além de fazer testes em bicicletas ergométricas. Dados genéticos dos pacientes também foram usados.

Pesquisadores descobriram que altos níveis de atividade física e vida saudável estavam associados com níveis mais baixos de problemas cardiovasculares, como doença arterial coronariana- grupo de doenças do coração como angina estável, instável, infarto do miocárdio e parada cardiorespiratória- acidente vascular cerebral e fibrilação arterial, quando a frequência cardíaca é irregurar e pode provocar má circulação sanguínea.

Entre aqueles que possuíam altos riscos genéticos de doenças do coração, altos níveis de atividade cardiorespiratória saudável estavam associados com um risco 49% menor de doença arterial coronariana e um risco 60% menor de fibrilação arterial, quando comparados com participantes com níveis inferiores de atividade cardiorespiratória.

Para os participantes considerados com risco intermediário de ter uma doença cardiovascular, aqueles que apresentaram mais força tinham 36% menos chance de desenvolver doença arterial coronariana e 46% menos chance de ter fibrilação arterial quando comparados com participantes que tinham o mesmo risco genético, mas mostravam menos força.

Segundo os pesquisadores, o estudo pode ter um impacto importante na saúde pública, já que pouco se sabia sobre os efeitos dos exercícios em pessoas com altos riscos genéticos de doenças cardiovasculares.

"Isso é importante por causa da maneira como aconselhamos nossos pacientes", disse Ingelsson em nota. "Está basicamente indicando que você pode fazer mudanças no seu estilo de vida, ser mais ativo fisicamente e isso pode fazer a diferença na sua saúde a longo prazo".

 

G1

cravoO alto índice de glicose no sangue é conhecido como hiperglicemia. A situação é observada principalmente entre os diabéticos. É, porém, possível ter hiperglicemia sem ser diabético. Mas o que será que causa esse tipo de problema?

Separamos uma pequena lista. Confira:

- Sedentarismo

- Dieta com excesso de comida industrializada

Separamos uma pequena lista. Confira:

- Sedentarismo

- Dieta com excesso de comida industrializada

- Consumo exagerado de açúcar

- Uso de alguns remédios químicos

Se você sofre com hiperglicemia, saiba que se ela não for tratada a tempo pode causar sérios problemas de saúde, como um coma diabético.

Todo corpo sofre: o coração, os olhos, os nervos e até mesmo os rins.

Os sintomas podem ser leves, moderados ou graves.

Falaremos um pouco disso nesta matéria.

Em seguida, compartilharemos algumas dicas para que você combata a doença de forma natural.

Primeiro, vamos falar dos tipos:

  1. Hiperglicemia leve

Nessa situação, a pessoa sente necessidade de fazer xixi o tempo todo, além de:

- Sentir mais sede

- Perder peso

- Sentir cansaço

Infelizmente, identificar o problema em crianças é praticamente impossível.

É por isso que se recomenda fazer o teste de glicose em casa, em caso de suspeitas.

Confirmada a hiperglicemia leve, busque beber bastante água para não sofrer com desidratação.

Os sintomas de desidratação são:

- Aumento da sede

- Boca seca

- Pele seca e quente

  1. Hiperglicemia moderada a severa

Se os níveis de glicose estiverem altos demais, os sintomas serão:

- Dificuldade para acordar

- Visão embaçada

- Tontura

- Sede extrema

- Pele quente, corada e seca

- Sonolência

- Inquietação

Caso o seu corpo não produza insulina suficiente, você poderá experimentar:

- Vômito, dor na barriga e perda de apetite

- Pulso fraco e ritmo cardíaco acelerado

- Respiração profunda e rápida

- Mau hálito

Caso seus níveis de glicose no sangue continuem aumentando, você pode até ficar inconsciente.

 

curapelanatureza

Em que momento a fixação com organização, segurança e limpeza, por exemplo, pode virar um transtorno? O TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é mais frequente do que se imagina. O que acontece é que muitas pessoas escondem por causa da vergonha ou medo de serem consideradas ‘esquisitas’.

 

O diagnóstico não é difícil. Com observação e muita conversa fica fácil entender os sintomas. A psiquiatra Maria Conceição do Rosário mostrou o que a medicina já descobriu sobre o transtorno.

 

Hoje, em cada 150 crianças no mundo, uma tem TOC. A pediatra e consultora Ana Escobar explicou porque é importante perceber os sinais desse transtorno logo no início, ainda na infância. Pesquisas mostram que quanto mais cedo se inicia o tratamento, melhor é a evolução.

 

Um exame clínico é feito para descobrir se a pessoa tem TOC. É feita uma análise dos comportamentos – o quanto é repetitivo: vezes, horas e dias. Não existe relação entre trauma e TOC. Geralmente há picos de incidência na infância e pré-adolescência, que vai até os 25 anos, em média, mas também há diagnóstico com início tardio, entre 40 e 50 anos.

 

Situações mais comuns em crianças:

 

   Gostam de comer tudo separado, onde a comida não pode se misturar (normal até os seis anos, depois pode indicar TOC);

 

   Dormir sempre do mesmo jeito, na mesma posição;

 

   Organização dos brinquedos sempre a mesma, com uma certa ordem;

 

   Ler e reler várias vezes, ou escrever, apagar e reescrever várias vezes;

 

   Arrumar o material escolar de forma simétrica;

 

   Não querer usar o banheiro da escola.

 

Situações mais comuns em adultos:

 

   Limpeza excessiva e repetitiva;

 

   Organização excessiva;

 

   Pensamentos que causam incômodo.

 

G1

ativfisicaVejamos se você consegue acertar uma pergunta que quase 150 médicos, nutricionistas e preparadores físicos responderam erroneamente.

 

Quando alguém faz exercício e perde peso, para onde vai a gordura perdida?

 

As opções são:

 

   A gordura se converte em energia ou calor;

 

   A gordura se transforma em músculo;

 

   A gordura se torna dióxido de carbono e água.

 

Se você respondeu as opções 1 ou 2, não se preocupe: você está no mesmo grupo de 147 especialistas que também erraram um questionário feito pelo cientista Ruben Meerman, pesquisador da Escola de Ciências Biomoleculares da Universidade de New South Wales, na Austrália.

 

A resposta mais comum foi a de que a gordura se converte em energia. O problema é que isto vai de encontro à lei da conservação da matéria, à qual obedecem todas as reações químicas.

 

Sobre a opção 2, Meerman diz que é impossível que a gordura se transforme em músculo.

 

A resposta correta é a 3, refletindo a função dos pulmões como o "principal órgão excretor de gordura", segundo explica Meerman em um estudo publicado no periódico "British Medical Journal" em 2014.

 

   "A água formada pode ser expulsa através da urina, das fezes, do suor, da respiração ou de outros fluidos corporais".

 

   "Se você perde 10 quilos de gordura, 8,4 sairão por meio dos pulmões e os 1,6 quilos restantes se tornarão água", escreveu Meerman em meados de março no portal "The Conversation".

 

   "Em outras palavras, praticamente exalamos todo o peso que perdemos".

 

Por que os médicos erraram?

 

Dos 150 especialistas consultados, apenas 3 responderam corretamente.

 

Meerman conduziu a consulta entre especialistas australianos, mas, segundo falou à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC), a mesma concepção equivocada é compartilhada nos Estados Unidos, Reino Unido e em vários países europeus.

 

"A forma como as universidades atualmente ensinam sobre o metabolismo se centra exclusivamente na energia na molécula metabolizada", explicou Meerman à BBC Mundo.

 

Meerman se refere a isto como o "mantra da energia que entra - energia que sai". Em seu estudo, ele menciona que os cursos de bioquímica nas escolas focam muito na produção de energia.

 

Exalar gordura

 

O pesquisador defende também que, além das comidas e bebidas que ingerimos, também devemos levar em conta o oxigênio que inalamos.

 

Por exemplo, se no seu corpo ingressam 3,5 quilos de comida e água, mais 500 gramas de oxigênio, no total são 4 quilos que devem sair.

 

"Do contrário, se ganharia peso", escreve Meerman.

 

Segundo ele, "perder peso requer desbloquear o carbono armazenado nas células de gordura".

 

Ao respirar, produzimos gás carbônico, então, se respiramos mais, perdemos mais desta gordura convertida em carbono?

 

"Infelizmente, não", diz Meerman. "Respirar mais do que o necessário só causará hiperventilação, levando apenas a náuseas ou um desmaio".

 

   "A única maneira pela qual você conscientemente pode aumentar a quantidade de dióxido de carbono produzida pelo seu corpo é movendo os músculos".

 

Além dos exercícios, Meerman menciona outras formas por meio das quais produzimos dióxido de carbono.

 

Por exemplo, uma pessoa com 75 quilos produz cerca de 590 gramas de dióxido de carbono em repouso.

 

   "Nenhuma pílula ou poção poderá aumentar essa cifra", diz o pesquisador.

 

Dormindo, uma pessoa exala cerca de 200 gramas de dióxido de carbono. Por outro lado, somente o fato de uma pessoa se vestir faz dobrar o ritmo do metabolismo. Caminhar, cozinhar ou varrer triplica.

 

Assim, a chave para perder peso está em "comer menos e se mover mais".

 

   "Qualquer dieta que dê menos combustível do que você queima fará a coisa funcionar", conclui.

 

BBC

Foto: skeeze/Pixabay