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poluiçaoFumaça da poluição dos veículos, fumaça do cigarro, fumaça das queimadas. Existe diferença entre essas fumaças? Sim! Quem explica é a bióloga Mariana Veras. “A principal diferença ela está ligada com o material que está sendo queimado. No cigarro temos algo específico sendo queimado, e nas florestas, incêndios é outro tipo de matéria”. Mas a bióloga lembra que ambos trazem riscos para a saúde.


“O cigarro é uma exposição voluntária. Você usa porque você quer. A exposição à poluição, fumaça de queimadas, é involuntária. Você não tem opção de escapar”, completa Mariana.

Fumaça da poluição x fumaça da queimada
Os prejuízos para a saúde dependem de dois fatores: concentração de poluentes e tempo de exposição. “Embora os dois tragam riscos para a saúde, os episódios provenientes das queimadas são esporádicos. Já a poluição do ar está todos os dias nas nossas vidas”.

Nas cidades, a concentração de poluentes é menor que em uma queimada. Entretanto, na cidade o tempo de exposição é maior. Anos de exposição a uma fumaça com pequena concentração de poluentes pode ser mais prejudicial que uma única exposição à fumaça de queimada.
“O cigarro é uma exposição voluntária. Você usa porque você quer. A exposição à poluição, fumaça de queimadas, é involuntária. Você não tem opção de escapar”, completa Mariana.

Fumaça da poluição x fumaça da queimada
Os prejuízos para a saúde dependem de dois fatores: concentração de poluentes e tempo de exposição. “Embora os dois tragam riscos para a saúde, os episódios provenientes das queimadas são esporádicos. Já a poluição do ar está todos os dias nas nossas vidas”.

Nas cidades, a concentração de poluentes é menor que em uma queimada. Entretanto, na cidade o tempo de exposição é maior. Anos de exposição a uma fumaça com pequena concentração de poluentes pode ser mais prejudicial que uma única exposição à fumaça de queimada.


Queimadas e saúde
Nas regiões com queimadas, os hospitais estão cada vez mais cheios. No Acre, onde boa parte do estado está coberto por fumaça há um mês, foram registrados mais de 47 mil casos de doenças respiratórias.

Em Lábria, no interior do Amazonas, houve um aumento de 15% nos custos de saúde. Já em Porto Velho, 380 crianças são atendidas todos os dias num hospital infantil – um aumento de 110% em relação ao último mês.

Um estudo da Fiocruz, em parceria com a USP e a Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte, revelou que os prejuízos para a saúde em regiões de queimada começam antes mesmo de nascer para 50% dos bebês.

“Esse particulado atravessa a placenta e vai prejudicar o desenvolvimento desse feto e, com isso, nós podemos detectar baixo peso ao nascer e prematuridade”, explica a pesquisadora da Fiocruz Sandra Hacon.

Na infância, os prejuízos mais evidentes são a asma, presente em 24% das crianças de 6 a 11 anos da região, e a perda de rendimento escolar. “Nós temos a perda da cognição, do aprendizado, a perda da memorização, da capacidade de aprendizado”.

Durante a vida, a exposição a queimadas leva ao aumento de casos de bronquite, pneumonia, depressão e hipertensão. E pior: “nós encontramos um poluente carcinogênico, proveniente das queimadas, diferente dos hidrocarbonetos que nós já conhecíamos, chamado reteno. Ele foi detectado em células de pulmão, o que comprovou seu efeito carcinogênico”, completa a pesquisadora.

Como minimizar danos

Melhorar a umidade do ar ajuda a diminuir as partículas menores que chegam aos pulmões. Veja outras dicas:

Beba água
Umedeça o ar do ambiente com umidificador, toalha molhada ou balde com água
Faça inalação
Melhore a defesa do corpo comendo alimentos ricos em vitamina C e B

 

G1