• hospital-de-olhos.jpg
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Quanto tempo de exercício é preciso fazer para começar a colher os benefícios para a saúde? Alguns dias? Semanas? Meses? Um novo estudo publicado no periódico da Associação Médica Americana aponta que uma única sessão de atividade física gera efeitos imediatos, protegendo o coração.

 

A equipe liderada por Dick Thijssen, professor de Fisiologia Cardiovascular e Exercícios da Universidade Liverpool John Moores, no Reino Unido, analisou uma série de pesquisas com roedores.

 

Ataques cardíacos foram induzidos nos animais, bloqueando uma artéria do coração. Depois, analisou-se a gravidade do infarto, ou seja, quanto tecido do órgão foi afetado. Foram comparadas cobaias que haviam acabado de se exercitar com outras que nunca praticavam atividade física.

 

   "Todos os estudos apontaram que uma única sessão de exercício levou a um ataque cardíaco menos grave, e esse efeito perdura por dias", escreveu Thijssen em um artigo para o site The Conversation.

 

A explicação dos cientistas é que fazer atividade física libera uma substância que reduz a gravidade do infarto.

 

O especialista explica que, "por razões óbvias", esses experimentos não podem ser realizados em humanos. Logo, estudos para confirmar esse benefício em pessoas exigiriam outros métodos.

 

Exercício x descanso

Em um dos estudos, amostras de sangue foram coletadas em humanos após um período de descanso e depois de fazer exercício.

 

As amostras foram introduzidas na corrente sanguínea de coelhos vivos. Depois, uma artéria no coração dos animais foi bloqueada, imitando um ataque cardíaco.

 

O grupo de coelhos que recebeu o sangue humano coletado após o exercício teve infartos menos graves do que aqueles que receberam a amostra obtida após o período de descanso. Assim como no teste com os roedores, isso indicaria que uma sessão de atividade física reduziria a gravidade do infarto.

 

   "Esses benefícios ocorrem mesmo na ausência de mudanças em outros fatores de risco cardiovascular, como a pressão sanguínea, colesterol e o peso", disse Thijssen. "Os efeitos duram por quatro a cinco dias."

 

A maioria dos estudos submeteu suas cobaias a sessões de exercício de intensidade moderada a alta por cerca de uma hora.

 

Os pesquisadores dizem não saber se outros tipos de atividade física, com duração diversa, trariam diferentes graus de benefícios, algo que Thijssen recomenda que seja analisado em novos estudos.

 

BBCBrasil

hivUm medicamento que impede a propagação do vírus HIV na corrente sanguínea, já indicado como terapia antiretroviral nos Estados Unidos e em países da Europa, estará disponível ainda este mês para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de 12 estados.

 

O comprimido, fabricado por um grupo norte americano, já era indicado para o tratamento de soropositivos como parte do coquetel de aids.

 

A novidade é que o fármaco poderá ser utilizado agora por quem nunca entrou em contato com o vírus, mas pode estar exposto a ele durante a relação sexual. É o caso, por exemplo, de profissionais do sexo. Mas é bom lembrar que não protege o usuário contra outras infecções transmitidas sexualmente.

 

Segundo o médico Juan Carlos Raxach, coordenador da área de Promoção da Saúde e Prevenção da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, embora o Truvada, nome comercial do medicamento, tenha demonstrado 99% de eficácia nos testes clínicos, para impedir a replicação do vírus HIV, não veio para substituir a camisinha.

 

“Está se falando muito que a profilaxia pré-exposição vem para acabar com o uso da camisinha. Chegou para ampliar as possibilidades de se prevenir da infecção do HIV. Então, ele não vai substituir a camisinha mas, com certeza, ampliará a possibilidade de prevenção e dará oportunidade àquelas pessoas que não gostam de usar a camisinha, de ter outro método para não se infectar com o vírus.”

 

A distribuição do remédio pelo SUS vai priorizar 7 mil pessoas com mais de 18 anos, consideradas grupos de risco de contaminação, incluindo profissionais de saúde, homens que se relacionam com homens, transexuais e casais sorodiscordantes - quando um dos parceiros é portador do HIV e o outro não.

 

Antes do início da terapia, no entanto, é necessário fazer exames, uma vez que o remédio é contraindicado para pessoas com doenças renais e desgaste nos ossos.

 

Ente as primeiras capitais a receber o medicamento estão Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Manaus e São Paulo.

 

Agência Brasil

Arquivo/Agência Brasil

O início do período de chuvas em algumas regiões do Estado pode propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, se a população não estiver em constante vigilância e tomando os devidos cuidados no combate à dengue, zika e chikungunya, alerta a Secretaria de Estado da Saúde.

 

O supervisor de Entomologia, Ocimar de Alencar, ressalta que população deve fazer a sua parte para evitar a proliferação do mosquito.

 

Nesta época do ano, os cuidados devem ser redobrados. “É importante não deixar nenhum recipiente que acumule água, mesmo os pequenos, como tampa de refrigerante, casca de ovo, porque pequenas quantidades de água podem ser um criadouro das larvas”, explica o supervisor, enfatizando que o período de chuvas pode aumentar os casos.

 

Os boletins registraram uma redução de casos de dengue e zika, mas há um aumento de pessoas afetadas pela chikungunya. Houve uma diminuição de 1,8% nos casos de dengue, em relação ao mesmo período de 2016. De 01 de janeiro a 20 de dezembro deste ano, foram 5.154 casos notificados em 129 municípios.

 

Em relação à chikungunya, foram notificados 6.322 casos em todo o Estado, registrando aumento de 205,1% em relação ao mesmo período de 2016. As maiores incidências de chikungunya por 100 mil habitantes foram registradas nas cidades de Francinópolis, Cajueiro da Praia, São Raimundo Nonato, Várzea Branca e Luis Correia.

 

Os casos de zika registraram diminuição, quando comparados os anos de 2016 e 2017, com 216 e 156, respectivamente.

 

Confira o Boletim

 

sesapi

Crianças que comem peixe uma vez por semana dormem melhor e têm maiores pontuações de quociente de inteligência, sugere um novo estudo. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos disseram que os pais devem considerar simplesmente mudar as dietas dos jovens em vez de implorá-los a ir para a cama.

 

Estudos anteriores mostraram que os ácidos graxos ômega-3 encontrados em peixes podem melhorar a inteligência e o sono, e que o sono melhor melhora o QI. Mas é a primeira vez que todos os três estão ligados entre si em uma pesquisa.

 

Os cientistas acreditam que pode ser que o sono melhorado produzido por ômega-3 é o que está aumentando o QI em vez dos próprios ácidos graxos.

 

“Fazer isso poderia ser muito mais fácil do que implorar para as crianças irem para a cama”, disse o professor Adrian Raine. “Se o peixe melhora o sono, ótimo. Se também melhora o desempenho cognitivo, como já vimos aqui, ainda melhor. É um sucesso duplo”.

 

Para o estudo, os pesquisadores solicitaram a 541 crianças em escolas com idades entre 9 e 11 anos que preencheram pesquisas sobre a quantidade de peixe que comiam e, em seguida, mediram seus QI’s. Os pais foram perguntados sobre a qualidade do sono delas.

 

A equipe descobriu que as crianças que relataram comer peixe semanalmente obtiveram 4,8 pontos mais alto nos exames de QI do que aquelas que disseram que raramente ou nunca consumiam peixes. Aqueles cujas refeições às vezes incluíam peixe tiveram QI’s 3,3 pontos mais altos.

 

Os cientistas acreditam que pode ser que o sono melhorado produzido por ômega-3 é o que está aumentando o QI em vez dos próprios ácidos graxos.

 

“Fazer isso poderia ser muito mais fácil do que implorar para as crianças irem para a cama”, disse o professor Adrian Raine. “Se o peixe melhora o sono, ótimo. Se também melhora o desempenho cognitivo, como já vimos aqui, ainda melhor. É um sucesso duplo”.

 

Para o estudo, os pesquisadores solicitaram a 541 crianças em escolas com idades entre 9 e 11 anos que preencheram pesquisas sobre a quantidade de peixe que comiam e, em seguida, mediram seus QI’s. Os pais foram perguntados sobre a qualidade do sono delas.

 

A equipe descobriu que as crianças que relataram comer peixe semanalmente obtiveram 4,8 pontos mais alto nos exames de QI do que aquelas que disseram que raramente ou nunca consumiam peixes. Aqueles cujas refeições às vezes incluíam peixe tiveram QI’s 3,3 pontos mais altos.

 

Além disso, o aumento do consumo de peixe foi associado a menos distúrbios do sono, segundo os pesquisadores, o que indica uma melhor qualidade geral do sono.

 

Os pesquisadores recomendam que as crianças comecem a consumir em peixes pelo menos aos 2 anos de idade, em seguida incluindo mais peixes na dieta ao longo do tempo.

 

A Dra. Jennifer Pinto-Martin acrescentou: “Isso aumenta a crescente evidência de que o consumo de peixes traz benefícios para saúde realmente positivos, e deve ser algo mais anunciado e promovido.

 

“As crianças devem ser apresentadas aos peixes no início da vida. Apresentar o sabor cedo torna tudo mais palatável.”

 

“Realmente há de haver um esforço, especialmente em culturas em que o peixe não é tão comumente servido ou cheirado. As crianças são sensíveis ao cheiro. Se elas não estiverem acostumadas com isso, eles podem evitá-lo.”

 

mundoboaforma

Subcategorias