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O ator Tony Ramos teve alta nesta terça-feira (7) após ser internado com o diagnóstico de gastroenterite, doença bastante comum no Brasil. Riscos de contaminação aumentam no verão (ler mais abaixo). De acordo com publicação do Ministério da Saúde, qualquer pessoa, de qualquer faixa etária e gênero, pode manifestar sintomas como diarreia e vômito, após serem contaminadas por alimento ou água.

Ricardo Barbuti, gastroenterologista e médico assistente do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explicou ao G1 que a gastroenterite é uma inflamação aguda do intestino e do estômago. Normalmente, essa inflamação se apresenta com quadro de diarreia e vômitos que podem se agravar e causar desidratação.


A gastroenterite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos (bactérias, vírus e outros parasitas, como os protozoários) que afetam o estômago e o intestino.
Barbuti explica que é comum o quadro ser infeccioso e causado por vírus. Os vírus mais frequentes são o norovírus e o rotavírus.

“O norovírus, especificamente, é muito comum nesses surtos que acontecem em navios e em hotéis, e é mais habitual em locais mais frios”, explica. O rotavírus ainda é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA), no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, pessoas de todas as idades são suscetíveis à infecção pelo rotavírus, mas ele é uma das “mais importantes causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento”.


Atenção aos alimentos
Segundo Barbuti, as diarreias virais se tornam mais comuns durante o verão pela facilidade que o vírus tem de se espalhar, tanto de pessoa para pessoa, quanto a partir de alimentos contaminados com o vírus.

O gastroenterologista sugere que os alimentos crus devem ser consumidos de forma mais rápida, pois a chance deles se contaminarem em uma temperatura ambiente alta é maior. Outra sugestão, é evitar alimentos muito manipulados, pois há chance de contaminação, principalmente quando se desconhece a procedência do alimento.

"É muito melhor você comer uma maça inteira do que uma salada de frutas, onde um monte de gente pegou, manipulou, cortou" - Ricardo Barbuti, gastroenterologista.

Cuidado com a desidratação
O Ministério da Saúde alerta que a principal complicação da gastroenterite é a desidratação. Há o risco de complicações, principalmente, em crianças e idosos, caso ela não seja revertida rapidamente. O Ministério recomenda que o paciente com diarreia deve ficar atento e voltar aos serviços de saúde se não perceber melhoras ou se apresentar os seguintes sintomas:

Piora da diarreia
Vômitos repetidos
Muita sede
Recusa de alimentos
Sangue nas fezes
Diminuição da urina


O que pode causar gastroenterite?
Consumir água sem tratamento
Consumir alimentos sem conhecer a procedência, ou sem se preocupar com o preparo e o armazenamento
Consumir leite e derivados in natura (sem ferver ou pasteurizar)
Consumo de carnes cruas ou malcozidas
Consumo de frutas, verdura e legumes sem higienização adequada;
Falta de saneamento básico
Falta de higiene pessoal

 

G1

Uma descoberta de cientistas do Colégio Universitário de Londres pode ser revolucionária no desenvolvimento de terapias poderosas no combate ao câncer.

celulasUm estudo conduzido por Sergio Quezada e Karl Peggs mostrou que células imunológicas T CD4+, tradicionalmente consideradas "auxiliares" e "reguladoras", têm um papel citotóxico e são capazes de matar células cancerígenas.

As conclusões foram publicadas nesta terça-feira (7) no periódico científico Immunity.

"Sabíamos que essas células imunológicas tinham a capacidade de matar pró-ativamente células cancerígenas com uma potência incrível, mas para maximizar seu potencial, precisávamos saber como esse mecanismo foi ativado", explicou Quezada.

As células T são um subconjunto de linfócitos (glóbulos brancos) que desempenham um papel fundamental na resposta imune do corpo. Na imunoterapia, as células T são modificadas e usadas para atacar o câncer.

Essas células se movem pelo corpo procurando células infectadas e matando-as. No entanto, as células T não reconhecem a maioria dos cânceres, uma vez que eles se desenvolvem a partir de nossos próprios tecidos e parecem normais para a maioria das células de defesa.

O principal desafio das abordagens de imunoterapia com células T é encontrar maneiras de direcioná-las para atacar as células cancerígenas.

Karl Peggs acrescenta que "as terapias celulares entraram recentemente no mercado em termos de aplicação clínica".

"Ainda não se sabe muito sobre a melhor forma de otimizar essas terapias, principalmente para permitir uma melhor atividade nos cânceres de órgãos sólidos. Nossas descobertas ampliam nossa compreensão dos reguladores da diferenciação de células T, iluminando novos elementos que podem ser direcionados para aumentar a eficácia terapêutica."

 

R7

Foto: Divulgação/NIH/NINDS

Dezenas de mulheres colombianas infectadas pelo vírus da zika durante a gestação deram à luz bebês aparentemente normais, mas que nos primeiros 18 meses de vida apresentaram atraso no desenvolvimento neurológico.

As informações fazem parte de um estudo de pesquisadores dos Estados Unidos, publicado nesta segunda-feira (6) no Jornal de Pediatria da Associação Médica Americana.

Segundo o relatório, embora as mães tivessem a infecção pelo zika confirmada, 77 dos 88 bebês nasceram sem sinais da síndrome congênita, que inclui anormalidades cerebrais graves e problemas oculares (veja infográfico abaixo). Os casos ocorreram entre agosto de 2016 e novembro de 2017.

"Esses bebês não tinham evidências de déficits de zika ou microcefalia no nascimento. Os déficits no desenvolvimento neurológico, incluindo declínios na mobilidade e cognição social, surgiram no primeiro ano de vida, mesmo quando a circunferência da cabeça permaneceu normal", afirmou a médica neurologista fetal e neonatal Sarah B. Mulkey, do Hospital Nacional da Criança, em Washington D.C., coordenadora do estudo.

A pesquisa serve de alerta para os falsos negativos de síndrome congênita do zika em recém-nascidos, ressaltando a importância de um acompanhamento de neurodesenvolvimento de longo prazo.

"Normalmente, o neurodesenvolvimento em bebês e crianças pequenas continua por anos, construindo uma robusta rede neural que eles mais tarde usam para desempenhar funções neurológicas e cognitivas complexas conforme as crianças entram na escola", observa a médica.

"Nossas descobertas ressaltam as recomendações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças [dos EUA] de que todos os bebês expostos ao zika no útero passem por acompanhamento a longo prazo, oferecendo uma oportunidade para intervir mais cedo", conclui.

 

R7

A hipersensibilidade dentinária (HD) é uma queixa frequente nos consultórios odontológicos e é definida como dor aguda e de curta duração em resposta a algum estímulo que não pode ser atribuída a outra patologia.

A HD impacta negativamente na qualidade de vida e prejudica o desempenho de atividades cotidianas, como falar, comer, beber e escovar os dentes e também nas emoções, interação social e autopercepção dos indivíduos afetados. Algumas pessoas apresentam HD com maior frequência, dentre elas as que apresentam hipomineralização molar-incisivo. A hipomineralização molar-incisivo (MIH) é um defeito do esmalte dentário que afeta primeiros molares permanentes e também pode afetar incisivos permanentes.

Os dentes acometidos por esse defeito apresentam manchas delimitadas com a coloração branca, amarela ou marrom. De acordo com estudos realizados pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal do Piauí, cerca de 1 a cada 6 crianças apresenta MIH (Prevalência de 18,4%) e 3 em cada 10 pacientes com MIH sofrem com a hipersensibilidade dentinária (HD). Dentes com MIH apresentam HD com maior frequência e isso ocorre porque o esmalte dos dentes com MIH é menos mineralizado e mais poroso, características que o tornam hipersensível.

A eficácia da escovação dentária diminui com o aumento da HD, portanto indivíduos com HD apresentam maior risco de desenvolvimento de cárie dentária e outras patologias.

É importante investigar a HD em dentes com MIH porque o tratamento desses dentes visa proporcionar uma higiene bucal adequada e melhorar a saúde bucal dos indivíduos afetados. A seleção do tratamento dependerá da severidade da HD e do número de dentes envolvidos. Em todos os casos, são recomendadas reavaliações regulares.

É importante que a MIH e a HD sejam diagnosticadas precocemente, visando a prevenção e a minimização dos danos. Para esses pacientes recomenda-se cuidado redobrado com a higiene bucal e as visitas ao dentista devem ser mais frequentes.

dentes

Camila Rêgo Nery de Castro, CRO-PI: 4167

IMAGENS, FONTE: Clínica odontológica infantil UFPI