• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

rimTomar cálcio aumenta risco de pedra no rim? Sim, em quem tem predisposição à formação de pedras. Nunes afirma que nem todo cálcio ingerido é absorvido pelos ossos e, com o excesso da substância na corrente sanguínea, ela é direcionada para o rim, a fim de ser expelida. Entretanto, com a alta quantidade do mineral no rim, ocorre a calcificação, originando as pedras.


É necessário cuidar da ingestão de cálcio desde criança? Sim. O ortopedista Fabiano Nunes, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, afirma que é importante ter uma ingestão de cálcio equilibrada até os 30 anos. Assim, o cálcio consumido até essa idade formará uma reserva para o futuro. A partir dos 40 anos, se inicia uma perda da massa óssea, que pode ocasionar a osteopenia e a osteoporose.


Qual a relação do cálcio com a vitamina D? A vitamina D é responsável por fixar o cálcio nos ossos. Se o organismo tiver deficiência dessa vitamina, poderá haver dificultar da entrada desse mineral. De acordo com o ortopedista, a vitamina D pode ser adquirida por meio de oleaginosas, salmão e leite, que é enriquecido com vitamina D. Outra forma é por meio da exposição ao sol de 30 a 40 minutos diários. O sol estimula a produção dessa vitamina pelo corpo.


Suplementos de cálcio podem ser consumidos livremente? O ideal é que esse consumo seja feito conforme orientação médica, segundo o ortopedista. A ingestão varia de acordo com a idade e o sexo e a qual problema está relacionada, que pode ser falta de vitamina D ou por dificuldade da absorção do cálcio. Nunes afirma que a suplementação de cálcio é exceção, já que a alimentação, com um copo de leite e uma fatia de queijo, um iogurte ou o consumo de verduras escuras consegue fornecer a quantidade diária ideal, de 800 mg a 1.000 mg por dia.


Tomar cálcio por conta própria pode ser prejudicial? Sim. Se o mineral for ingerido de maneira excessiva, ele pode provocar fortes contrações musculares, fazendo com que a pessoa sinta câimbras e arritmias.

 
Como ingerir cálcio se for alérgico à proteína do leite? O médico afirma que essa reposição deve ser feita por meio de orientação de um especialista. Nunes ainda afirma que o cálcio pode ser adquirido em verduras escuras e em alimentos sem lactose.


Para que serve o cálcio recomendado para idosos? O ortopedista explica que o cálcio faz parte de uma série de ações do organismo e é excretado para dar equilíbrio quando há excesso de outras substâncias. Como o mineral forma uma reserva nos ossos durante o tempo de absorção, até os 30 anos, para que não haja perda da massa óssea (que contém a reserva de cálcio), é recomendada a ingestão da substância para suprir a demanda de perda do mineral e não retirar o cálcio dos ossos.

 

R7

Foto: Visual Hunt

Dois em cada três adolescentes avaliados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) consomem bebidas açucaradas com regularidade. É o que dizem os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Saúde, referentes ao ano de 2018.

Foram analisados 80.438 adolescentes. Destes, 52.838 dizem consumir bebidas açucaradas (66%) - refrigerantes, sucos, chás gelados com altos índices de açúcar. Por outro lado, 69% deles – 55.316 pessoas – disseram também consumir frutas. Já o hábito de assistir televisão e comer ao mesmo tempo é comum para 68% dos adolescentes.

Em 2016, a Organização Mundial da Saúde pediu o aumeto dos impostos sobre as bebidas açucaradas. A agência da ONU afirma que existem provas contundentes de que novos impostos cobrados sobre essas bebidas, como refrigerantes, "reduziriam proporcionalmente seu consumo".

Um aumento de 20% dos preços desse tipo de bebida teria uma redução do consumo da ordem de 20% e um aumento de 50% reduziria o consumo pela metade, segundo a OMS.

"Dados revelam que adolescentes com obesidade aos 19 anos têm 89% de chance de ser obeso aos 35 anos, por isso é necessário investir na promoção de uma alimentação adequada e saudável, especialmente na infância e na adolescência, tendo em vista a relação de práticas alimentares inadequadas com o aumento da obesidade na população", disse Eduardo Nilson, coordenador-substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.

 

G1

A implantação rápida, direcionada e de alta cobertura da profilaxia de pré-exposição (Prep) para homens que fazem sexo com homens foi associada a uma redução de 25% no número de novos casos de HIV em um ano em New South Wales, Austrália), de acordo com um estudo publicado no jornal científico "The Lancet HIV".

Os diagnósticos em homens que fazem sexo com homens em New South Wales reduziram de 295 casos no ano anterior à implantação da PrEP para 221 casos no ano seguinte - os níveis mais baixos registrados desde o início da vigilância do HIV em 1985.

 

O declínio foi maior para infecções recentes por HIV (declínio de 32%, de 149 casos para 102 casos). Esses declínios foram maiores em homens com 45 anos ou mais, homens nascidos na Austrália e aqueles que viviam nos bairros gays de Sydney.

O estudo acompanhou 3.700 homens que haviam recebido a PrEP como parte da implantação do tratamento na região. Neste grupo, a incidência de infecção pelo HIV foi inferior a 1 em 2.000 por ano, em comparação com uma incidência esperada de 2 por 100 por ano ou mais, na ausência de PrEP.

Ensaios clínicos randomizados demonstraram previamente a eficácia da PrEP. Além disso, modelos matemáticos previram que a PrEP pode ter um impacto grande e rápido se implementada rapidamente e com alta cobertura para pessoas em risco. No entanto, estudos empíricos para confirmar a eficácia do nível de população da PrEP ainda não tinham testado estes achados.

O estudo em New South Wales foi possível devido ao sistema de vigilância existente para infecção recente por HIV na área, o que permitiu aos pesquisadores documentar rapidamente o efeito no nível da população da PrEP. Ele ilustra os sucessos possíveis com a implantação efetiva da PrEP.
Embora vários países, incluindo EUA, França e Inglaterra, tenham aprovado a PrEP para o HIV, a absorção até recentemente foi lenta e geograficamente desigual.

"Nossos resultados apoiam a eficácia em nível de população da PrEP um ano após a implementação rápida da PrEP em escala", diz o professor Andrew Grulich, do Instituto Kirby da UNSW em Sydney.

"A PrEP é uma abordagem preventiva altamente eficaz quando implementada juntamente com altos níveis de testagem e tratamento do HIV. A implantação deve ser priorizada como um componente crucial da prevenção do HIV em epidemias que afetam predominantemente homens que fazem sexo com homens".

O estudo recrutou 3.700 participantes com 18 anos ou mais de 21 clínicas em New South Wales. Todos os participantes do estudo tinham alto risco de infecção pelo HIV e receberam PrEP gratuitamente. O teste de HIV foi realizado um e três meses após a inscrição no estudo, e depois a cada três meses.

Entre os 3.700 participantes, 3.645 (99%) receberam a PrEP ou fizeram o teste de HIV pelo menos uma vez durante o acompanhamento. Durante o estudo de um ano, apenas dois homens foram infectados pelo HIV e esses homens não tinham aderido à PrEP.

Os autores descobriram que a adesão à PrEP era alta. No entanto, aproximadamente 30% dos participantes tinham adesão abaixo de 80%, mas isso também poderia indicar o uso da PrEP sob demanda ou a suspensão da PrEP após um período de comportamento de alto risco.

Em comparação com outros contextos internacionais, a implantação do PrEP em New South Wales foi mais rápida e com maior cobertura - atingindo a meta inicial de 3.700 participantes em PrEP em oito meses. Doze meses depois, o estudo tinha 7.621 participantes. No final do estudo, 9.714 pessoas estavam participando.

Prep no Brasil
Em dezembro de 2017, o governo brasileiro passou a disponibilizar no Sistema Único de Saúde (SUS) a terapia PrEP, que, por meio de um comprimido por dia, previne a infecção pelo HIV. Inicialmente, o remédio só foi disponibilizado para pessoas que são consideradas parte dos grupo mais vulneráveis ao HIV como profissionais do sexo, casais sorodiscordantes (quando um tem o vírus e o outro não), pessoas trans e homens que fazem sexo com homens.
O medicamento usado no Brasil é o Truvada. O medicamento não barra a entrada do vírus no organismo, mas age no seu processo de multiplicação dentro das células de defesa.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, nos últimos dez anos o Brasil registrou 194.217 casos de infecção pelo HIV.

 

G1

pilulaO que é a pílula do dia seguinte? A pílula do dia seguinte, ou pílula de emergência é composta por 1,5 g de levornogestrel (tipo de progesterona sintética), hormônio que imita a progesterona produzida pela mulher, e que tem a capacidade de impedir a gravidez. Esse hormônio, segundo o ginecologista André Malavasi, da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), age destruindo o corpo-lúteo, produzido durante a ovulação e responsável por secretar substâncias que permitem a continuidade da gravidez. Esse pico de hormônio faz também que haja uma descamação do endométrio, fazendo com que o espermatozoide não consiga fecundar o óvulo.


Quando a pílula pode ser utilizada? O ginecologista afirma que a pílula pode ser utilizada até 72 horas após o ato sexual, mas o quanto antes, maior a sua eficácia. Ele explica que cerca de 1/3 das mulheres podem ter alterações no ciclo menstrual e, não obrigatoriamente, irão menstruar nos dias seguintes após o uso do medicamento. Entre as alterações, podem ocorrer um ciclo mais longo ou mais curto
Quais são os efeitos colaterais da pílula de emergência? Os efeitos mais comuns causados pela pílula de emergência, de acordo com Malavasi, são enjoo, possíveis sangramentos e dores de cabeça.


A pílula do dia seguinte é abortiva? Não. O ginecologista explica que a mulher ovula no 14º dia do ciclo menstrual e esse óvulo demora cerca de sete dias para descer a tuba uterina e, se fecundado, implanta no útero no 21º dia do ciclo menstrual. Se dentro desse período de sete dias para o óvulo descer a pílula for tomada (dentro dos três dias seguintes da relação), não haverá a fecundação, porque a pílula torna o ambiente do útero hostil para a implantação.


Em que situações a pílula de emergência pode ser utilizada? A pílula deve ser utilizada após a realização de sexo desprotegido ou quando a camisinha estourar ou vazar. O médico afirma que mulheres que utilizam métodos contraceptivos, como a pílula, implantes uterinos e o DIU, não têm a necessidade de fazer uso da pílula emergencial, pois os métodos já utilizados são mais eficazes na contracepção (99,8%, em média) do que a pílula emergencial (98,5%).


Todas as mulheres podem utilizar a pílula do dia seguinte? De acordo com o ginecologista, sim. Embora mulheres que tenham trombose ou câncer, por exemplo, não devam administrar hormônios, os riscos da pílula de emergência são pequenos por se tratar de uma dose de curto uso. Se uma gravidez indesejada ocorrer em mulheres com esses problemas, a produção de hormônios da placenta durante os nove meses de gestação pode oferecer riscos maiores.


A pílula perde o efeito se utilizada muitas vezes? Não. Malavasi afirma que a pílula de emergência pode ser usada quantas vezes a mulher necessitar. Entretanto, o método não deve ser utilizado como contracepção, pois a carga hormonal é grande quando comparado com o DIU hormonal, por exemplo. A pílula de emergência libera uma dose de hormônio 7.500 vezes mais alta do que esse dispositivo. O médico orienta que, se a mulher usar a pílula de emergência pelo menos quatro vezes ao ano, o melhor é optar por um método contraceptivo de longa duração.


A pílula de emergência tem interação medicamentosa? Sim. Segundo o ginecologista, entre os principais medicamentos que podem ter interferência estão os antibióticos e antidepressivos. A interação pode diminuir ou potencializar o efeito do medicamento ou da pílula
Foto: Pixabay
A pílula de emergência pode causar infertilidade? Não. A ginecologista Cristina Salbo, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), afirma que nenhum método contraceptivo pode causar infertilidade.


A pílula do dia seguinte pode causar trombose? Não. Cristina afirma que essa possibilidade não existe, pois a pílula de emergência é composta apenas por um hormônio, a progesterona. O hormônio que oferece a possibilidade de trombose em pílulas combinadas é o estrógeno, que favorece a coagulação sanguínea.

 

R7

Foto: Site de Beleza e Moda - Mulher

 

Subcategorias