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O sono é um estado ativo do cérebro que prepara o corpo para enfrentar o dia seguinte de maneira eficiente. Ele é um momento de regeneração do corpo e de síntese de proteínas fundamentais para as funções dos nossos órgãos.

Mas nós devemos dormir quantas horas? Existe um padrão e um tempo total pré-definido? “Nós temos os pequenos dormidores e os grandes dormidores. Os pequenos dormidores são aqueles que precisam de menos de cinco horas por noite. Já os grandes dormidores precisam de mais de nove horas por noite. A maior parte da população precisa entre sete e oito horas”, explica a pesquisadora do Instituto do Sono Mônica Anderson.

O padrão de sono sofre mudanças constantes no decorrer da vida. Em recém-nascidos, o tempo total de sono é de cerca de 16 horas. Com o passar dos anos, esse tempo diminui e, em idosos, pode ser apenas cinco horas.

Dormir pelo tempo recomendado para cada faixa etária melhora a atenção, memória, comportamento, aprendizagem e controle emocional. Veja a recomendação por idade:

O sono por idade

0 - 3 meses de 14 a 17 horas
4 - 11 meses de 12 a 15 horas
1 a 2 anos de 11 a 14 horas
3 a 5 anos de 10 a 13 horas
6 a 12 anos de 9 a 11 horas
14 a 17 anos de 8 a 10 horas
18 a 64 anos de 7 a 8 horas
65 + de 7 a 8 horas

O sono para crianças e adolescentes
“A privação de sono pode provocar, por exemplo, menor atenção às aulas, menor concentração e maior chance de erros”, alerta a pesquisadora. Tanto na infância quanto na adolescência, dormir bem ajuda no desenvolvimento intelectual. Além disso, é durante o sono que o corpo libera os hormônios relacionados ao crescimento.

As crianças vivem em constante aprendizado, recebendo estímulos e passando por situações novas. Durante o sono, consolidamos a capacidade de falar, engatinhar, caminhas, comer e todas as outras tarefas.

Já a privação de sono na fase adolescente tem consequências para a saúde e para o desempenho escolar. Entre as consequências estão: aumento da sonolência diurna, distúrbio de humor, problemas comportamentais, uso de drogas, ganho de peso, propensão a acidentes e baixa imunidade.

Veja os riscos da falta de sono nas crianças e adolescentes:

Ganho de peso
Resistência baixa (ficam mais propensas a terem gripe e amigdalites)
Alteração de crescimento
Aumento da impulsividade
Agressividade
Desatenção
Dificuldades de aprendizado na escola
No adolescente, a falta de sono ainda pode piorar a acne e alguns estudos mostram que pode aumentar o risco de depressão

E como melhorar o sono do adolescente?

Jante cedo
Reduza luzes da casa
Reduza atividades físicas à noite
Leia um livro
E como melhorar o sono da criança?

Coloque a criança para dormir sempre no mesmo horário
Dê banho morno
Apague as luzes
Conte histórias com a criança de pijama na cama
Cante músicas de ninar
O sono para os idosos
“O sono ao longo da vida diminui. Na terceira idade, o tempo de sono gira em torno de cinco, seis horas por noite”, diz Mônica. Além de poucas horas dormidas, o sono na terceira idade não é reparador. Muitos deles ainda sofrem de apneia e insônia, comuns no idoso.

Veja os riscos da falta de sono no idoso:

 Baixa imunidade

Aumenta o risco de quedas
Piora a memória
Alterações cardiovasculares
E como melhorar o sono do idoso?

Caso sinta vontade de cochilar durante o dia, prefira a soneca após o almoço e durma somente 20 minutos
Faça atividades durante o dia. Isso ajuda a sentir-se cansado para dormir
Anote a dica do Bem Estar, que vale para todas as fases da vida: desligue smartphones, tablets, computadores e TV uma hora antes de dormir

 

G1 Bem Estar

Pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Emílio Ribas identificou quatro fatores que indicam risco de morte em pacientes com febre amarela.

Idade avançada, contagem de neutrófilos elevados (células sanguíneas que fazem parte do sistema imune inato), aumento da enzima hepática AST e maior carga viral são os marcadores que apontam o risco de uma evolução grave da doença. O estudo destaca que, de cada 100 pessoas que são picadas por mosquitos infectados com o vírus da febre amarela, 10% desenvolverão sintomas da doença, e 30% podem morrer.

“O que mais nos deixava perplexos é que a maioria dos pacientes chegava bem, apenas se queixando de mal-estar, dor pelo corpo e febre, e, dias depois, alguns deles morriam. É uma doença de evolução muito rápida. Era um desafio determinar, na entrada do paciente, qual seria aquele que evoluiria muito mal da doença e qual seria aquele que teria uma evolução mais favorável. Foi isso que a gente abordou nesse trabalho”, explicou Esper Georges Kallás, professor do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP.

Outros 19 pesquisadores, apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), assinam o estudo, publicado na revista científica Lancet.

Kallás aponta que amostras para análises foram coletadas em pacientes durante o surto de febre amarela em São Paulo no ano passado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em 2019, até 3 de junho, foram registrados 66 casos autóctones de febre amarela silvestre no estado e 12 deles evoluíram para morte.

Em 2018, foram confirmados 504 casos autóctones em várias regiões do estado, dos quais 176 resultaram em morte. Também houve 261 epizootias (morte ou adoecimento de primatas não humanos).

Entre 11 de janeiro e 10 de maio de 2018, 118 pacientes com suspeita de febre amarela foram internados no Hospital das Clínicas e outros 113 no Emílio Ribas.

Diagnóstico

Após a confirmação do diagnóstico, o estudo se concentrou em 76 pacientes (68 homens e 8 mulheres). Dos 76 pacientes, 27 (36%) morreram durante o período de 60 dias após a internação hospitalar.

Onze pacientes com contagem de neutrófilos igual ou superior a 4.000 células/ml e carga viral igual ou superior a 5.1 log10 cópias/ml (ou seja, aproximadamente 125 mil cópias do vírus por mililitro de sangue) morreram, em comparação com três mortes entre os 27 pacientes com contagens de neutrófilos menor que 4.000 células/ml e cargas virais de menos de 5.1 log10 cópias/ml (menos de 125 mil cópias/ml).

Os pesquisadores puderam constatar também que a coloração amarelada na pele dos doentes, característica conhecida da doença, não é um marcador de severidade no momento da entrada do paciente no hospital.

“A coloração amarelada, consequência da destruição das células do fígado pelo vírus, só aparece em casos em piora avançada. Em nosso estudo, nenhum dos pacientes que veio a óbito chegou no hospital ostentando coloração amarelada”, disse Kallás.

Para identificar três dos marcadores, excluindo a idade, são necessários exames em laboratório. De acordo com o professor, o que mede a quantidade de neutrófilos e o aumento da enzina hepática são exames simples com resultado em, no máximo, uma hora.

“O mais difícil é a carga viral do vírus da febre amarela que é um ensaio experimental. Ele foi desenvolvido para esse estudo, e não é popularizado. Não está disponível em laboratórios de análise clínicas habitualmente”, explicou. Ele avalia que a disponibilidade do exame auxiliaria não só na identificação do marcador, mas no próprio diagnóstico.

Em casos de novos surtos de febre amarela, os resultados encontrados no estudo permitem agora que os médicos façam uma triagem de pacientes nos momentos de entrada nos serviços de saúde, identificando aqueles que potencialmente podem evoluir para casos mais severos. Assim, é possível antecipar internações nas unidades de terapia intensiva, aumentando as chances de sobrevivência.

Massa crítica

“Estamos criando uma massa crítica de informações que vai ajudar o médico na hora que avaliar o paciente, inicialmente quem vai melhor, quem vai pior e otimizar a disponibilização de recursos no hospital. Evidente que auxilia a melhorar a assistência a saúde dessas pessoas”, disse o pesquisador.

Outra consequência da descoberta é a hipótese de que remédios antivirais podem auxiliar no tratamento da febre amarela.

“Pela primeira vez é descrita a associação da quantidade de vírus [carga viral] com doença pior”, disse Kallás.

Segundo o pesquisador, outros projetos já avaliam medicações que poderiam ser usadas neste caso.

“Se chega um paciente com febre amarela bem no começo, será que se a gente der um remédio antiviral não corta a multiplicação do vírus e melhora o prognóstico dessa pessoa? Já que a quantidade de vírus é um fator, isso tem o potencial de mudar a história de sobrevivência na febre amarela se a gente achar um remédio que for eficaz”, finalizou.

 

Agência Brasil

hepatitecEstudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que é preciso investimento de US$ 6 bilhões por ano para evitar 4,5 milhões de mortes causadas em todos os países pela hepatite até o 2030. A medida foi proposta nesta semana em razão do Dia Mundial de Combate à Hepatite, data lembrada neste domingo (28).

Segundo o estudo, a erradicação da hepatite em todo o mundo depende de US$ 58,7 bilhões, quantia que poderia reduzir novas infecções em 90% e mortes em 65%.


Na avaliação da OMS, 80% das pessoas que vivem com a doença não conseguem ter acesso aos serviços básicos de tratamento. De acordo com o órgão da ONU, as nações devem aproveitar as recentes reduções nos custos de diagnóstico e de tratamento da hepatite viral para aumentar os investimentos na eliminação da doença.

Segundo a organização, cerca de 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B e C. 124 países tem planos de erradicação da doença, no entanto, não possuem orçamento para executar as medidas de prevenção e tratamento.

 

Agência Brasil

Foto: http://www.farmaceuticosdocerrado.com.br/doencas-virais-hepatite-c/

 

 

 

Pais de primeira viagem mergulham em um novo universo. Quando o bebê chora é preciso identificar o que ele está precisando. Fome? Sono? Fralda suja? Nos primeiros meses, tudo é mistério. E uma das dúvidas é em relação a higiene correta dos bebês.

Por exemplo: você sabe identificar a infecção urinária em bebê? E como prevenir?

A limpeza correta dos órgãos genitais evita a infecção. A consultora do Bem Estar e pediatra Ana Escobar mostrou como deve ser feita a higienização. “O cocô não pode entrar em contato com a uretra. Por isso, limpe primeiro o cocô, sempre no sentido da região genital para o ânus e tenha certeza que não sobrou nenhum resíduo”. Lembre-se de limpar o bumbum do bebê antes do banho para evitar levar sujeira para a água da banheira.

A infecção urinária em bebês tem alguns sinais. Febre, diminuição do apetite e estabilidade no peso (deixar de ganhar peso) podem indicar a infecção. Sempre que um recém-nascido tem febre, a primeira indicação do pediatra é fazer exame de urina.

A partir de um ano, os sintomas ficam mais definidos: dor para fazer xixi, necessidade urgente de fazer xixi com frequência, febre e desconforto.

 

G1