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Quando pensamos no excesso de consumo de alimentos como fast food, logo o associamos com o aumento de peso devido aos seus baixos valores nutricionais. Porém, uma pesquisa realizada pela professora da Unifesp Ana Lydia Sawaya, também coordenadora do Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN), revelou que os danos causados por alimentos processados vai além da balança: é gerado um vício alimentar.

Crianças geralmente são atraídas por alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, devido a sua facilidade de aceitação pelo paladar. Comidas frequentemente destinadas ao público infantil, como biscoitos e refrigerantes, são uns dos principais fatores de risco, pois sua composição é formada principalmente por tais ingredientes, além do ultra processamento dos mesmos.

O que são comidas ultraprocessadas?

Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por alterações em seu estado natural para que ocorra uma otimização em seu consumo. Além de processos químicos para a extensão da data de validade, os alimentos também podem passar por etapas de congelamento, fritura e fermentação. Alguns exemplos de comidas processadas são: salgadinhos, refrigerantes, sorvetes, bolacha recheada, macarrão instantâneo, gelatina, entre outros.


Além do aumento de peso, o consumo de tais alimentos mais de quatro vezes por semana pode causar dificuldade em habilidades acadêmicas, como leitura e matemática. Depressão, hiperatividade, problemas de sono e transtornos alimentares também podem ocorrer ao ingerir alimentos processados em excesso.

O incentivo ao consumo de alimentos naturais e orgânicos em crianças gera não só uma infância mais saudável, como também possibilita que tais hábitos alimentares se estendam para a fase adulta, criando uma geração mais atenta à saúde e com maior consciência corporal e ambiental.

 

Minha Vida

sarampoOs sintomas do sarampo vão muito além de manchas vermelhas pelo corpo. Segundo o infectologista Carlos Fortaleza, da Sociedade Paulista de Infectologia, o quadro infeccioso lembra uma gripe, com os chamados sintomas catarrais - coriza, tosse, espirro -, febre acima de 38°C e conjuntivite.

"Geralmente se tem o quadro completo. Os sintomas se manifestam ao mesmo tempo, durando de seis a oito dias. As manchas são um pouco elevadas, não coçam e aparecem primeiramente na face, migrando depois para a periferia do corpo, como braços e pernas. É uma doença que deixa a pessoa de cama", afirma.


Ele explica que o sarampo tem um longo período de incubação, se manifestando de uma a duas semanas depois de contraído. "O grande problema é que dois a três dias antes de os sintomas se manifestarem a pessoa já está transmitindo a doença".

A doença é altamente contagiosa. Diferentemente da gripe, que é transmitida por gotículas de saliva, o sarampo se dissemina pelo chamado aerosol, que são partículas muito pequenas de saliva com alcance maior que as gotículas. "Por exemplo: em um vagão de metrô, uma pessoa com gripe é capaz de contaminhar algumas pessoas ao redor, já uma pessoa com sarampo pode contaminar o vagão inteiro".


O maior risco de proliferação do sarampo, segundo o médico, são locais onde há aglomerações, como escolas, transporte público e shoppings. Mas ele ressalta que quando há um caso suspeito da doença é feito o chamado bloqueio vacinal, que consiste na imunização de todas as pessoas daquele meio.

Diferentemente da vacina contra a febre amarela, a tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba, não demora dez dias para fazer efeito. "Se é dada próxima ao momento da exposição, consegue barrar a evolução do sarampo", diz.

"Metade dos adolescentes não recebeu a segunda dose, o que oferece 10% de falha na imunização. E é nesses 10% de falha que os casos da doença estão acontecendo", completa.

Não existem remédios antivirais específicos para tratar o sarampo, portanto são ministradas medicações contra os sintomas. De acordo com o infectologista, não é uma doença que costuma levar à internação, a não ser quando há complicações, sendo as mais comuns a otite, que é uma inflamação no ouvido, e a pneumonia. Há também complicações neurológicas, como a encefalite. É uma doença que pode matar.

"Não se sabe por que em algumas pessoas o sarampo evolui para complicações. Como em todas as enfermidades, quem tem doenças preexistentes estão mais sujeitas a esse risco", afirma.

 

R7

Foto: WikiMedia Commons

 

A cena é conhecida, habitual e rotineira: uma reunião familiar, onde todos têm a oportunidade de conversar. Onde estão os adolescentes? Em um canto qualquer, isolados, em total estado de abdução, grudados no seu próprio celular.

Podem estar falando com um ou mais de um dos seus 5 mil "amigos"; podem estar navegando pelas redes sociais como observadores escondidos da vida maravilhosa e estelar que estes 5 mil "amigos" postam ou podem estar vendo um vídeo recém adicionado de uma celebridade que fez sua fama nas mídias digitais.

As razões que levam milhões de adolescentes no mundo inteiro, de diferentes nacionalidades e culturas, a passar horas do dia grudados em uma tela, privando-se do convívio social, são muitas e devem ser cada vez mais estudadas.

Faz pensar um recente estudo publicado em uma importante revista pediátrica (Jama Pediatrics) que analisou o comportamento de 3826 adolescentes com uma média de idade de 12 anos, por um período de 4 anos — até os 16 anos em média, portanto — e concluiu que cada hora do dia a mais que um adolescente gasta nas telas — redes sociais ou televisão- aumenta a chance deste adolescente desenvolver sintomas depressivos. Para lembrar, o tempo recomendado de telas nesta idade é de 2 horas por dia.

A explicação apontada pelos autores do estudo é que muito provavelmente as redes sociais e a televisão fazem com que a autoestima de muitos adolescentes diminua significativamente, posto que muitos se sentem inferiorizados e com a percepção de que jamais conseguirão chegar perto dos atributos que fazem os "populares" ter sucesso.

O dado surpreendente do estudo é que jogar videogames não foi relacionado a mais depressão. Muito provavelmente porque no mais das vezes os adolescentes jogam com amigos e a sensação de estarem sozinhos é menor.

No Brasil, os dados da Tic Kids Online de 2012 e 2017 apontam que 76% dos adolescentes de 11 a 12 anos, 94% dos adolescentes de 13 a 14 anos e 97% dos adolescentes de 15 a 17 anos acessam as redes sociais.

O problema não são as redes sociais. Elas estão aí para ficar. O problema é conseguirmos ensinar nossos adolescentes a usá-las com critério, inteligência e segurança. Isso sim é o mais difícil.

 

G1

dormindoO sonambulismo é um distúrbio do sono que se manifesta que costuma acontecer a partir dos sete anos. Em alguns casos pode persistir até a adolescência. O transtorno é classificado como uma parassonia, uma alteração do comportamento durante o sono.

Por uma imaturidade do sistema nervoso central, a pessoa que está na fase do sono mais profundo não-REM entra em estado de vigília e começa a fazer as coisas, como se estivesse acordado. Entretanto, tudo que faz não é lembrado depois.

O que fazer com o sonâmbulo?
Leve a pessoa de volta para a cama. Não a estimule ainda mais conversando, alerta a neurologista Andrea Bacellar. “Quanto mais estímulo, mais o evento vai se expandir”. Também não tente acordá-la. Se a pessoa estiver caminhando, pegue na mão dela e tente leva-la para a cama.

Quando tratar?
Ser sonâmbulo não é normal, mas nem sempre o tratamento é necessário. Deve-se procurar ajuda médica quando o sonambulismo é muito frequente. São raros os casos em que o sonambulismo persiste na vida adulta. Segundo a neurologista, só 10% das crianças com parassonia vão ter problema na fase adulta.
E falar à noite?

Falar à noite não é grave, explica a neurologista. Isso é um desajuste das fases do sono não-REM com a vigília. Pode acontecer quando a pessoa está cansada e dorme pouco. Não é preciso tratamento.
Síndrome das pernas inquietas
Você já ouviu falar da síndrome das pernas inquietas? É um distúrbio do sono em que a pessoa tem uma inquietação/aflição nas pernas e sente necessidade de se mexer.

A síndrome pode se manifestar pela falta de ferro e por medicações, principalmente antidepressivos. É frequente na gestação por causa da baixa de ferro e, quanto maior a idade, mais chances de ter.

Em geral, os sintomas são mais intensos à noite. Como consequência, a pessoa passa o dia sonolenta, cansada, indisposta e irritada. “Eu não conseguia dormir porque tinha uma sensação horrorosa nas pernas. Você tem a necessidade de andar, porque alivia”, conta a aposentada Vera Amaral Gama.

Os sintomas na Vera surgiram na primeira gravidez, quando ela tinha 20 anos. O filho nasceu e os sintomas sumiram... até ela engravidar de novo. “Depois que o Eduardo nasceu não passou mais. Dormia três horas e acordava com aflição”.

Foram 20 anos até um neurologista descobrir a causa. Hoje, a aposentada toma remédios indicados para o Mal de Parkinson, que controlam tremores e ajudam a melhorar essa aflição nas pernas. Assim, Vera consegue manter a vida ativa e cheia de eventos sociais.

 

G1

Foto: Arte/TV Globo