• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

pulmaoPessoas que tiveram pneumonia estão mais suscetíveis a desenvolver problemas cardiovasculares nos 10 anos seguintes à doença, em relação a quem não teve.

Um estudo feito com 730 pacientes hospitalizados, publicado na revista acadêmica Chest, da Associação Americana de Cirurgiões Torácicos, mostrou que 13% deles tiveram algum tipo de doença cardiovascular nos primeiro 30 dias.

As complicações cardiovasculares incluem infarto agudo do miocárdio, arritmias, edema agudo de pulmão ou acidente vascular cerebral.

“Nos últimos anos, foi demonstrado que a pneumonia é um fator de risco cardiovascular a curto e longo prazo. Portanto, é de vital importância identificar os pacientes em risco de desenvolver esses problemas, a fim de intervir no prazo e estabelecer um tratamento personalizado”, destaca Rosario Menéndez, pneumologista e primeiro signatária do estudo publicado na Chest.

Existem vários microrganismos, como vírus, bactérias e fungos, que podem causar pneumonia, uma infecção respiratória que afeta os sacos de ar de um ou de ambos os pulmões.

Os agentes causadores de pneumonia podem atingir os pulmões de diferentes maneiras e causar infecção.

Vírus e bactérias presentes no nariz ou na garganta podem infectar os pulmões quando inalados.

"Eles também podem se espalhar pelo ar, em gotículas produzidas em tosses ou espirros", diz a Organização Mundial de Saúde.

Mas os microrganismos que causam a doença também podem atingir os pulmões pela corrente sanguínea, procedentes de outras partes do corpo, como o sistema urinário ou as válvulas cardíacas.

 

Agência EFE

Foto: pixabay

 

O Brasil registrou 1.544.987 casos de dengue em 2019, um aumento de 488% em relação a 2018, segundo dados do Ministério da Saúde. Desse total, 782 pessoas morreram em todo o país.

No ano passado, o Brasil também registrou 10.708 casos de zika, com 3 mortes, e 132.205 ocorrências de chikungunya, com 92 mortes, um aumento, respectivamente, de 52% e de 30% em relação aos casos de 2018.

Juntando todos os casos de dengue, zika e chikungunya, houve um aumento de 248% no registro das doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti em 2019.


O Ministério da Saúde publicou um comunicado no dia 10 alertando a população que o "verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças".

O Ministério da Saúde convoca a população brasileira a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o 'Aedes aegypti', publicou o órgão.


São Paulo
O estado de São Paulo foi responsável por mais de 33% dos casos de dengue seguidos de morte no país, com 400.184 casos registrados, seguidos por 263 óbitos. Os dados são da Secretaria da Saúde estadual.


Em nota, a Secretaria afirmou que o aumento dos casos pode ser explicado pela circulação no país de um novo sorotipo de dengue, mais forte que o sorotipo em circulação até 2018. Veja a nota:

A dengue é uma doença sazonal, com oscilação de casos e aumento a cada três/quatro anos, em média. Em 2015, por exemplo, houve um recorde de infecções. Desde 2019, devido a circulação do sorotipo 2 de dengue, mesmo os pacientes que já tiveram dengue tipo 1, por exemplo, estão suscetíveis a infecções, o que contribui para o aumento de casos e até mesmo para a ocorrência de quadros clínicos mais graves.

O órgão também informou que cerca de 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em residências e, por isso, "o enfrentamento ao Aedes é uma tarefa contínua e coletiva".

 

G1

Você já teve aquela sensação de quase morte por causa do calor? Todas as mudanças de temperatura interferem no nosso sistema cardiovascular. Pode ser tanto o calor como um frio intenso.

De acordo com o cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil, quem tem doença do coração corre mais risco de sofrer um infarto nessas mudanças de temperatura.
No calor, especificamente, ocorrem duas situações:

O calor dilata os vasos sanguíneos, o que provoca queda da pressão arterial. A pressão baixa diminui a quantidade de sangue que retorna ao coração e, consequentemente, menos sangue chega até o sistema nervoso central. A pessoa pode suar frio, ter tontura, desmaio e uma arritmia cardíaca pela queda da pressão.

Já a outra situação é a desidratação. O suor excessivo e a falta de ingestão de líquidos fazem aumentar a viscosidade do sangue. Na tentativa de manter a pressão mais alta, o corpo manda um sinal para os vasos se fecharem. Quando isso acontece, o sangue mais grosso aumenta o risco de entupir veias e artérias. Por isso, quem tem doença coronariana tem mais risco de sofrer um infarto ou AVC.

Situações mais arriscadas
Estudos mostram também que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos de idade. O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC. Também é mais arriscado para quem sofre com colesterol alto e hipertensão arterial.

Dicas do cardiologista:

Se você é cardiopata, mantenha a medicação em dia.
E a dica geral é: BEBA ÁGUA.

 

G1

abourtUm estudo da Sociedade Europeia de Cardiologia, publicado nesta segunda-feira (13) no Jornal Europeu de Cardiologia Preventiva, relaciona o burnout (esgotamento físico e mental ligado à vida profissional) ao desenvolvimento de arritmia cardíaca.

Durante 25 anos, os pesquisadores acompanharam 11 mil indivíduos, alguns deles com registro de exaustão vital, raiva, uso de antidepressivos e baixo apoio social.

Os participantes com os níveis mais altos de exaustão vital apresentaram um risco 20% maior de desenvolver fibrilação atrial ao longo do acompanhamento, em comparação com aqueles com pouca ou nenhuma evidência de exaustão vital.

A fibrilação atrial é a forma mais comum de arritmia cardíaca. Estima-se que 17 milhões de pessoas na Europa e 10 milhões nos EUA tenham essa condição até o próximo ano, aumentando o risco de ataque cardíaco, derrame e morte.

Embora sejam necessários mais estudos para entender melhor a relação observada, um dos autores do estudo, o médico Parveen K. Garg, da Universidade do Sul da Califórnia em Los Angeles, explica que dois mecanismos provavelmente têm influência.

"A exaustão vital está associada ao aumento da inflamação e à ativação aumentada da resposta fisiológica ao estresse do corpo. Quando essas duas coisas são acionadas cronicamente, podem ter efeitos sérios e prejudiciais no tecido cardíaco, o que pode levar ao desenvolvimento dessa arritmia."

Segundo Garg, os resultados servem de alerta para a prevenção de problemas relacionados ao estresse crônico e ao esgotamento físico e mental de indivíduos.

"Já se sabe que a exaustão aumenta o risco de doenças cardiovasculares, incluindo ataque cardíaco e derrame. Agora relatamos que também pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca potencialmente grave."

 

R7

Foto: Freepik