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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (12) a abertura de uma consulta pública sobre uma proposta para atualizar os rótulos nutricionais dos alimentos embalados.

Segundo a agência, o objetivo é facilitar a compreensão da rotulagem nutricional pelos consumidores para realização de escolhas alimentares. A agência já recebeu mais de 30 mil contribuições da sociedade sobre o tema.
A proposta avaliada compreende a tabela de informação nutricional, alegações nutricionais e a novidade de incluir uma rotulagem nutricional frontal. Os rótulos de alimentos com alto teor de sódio, gordura e açúcar teriam a simbologia de uma lupa, para que o consumidor possa visualizar nos produtos o que pode trazer de maior risco para a saúde.
Como será feito o cálculo para o alto teor
A Anvisa adotou os seguintes limites para cada composto, considerando cada 100 ml ou 100g do produto:

Açúcar: 10g para sólidos e 5g para líquidos;
Gordura saturada: 4g para para sólidos e 2g para líquidos;
Sódio: 400 mg para sólidos e 200g para líquidos.
Passados esses limites, se a proposta for aprovada, a empresa deverá inserir o alerta.

Tabelas mais legíveis
Para a tabela de informação nutricional, a Anvisa propõe incluir a declaração dos valores nutricionais por 100 g ou 100 ml do alimento, para permitir comparações. E reduzir a variabilidade no tamanho das porções.

Além disso, estabelece critérios de legibilidade, como caracteres e linhas em cor 100% preta sobre um fundo branco. Também determina o tamanho da letra, a espessura das linhas e da margem, sempre buscando melhorar sua visualização e leitura.
Se aprovada a proposta, todas as embalagens terão rótulos com a imagem de uma lupa, alertando para o fato de que aquele alimento contém alto teor de açúcares adicionados, gorduras saturadas ou sódio. Para entrar nessa categoria, o produto deve ter quantidades iguais ou superiores aos limites definidos desses ingredientes.

Os limites serão diminuídos gradualmente no período de adaptação, a partir da publicação da norma. O design da rotulagem frontal foi feito a partir de pesquisas com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade de Brasília (UnB).

Uso não obrigatório para pequenos produtores
A rotulagem frontal é voluntária nos rótulos dos alimentos fabricados por agricultor familiar, empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário e Micro Empreendedores Individuais (MEI).

E também não se aplica a alimentos cuja declaração da tabela nutricional é voluntária e a alimentos com teores naturais elevados de algum nutriente crítico, para evitar a transmissão de uma mensagem inadequada.


Quanto às alegações nutricionais, a Anvisa propõe uma mudança nos critérios para evitar enganos. Alimentos com rotulagem frontal de açúcar adicionado não podem ter alegações para açúcares e açúcares adicionados.

Ainda que o alimento seja de fato reduzido em açúcar, se houver a rotulagem frontal, a alegação não será permitida. O mesmo acontece com gordura saturada, não podem ter alegações para gorduras totais, saturadas, trans e colesterol, e com sódio, para sódio ou sal.

Críticas à proposta
O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Alimentos (ABIA), João Dornellas, criticou a proposta, mas esclareceu que a associação defende que haja rotulagem nutricional na frente das embalagens.

"Ainda acreditamos que existem modelos que podem ser melhorados, trazendo ainda melhores informações específicas sobre a quantidade de açúcar, gordura saturada e sódio em relação a dieta diária recomendada por aquela pessoa."

Próximos passos
A proposta apresentada ainda precisará ser colocada em consulta pública, quando o texto ficará disponível no site da agência para receber contribuições de qualquer pessoa, durante 45 dias.

É só depois dessa etapa que os diretores da agência colocarão a proposta em votação para definir se ela entra ou não em vigor como Resolução da Diretoria Colegiada, o que estabeleceria novas regras para as indústrias do setor alimentício.

 

TV Globo

 

erromedA Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta sexta-feira (13), a pouco dias do primeiro Dia Mundial para a Segurança dos Pacientes, que mais de 138 milhões de pessoas são afetadas anualmente por erros médicos, e que 2,6 milhões morrem por esta causa.

Erros no diagnóstico, na prescrição de remédios e tratamento e uso inadequado de fármacos são os três principais registros de falhas, segundo afirmou a médica Neelam Dhingra-Kumar, coordenadora de segurança para os pacientes da OMS, em entrevista coletiva.

Sistemas de saúde não aprendem com erros

"Ocorrem porque os sistemas de saúde não estão adequadamente desenhados para enfrentar esses erros e aprender com eles", garantiu a especialista.

Dhingra-Kumar ainda afirmou que muitas unidades médicas ocultam os erros cometidos, o que impede que ações sejam tomadas.

Os números divulgados pela OMS se referem apenas aos países de média e baixa renda, em que vivem 80% da população mundial.

Em países mais desenvolvidos, a estimativa é que uma a cada dez pacientes seja vítima de erros.

Exemplos destas falhas são a aplicação de remédios por vias para os quais não foram desenvolvidos, erros nas transfusões de sangue ou obtenção de radiografias, ou em casos mais dramáticos, na indicação de que membro deve ser amputado ou que lado do cérebro deve ser submetido a cirurgia.

Erros médicos custam R$ 170 milhões

Dhingra-Kumar apontou que entre os fatores que causam estes problemas estão a falta de hierarquia "clara" em determinados hospitais ou a insuficiente comunicação entre os funcionários do quadro da equipe.

De acordo com a OMS, apenas os erros relacionados a prescrição errada de remédios custam aos sistemas de saúde de todo mundo certa de US$ 42 bilhões (R$ 170 milhões).

Para conscientizar sobre esse tipo de problema, a OMS realizará, a partir deste ano, em 17 de setembro, o Dia Mundial para a Segurança dos Pacientes.

cor laranja será utilizada para iluminar monumentos e unidades de saúde ao redor do mundo.

 

EFE

Foto: Pixabay

O maior evento gastronômico itinerante do país chega pela primeira vez em Floriano. O festival “Food Truck Na Estrada” começa nesta quinta-feira (12), das 18 às 22h, no estacionamento do Floriano Shopping. O evento realizado em parceria com a Prefeitura de Floriano, através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, é uma oportunidade para fomentar o comércio local e trazer uma opção gastronômica e cultural para toda a família com entrada gratuita.

O Food Truck na Estrada já percorreu mais de 3 países, 17 estados e 300 municípios, oferecendo uma experiência única e inovadora na gastronomia sobre rodas. Cerca de 10 caminhões Food Trucks, estarão estacionados durante 4 dias, oferecendo aos florianenses o sabor de uma culinária diversificada e chops artesanais, em um ambiente familiar, alegre e descontraído ao som de bandas e artistas locais.

Segundo Jaqueline Monteiro, secretária da pasta, 80% dos insumos consumidos são adquiridos no próprio município, todas as estruturas necessárias para realização são contratadas no próprio local, assim como a contratação temporária de funcionários para os serviços de preparo, atendimento e limpeza.

“Além de ser um megaevento gastronômico e cultural, o festival movimenta diversos setores da economia local, como supermercados, padarias, distribuidores de bebidas, postos de combustíveis, rede hoteleira, produtos e serviços além de oferecer uma opção de lazer e entretenimento à população”, afirmou Jaqueline.

O festival segue até domingo, 15 de setembro, e contará com as seguintes atrações locais:
Sexta-feira (13/09): Dinho Rose
Sábado (14/09): Retrohard
Domingo (15/09): Los Cabrones

Se todos dedicarem apenas 10 minutos por dia para verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa será possível reduzir os casos de dengue, chikungunya e zika no Brasil, diz o Ministério da Saúde, que lançou nesta quinta-feira (12) a campanha de combate ao Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão dessas doenças. O objetivo é conscientizar a população e convocar: “E você? Já combateu o mosquito hoje? Proteja sua família.”

Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o papel da sociedade é fundamental no combate ao mosquito. “Ele [mosquito] fica sempre atrás do ser humano, que é fonte única de alimentação dele”, diz. O mosquito consegue se distanciar apenas 50 metros do local onde nasce, por isso, os ovos são colocados perto de casas e de outros locais onde haja presença de seres humanos.

As ações para impedir a reprodução do Aedes aegypti já são conhecidas pela população: tampar tonéis e caixas d’água, manter as calhas sempre limpas, limpar ralos e cobrí-los com tela e colocar areia em vasos de plantas, entre outras. “Não é tanto o problema de informação, mas a capacidade dessa informação fazer indução de comportamento e trazer responsabilidade sobre a doença”, disse Mandetta.

De acordo com o Ministério da Saúde, as ações devem ser diárias, todos devem usar alguns minutos do dia para verificar se existe acúmulo de água em casa, no ambiente de trabalho e de estudos.

A campanha será veiculada na televisão, no rádio, na internet e em outros meios de comunicação. Ao todo serão usados R$ 12 milhões. O governo federal pretende também mobilizar os governos estaduais e municipais, que receberão repasses no âmbito do Programa de Vigilância em Saúde, para o qual está previsto o orçamento de R$ 1,8 bilhão neste ano.

A campanha, que costuma ser lançada no fim do ano, foi antecipada em 2019, para que haja uma mobilização maior ainda no período de seca. Há também a preocupação com a possibilidade de maior circulação do chamado sorotipo 2 da dengue.

O vírus da dengue apresenta quatro sorotipos, em geral, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Segundo o Ministério da Saúde, os sorotipos 1 e 4 predominaram nos últimos anos. As pessoas que entraram em contato com algum desses tipos tornam-se imunes a eles. Como o sorotipo 2 não circula no Brasil há algum tempo, mais pessoas podem ficar doentes. Além disso, podem aumentar os casos mais graves, de dengue hemorrágica, acrescentou o ministério.

“O que temos é que deixar claro que temos mais um verão para não baixar a guarda. É questão de atitude. O que se pode fazer está do lado da sua casa, do lado do seu ambiente de trabalho”, enfatizou Mandetta.

Casos no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, de 30 de dezembro de 2018 a 24 de agosto deste ano, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o país. A média é 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5%, na comparação com 2018. No ano passado, o período somou 205.791 notificações.

Atualmente, a taxa de incidência da dengue no país é 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. No total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde.

Em relação à febre chikungunya, o levantamento do ministério mostra que, ao todo, os estados contabilizavam, até o final de agosto deste ano, 110.627 casos, contra 76.742 do mesmo período em 2018.

De 2018 para 2019, o total de casos de zika saltou de 6.669 para 9.813, gerando uma diferença de 47,1% e alterando a taxa de incidência de 3,2 para 4,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Neste ano, o zika vírus foi a causa da morte de duas pessoas.

 

Agência Brasil