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Se tem uma coisa que é desagradável é ter dor de estômago. Às vezes ela vem antes e em outras situações depois de comer. Para tirar dúvidas de quando e como acontece, Fábio Atuí, cirurgião do aparelho digestivo e consultor do Bem Estar, tirou algumas dúvidas.
Dor de estômago após comer não é comum, mas pode ser:

Falta de mastigação. Não mastigar bem pode fazer com que o estômago trabalhe com mais intensidade para processar a comida, o que causa dor.
Empachamento causado pela má digestão. Comer muito ou ingerir alimentos de difícil digestão podem deixar o estômago estufado.
Já a dor de estômago antes de comer pode ser gastrite, esofagite ou úlcera no duodeno. São conhecidas como doenças pépticas causadas pelo suco gástrico.

A gastrite é uma inflamação no estômago causada pela ação do ácido na parede do órgão.

Nosso corpo tem mecanismos de defesa para suportar o suco gástrico e evitar que ele seja prejudicial. Mas, quando há um desequilíbrio entre este ácido e a defesa, o estômago inflama e dói.

O desequilíbrio é causado por dois fatores:

excesso de suco gástrico no estômago
diminuição do muco da parede do estômago que protege a parede da acidez.
É importante ressaltar que o suco gástrico produzido no estômago é fundamental para a nossa digestão, pois é ele que ajuda a quebrar os alimentos.

Para evitar ter dores da gastrite, evite ficar de estômago vazio. Tenha sempre por perto frutas, barra de cereal e lanches saudáveis.

Por que a dor diminui quando a pessoa com gastrite come?

Quando o estômago está cheio o ácido que causa a queimação do estômago passa a ser usado para digerir o alimento, ou seja, diminui a quantidade de ácido que irrita a parede da mucosa.

Como tratar a gastrite?

Existem medicamentos que melhoram a gastrite porque diminuem a acidez do suco gástrico, mas a única maneira de tratar a gastrite é a mudança de hábitos alimentares.

Não adianta usar a medicação e continuar com hábitos ruins.

O que piora a gastrite:

Ficar muito tempo com estômago vazio
Excesso de café
Bebida alcoólica
Alimentos com temperos fortes
Cigarro
Anti-inflamatório (porque diminui o muco que protege o estômago)
Infecção pelo H. pylori
Estresse (ele aumenta a produção de suco gástrico)
Você sabia?

Por que a bactéria que dá úlcera é tão difícil de eliminar? Um estudo que deve ser publicado agora no dia 3 de maio revela que a Helicobacter pylori consegue invadir glândulas do estômago e não sai mesmo quando bactérias semelhantes tentam desalojá-las. Por isso tratamentos em voga, como probióticos, não funcionam. 15% das pessoas com a bactéria desenvolvem úlcera e apenas 1%, câncer. Por outro lado, o estudo levanta que elas podem trazer algumas vantagens, como contribuir para reduzir casos de asma e alergias.

Devemos nos preocupar com qualquer dor? — Foto: Reprodução/TV Globo Devemos nos preocupar com qualquer dor? — Foto: Reprodução/TV Globo
Devemos nos preocupar com qualquer dor? — Foto: Reprodução/TV Globo

Qualquer dor de estômago que não melhora deve ser sinal de preocupação. Alguns sintomas associados a essa dor são sinais de alerta para doenças mais graves: dificuldade para engolir, sangue no vômito ou nas fezes, acordar à noite com dor, fezes muito escuras, anemia, emagrecimento ou perda de apetite, e febre. Procure sempre um médico.

 

G1

vacinaoralAqueles que ainda se incomodam com a imagem ameaçadora de uma agulha no momento da vacina podem ficar mais esperançosos. Várias pesquisas estão em busca da substituição de vacinas injetáveis por outros tipos menos angustiantes.

Uma das mais recentes, realizada pelo médico Ziv Shulman, do Departamento de Imunologia do Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, e por sua orientanda, Adi Biram, busca introduzir a vacina oral para a prevenção de doenças.

Atualmente, a vacina oral é utilizada apenas no combate a um universo restrito de doenças, como a poliomielite e o rotavírus. A ideia da pesquisa é ampliar esse leque para praticamente todas as patologias.

Para tanto, Shulman busca desvendar o porquê de as células imunológicas, produzidas no sistema linfático, são muito menos eficazes no intestino, o que prejudica a ação de uma vacina oral.

A resposta tem a ver com o fato de as células imunológicas (células B) do intestino, em contato com o antígeno (partícula ou molécula capaz de iniciar a produção de um determinado anticorpo) da vacina, ficam mais confusas no intestino.

Neste órgão, afinal, estas células imunológicas também mantêm as bactérias sob vigilância, dificultando o discernimento de cada função separadamente.

“Descobrimos que os órgãos linfáticos nos intestinos funcionam com um conjunto de regras diferente do que se vê no sistema linfático periférico”, disse Shulman.

Além disso, os órgãos linfáticos do intestino (onde se desenvolve a defesa acionada pela vacina), têm os núcleos imunológicos especializados muito pequenos e ocultos, o que dificulta o estudo com os métodos padrão.

Shulman e Biram, então, desenvolveram um método de remoção e geração de imagens próprio para os órgãos linfáticos dos intestinos, chamado método do “cérebro limpo”, na neurobiologia.
Por este método, os tecidos ficam transparentes e os órgãos linfáticos podem então ser vistos com um microscópio de fluorescência, por foco de luz.

"Esse método nos permitiu capturar todos os nichos imunológicos em um órgão inteiro (o intestino) e estudar como esses compartimentos contribuem para uma reação imunológica emergente", disse Biram.

Pesquisa em camundongos

Nesta pesquisa, realizada em intestino de camundongos, descobriu-se que, no intestino, as células que desenvolvem as células imunológicas iniciaram normalmente a interação.

Mas, em uma segunda etapa, não eram capazes de distinguir entre anticorpos de alta e baixa afinidade, ou seja, que têm maior ou menor condições de se ligar ao antígeno.


Para os pesquisadores, foi iniciado um caminho que, com estudos adicionais sobre as regras que controlam os órgãos linfáticos nos intestinos, podem ser determinantes para o desenvolvimento de vacinas por via oral mais eficientes.

Há ainda, em várias universidades da Europa, EUA e Oceania, estudos para a implementação de vacinas aplicadas por meio de adesivos de silicone. Os estudos têm ligação com a nanotecnologia. Doses menores do produto poderiam ser utilizadas para uma imunização ainda maior.

É esta outra grande vantagem da descoberta de vacinas que não sejam injetáveis. Além do fim do incômodo com a agulha, haverá ganhos estruturais, com maior facilidade de estoque, distribuição e maior rapidez na aplicação. Seria ainda uma solução para a diminuição dos perigos oriundos do lixo hospitalar.

 

R7

Reprodução/Flickr

obesidadeDar um pedacinho de bolo para a criança? Nem pensar. Suco natural adoçado com açúcar ou de caixinha? Pode esquecer. "Crianças antes dos dois anos não devem consumir açúcar. Estudos mostram que a ingestão de doces antes dessa idade eleva o risco de obesidade tanto na infância quanto na adolescência", afirma o endocrinologista pediátrico Matheus Alvares, do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo.

A nutricionista Luciana Costa, da Maternidade Pró Matre Paulista, em São Paulo, explica que a recomendação é feita pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) com o objetivo de retardar o aparecimento de doenças crônicas, síndromes metabólicas, lesões no fígado e obesidade.

"Crianças dessa idade não só não podem consumir açúcar, como também não podem ingerir sal, pois ambos estão associados a doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Nos dois primeiros anos de vida, a criança está formando o paladar e, embora para nós, adultos, a comida pareça estar sem gosto, ela não está. A criança está aprendendo a comer e a fazer os movimentos de mastigação, então se ela cuspir a papinha, por exemplo, não é porque está ruim, mas sim porque está apredendo a mexer a boquinha. Portanto, não é necessário adoçar ou salgar as papinhas porque elas não estão sem gosto para os bebês", argumenta Luciana.

Alvares afirma que, além do açúcar, o ideal é que os sucos naturais de fruta também sejam evitados até essa idade, pois, geralmente, são usadas mais de uma fruta, quantidade que a criança já não conseguiria comer, além de eliminar a ingestão de fibras, fazendo com que haja um consumo excessivo de calorias. Assim, o ideal seria que a criança consumisse apenas água e leite materno como bebida e que as frutas fossem inseridas na alimentação por meio de papinhas naturais.

Os especialistas chamam a atenção para o uso de papinhas industrializadas, que podem conter açúcar ou amido para engrossar, o que pode ser prejudicial para a criança. Eles ainda alertam que adoçantes não devem ser usados nas dietas de crianças.

Luciana afirma que a introdução do açúcar e do sal pode ser realizada após os dois anos e deve ser feita de maneira gradual e natural, permitindo que a criança coma um pedaço de bolo em uma festa, por exemplo. Porém, os alimentos salgados e açucarados não devem ser de fácil acesso para crianças de qualquer idade. Já o sal pode ser introduzido conforme a alimentação da família, na própria casa, não precisando mais fazer a comida separada para a criança.

Segundo Alvares, a ingestão diária de açúcar recomendada dos 2 até os 18 anos é de 25g, o equivalente a seis colheres de chá, e essa quantidade não deve ser ultrapassada.

"Não tem problema uma vez a quantidade ultrapassar, mas isso tem que ser a exceção, não a regra. Os pais devem deixar as festas, por exemplo, como o momento de comer as coisas diferentes e adotar a boa alimentação no dia-a-dia", diz o endocrinologista.

Entre as dicas que a nutricionista dá para a criança comer algo mais docinho sem precisar do açúcar estão os doces feitos com frutas. "Pera ou maçã cozidas com canela, salada de fruta, doce de abacaxi cozido são boas opções para os bebês", afirma Luciana.

Ela ainda ensina outras receitas. "É possível fazer um sorvete com banana natural congelando a fruta bem madura e depois bater no mixer. Dá para fazer também uma geleia com ameixa seca cozinhando com água até ela ficar uma pasta", afirma.

 

R7

Foto: Freepik

Dados do SINAN que compõem o 28° Boletim epidemiológico de 2019 apontam que as notificações de prováveis casos de dengue, Chikungunya e Zika Vírus tiveram aumento em relação ao mesmo período de 2018. O número de casos prováveis de dengue apresentou um aumento de 264,5%, apresentando 5.347 notificações em 143 municípios. Atualmente 75 municípios ainda não registraram notificações, em 2018, neste mesmo período, 140 municípios ainda não haviam feitos registros.

Simplício Mendes, Alvorada do Gurguéia, Pavussu, Curimatá e Uruçuí foram os cinco municípios com maior incidência por 100 mil habitantes. Não houve registros de novos óbitos devido a dengue nesta 28° semana.

Em relação a Febre Chikungunya o boletim aponta que houve um aumento de 62,5 % nas notificações de prováveis casos. Foram 665 prováveis casos notificados em 36 municípios, já em 2018, mesmo com as notificações tendo sido provenientes de 38 municípios, foram apenas 403 notificações de casos prováveis.

Teresina, Picos, Parnaíba, Campo Grande do Piauí, Bertolínia e Oeiras foram os municípios com maior incidência de Chikungunya por 100 mil habitantes até a 28° Semana Epidemiológica. Não foram registradas óbitos por Chikungunya em 2019.

Em relação ao Zika Vírus foram notificados 35 prováveis casos de Zika, provenientes de 19 municípios. Em 2018 foram registradas um total de 26 casos, provenientes de 11 municípios. Os números apontam um aumento de 34,6% comparando os anos de 2019 e 2018.

Morro do Chapéu do Piauí, Bom Jesus e Oeiras são os municípios que registraram maior incidência de casos de Zika por 100 mil habitantes. Não houve registros de óbitos por Zika dentro do 28° boletim epidemiológico.

 28° Boletim Epidemiológico de 2019

 

Sesapi