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Ele faz parte do dia a dia de muita gente. O Bem Estar desta sexta-feira (13) falou sobre os prós e contras do café! Qual a relação da bebida com o coração, diabetes, câncer e gordura no fígado.

O Instituto Nacional de Saúde dos EUA afirma que quem toma café vive mais do quem não toma. Mas não é para tomar café como água. O café é um estimulante, pois age no sistema nervoso central, deixando a pessoa em estado de alerta. Se ela está no meio do dia e precisa manter-se alerta, ele é um aliado. Entretanto, se está prestes a dormir, a bebida pode atrapalhar o sono.

Vilão ou mocinho?

Então o café é um aliado ou um vilão? Tudo depende do ponto de vista, como explicou o cardiologista no programa desta sexta.

Estudos apontam que o café pode reduzir o AVC em mulheres, reduzir em 10% as doenças cardiovasculares (como infarto, morte cardiovascular). Já pesquisas feitas em ratos mostram que ele também protege contra o mal de Parkinson e Alzheimer.

A cafeína é conhecida por seus efeitos estimulantes e geralmente é associada a melhora no estado de alerta, na capacidade de aprendizado e de concentração e no aumento de energia (ou resistência ao esforço físico).

Malefícios. O cafezinho traz malefícios para pessoas que tem sensibilidade à cafeína, por exemplo. Pode atrapalhar o sono, promover o desenvolvimento ou atacar a gastrite e ser prejudicial às pessoas que têm arritmia. Pílulas de cafeína não trazem o mesmo benefício que o café. Quem toma, tem um risco maior de ter algum problema cardíaco.

E atenção: o risco maior do café não é para pessoas que consomem com frequência, mas para quem nunca bebe e de uma só vez resolve tomar em grande quantidade. O organismo não está acostumado com as substâncias estimulantes e o café pode causar convulsão, aumento do batimento cardíaco, pressão, infarto.

Quanto consumir? Tudo depende. A maioria dos estudos é feita com o consumo de três xícaras por dia. Porém, deve ser considerada a individualidade de cada um, além da tolerância e aceitação do café.

bem estar

alimentosA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização de lotes de chocolate, queijo e água mineral porque os alimentos estavam contaminados. O R7 conversou com especialistas. Veja a seguir o que cada tipo de contaminação pode causar à saúde.

Bactéria Listeria monocytogenes

A Anvisa proibiu a venda e distribuição de dois lotes de queijo mussarela fatiado (065/8 e 066/8) e um lote de queijo mussarela em peça (053/5) da marca Santa Tereza, que pertence à empresa Laticínios Santa Tereza Eireli.

Depois de testes feitos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em amostras destes lotes, foi identificada a contaminação do produto pela bactéria Listeria monocytogenes.

Este microorganismo tem uma característica especial. Diferentemente de outras bactérias, esta é resistente às baixas temperaturas e pode ser encontrada em ambientes refrigerados, onde se multiplica facilmente.

De acordo com o químico industrial Anderson de Souza Sant’Ana, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, essa bactéria é responsável por uma doença chamada listeriose, que tem uma taxa de mortalidade que varia entre 40% e 50%.

A listeriose é um tipo de infecção alimentar que pode ser extremamente grave em idosos, crianças e gestantes. Em grávidas, pode causar aborto, parto prematuro e infecções no recém-nascido.

Em pessoas que possuem o sistema imunológico fortalecido, os sintomas são os mesmos de uma infecção alimentar comum, como náuseas, vômito e diarreia.

“Em alguns casos, esta bactéria pode ir para o cérebro por meio da corrente sanguínea e causar outros problemas como dor de cabeça, tonturas e convulsões”, explica Sant’Ana.

A empresa foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

Bactéria Pseudomonas aeruginosa

Em relação à água mineral, foi proibida a venda e distribuição do lote 1702 com data de fabricação 13/09/2017 e data de validade 13/09/2018 da marca Santa Rita do Sapucaí, que pertence à empresa Fonte Azul indústria, Comércio e Empreendimentos Imobiliários Ltda.

O motivo foi a presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa, um microorganismo que gosta de ambientes úmidos.

Sant’Ana explica que, por ser um microorganismo capaz de criar resistência à antibióticos, essa bactéria é normalmente encontrada em ambientes hospitalares, principalmente em equipamentos de terapia respiratória, desinfetantes, pias e água destilada.

Fora do ambiente hospitalar, ela é comumente encontrada na água mineral em pouca quantidade. Mas, quando está em número acima do limite estipulado pelos órgãos reguladores, como a Anvisa, ela pode causar infecções.

“É o que chamamos de patógeno oportunista. Se a pessoa estiver com o sistema imunológico deprimido, fraco, ela pode causar problemas como infecções nos aparelhos urinário, respiratório e até mesmo infecções sanguíneas”, destaca Sant’Ana.

Procurada pelo R7, a empresa ainda não se manifestou sobre a decisão.

Filamentos metálicos

No caso do chocolate, a Anvisa proibiu a comercialização de quatro lotes da “Barra de Confeiteiro” da marca Bel, com validade até os dias 5, 6, 7 e 8 de março de 2019. A marca Bel pertence ao grupo ZD Alimentos.

O motivo é a presença de filamentos metálicos. Segundo o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), esse tipo de corpo estranho não causa sérios danos à saúde. “Há uma tendência de filamentos metálicos não serem absorvidos no trato gastrointestinal, sendo excretado nas fezes de forma intacta”, explica.

A ZD alimentos se manifestou por meio de nota, informando que o problema está relacionado a uma falha operacional em uma linha de produção. “Em caráter de prevenção e de forma espontânea, a empresa iniciou o processo de recall junto à ANVISA e de acordo com todos os procedimentos regrados pelos órgãos competentes. Já realizamos aproximadamente o recolhimento de 80% dos 4 lotes citados, reafirmando assim nosso compromisso com a qualidade”.

 

r7

Foto: reprodução

Mais um tratamento contra o câncer está em fase de testes clínicos. Desta vez, o alvo da pesquisa é o câncer de ovário. A pesquisa, publicada nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine, explica como os resultados de uma vacina personalizada pode prolongar a vida de pacientes com a doença. Segundo o estudo, no período de dois anos os participantes que foram vacinados mostraram melhores resultados de “sobrevida global” – tempo entre o diagnóstico e a morte – quando comparados aos que não receberam a dose.

Câncer de ovário

O câncer de ovário, também conhecido como “assassino silencioso”, costuma ser diagnosticado nos estágios avançados da doença (cerca de 80% dos casos). No momento do diagnóstico, 60% dos cânceres de ovário já se espalharam para outras partes do corpo, reduzindo a taxa sobrevivência para 30% nos primeiros cinco anos. De acordo com o médico Ronny Drapkin, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, a razão do diagnóstico acontecer tardiamente é a sua localização. “A pelve é como uma tigela, então um tumor pode crescer bastante antes de se tornar perceptível”, disse Drapkin ao Daily Mail Online.

Normalmente, os primeiros sintomas do câncer de ovário são gastrointestinais porque os tumores começam a fazer pressão na área acima de sua localização. No entanto, quando um indivíduo se queixa de desconforto gastrointestinal, os médicos costumam priorizar uma mudança alimentar, desconsiderando a possibilidade da doença.

Apenas quando os sintomas se tornam persistentes o paciente passa por uma triagem que revela o câncer. A doença é tratada com cirurgia e quimioterapia, mas por causa da demora no diagnóstico – e consequentemente no tratamento -, 85% dos pacientes têm recaídas e acabam desenvolvendo resistência à quimioterapia, deixando-os sem opções de tratamento.

Vacina

A médica Lana Kandalaft, principal autora do estudo, acredita que a vacina pode ser capaz de impulsionar o sistema imunológico e aumentar as taxas de sobrevivência dos pacientes. De acordo com a American Cancer Society, a equipe de pesquisadores analisou os resultados de 25 mulheres com câncer de ovário epitelial avançado, que tem taxa de sobrevida média de 17% dentro do período de cinco anos.

A vacina personalizada criada pelos cientistas consiste em usar o tumor do paciente (armazenado e preservado antes da cirurgia) e as células do sangue. Essas células têm a missão de identificar e capturar invasores e levá-los até os nódulos linfáticos, onde as células T são acionadas e iniciam um ataque na tentativa de destruir os invasores. “Os pacientes que receberam a vacina criaram uma resposta imune contra seus próprios tumores”, disse Lana em comunicado. Ainda segundo ela, os resultados são significativos porque o corpo aumentou o número de células T específicas capazes de destruir os tumores em pacientes cujo sistema imunológico não consegue reagir  sozinho.

A taxa de sobrevivência no período de dois anos avaliados pela equipe entre as mulheres que receberam a vacina foi de 78% contra 44% para as que não foram vacinadas.

Precauções

O diretor médico da American Cancer Society, Otis Brawley, afirmou-se esperançoso com a ideia da imunoterapia ser usada como tratamento para o câncer de ovário. Apesar de não estar envolvido na pesquisa, ele se disse cauteloso com as vacinas personalizadas. “A análise de sobrevivência é propensa a alguns preconceitos que podem induzir ao erro até mesmo em avaliadores clínicos mais experientes”, disse ao Daily Mail Online.

Os pesquisadores garantem que pretendem fazer mais estudos com a vacina. A pesquisa atual focou na segurança do tratamento.

 

veja

Um estudo publicado no "JAMA Psychiatry", cientistas acreditam ter encontrado um método para prever quais pacientes vão ter alta ou baixa probabilidade de responder ao tratamento com antidepressivos. O artigo está disponível on-line e deve ser publicado em junho de 2018.

Na pesquisa, a equipe de cientistas do Hospital McLean (EUA) descreve que a atividade de uma área específica do cérebro, a ACC (sigla em inglês para "córtex singulado anterior"), pode ajudar a medir se, no início do tratamento com antidepressivos, os pacientes com depressão vão ter benefícios no longo prazo.

A região ACC tem a forma de colar e está envolvida em áreas como o controle da pressão arterial e batimentos cardíacos. Alguns estudos também associaram a região ao circuito de funções mais complexas, como a tomada de decisões.

Um dos maiores desafios da medicina é a medição da eficácia de tratamentos para doenças complexas como a depressão. A condição envolve questões multifatoriais, que vão desde a genética ao meio que um indivíduo vive; por esse motivo, não são todas as pessoas que respondem 100% a tratamentos com antidepressivos.

Para chegar a essa conclusão, cientistas testaram 300 pacientes que fazem uso do medicamento sertralina em quatro locais diferentes nos Estados Unidos. "Nós mostramos que o ACC rostral [região do cérebro] conseguiu mostrar se o paciente estava respondendo ao tratamento oito semanas depois", diz Diego Pizzagalli.

O pesquisador considera que, com base nessa resposta, médicos poderiam prever qual paciente irá se beneficiar do medicamento no longo prazo. Em estudo anterior, os cientistas já haviam observado que, quanto maior a atividade dessa região antes do início do tratamento, melhor a resposta clínica de antidepressivos.

Um próximo passo do estudo é a combinação desses dados com outros -- como informações de psicoterapia, dados clínicos e demográficos. Um outro passo é a avaliação da possibilidade de uma nova droga capaz de atingir especificamente essa área.

 

G1