• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

tempsecoO tempo seco afeta a nossa saúde de várias formas, mas medidas simples podem amenizar os sintomas. Segundo a Dra. Ana Escobar, beber água durante o dia, por exemplo, hidrata os órgãos, inclusive pele e mucosa, além de amenizar a tosse seca. Outra recomendação importante é se proteger do sol e evitar praticar exercícios físicos entre 11h e 17h, além de umidificar os ambientes com vaporizadores, toalhas molhadas e baldes com água.

Quando respiramos o ar cheio de pó, ele gruda na mucosa respiratória. Para se proteger, ela produz secreção para expulsar esse pó das vias aéreas. Quanto maior a quantidade de poeira, maior a quantidade de muco. Só que secreção em excesso também rompe a barreira de proteção e a gente fica mais exposto a infeção por vírus e bactérias. Toda essa secreção, que pode estar contaminada com um vírus, por exemplo, pode causar: sinusite, rinite, faringite, amidalite ou otite, bronquite ou pneumonia.

A Dra. Ana Escobar sugere deixar um soro fisiológico junto da escova de dente para que o ritual de lavar o nariz seja feito junto com o de escovar os dentes e lavar o rosto.
O idoso está particularmente mais susceptível à doenças respiratórias pelas condições próprias do envelhecimento, como a redução na produção saliva e menos umidade nas mucosas. Os idosos têm uma diminuição do reflexo de sede e passam a beber menos água. Muitos deixam de tomar água por causa da incontinência urinária. Os cílios presentes nas mucosas dos idosos também ficam menos eficientes.

Veja algumas dicas para amenizar os efeitos do tempo seco:

Beba água ao longo do dia para hidratar os órgãos, inclusive pele e mucosa;
Umidifique o ambiente com toalha molhada em cima de uma cadeira ou use um umidificador de ar;
Hidrate bem as mucosas com soro fisiológico pelo menos duas vezes por dia;
Lave os olhos com soro fisiológico ou com colírio de lágrima artificial;
Faça inalação.

 

G1

Foto: divulgação

Com quase 3 mil casos de sarampo registrados pelo país, a vacinação contra a doença foi mantida em São Paulo para bebês de 6 meses a 1 ano. Ainda assim, os bebês com menos de 6 meses não podem ser imunizados.


Segundo Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra e neonatologista, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e Academia Americana de Pediatria, os cuidados para evitar o contágio devem ser reforçados quando se convive com um bebê nessa faixa etária. "É necessário lavar bem as mãos ao chegar em casa e evitar contato com qualquer pessoa que apresente sintomas parecidos com os da gripe. Caso tenha contato com alguém que tenha tido sarampo, é essencial tomar a vacina de bloqueio, que corrige possíveis falhas vacinais."


O especialista explica que a vitamina A não previne o sarampo, mas diminui o risco de implicações mais perigosas da doença. "O sarampo causa uma perda grande de vitamina A, que pode provocar cegueira e morte."


O pediatra ainda garante que a imunização não tem efeitos colaterais em crianças, e faz um alerta para os pais que temem a vacinação: "A vacina é segura. Não causa autismo, não causa doença alguma. É para proteger seu filho", conclui.

 

R7

 

mosqO Ministério da Saúde informou hoje (11) que, de 30 de dezembro a 24 de agosto, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o país. A média é 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5%, na comparação com 2018. No ano passado, o período somou 205.791 notificações.

Minas Gerais é, até o momento, o estado com o maior número de ocorrências, com um total de 471.165. Um ano antes, os municípios mineiros registravam 23.290 casos.

São Paulo (437.047) aparece em segundo lugar, sendo, ainda, a unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%), no intervalo de análise. Em 2018, foram reportados 11.465 casos.

Também são destaque negativo no balanço Goiás (108.079 casos), Espírito Santo (59.318) e Bahia (58.956). Quando o critério é a variação por região do país, o quadro mais crítico se encontra no Sul (3.224,9%), que contrasta com o do Centro-Oeste (131,8%). Além disso, nota-se que apenas dois estados apresentaram queda na prevalência da dengue: Amazonas, que diminuiu o total de 1.962 para 1.384 (-29,5%), e Amapá, onde houve redução de 608 para 141 (-76,8%).

Atualmente, a taxa de incidência da dengue no país é 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. No total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde.

Chikungunya e zika

O levantamento do ministério também reúne informações sobre a febre chikungunya. Ao todo, os estados já contabilizavam, até o final de agosto deste ano, 110.627 casos, contra 76.742 do mesmo período em 2018.

Segundo a pasta, o índice de prevalência da infecção, que também tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti, é bastante inferior ao da dengue: 53,1 casos a cada 100 mil habitantes. Como estados com alta concentração da doença destacam-se o Rio de Janeiro (76.776) e o Rio Grande do Norte (8.899).

Até o encerramento do balanço, haviam sido confirmadas laboratorialmente 57 mortes provocadas pela chikungunya. Em âmbito nacional, a variação de um ano para o outro foi 44,2%, sendo que na região Norte do país o recuo foi 32% e no Centro-Oeste, de 92,7%.

O boletim epidemiológico acompanha também a situação do zika. Nesse caso, somente o Centro-Oeste apresentou queda nas transmissões (-35,4%).

De 2018 para 2019, o total de casos de zika saltou de 6.669 para 9.813, gerando uma diferença de 47,1% e alterando a taxa de incidência de 3,2 para 4,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Neste ano, o zika vírus foi a causa da morte de duas pessoas.

Recomendações de prevenção

O ministério aconselha que, durante o período de seca, a população mantenha ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa.

Outra recomendação é lavar semanalmente, com água e sabão, recipientes como vasilhas de água do animal de estimação e vasos de plantas.

Não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios é outro ponto importante. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.

 

Agência Brasil

Foto: Mahatma Fong / EFE

Você com certeza já ouviu alguém dizer “quando eu era mais novo eu era bem magrinho”. É provável que esse conhecido costumasse ter um peso adequado, mas começou a engordar conforme os anos foram passando. Esse processo é muito comum para a maioria das pessoas. Mas por que isso acontece? Pesquisadores suecos e franceses decidiram investigar e descobriram a resposta: o processo de remoção das células responsáveis por armazenar gordura diminui durante o envelhecimento. Do outro lado, aquele que armazena gordura, não há reajuste para manter o controle do que entra. Esse desequilíbrio facilita o ganho de peso, mesmo que a rotina alimentar e de exercícios não mude ao longos dos anos.

“Os resultados indicam, pela primeira vez, que os processos em nosso tecido adiposo regulam as alterações no peso corporal durante o envelhecimento de maneira independente de outros fatores”, disse Peter Arner, co-autor do estudo, ao Daily Mail. Segundo a equipe, essa descoberta pode favorecer a criação de tratamentos que ajudem a manter o controle do peso corporal ao longo da vida. Enquanto isso não acontece, a melhor forma de limitar esse efeito é praticar atividade física regularmente.


Os cientistas disseram ainda acreditar que o novo entendimento sobre a renovação lipídica – processo de remoção e armazenamento de gorduras corporais – pode facilitar a compreensão do que regula o tamanho da massa gorda nas pessoas, melhorando os tratamentos para obesidade.

A descoberta
O estudo, publicado na revista Nature Medicine, acompanhou 54 adultos ao longo de 16 anos, verificando ganho e/ou perda de peso. Ao final, os pesquisadores notaram que 15 participantes engordaram, 19 mantiveram praticamente o mesmo valor na balança e 20 conseguiram perder mais de 7% do peso corporal.


Apesar de alguns terem mostrado resultados positivos no peso, todos os participantes sofreram redução no processo de renovação lipídica do tecido adiposo (responsável pelo armazenamento de gordura e manutenção da temperatura corporal). Já aqueles que ganharam peso – alguns chegaram a aumentar em 20% – não reduziram a ingestão de calorias para compensar o desequilíbrio causado pelo envelhecimento.

Os pesquisadores também examinaram a taxa de renovação lipídica de 41 mulheres submetidas à cirurgia bariátrica para verificar como ela afetava a capacidade de manter o peso após a intervenção cirúrgica. Os resultados mostraram que somente as participantes que tinham menor taxa de renovação lipídica antes da cirurgia conseguiram aumentá-la para conservar a perda de peso.

Envelhecimento
O ganho de peso ao longo dos anos é um acontecimento multifatorial. Diversos estudos encontraram outras causas, incluindo redução hormonal. No homem, a testosterona é responsável por estimular o metabolismo. Níveis mais baixos do hormônio masculino facilitam o armazenamento de gordura pelo organismo – ao mesmo tempo em que o excesso de peso interfere na na sua produção.


Na população feminina, dois hormônios trabalham para garantir o metabolismo. Nas mulheres jovens, níveis mais altos de estrogênio contribuem para a formação de tecido adiposo. Mas a forte presença da progesterona consegue equilibrar a balança. A partir dos 35 anos, os níveis de ambos os hormônios diminuem. No entanto, a queda da progesterona é muito maior – o que favorece a acúmulo de gordura corporal.

Outro fator que atua no ganho de peso é a perda de massa muscular, pois isso leva à desaceleração do metabolismo. A glicose é a principal fonte de energia do organismo. Se não há gasto de glicose, pela falta de exercício, por exemplo, ela se transforma em gordura corporal.

Como evitar o ganho de peso?
A manutenção de uma alimentação equilibrada e a prática de atividade física regular é a solução para inúmeros problemas de saúde. Com o ganho de peso ocasionado pela idade não seria diferente. Por isso, é importante se exercitar, incluindo exercícios aeróbicos (nadar, andar de bicicleta, correr) e de resistência (levantamento de peso e agachamento). Para pessoas mais velhas, outra dica é investir no consumo de proteínas que ajudam a desenvolver os músculos e manter o metabolismo estável.

 

vejasaude