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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil de Oakland, ambos nos Estados Unidos, afirma que o consumo de carne branca, assim como de carne vermelha, é capaz de elevar os níveis de colesterol ruim (LDL).

Entretanto, o resultado não se aplicaria à carne de peixe e às carnes processadas, como bacon e linguiça, que não foram utilizadas no estudo.


A pesquisa, publicada na revista científica norte-americana American Journal of Clinical Nutrition, alega que o consumo elevado de ambos os tipos de carne era mais prejudicial do que a alta ingestão de proteínas vegetais, como ovos. Além disso, o estudo mostrou que o consumo de gorduras saturadas aumenta os níveis de colesterol na mesma proporção entre os três tipos de proteínas.

Já dietas vegetarianas, ou seja, que restringem o consumo de carne, trariam menor prejuízo à saúde quando comparadas às dietas em que pessoas consomem carnes brancas e vermelhas.

Apoiado nos resultados, os pesquisadores orientam que a população reduza o consumo de carnes brancas e vermelhas e procure consumir mais proteínas de origem vegetal, que seriam menos prejudiciais à saúde.


Existe o colesterol “bom” e o “ruim”. O LDL, sigla de lipoproteínas de baixa densidade, é o “ruim”. Ele carrega o colesterol do fígado para o resto do corpo, mas costuma deixar parte dessa carga nos vasos sanguíneos, favorecendo a formação das placas. Já o HDL, lipoproteínas de alta densidade, o “bom”, faz o trabalho contrário, recolhendo a gordura acumulada nas artérias.


Cerca de 360 mil brasileiros com colesterol alto não sabem que têm, segundo estimativa do Instituto do Coração (InCor) do HC de São Paulo. O colesterol alto pode levar ao infarto e ao AVC (acidente vascular cerebral).

 

R7

infartoPassar por um infarto pode desencadear inúmeros sentimentos, como ansiedade, medo se a cirurgia cardíaca dará certo, angústia, sentimentos de depressão, culpa pelo estilo de vida que levava antes do acontecimento e medo da morte. "É comum que essas pessoas se sintam deprimidas ao longo de 30 dias após o infarto. Mas, se o sentimento durar mais tempo do que isso, pode ser uma depressão, provavelmente com um quadro instalado antes do episódio e com piora após infartar", explica a psicóloga Merilene Kehdi.

Marilene afirma que tais sentimentos podem ser desencadeados pela crença de que a pessoa está no final da vida e, por conta desse estresse, a internação e a recuperação desse paciente podem ser mais extensas.


"O processo de reestruturação de uma nova realidade, física, emocional e psíquica ocorre após o infarto. Existem pessoas que lidam muito bem com isso, e até se tornam mais saudáveis, mas têm outras que sofrem um abalo emocional mais importante. A estrutura familiar é importante neste momento", afirma o cardiologista Rodrigo Esper, do SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista).

Esper afirma que o quadro depressivo associado ao infarto agrava os riscos de um paciente cardíaco. "É importante diferenciar a depressão da tristeza após esse episódio e, se realmente houver uma depressão, ela deve ser tratada e acompanhada por profissionais, assim como a medicação apropriada, que deve receitada por um médico", afirma.


O cardiologista ressalta que é importante não se automedicar, especialmente com remédios controlados como antidepressivos, que devem ser receitados com cautela. "Esse tipo de medicação pode alterar o ritmo do coração. Todo paciente cardíaco deve fazer um eletrocardiograma antes de tomar esses remédios, para que seja receitado adequadamente, além de fazer um acompanhamento multidisciplinar", explica.

Esper afirma que a tristeza pode ser considerada um processo saudável para que o paciente reconheça a doença, possa se reerguer e tratar melhor a sua saúde.
"O acompanhamento psicológico, seja na depressão ou na tristeza, é importante para que a pessoa consiga mudar seu estilo de vida e processar todas as questões emocionais, todos os medos, para que isso não tome conta do paciente", afirma a psicóloga.

O cardiologista afirma que, para evitar tanto a tristeza quanto a depressão, é importante que o paciente tire todas as suas dúvidas sobre o quadro do infarto, esclarecendo mudanças de estilo de vida, uso de medicamentos e alimentação.


A psicóloga recomenda que, para evitar esses sentimentos de tristeza, é necessário que o paciente tenha um maior controle interno e de suas emoções, buscando sempre um especialista. "A saúde emocional tem influência direta para desencadear muitas doenças e, por isso é importante preservá-la", finaliza.

 

R7

Foto: Pixabay

Ele está presente em parques, casas de festas e às vezes até no quintal de casa: o pula-pula (ou cama elástica). Entretanto, apesar de parecer, esse brinquedo não é inofensivo e pode levar a uma série de problemas, como fraturas, lesões, contusões e outros traumas.

É difícil controlar as crianças na hora de brincar no pula-pula. Por isso, a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar deu algumas orientações:

O brinquedo não pode ficar lotado
Só deve entrar na cama elástica um número de crianças compatível com o tamanho do brinquedo
As crianças devem ser de idades similares
Diferenças de peso dos participantes, em combinação com habilidades motoras menos desenvolvidas, por exemplo, podem contribuir para o aumento de quedas, fraturas e luxações em crianças mais novas.

“É comum a criança que brinca na cama elástica ter entorse de tornozelo, fratura nos pés e nos punhos. Por isso, se a criança estiver se queixando de dor e inchaço, os pais precisam leva-la ao hospital”, explica a pediatra.

Apesar dos perigos, não é preciso banir o brinquedo, mas tomar alguns cuidados. Veja o que observar na cama elástica:

O entorno da cama deve ser acolchoado
A cama deve estar bem amarrada
O piso deve ter proteção que amorteça a queda, como tapete EVA ou colchão
As molas devem estar encapadas
Não pode ter nenhum vão na rede
É preciso ter um adulto supervisionando as crianças

 

G1

A população mundial obesa superou pela primeira vez a população que passa fome, segundo os dados preliminares de um relatório divulgado nesta segunda-feira (10) pela Organização da Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Embora o documento sobre o estado global da segurança alimentar e nutrição, elaborado por várias agências da ONU, deva ser publicado no próximo mês, o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, antecipou que os resultados preliminares mostram que "pela primeira vez teremos mais pessoas obesas do que com fome".
Durante a inauguração em Roma de um simpósio internacional sobre o futuro da alimentação, Graziano destacou que "a desnutrição está crescendo muito rápido, especialmente relacionada à obesidade".

No ano passado, a ONU estimou que a fome tinha aumentado em 2017 pelo terceiro ano consecutivo até afetar 821 milhões de pessoas no mundo todo, sobretudo pelos conflitos, pela mudança climática e pela lenta recuperação econômica, enquanto a obesidade em adultos afetava em 2016 mais de 672 milhões.

Em 2016, por exemplo, o número de adultos obesos já era de 104,7 milhões na América Latina e no Caribe, bem acima das 39 milhões de pessoas que sofreram de subalimentação nessa região entre 2015 e 2017.


"Agora a obesidade está em toda parte", sem distinção entre países desenvolvidos ou em desenvolvimento, disse o responsável da FAO, que vinculou o aumento à mudança "nas dietas" como consequência da urbanização, o consumo de fast-food e muitos outros fatores.


"Agora a obesidade está em toda parte", sem distinção entre países desenvolvidos ou em desenvolvimento, disse o responsável da FAO, que vinculou o aumento à mudança "nas dietas" como consequência da urbanização, o consumo de fast-food e muitos outros fatores.

Para evitar comprometer o futuro da população, reivindicou modificar o enfoque e passar "da produção de mais alimentos à produção de alimentos mais saudáveis".

Graziano recomendou promover a atividade do setor privado nesse âmbito com impostos, uma melhor etiquetagem, restrições à publicidade infantil e "circuitos locais" de alimentação nas cidades.

Também pediu atuação no terreno comercial ao constatar que a obesidade está crescendo rapidamente nos países que mais alimentos importam, como pequenas ilhas do Caribe e do Pacífico.

A relatora das Nações Unidas sobre o direito à alimentação, Hilal Elver, insistiu em incorporar princípios como os de sustentabilidade, saúde e igualdade aos sistemas alimentícios, promovendo um enfoque de direitos humanos "além das soluções ligadas à tecnologia ou ao mercado".

Em um mundo que já produz mais comida do que o necessário, "nos estabilizar demais na tecnologia pode evitar que pensemos nas causas de raiz do problema", afirmou Elver.

A relatora pediu proteção e empoderamento de pessoas mais vulneráveis para que participem da produção de alimentos e do acesso à tecnologia e a capacitação, como resposta aos ecossistemas "poluídos" e a "destruição de comunidades de famílias produtoras" que deixou o atual sistema.

 

EFE