A medida que os anos passam, vamos perdendo naturalmente a capacidade de absorver nutrientes. Após os 50 anos, é comum mudar os hábitos alimentares. Isso porque as pessoas cultivam outros hábitos ligados ao prazer e abusam um pouco mais da gordura, sal, álcool.
O aumento do consumo de carboidrato é comum porque é mais fácil de obter alimentos calóricos e também mais fácil de digerir. Isso gera aumento de peso e diminuição de massa magra. A nutricionista Lara Natacci alerta sobre as dietas restritivas nessa faixa etária. “Quando cortamos grupos errados, podemos alterar o acesso aos outros nutrientes”.
O ideal é aumentar o consumo de proteínas. “Leite, queijo, ovo, carne devem estar presentes no cardápio, de forma alternada, todos os dias. Ferro, cálcio, vitaminas B, C, D e E também são fundamentais nesta fase, assim como a água”. A ausência de líquidos deixa a pele flácida e compromete o funcionamento do intestino e dos rins.
Obesidade depois dos 50
Uma alimentação pouco balanceada reflete na balança. “O Brasil está envelhecimento e o risco de obesidade aumenta”, alerta o professor gerontologia e especialista em longevidade Jorge Félix.
A obesidade é um problema social e está relacionada ao local onde a pessoa vive, condições de trabalho, ambiente em geral. Por outro lado, existe o autocuidado. Algumas mudanças podem trazer bons resultados.
Controlar o peso depois dos 60 anos é muito difícil. Por isso, é preciso prevenir o mais cedo possível.
Dicas
Retirar o sal da mesa
Aumentar o consumo de proteínas nos lanches
Aumentar a ingestão de alimentos antioxidantes
Montar o prato com verduras e legumes em três cores diferentes, carboidratos e proteínas
Consumir três frutas diferentes por dia (em horários diferentes)
Aromatizar a água para deixa-la mais interessante ao paladar
Deixar sempre uma garrafa de água ao lado da cama e também no local de trabalho
G1
Esquecer mais do que deveria, como um acontecimento que ocorreu cinco minutos atrás, se perder em um caminho comum, perder compromissos pelo esquecimento, perder objetos de valor, como documentos e dinheiro, e começar a se atrapalhar na cognição são alguns dos sintomas que merecem atenção, pois podem significar demência, de acordo com o neurologista Custódio Michailowsky, do Centro de Dor e Neurocirurgia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.