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acneAcne não é doença de adolescente. Muitas mulheres adultas têm o problema e ele é crônico, sem cura! Um estudo realizado pelo dermatologista Marco Rocha, da Universidade Federal de São Paulo, apontou que fatores genéticos contribuem para o surgimento da acne em mulheres acima de 25 anos – são mais de 16 milhões só no Brasil!

O estudo analisou a pele de mulheres com e sem acne e descobriu que no primeiro grupo há receptores celulares que se ligam à bactéria da acne e fazem com que o problema seja muito mais frequente. Não tem jeito, predisposição genética contribui muito para o problema. Além disso, mudanças ambientais e sociais colaboram para o aumento da acne na fase adulta.

Mas é possível melhorar a situação! Confira as dicas dos especialistas:

1. Durma bem

Sabe a história do sono da beleza? Pois ela é real. A qualidade do seu sono interfere diretamente na saúde da pele. E o estresse também é um agravante da acne na mulher adulta. Por isso, busque formas de se manter mais calma e de dormir melhor.

2. Use cosméticos de qualidade

Qualquer produto que você use, seja para se maquiar, para tirar a maquiagem ou mesmo para se proteger do sol podem piorar a situação se não forem de qualidade. Peça indicações ao médico e avise-o quando for usar um produto novo.

3. Não esprema as espinhas – elas não se espalham, mas pioram!

Esqueça aquela ideia de que espremer espinhas pode espalhar o problema pela face. Isso não acontece porque acne não é uma doença infecciosa, não espalha e nem se transmite de um pro outro. O problema é que toda vez que você manipula a lesão, você a piora e facilita o acesso de outros agentes infecciosos à sua pele.

4. Use maquiagem!

Mais do que permitida, a maquiagem é recomendada pelos dermatologistas – desde que sejam usados produtos de confiança e com aval do seu dermatologista para o seu tipo de pele. E há três fatores que levam a essa recomendação: maquiada, você não manipula o local (por medo mesmo de estragar a maquiagem); sua autoestima aumenta; e ela te protege do sol.

5. Tire a maquiagem!

Jamais durma com maquiagem ou passe tempo demais com ela. A pele precisa de um respiro. Mas na hora de removê-la, atenção: não esfregue o rosto. Use apenas os produtos recomendados pelo seu dermatologista e lave o rosto com água.

E não se apegue a muitas etapas de remoção. Se feitas com o produto adequado, poucas e eficientes etapas dão conta do processo e preservam a pele.

6. Cuide da alimentação

A alimentação tem influência no surgimento da acne, mas nada de demonizar apenas um alimento, como o chocolate. Estudos mostram que alimentos ricos em laticínios ou com alto índice glicêmico podem piorar a acne, mas isso não significa que você deve cortá-los do cardápio.

A dica, que vale para a saúde de todo o corpo, é uma dieta à base de alimentos integrais e orgânicos, legumes, frutas, verduras e grãos.

Outra dica de ouro é beber bastante água. E nada de suplementos alimentares. Os especialistas chegaram à conclusão que eles pioram o problema!

7. Acne não se combate mais com antibióticos

Há algum tempo os médicos acreditavam que o uso contínuo de antibióticos resolveria o problema. Eles controlam, já que a acne é causada por bactérias, mas não curam! Quando o tratamento acaba, a acne volta.

Mas há outros medicamentos de uso tópico e oral bem eficientes que seu dermatologista poderá prescrever.

8. Mantenha o tratamento

Se você tem acne, tenha um dermatologista que te acompanhe com regularidade. Ele é quem vai decidir o melhor tratamento e indicar as melhores soluções. E lembre-se que o problema é crônico, então tenha paciência e siga as recomendações direitinho.

 

mdemulher

Foto: GettyImages/Solar22

maismedicosNa tarde desta quarta-feira, 27, chegam ao Piauí, os 34 médicos intercambistas individuais, brasileiros formados do exterior, para assumir vagas do programa Mais Médicos em 23 municípios piauienses. As vagas eram preenchidas anteriormente pelos cooperados cubanos.

Oito profissionais que atuarão na região centro e norte chegam às 14h30 no aeroporto Senador Petrônio Portela, em Teresina. Os demais que atuarão na região sul chegam por outros aeroportos para facilitar o deslocamento. Ainda nesta quarta, todos os médicos seguem para os municípios e devem assumir os postos até sexta-feira (29).

Os profissionais passaram por capacitação no Ministério da Saúde sobre as políticas de atenção básica e Sistema Único de Saúde. Atualmente, o Piauí conta com 132 municípios inseridos no programa Mais Médicos.

Municípios e número de vagas

Avelino Lopes – 3

Anisio de Abreu – 1

Baixa Grande do Ribeiro – 3

Barreiras do Piauí – 2

Conceição do Canindé – 1

Canavieira – 1

Corrente – 3

Gilbués – 2

Guaribas – 2

Jacobina do Piauí – 1

Júlio Borges – 2

Monte Alegre – 1

Morro Cabeça do Tempo – 2

Parnaguá – 1

Ribeiro Gonçalves – 1

Redenção do Gurgueia – 1

Riacho Frio – 1

Santa Filomena – 2

São Francisco de Assis do Piauí – 1

São Gonçalo do Gurgueia – 1

Sebastião Barros – 1

Tamboril do Piauí – 1

Uruçuí – 1

 

meionorte

Foto: divulgação

Pesquisas internacionais são muito ricas e uma recente nos impressionou pelo tema. O estudo avaliou pessoas com problemas crônicos de saúde e com graus variados de depressão, que melhoraram seu humor ao praticar exercícios físicos aeróbicos. Nessa publicação no British Journal of Sports Medicine, de fevereiro de 2019 e liderada pelo Dr. Simon Bacon, da Universidade Concordia, em Montreal, Canadá, foram analisadas detalhadamente 24 pesquisas que somaram um total de 4.111 pacientes com doenças crônicas e claros sintomas de depressão.

Os pesquisadores concluíram que os pacientes com problemas médicos há muito tempo, têm duas a três vezes mais risco de desenvolver depressão psicológica do que a população geral sem doenças crônicas. A depressão, nesses pacientes com doenças crônicas, aumenta o risco de morte, aliás, como todos nós sempre ouvimos como “dito popular”. Pacientes que se exercitaram pelo menos duas a três vezes por semana eram mais propensos a ver uma redução nos sintomas de depressão do que as pessoas que não fizeram exercícios aeróbicos. Houve um efeito mais pronunciado quando as pessoas se exercitaram de quatro a cinco vezes por semana.

As atuais diretrizes sobre atividade física recomenda 150 a 300 minutos por semana (ao redor de uma hora por dia) de exercícios aeróbicos de intensidade moderada, para evitar ganho de peso ou para obter uma modesta perda de peso. Os sintomas de depressão diminuíram em uma quantidade semelhante, independentemente das pessoas terem cumprido as diretrizes de atividade de pelo menos 150 minutos por semana. Os programas de exercícios duraram de 4 a 24 semanas e metade deles tinham pelo menos 12 semanas de duração.

Metade dos programas de treino também envolveu pelo menos três sessões por semana. Cada treino durou em média 42 minutos, embora as sessões tenham variado de 20 a 80 minutos. Alguns estudos incluíram apenas exercícios supervisionados em academias, enquanto outros começaram com essa abordagem e, em seguida, fizeram a transição dos pacientes para os exercícios em casa.

Os pesquisadores não conseguiam determinar se algum programa de treinamento específico poderia ser ideal para pacientes com base em seus problemas médicos específicos. Ainda assim, os resultados somam evidências que sugerem que o exercício pode melhorar a saúde mental e minimizar o risco de desenvolver problemas psiquiátricos. O exercício por 30 a 60 minutos, 03 a 04 vezes por semana é a meta, mas as pessoas também se beneficiam de programas de exercícios mais leves, que podem ser mais curtos ou de menor intensidade.

Se as pessoas por alguma razão específica não são capazes de se exercitar na forma aeróbica como caminhar ou correr ou nadar, ainda existem muitas maneiras de ajudar sua saúde mental, combatendo a terrível depressão. Podem-se usar outras opções, como sessões de terapia com um profissional psicólogo ou sessões e utilização de medicamentos com um médico psiquiatra, que pode prescrever medicamentos que podem ajudar a reduzir os sintomas que deterioram a qualidade de vida.

 

Eu atleta

alimentoA obesidade é um problema de saúde pública que vem aumentando em todo o mundo. Entre as causas da doença estão fatores, como genética, doenças endócrinas, excesso de alimentação, falta de atividade física e problemas para dormir. Outra possível causa para o excesso de peso é o horário das refeições, especialmente as realizadas à noite, indica estudo preliminar apresentado neste fim de semana durante a ENDO 2019, uma conferência médica realizada nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, indivíduos que jantam tarde têm maior risco de apresentar níveis mais altos de gordura corporal e, consequentemente, maior índice de massa corporal (IMC) – fator de risco para a obesidade.

Especialistas explicam que durante a noite o gasto de energia é menor e, portanto, grande parte das calorias ingeridas não é queimada, o que leva a seu armazenamento em forma de gordura. Por causa disso, recomenda-se que as refeições mais calóricas sejam feitas pela manhã e/ou pela tarde. “Quando você ingere mais calorias alimentares no início do dia, elas podem ser mais usadas para energia e menos armazenadas como gordura”, explicou Lona Sandon, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, em comunicado. Vale lembrar que a recomendação diária para ingestão de calorias é de 2.000, que devem ser distribuídas ao longo do dia.

Estudos anteriores já haviam feito associação similar, destacando que a ingestão alimentar feita após as 20 horas pode aumentar a probabilidade de desenvolver obesidade.

O estudo

Para chegar a esse resultado, a equipe da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, recrutou 31 pessoas (90% mulheres, com idade média de 36 anos) que estavam acima do peso ou obesas. Para avaliar o máximo de variáveis capazes de interferir nas descobertas, os pesquisadores recolheram informações sobre o sono, os níveis de atividade e a dieta dos participantes. Além disso, cada um dos voluntários recebeu equipamentos para monitorar o ciclo de sono e o tempo gasto em atividades físicas ou sedentárias. A ingestão alimentar foi monitorada através de um aplicativo de telefone que permitia aos participantes fotografar as refeições, o que ajudava a registrar os horários da alimentação. Os níveis de glicose no sangue também foram acompanhados.

Os dados coletados mostraram que os participantes se alimentaram ao longo de onze horas (do acordar ao dormir), sendo a última refeição realizada por volta das 20 horas da noite. A partir dessas informações, os pesquisadores perceberam que aqueles que comiam no final do dia tinham IMC mais alto, assim como maiores níveis de gordura corporal. “Comer no fim do dia, mais à noite, parece estar ligado ao armazenamento de mais gordura corporal devido a diferenças hormonais a esta hora do dia”, explicou Lona.

A equipe ainda descobriu que esses indivíduos tinham um média de sono de 7 horas por noite – o que pode descartar a ideia de que a falta de sono interfere no risco de apresentar excesso de peso (pelo menos nesses voluntários). Apesar dos resultados, os cientistas ressaltam que os achados são preliminares e, portanto, será necessário dar continuidade às investigações para entender os mecanismos que ligam o horário da refeição ao aumento do risco de obesidade.

Obesidade no Brasil

Dados de 2018 do Ministério da Saúde indicam que 18,9% da população acima de 18 anos nas capitais brasileiras é obesa. O porcentual é 60,2% maior do que o obtido na primeira vez que o trabalho foi realizado, em 2006, quando essa parcela era de 11,8%. Esses números preocupam, já que um estudo do ano passado publicado no periódico Cancer Epidemmiology indicou que o Brasil terá 640.000 casos de câncer em 2025 – e quase 30.000 deles vão estar associados à obesidade.

Para esses pesquisadores, o aumento da obesidade está associado à industrialização e ao alto consumo de alimentos processados. “A industrialização de sistemas alimentares mudou profundamente as culturas alimentares tradicionais, que eram geralmente compostas de alimentos frescos e minimamente processados”, escreveram no relatório. A sugestão para solucionar a questão, de acordo com eles, é adotar intervenções e políticas de saúde pública capazes de reduzir o problema a nível populacional.

Além disso, as novas descobertas apontam para outra possível solução: antecipar o horário do jantar e evitar ingerir muitas calorias antes de dormir.

 

vejasaude

Thinkstock/VEJA