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Em 2018, o Brasil registrou mais de 10.000 casos de sarampo. Os estados com maior número de casos foram Amazonas e Roraima, cujos surtos estavam associados à importação do vírus que circula na Venezuela. O último registro de novos casos nesse período foi no início de dezembro. Agora, a doença voltou a preocupar. Segundo dados do Ministério da Saúde, até 18 de julho, foram confirmados 561 casos de sarampo no Brasil. Desta vez, o centro da epidemia é São Paulo.

Em todo o estado foram registrados 484 casos da doença – dos quais 75% (363 casos) estão concentrados na capital paulista. Entre os casos, 70 são autóctones. Ou seja, foram contraídos dentro do município. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil não registrava casos autóctones desde o ano 2000.

Também há surto da doença no Pará (53) e Rio de Janeiro (11). Outros estados que registram casos de sarampo são Minas Gerais (4), Amazonas (4), Santa Catarina (3) e Roraima (1), segundo último boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde.

A circulação do vírus do sarampo no Brasil ocorre desde 2018, o que levou o país a perder, em fevereiro, o certificado de país livre da doença, conferido em 2016 pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS).

São Paulo
No surto que ocorre em São Paulo, a população mais afetada está entre 15 e 29 anos – representando 43,7% dos casos. De acordo com especialistas, esse público está mais vulnerável à doença porque, no passado, a vacinação era feita aos 9 meses através de uma dose única. A dupla dose da vacina passou a ser disponibilizada a partir de 2003.

“Agora sabe-se que para que a proteção seja duradoura, o indivíduo precisa de pelo menos duas doses da vacina. Por causa disso, os indivíduos nessa faixa etária perderam a imunidade contra a doença por terem recebido apenas uma dose”, explica Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Jr., da Sociedade Paulista de Infectologia.

Por causa disso, está sendo realizada um campanha de vacinação cujo público-alvo é a população nessa faixa etária. No entanto, a campanha, que começou no dia 10 de junho, atingiu apenas 6% do público-alvo. Para melhorar a cobertura, a Prefeitura de São Paulo firmou parceria com a Secretaria de Estado da Saúde para que a imunização seja realizada nas escolas estaduais na volta às aulas. A vacina também está sendo oferecida pelos batalhões da Polícia Militar e estações de metrô e trem.
Sarampo
O que é?

O sarampo é uma doença infectocontagiosa grave, que pode ser transmitida pela fala, tosse e espirro.

Por que a doença voltou ao Brasil?

No ano passado, o vírus voltou a circular no Brasil, principalmente na região Norte, trazido por imigrantes venezuelanos. Ao encontrar uma grande quantidade de pessoas não imunizadas, houve o início do surto. Para uma pessoa ser considerada imunizada contra o sarampo, são necessárias duas doses da vacina.

Em 2017, a cobertura vacinal da primeira dose, cujo imunizante aplicado é o tríplice viral, que protege não só contra o sarampo, mas também contra caxumba e rubéola, foi de 85,2%. Já a segunda dose, a tetra viral, que, além da imunização contra as doenças citadas, confere proteção contra a catapora, foi de apenas 69,9%.

Especula-se que o surto atual, localizado em São Paulo, tenha começado em fevereiro dentro de um cruzeiro em Santos. A embarcação saiu da Europa e percorreu toda a costa brasileira. Na época, 21 pessoas contraíram o vírus. Ou seja, acredita-se que o vírus tenha vindo da Europa. No Rio de Janeiro, onde também há surto, um caso na capital fluminense foi associado ao mesmo cruzeiro. Os outros casos permanecem em investigação.

Quais são os sintomas?

Os sintomas do sarampo incluem indisposição inicial (com duração de três a cinco dias), febre alta (acima de 38,5 graus), mal-estar, coriza, conjuntivite, tosse, falta de apetite e exantema (erupções cutâneas vermelhas). Nesse período, manchas brancas podem ser observadas na face interna das bochechas. Já as manchas vermelhas na pele aparecem inicialmente atrás da orelha e se espalham para a rosto, pescoço, membros superiores, tronco e membros inferiores.

Quais são as complicações?

O sarampo apresenta complicações que, em casos graves, podem até mesmo levar à morte, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade. Entre as complicações estão: otite média aguda, pneumonia bacteriana, laringite e laringotraqueite. Em casos mais raros, há manifestações neurológicas, doenças cardíacas, miocardite, pericardite e panencefalite esclerosante subaguda (complicação rara que acomete o sistema nervoso central após sete anos da doença).

Segundo o Ministério da Saúde, as complicações do sarampo podem deixar sequelas, especialmente se contraído na infância, incluindo cegueira, surdez, diminuição da capacidade mental e retardo do crescimento.
Como é feito o tratamento?

Não existe tratamento específico para o sarampo. O que se pode fazer é tratar os sintomas com o uso de antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, pele e vias aéreas superiores.

Como se prevenir?

Segundo o Ministério da Saúde, a única forma de prevenir a doença é por meio da vacina. “O sarampo é uma doença altamente transmissível. Estima-se que uma pessoa com sarampo possa contaminar entre 12 e 18 outras pessoas. Ou seja, o risco do indivíduo que se infecta é muito alta. Por isso é importante se vacinar”, esclarece Oliveira Jr.

O que é cobertura vacinal, por que ela está baixa e qual é a taxa ideal?

Cobertura vacinal é o percentual da população que está vacinada. Para manutenção da erradicação, eliminação ou controle de doenças imunopreveníveis, ou seja, que podem ser evitadas com vacinação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a cobertura vacinal seja de, no mínimo, 95%.

Graças ao Programa Nacional de Imunização, em vigor desde 1973, o Brasil sempre teve vacinação considerada alta (acima de 90%) e era tido como exemplo na erradicação de doenças. Em 1994, o país recebeu da OMS o certificado de eliminação da poliomielite e em 2016, do sarampo e da rubéola. Porém, nos últimos anos esse cenário se inverteu e a taxa de vacinação caiu.

Especialistas atribuem a queda na taxa de vacinação no Brasil a diversos fatores incluindo o movimento antivacina – pessoas que disseminam fatos falsos para impedir a vacinação -, o sucateamento da saúde pública e a falsa sensação de segurança da população, causada pela erradicação dessas doenças.

Quem precisa se vacinar?

De praxe, a imunização contra o sarampo acontece na infância. A primeira dose da tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola) deve ser dada a crianças de 12 meses de idade. Já a segunda, é recomendada aos 15 meses de vida.

Em São Paulo, a campanha de vacinação foi estendida para indivíduos entre 15 e 29 anos na capital paulista, Barueri, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Mairiporã, Mauá, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Taboão da Serra e e Osasco. Para esse público, a recomendação do Ministério da Saúde é de duas doses da tríplice viral. Uma dose da vacina também está indicada para pessoas de 30 a 49 anos de idade.

“Se a pessoa não tem certeza ou a comprovação de que tomou as duas doses da vacina, ela deve se vacinar, independente da idade. Para quem não tem nenhuma dose ou não sabe se recebeu pelo menos uma, a recomendação é receber as duas doses: uma agora – o mais rápido possível – e a segunda pelo menos 30 dias depois da primeira dose”, orienta Oliveira Jr.

O imunizante pode ser encontrado em postos de saúde e batalhões da polícia militar. Além disso, desde o dia 17 de julho, doses da vacina têm sido disponibilizadas em postos volantes instalados em estações de metrô e trem da capital.

Quem não precisa se vacinar?

Aqueles que estão com a vacinação em dia – e tem como comprovar – não precisam do reforço. O mesmo vale para quem já teve sarampo, pois já possui os anticorpos para evitar o contágio. A vacina não é recomendada para crianças menores de 6 meses e pessoas imunocomprometidas (indivíduos com HIV/Aids ou com câncer, por exemplo). A gestante que não tenha se vacinado deve esperar para ser imunizada após o parto.

 

 veja

 

Mais da metade da população está acima do peso e a obesidade atinge um a cada cinco brasileiros, segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, divulgada na manhã desta quarta-feira (25).

De acordo com o levantamento, 55,7% dos entrevistados têm excesso de peso - aumento de 30,8% desde 2006, quando o Ministério da Saúde começou a realizar a pesquisa. Naquele ano, 42,6% dos brasileiros estavam acima do peso.

Já em relação à obesidade, entre 2006 e 2018 a porcentagem de pessoas aumentou de 11,8% para 19,8%, maior índice registrado em todo o período. Apesar do recorde, o valor é considerado estável desde 2015, quando a porcentagem foi de 18,9%.
A Vigitel é realizada anualmente pelo Ministério da Saúde por meio de entrevistas telefônicas. A edição de 2018 foi elaborada com base em 52.395 entrevistas entre fevereiro e dezembro do ano passado, feitas com pessoas com mais de 18 anos nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. O critério utilizado para a avaliação do sobrepeso e obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC) – a partir dele, é possível identificar complicações metabólicas e riscos para a saúde.
Crescimento maior em adultos
Segundo a pesquisa, o crescimento da obesidade foi maior entre adultos nas faixas de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos.

Entre os homens, o sobrepeso é mais comum, mas a obesidade é "ligeiramente maior" nas mulheres: em 2018, 20,7% delas tinham obesidade, contra 18,7% dos homens.

"O Ministério da Saúde vem trabalhando com publicações para incentivar o uso de hortaliças e verduras, frutas locais. Incentivando também a economia local, como também o consumo de material mais fresco.", disse Wanderson Kléber de Oliveira, Secretário de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde.

"Nós tivemos excesso de peso principalmente entre 55 e 64 anos e numa população com menos escolaridade, tem a monotonia alimentar, então o acesso a alimentos mais frescos e saudáveis pode ampliar bastante esses indicadores. Esperamos que isso se reflita na pesquisa deste ano."


Hábitos alimentares e exercícios
Apesar do aumento nos índices de sobrepeso e obesidade, o brasileiro tem se alimentado melhor e feito mais exercícios físicos, indica a Vigitel.

O levantamento identificou também que entre 2009 e 2018 houve um aumento de pessoas que praticam pelo menos 150 minutos por semana de alguma atividade física no tempo livre. Há dez anos, esse hábito era mantido por 30,3% da população. Em 2018, o índice subiu para 38,1%.

O grupo demográfico que mais viu aumentar o índice de praticantes de atividades físicas foi o da faixa etária entre 35 e 44 anos e, em 2018, o índice de inatividade (sedentarismo) entre as mulheres foi de 14,2%, contra 13% dos homens.

Por outro lado, as mulheres são as que mantêm alimentação mais saudável. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a população consuma cinco porções diárias de frutas e hortaliças pelo menos cinco vezes por semana. A pesquisa telefônica identificou que, entre 2008 e 2018, cresceu de 20% para 23,1% a quantidade de brasileiros que segue essa orientação.

Considerando apenas as mulheres, esse número foi de 27,2%. Já 18,4% dos homens seguem a recomendação da OMS.

"Outra importante mudança", diz a Vigitel é a queda expressiva de consumo regular de refrigerante e suco artificial entre adultos, que caiu para cerca da metade entre 2007 e 2018. No ano passado, 17,7% dos homens ingeriam as bebidas regularmente, contra 11,6% das mulheres.

 

G1

rinsIdentificar a causa ajuda a reduzir a formação de pedras no rim, de acordo com o nefrologista Oscar Fernando Pavão, da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, em São Paulo.

Em 90% dos casos, o cálculo renal é provocado por distúrbios metabólicos - os 10% restantes não têm causa definida. O médico explica que os distúrbios metabólicos mais comuns são a hipercalciúria, que leva ao excesso de cálcio na urina, a hiperuricosúria, excesso de ácido úrico, a hipocitratúria, dimimunição do citrato, que impede que os cristais se agreguem levando à sua precipitação, e a hiperoxalúria, excesso de oxalato de cálcio, nessa ordem.


"Há também causas mais raras, como problema na paratireoide, dificuldade de excretar ácidos pela urina e infecção associada à bactéria Proteus. Possivelmente existem aspectos genéticos e celulares que participam do mecanismo de formação de pedras que ainda não estão definidos", afirma.

Como a maioria das causas de pedra estão relacionadas a um defeito no rim, que gera o distúrbio metabólico, a dieta pouco interfere na formação dos cálculos, segundo Pavão.


"Se comer mais cálcio, pode ter mais pedras? Isso é um defeito do rim, não tem nada a ver com dieta. Há trabalhos mostrando que tomar leite e derivados ou evitá-los não modifica muito a história de cálculo renal. Ou seja, ninguém tem que fazer dieta de leite e derivados", explica.

Já a ingestão de água faz diferença. O nefrologista orienta que o volume de líquido ingerido diariamente deve ser entre 30 e 35 ml por quilo. "Isso significa que uma pessoa de 70 kg deve tomar de 2 a 2,5 litros de líquidos por dia. Pode ser água, suco, sopa, chá", diz.

Além de beber líquidos de forma adequada, outros fatores que contribuem para a prevenção de pedras são, no caso de pouca produção de citrato, aumentar o consumo de ácido cítrico, como suco de laranja e limão, no caso de excesso de ácido úrico, reduzir a ingestão de purina, presente em carnes, frutos do mar e cerveja, e, no caso de excesso de cálcio, comer menos sal.

"Ao ingerir muito sódio, será preciso eliminá-lo pelo urina. O rim tem um transportador que ao eliminar o sódio, excreta também o cálcio, Então, a pessoa acaba tendo hipercalciúria porque come muito sal", afirma.

A recomendação geral do médico é que quem tem histórico familiar de cálculo renal e propensão a ter o problema deve beber grande volume de água por dia, aumentar o consumo de ácido cítrico e reduzir o consumo de carne e sal.

 Ele ressalta que identificar o distúrbio metabólico ajuda a minimizar o problema. "Uma vez que se faça o diagnóstico metabólico e a abordagem terapêutica, seja ela comportamental ou medicamentosa, o número de cálculo reduz", diz.


É possível identificar o distúrbio por meio do chamado estudo metabólico, que é realizado por meio do exame de urina de 24 horas, no qual são dosados todos os componentes (cálcio, oxalado, ácido úrico, citrato).

O tratamento varia de acordo com cada problema. "O excesso de cálcio é tratado com determinado tipo de diurético. Já para o excesso de ácido urico existe um remédio que inibe sua síntese. A falta de citrato é reposta em forma de remédio e assim por diante", diz.

O nefrologista destaca que os medicamentos são para evitar a formação de pedras, mas não têm efeito naquelas que já existem. "A pedra pode ficar quieta por anos, a pessoa pode até morrer com o cálculo. Mas ela também pode sair ou aumentar, mas nunca diminuir", explica.

A boa notícia é que a frequência da formação de pedras reduz com a idade. "É uma doença de jovem, que começa aos 20 ou 30 anos. É muito menos frequente em idosos. Provavelmente há uma melhora metabólica ao longo da vida", diz.

Segundo Pavão, não é apenas o estudo metabólico que traz melhoras na qualidade de vida de quem vai investigar a causa do problema. "Quando a pessoa vai ao médico, acaba tratando também comorbidades como diabetes e hipertensão. Você não trata uma pedrinha, mas sim o indivíduo".

A análise cristalográfica, exame que analisa de que material é feito o cálculo, para quem consegue pegar a pedra quando expelida, é "pouco significativa" para se descobrir a causa dos cálculos, segundo o nefrologista.

"Pouco ajuda medir o que tem no cálculo. Não importa o que compõe a pedra, mas sim o distúrbio metabólico de base que formou o núcleo dessa pedra", afirma.

As composições mais comuns são de oxalato de cálcio, ácido úrico, estruvita e fosfato de cálcio. "O que precipita em volta da pedra normalmente é o oxalato de cálcio. Mas o problema não é o oxalato que precipita, mas a origem da pedra, o distúrbio metabólico", finaliza.

 

R7

Foto: Freepik

 

 

panturrilhaA panturrilha, conhecida também como batata da perna, é considerada o segundo coração do nosso corpo, ou o “coração de baixo”. Ela é importante para o sistema circulatório, pois ajuda no trajeto de volta do sangue das pernas para o músculo cardíaco. Quem se preocupa com a panturrilha garante força para ter coisas: caminhar, se equilibrar e ficar parado em pé.

Além de ser o nosso segundo coração, ela também mostra como está a saúde dos nossos músculos. A circunferência da panturrilha é a medida mais sensível de massa muscular nos idosos, pois indica alterações na massa magra que ocorrem com a idade e com a diminuição de atividade física.

A geriatra Ana Beatriz Tomasso explica que, se a pessoa não tem nenhum problema com inchaço ou circulação, a panturrilha pode ser um marcador da quantidade muscular. “A medida da circunferência pode indicar saúde muscular ou sarcopenia”.


O valor de referência no Brasil é de 34 cm para mulheres e 35 cm para homens. Circunferências abaixo desse valor são preocupantes, pois demonstra uma diminuição da força muscular, desnutrição. E como fazer o teste? A medida pode ser realizada com a pessoa deitada ou sentada.

Sarcopenia
A sarcopenia é o processo natural e progressivo de perda de músculos, característicos do envelhecimento. Quanto menos músculos, menor a força e funcionalidade. Após os 50 anos, a pessoa perde uma quantia significativa de massa muscular por ano, e alguns fatores aceleram o fenômeno, como sedentarismo, ingestão pobre em proteínas, doenças crônicas e hospitalização.

A falta de energia pode estar ligada a perda de músculos. Para amenizar a perda, uma receita simples: atividade física regular. Pode ser musculação, caminhada, bicicleta. O ideal é realizar 150 minutos de exercícios por semana.

 

Bem Estar