O casal de empreendedores da área da saúde em Floriano-PI, o Dr. Randal Carvalho e a Dra. Aline, está neste momento em São Paulo participando de uma capacitação.
O ultrassonografista Randal e a neuropsicóloga Aline, juntos detém várias especialidades e participam do treinamento por cerca de duas semanas.
"São duas semanas de qualificação profissional e cultura, com o objetivo de proporcionar aos clientes um atendimento personalizado, humanizado e de alto padrão", externou a Dra. Aline ao Piauí Notícias..
No registro, o médico ultrassonografista Randal Carvalho que atua na àrea há 16 anos. Ele está em capacitação de Ultrassonografia Geral, na unidade Cetrus, em São Paulo (SP).
A Psicóloga e Neuropsicóloga Aline Randal está, em desenvolvimento do Projeto Maternagem que será apresentado a comunidade florianense em breve. O projeto visa o acolhimento psicológico e nutricional de gestantes.
A má postura e a flexão da coluna e do pescoço para mexer no celular ou trabalhar pode ocasionar um problema que lembra até personagem de filmes: a corcunda. Porém, segundo o ortopedista Raphael Marcon, especialista em coluna do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a questão postural não é a única causa da cifose.
"A corcunda, ou cifose, pode ser pela postura inadequada ou por uma questão estrutural do corpo. Quando essa corcunda é estrutural, ela pode ocorrer por diferentes problemas e de acordo com a faixa etária", explica o médico.
De acordo com Marcon, a cifose pode acometer adolescentes em duas ocasiões, a cifose de Scheuermann, quando ocorre uma alteração na placa de crescimento das vértebras, ou por uma má formação vertebral. O ortopedista afirma que sessões de RPG (Reeducação Postural Global) podem minimizar o problema, mas não o corrige.
Porém, se esse adolescente ainda estiver dentro da faixa etária de crescimento, até os 15 anos, no caso da cifose de Scheuermann, o uso de coletes pode ajudar o quadro. Quadros mais graves dessa cifose e por vértebral com má formação podem necessitar de cirurgia para correção. Entre as complicações possíveis estão dor nas costas e, em casos mais graves, o problema pode gerar compressões de nervos, ocasionando desde perda de força até paraplegia.
Já entre os idosos, o problema pode se tornar comum devido à osteoporose. Segundo Marcon, as microfraturas geradas pela doença fazem com que a coluna se curve ao longo dos anos. Nesses casos, a cifose não pode ser revertida, mas há a recomendação do tratamento da osteoporose e cuidados para que não ocorram fraturas na coluna. A prática de exercícios e reabilitação, como o RPG, também é recomendada.
Já o desenvolvimento da corcunda pela má postura pode provocar complicações. "Pessoas que ficam com o pescoço flexionando permanentemente têm uma maior probabilidade de desenvolver hérnias de disco cervicais. A postura errada gera dor, mas pode ser, não só prevenida, como corrigida com atividade física em geral e RPG", afirma o ortopedista.
Uma das opções para auxiliar na postura são os corretores posturais, que prendem os ombros com faixas elásticas, ou os coletes. Porém, Marcon afirma que o acessório não é indicado em todos os casos. "Esses coletes podem ser usados por pacientes com esteoporose, por exemplo, para melhorar as dores de fraturas e a sua cicatrização, mas, esse uso deve ser temporário, visto que o uso a longo prazo pode atrofiar a musculatura das costas, se tornando mais prejudicial do que benéfico".
O médico explica que, na maioria dos casos, a corcunda se trata apenas da curvatura da coluna, mas há exceções. É o caso do famoso personagem Quasímodo, do romance do escritor francês Victor Hugo, O Corcunda de Notre-Dame (1831), que possui neurofibromatose.
Nesses casos, além da curvatura da coluna, há também a formação de pseudotumores chamados neurofibromos. Assim, além da deformação da coluna, há também a deformação causada por esses pseudotumores não cancerígenos. Marcon afirma que quem possui essa condição precisa realizar cirurgia, visto que as formações tumorais podem gerar compressões na coluna e também levar à paraplegia.
Para evitar a formação de uma corcunda postural, o médico recomenda que as pessoas não permaneçam muito tempo na mesma posição, alongando o corpo e levantando para caminhar durante o trabalho, além de atividades físicas com regularidade.
O Brasil de 2050 deve ter uma cara bem diferente dos dias atuais. Se em 2019, a população com mais de 60 anos já ultrapassa 20 milhões, restam somente 20 anos para que esse número dobre. É o que diz Alexandre Kalache, epidemiologista especializado em envelhecimento e presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil. Durante o 8º fórum LIDE de Saúde e Bem-estar, realizado em São Paulo, o especialista explicou que o país passa por uma verdadeira revolução de longevidade, mas não está preparado para ela.
“Os países desenvolvidos se tornaram ricos e depois envelheceram. Nós estamos envelhecendo em um contexto de pobreza e muita desigualdade, seja Rio ou em São Paulo, onde o metro quadrado mais caro do Brasil, no Morumbi, fica a 800 metros de Paraisópolis, a maior favela da cidade. A diferença de expectativa de um lugar para o outro é de 20 anos.”
Nos últimos 50 anos, a expectativa de vida média do brasileiro vem aumentando em todos os grupos sociais. No entanto, é a qualidade desse envelhecimento que está em jogo, e os anos finais serão ditados pelo estilo de vida durante a juventude.”
“Se compararmos dois indivíduos que nascem mais ou menos com o mesmo risco para doenças crônicas, à medida que nós envelhecemos, o fator idade aumenta o risco. Aquela grande diferença no final da vida entre os 85 e 90 anos não se dá essencialmente pela idade, mas pelos estilos de vida que você abraçou ou pôde abraçar. ”
No país em que a morte por sepse em hospitais públicos chega a ser o dobro de privados, o ponto de partida da maratona pela longevidade não é igual para todos, e também passa pelo tratamento dos médicos aos pacientes: “Como é possível prolongar a longevidade se não têm especificidades? Quantas mulheres grávidas ouvem de médicos que negras não precisam de anestésicos porque são mais resistentes à dor? ”, critica Kalache, referindo-se aos índices de violência obstétrica no país.
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Para responder às demandas de uma sociedade cada vez mais velha, o especialista defendeu a criação de centros de pesquisa sobre envelhecimento e teceu críticas à recente suspensão de contratos com produtores de 18 medicamentos de distribuição gratuita: “A necessidade dos medicamentos não vai desaparecer. Se você não trata uma hipertensão direito, em menos de 5 anos, pode virar um derrame. No fim das contas, vai custar mais para o setor público", finaliza.
Se você costuma passar horas sentado no sofá em frente à TV, é melhor rever seus hábitos. Uma pesquisa divulgada no Journal of the American Heart Association mostra que essa atitude é pior ao coração do que passar o dia trabalhando sentado.
Morte prematura x Assistir TV
O estudo revela que assistir mais do que quatro horas de televisão por dia aumenta a chance de doenças cardiovasculares e morte prematura em até 50%.
Já para quem fica menos de duas horas diárias sentado no sofá em frente à TV, os riscos caem pela metade.
Para chegar à essa conclusão, os pesquisadores selecionaram 3.592 moradores norte-americanos, que passaram por questionários e exames laboratoriais.
Eles foram avaliados e responderam sobre o tempo que permanecem sentados e as atividades que realizavam no dia a dia. As análises foram constantemente repetidas ao longo de oito anos.
Como prevenir
Se você pratica exercícios regularmente, há uma ótima notícia. Quem fez pelo menos 150 minutos (uma hora e meia) de atividades físicas por semana não apresentou taxas de morte e problemas no coração mais elevados.
Ou seja, enquanto o sedentarismo potencializa os malefícios à saúde, ter uma vida fisicamente ativa neutraliza os efeitos de ficar no sofá por horas.
Ficar sentado no trabalho
Você pode pensar: "se permanecer por horas no sofá em frente à TV é ruim, ficar sentado diante da tela do computador durante o expediente também é prejudicial, certo?". Não é bem assim: o estudo ressalta que essa comparação é infundada.
Afinal, os cientistas concluíram que trabalhar a maior parte do dia sentado não apresenta maiores riscos de doenças do coração, como infarto ou morte prematura.
Apesar de não existirem evidências claras para essas diferenças, os autores do estudo arriscam dizer que elas podem ocorrer devido ao nosso comportamento em casa.
Isso é: costumamos assistir à TV durante a noite, após ou durante um jantar mais robusto; assim, ficamos sedentários por horas até o momento de dormir. Portanto, a combinação entre uma refeição farta, horas imóvel e um repouso tende a ser bastante prejudicial à saúde.
Outra hipótese dos pesquisadores é a de que no trabalho temos momentos de interrupção durante o expediente. Levantamos para conversar, ter reuniões ou tomar café - algo que por vezes não ocorre ao ver TV, especialmente durante um filme, partida esportiva ou maratona de uma série.