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No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o comportamento sexual compulsivo – mais conhecido como vício em sexo – como um distúrbio de saúde mental. Apesar disso, diversas instituições internacionais, como a Associação Americana de Psiquiatria, ainda não consideram a hipersexualidade como um problema de saúde. Um dos motivos para essa discordância está na dificuldade em encontrar a “causa” do distúrbio. Novo estudo, no entanto, pode ter encontrado a resposta para esse dilema.

Pesquisadores suecos revelaram que o vício em sexo pode ser causado por uma alteração no DNA que aumenta a produção de ocitocina, o famoso hormônio do amor. O excesso da substância faz com que o indivíduo se sinta atraído por várias pessoas ao mesmo tempo – o que o leva à procura compulsiva por sexo. “Com base em nossas descobertas, o vício em sexo é um diagnóstico médico que tem uma causa neurobiológica”, explicou Adrian Boström, do Instituto Karolinska, na Suécia, em estudo publicado na revista Epigenetics.
Uma segunda pesquisa realizada pela equipe mostrou também que a parte do DNA responsável pelo surgimento de vícios também é alterada em pessoas com comportamento sexual compulsivo. Para os cientistas, os novos resultados confirmam que a hipersexualidade é um transtorno mental e deve ser tratado como qualquer outra forma de vício.

A descoberta é importante, pois estima-se que 3% a 6% da população mundial sofre com o distúrbio. Estudos feitos nos Estados Unidos, por exemplo, mostram que 5% dos americanos têm hipersexualidade – essa taxa é maior do que a encontrada para outros problemas de saúde mental, como esquizofrenia e transtorno bipolar. Outras estimativas sugerem que o problema afeta mais homens (um em cada dez) do que mulheres (uma em cada 12).
Alterações genéticas
Para chegar a esta conclusão, os cientistas recrutaram 93 pessoas, que foram divididas em grupos: o primeiro, com 60 participantes, era composto por indivíduos em tratamento por causa de dependência sexual (a maioria era homem). O segundo grupo – de controle – tinha 33 participantes sem histórico de comportamento sexual compulsivo. A equipe recolheu o sangue de todos os voluntários para realizar a análise genética.

Os resultados mostraram que duas regiões do DNA apresentavam modificações, o miR708 e miR4456 – genes cuja função é codificar moléculas de microRNA (responsáveis por regular a decodificação de informações presentes no DNA). Os pesquisadores esclareceram que o miR4456 ajuda a controlar os genes envolvidos na regulação da ocitocina.

Para a equipe, as alterações encontradas nos DNA dos participantes interferem na produção hormonal, permitindo que maior quantidade de ocitocina circule pelo organismo. Esse excesso provoca os sintomas manifestados por quem sofre de hipersexualidade.

Um vício real
Depois de analisar a causa do comportamento sexual compulsivo, os pesquisadores realizaram um segundo estudo comparativo para verificar se o distúrbio afeta genes envolvidos no surgimento de vícios. Para isso, comparou-se o DNA dos participantes do primeiro estudo com o de voluntários que tratavam a dependência em álcool. A análise mostrou que os dois problemas afetam uma mesma região do DNA – o que pode sugerir que a hipersexualidade é realmente uma forma de vício.


Embora os resultados mostrem fortes relações entre modificações genéticas e o vício em sexo, a equipe ressalta que mais pesquisas precisam ser realizadas para entender melhor os mecanismos envolvidos no surgimento do distúrbio. Os cientistas acreditam, no entanto, que as atuais descobertas podem estimular pesquisas focadas em descobrir novas formas de controlar a produção da ocitocina em pacientes com comportamento sexual compulsivo.

Eles ainda destacaram que atualmente, uma das formas mais eficientes de tratar a hipersexualidade é a psicoterapia baseada na terapia cognitivo-comportamental. Isso porque a técnica ajuda a reduzir os níveis de ocitocina no corpo.

Hipersexualidade
De acordo com a OMS, o transtorno de comportamento sexual compulsivo é caracterizado por um “padrão persistente de falha em controlar impulsos sexuais repetitivos e intensos ou impulsos que resultam em comportamento sexual repetitivo”. Isso significa que o distúrbio não está relacionado a quantidade de parceiros ou quanto sexo se faz, mas com um comportamento sexual que se torna o foco da vida da pessoa, levando o indivíduo a negligenciar a saúde, os cuidados pessoais, as atividades e outros interesses, assim como ignorar responsabilidades.

Muitas pessoas que sofrem com o problema querem resistir à necessidade constante de sexo, mas não conseguem. Às vezes, elas nem sequer sentem prazer com a atividade sexual repetida. Os pesquisadores esclarecem que esse descontrole comportamental pode causar depressão e ansiedade.

 

Veja

coloPodemos efetivamente conseguir que o câncer de colo de útero deixe de ser uma preocupação de saúde para as mulheres das futuras gerações?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a resposta a esta pergunta é “SIM, o câncer de colo de útero pode deixar de ser um problema de saúde pública.


O câncer de colo de útero é hoje a quarta causa de morte por câncer mais frequente em todas as mulheres do mundo. Na região das Américas, segundo a OPAS (Organização Pan-americana de Saúde) em 2018 houve 1,8 milhão de mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero, e foram registradas 658 mil mortes por essa causa.

Tudo isso, segundo a OMS, poderia ter sido evitado.

Qual a estratégia da OMS para eliminar o câncer de colo de útero do cenário mundial?

1. Vacinação dos adolescentes
O câncer de colo de útero é causado por um vírus, o papiloma vírus, ou HPV. Há mais de 100 tipos desses vírus. Alguns são reconhecidamente mais cancerígenos. Existe uma vacina que eficazmente protege contra esse vírus cancerígeno.

No Brasil, a vacina protege contra 4 tipos de HPV que podem dar câncer de colo de útero, ânus, pênis, vulva, vagina e orofaringe.

A vacina é pública e gratuita, e está indicada para garotas de 9 a 14 anos e garotos a partir de 11 a 14 anos. São necessárias duas doses.

2. Diagnóstico Precoce e Tratamento Imediato
Quanto antes for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhor.

Por isso, recomenda-se que todas as mulheres que já tiveram ou têm vida sexual ativa, entre 25 e 64 anos de idade, façam regularmente o exame de papanicolau, que pode detectar o câncer em suas fases iniciais.

Se o câncer de colo de útero for diagnosticado precocemente, a chance de tratamento é próxima de 100%.

Importante saber:
O câncer de colo de útero desenvolve-se lentamente e, no começo, é silencioso. Isto é, não dá nenhum sinal clínico. Por isso o papanicolau de rotina é muito importante.
Atenção aos seguintes sinais:
Manchas de sangue entre os períodos de menstruação;
Sinais de sangramento após a menopausa;
Sangramento após a relação sexual;
Corrimento vaginal persistente, às vezes com mau cheiro.
Esses sinais podem indicar algum problema, dentre os quais o câncer de colo de útero. Procure um médico se você apresentar quaisquer um desses sintomas.

O câncer de colo de útero tem cura quando reconhecido no início. A vacina é extremamente eficaz, segura, está recomendada para jovens – garotos e garotas – e é gratuitamente distribuída na rede pública.

Portanto, a OMS, mais uma vez tem razão: o câncer de colo de útero pode deixar de ser um problema de saúde pública para as futuras gerações. Desde que nós façamos nossa parte, claro.

Ana Escobar G1 

O uso da testosterona voltou a ser discutido depois que o ator português, Ângelo Rodrigues, foi hospitalizado após usar injeções com o hormônio e passar mal. Ele estava com uma infecção grave e os tecidos onde o hormônio foi aplicado, estavam necrosados. A perna esquerda do ator foi reconstruída e ele ainda vai passar por outra cirurgia no início de outubro. Devido aos riscos, os especialistas alertam que a testosterona não deve ser usada sem orientação médica e para ganhar massa muscular.

O excesso de testosterona pode causar lesão no fígado pela toxicidade que alguns tipos de testosterona causam; e doenças cardiovasculares porque o colesterol ruim aumenta, o colesterol bom diminui, e o sangue fica mais viscoso. Estudos indicam que a testosterona diminui o volume do cérebro. Além disso, provoca o fechamento precoce das cartilagens de crescimento, e consequente baixa estatura, além de espasmos, câimbras e lesões nos tendões e músculos.


O hormônio injetável tem venda controlada pelas farmácias. Só é vendida com prescrição médica e com o CPF do médico. Porém, as pessoas vêm comprando o hormônio clandestinamente dentro e fora do país. A testosterona injetável tem sido mais usada pelos homens. Já os géis de testosterona são vendidos livremente e consumidos mais pelas mulheres.

As pessoas usam a testosterona de forma clandestina para acelerar o aumento de massa muscular, aumentar a força muscular, diminuir o tempo de recuperação após o exercício ou eventuais lesões e melhorar a performance em competições.
As pessoas que começam a usar a testosterona, para ter o corpo perfeito, não conseguem parar porque o corpo deixa de produzir o hormônio. Nos homens, quando o uso é interrompido, a mama do homem cresce.

Para alertar a população sobre esses riscos, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia criou uma campanha: ‘Bomba tô fora’.

 

G1bem Estar

poluiçQue a poluição do ar pode aumentar o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares muitas pessoas já sabem. Porém, um estudo feito na Bélgica mostrou que as mulheres grávidas precisam tomar ainda mais cuidado, pois a poluição do ar pode ir além dos pulmões e chegar até a placenta.

A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Hasselt e publicada na revista científica ?Nature Communications?, detectou partículas de carbono negro, normalmente emitidas por escapamentos de veículos e usinas de carvão, em amostras de placentas doadas por 28 mães que haviam acabado de dar à luz.


Que a poluição do ar pode aumentar o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares muitas pessoas já sabem. Porém, um estudo feito na Bélgica mostrou que as mulheres grávidas precisam tomar ainda mais cuidado, pois a poluição do ar pode ir além dos pulmões e chegar até a placenta.

Das 28 placentas, dez eram de mulheres que frequentam áreas de muita poluição, e outras dez de regiões menos poluídas. Quanto maior era a exposição às regiões com alto índice de poluição, maior era a concentração de partículas nas placentas. Os cientistas rastrearam partículas de carbono negro acumuladas na parte mais próxima do feto, perto da região onde surge o cordão umbilical.

 

Mesmo que essa descoberta não prove que as partículas atravessam o feto, ou que ela seja responsável por qualquer efeito nocivo aos bebês, é necessário tomar cuidado. "Como os órgãos fetais estão em pleno desenvolvimento, pode haver, sim, riscos à saúde", afirma Tim Nawrot, um dos autores da pesquisa.

Riscos da poluição do ar para a saúde

Para quem tem doenças respiratórias, como asma e bronquite, a poluição do ar pode ocasionar ainda mais crises. Ela também pode causar outras doenças cardiorrespiratórias, como arritmia cardíaca, aumento das crises de hipertensão, infarto do miocárdio, arteriosclerose, angina, AVC e outros males ligados à diminuição da circulação sanguínea.

Segundo o pneumologista Marcos Abdo Arbex, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a poluição do ar em grandes centros afeta a quantidade de abortos espontâneos. "O aborto acontece por causa da diminuição da circulação sanguínea na região do útero, por conta dos processos inflamatórios provocados pelas partículas de poluição", explica Arbex.

 

Minha Vida

Foto: Gudella / iStock / Getty Images Plus