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Caminhar nos deixa mais saudáveis, felizes e “afia” o cérebro. O neurocientista Shane O´Mara, que acabou de lançar o livro “In praise of walking” (em tradução livre, “Um elogio à caminhada”), garante que o hábito de perambular equivale a liberar superpoderes dentro de nosso corpo. Portanto, para quem se recusa a frequentar uma academia, ele sugere algo simples, mas, ao mesmo tempo, eficiente: calçar um par de tênis confortáveis e sair por aí.


O cerne da tese de O´Mara, professor do Trinity College Dublin, é que o cérebro precisa de movimento para funcionar bem. “Nosso sistema sensorial funciona melhor quando nos movimentamos”, declarou à repórter Amy Fleming, do jornal “The Guardian” – a entrevista, claro, foi dada enquanto eles andavam pela cidade de Dublin. Para ele, é o que mantém ativo o que chama de nosso GPS interno, o “mapa cognitivo” que armazena e organiza as informações.


O entusiasmo pelas caminhadas se relaciona com seus estudos na área de pesquisa experimental do cérebro. Ele ensina que os circuitos cerebrais associados à capacidade de aprendizado, memória e cognição são os mesmos afetados por estresse, depressão e ansiedade – e afirma que, quando estamos em movimento, ondas cerebrais neutralizam esses efeitos negativos. “Apesar de não termos ainda um volume de dados suficiente, é razoável supor que, em determinados casos de lesões no cérebro, haverá grandes benefícios se o paciente puder andar, devidamente supervisionado”, explica.

A atividade aeróbica também estimula os fatores neurotróficos, que são moléculas relacionadas ao crescimento e à sobrevivência dos neurônios. “Você pode pensar neles como fertilizantes moleculares, que aumentam a resiliência para fazer frente ao envelhecimento”, diz O´Mara, que considera um “erro terrível” que o simples ato de caminhar não seja encarado como exercício. “O que precisamos é ser mais ativos ao longo do dia todo”, enfatiza.

 

G1

ovoOvo aumenta o colesterol? Sim. O cardiologista Fernando Costa, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), afirma que o ovo de galinha possui 150 mg de LDL (colesterol ruim), sendo quase o total do recomendado para um dia (200 mg). A área com maior quantidade de colesterol é a gema, pois é onde seria formado o embrião. Para pessoas que já têm níveis elevados de colesterol, o cardiologista afirma que o consumo de ovos não é proibido, mas deve ser evitado

O que é o colesterol? O cardiologista explica que o colesterol é uma gordura que todas as pessoas produzem e absorvem, sendo necessária para funções como a absorção de vitaminas e para a produção de hormônios. Cerca de 70% do colesterol é produzido pelo corpo e o restante é adquirido por meio da alimentação

Exercícios aumentam os níveis de colesterol bom e diminuem o colesterol ruim? Sim. O cardiologista explica que a prática de exercícios estimula a produção de HDL (bom colesterol) e queima o LDL presente nos músculos e diminui a absorção corporal da substância. Entretanto, os exercícios não eliminam as placas de gordura de colesterol dos vasos sanguíneos

Os remédios de colesterol funcionam sozinhos ou precisam de exercícios? Costa explica que os remédios funcionam sozinhos, mas a prática de exercícios melhora as condições e ajuda a baixar os níveis. O médico alerta que, embora o remédio ajude a controlar os níveis de colesterol, ele não cura a doença, visto que, uma vez que as placas de gordura se instalam nas paredes dos vasos, elas não saem

Carne branca tem os mesmos níveis de colesterol da carne vermelha? Sim, desde que seja retirada a gordura da carne, o que ocasiona a maior diferença de valores de colesterol, sejam elas carnes de vaca, porco, peixe ou frango. Sem a gordura, as carnes apresentam teores semelhantes de colesterol. Costa afirma que as principais áreas que contêm colesterol ruim para o consumo são a pele, o cérebro e o fígado

Carne branca tem os mesmos níveis de colesterol da carne vermelha? Sim, desde que seja retirada a gordura da carne, o que ocasiona a maior diferença de valores de colesterol, sejam elas carnes de vaca, porco, peixe ou frango. Sem a gordura, as carnes apresentam teores semelhantes de colesterol. Costa afirma que as principais áreas que contêm colesterol ruim para o consumo são a pele, o cérebro e o fígado

O colesterol pode matar a curto ou a longo prazo? Costa afirma que o colesterol pode matar a longo prazo devido às placas de gordura que se acumulam nas artérias ao longo dos anos. O acúmulo forma arteriosclerose e, assim, levam ao entupimentos dos vasos sanguíneos, que podem levar ao infarto

Crianças também têm que cuidar do colesterol? Sim. Costa afirma que principalmente as crianças que tenham pais e avós que tenham sofrido infarto devem prestar atenção, precisando consultar o médico já aos 5 anos de idade. O cardiologista alerta que o colesterol não é um problema que afeta apenas pessoas mais velhas. Entre os cuidados que devem ser tomados, estão a prática de atividades físicas, redução de peso e dieta adequada. O médico afirma que os níveis de colesterol em crianças devem ser abaixo de 180 mg/dL e, caso precisem de medicamentos, eles só podem ser usados a partir dos 10 anos com supervisão médica

Quatro em dez brasileiros tinham colesterol alto em 2018. Esses números mudaram? Não. O cardiologista afirma que os números são verdadeiros e com tendência a aumentar visto que o Brasil é o país com maior taxa de sedentarismo do mundo, tem uma população obesa com grande circunferência abdominal e com grandes índices de tabagismo e estresse

R7

Foto: Pixabay

psoriseEstima-se que até 3 milhões de brasileiros vivam com psoríase, uma doença crônica e inflamatória caracterizada pelo surgimento de lesões na pele. Os sintomas aparecem e desaparecem. Podem ser manchas avermelhadas ou lesões que descamam. Os principais gatilhos são infecções, stress emocional e o frio. A psoríase não é contagiosa.

No programa Veja Saúde, a jornalista Natalia Cuminale entrevista o dermatologista Ricardo Romiti, responsável pelo Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da USP. Na conversa, ele esclarece em quais regiões do corpo a doença aparece e como o diagnóstico é feito. Romiti aponta ainda quais são os tratamentos disponíveis para quem tem psoríase.


Semanalmente, o programa Veja Saúde recebe médicos e especialistas das mais variadas áreas para falar sobre qualidade de vida e cuidados com o corpo e a mente. O programa também tem a versão curta, em pílulas, sobre vários temas.

 

veja

Um em cada dez idosos bebe sem moderação, o que o torna mais vulnerável a problemas de saúde, segundo um estudo realizado pela New York University (NYU) em parceria com o Center for Drug Use, nos Estados Unidos, publicado no Journal of American Geriatrics Society.

A pesquisa ainda revelou que homens fumantes ou usuários de maconha, com ascendência afro-americana e baixa escolaridade são os mais propensos a apresentar o problema.


O consumo excessivo de álcool é mais preocupante na velhice devido ao risco aumentado de queda, interação com medicamentos e presença de doenças crônicas, afirmam os pesquisadores. O estudo não encontrou associação entre a bebedeira e transtornos mentais.

"A bebedeira, mesmo esporádica, pode afetar negativamente condições de saúde exacerbando doenças, interagindo com medicamentos e complicando tratamentos", afirmou Benjamin Han, principal autor do estudo e professor assistente no Departamento de Divisão de Medicina Geriátrica e Cuidados Paliativos de Medicina da NYU, por meio de nota.


Foram analisados 10.927 adultos acima de 65 anos que participaram de uma pesquisa nacional sobre saúde e uso de drogas nos Estados Unidos entre 2015 e 2017. Entre os critérios estava a prevalência do uso exagerado em uma só ocasião no mês anterior, sendo cinco drinques paras homens e quatro para mulheres.
A estimativa foi a de que 10% dos idosos bebiam, o que apontou um crescimento em relação a um estudo anterior, realizado 10 anos antes dessa pesquisa, que trazia o índice de 7%.

A doença crônica mais frequente entre bebedores compulsivos foi a hipertensão (41,4%). Em seguida, estão a doença cardiovascular (23,1%) e o diabetes (17,7%).

Segundo os pesquisadores, bebedores compulsivos apresentam menos doenças crônicas em relação aos que não têm a compulsão. Ele concluem que isso ocorre porque quem têm uma doença pára ou diminui a ingestão de álcool.

A partir dos dados obtidos, eles chamam a atenção para o aumento do uso da maconha entre idosos, que podem não estar cientes dos riscos à saúde.

"A associação do consumo excessivo de álcool com o de maconha tem implicações sérias. Usar ambos pode levar a um maior comprometimento da saúde", afirmou o pesquisador Joseph Palamar, autor sênior do estudo e professor associado do Departamento de Saúde da População da NYU, por meio de nota.

 

r7