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As consequências do estresse vivido na meia-idade podem ser mais significativas do que muitos imaginam, com potenciais implicações no desenvolvimento de Alzheimer e outras demências mais tarde na vida.

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No Brasil, um país já reconhecido por seus altos níveis de estresse, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse estudo ressoa com uma urgência.

O que leva alguém a ter Alzheimer? Um estudo recente, divulgado na renomada revista científica Annals of Neurology, aponta para uma correlação preocupante entre eventos estressantes significativos nesse período da vida e o aumento no risco de condições neurológicas, como o Alzheimer.

A pesquisa, realizada em Barcelona, contou com a participação de mais de mil indivíduos. Eles foram avaliados tanto a quantidade quanto o impacto de eventos estressantes vividos, além de testes para identificação de biomarcadores ligados ao Alzheimer. Então, como o estresse afeta a saúde mental? A pesquisa busca entender como determinados eventos, como crises financeiras, desemprego, luto e separações, podem contribuir para o desenvolvimento futuro de desordens como o Alzheimer, dada a presença de neuroinflamação e acúmulo de proteínas betamiloide no cérebro, fatores chave no avanço de tais doenças.

Apesar da hipótese inicial dos pesquisadores não ser plenamente confirmada – a relação direta entre estresse generalizado e neuroinflamação –, o estudo revelou que o acúmulo de eventos estressantes na meia-idade é particularmente nocivo, potencializando o risco de declínio cognitivo e demências.

A análise revelou que tanto na meia-idade quanto na infância há susceptibilidade ao impacto negativo do estresse no risco de doenças neurológicas futuras.

Mulheres e pessoas com histórico de doenças neurológicas se mostraram mais vulneráveis, acentuando a importância do gerenciamento de estresse.

O que mais devemos fazer para evitar o Alzheimer? Segundo os especialistas, atenção à saúde mental e um estilo de vida que reduza o estresse são estratégias vitais na prevenção de demências.

Atividades físicas, suporte social, práticas de meditação e atenção plena, além de terapias e medicação também podem ajudar na prevenção.

O estudo enfatiza a busca por um equilíbrio que possibilite a redução de riscos associados à depressão e estresse crônico, fatores que, somados, potencializam significativamente o risco de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências.

Afinal, qual é o exame que detecta o Alzheimer? O exame mais comum para detectar o Alzheimer é a avaliação clínica realizada por um médico especializado. Ela inclui histórico médico completo, exame físico, testes cognitivos e neurológicos.

Além disso, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem servir para detectar mudanças no cérebro associadas à doença.

Atualmente, exames de sangue e testes de biomarcadores também estão sendo desenvolvidos para auxiliar no diagnóstico precoce do Alzheimer.

Catraca Livre

A perda de peso e o controle da diabetes têm sido apenas o começo para medicamentos como Ozempic, Wegovy, Mounjaro e Zepbound. Novos relatórios sugerem que eles podem ter outros benefícios de longo prazo no tratamento de diversas condições, como doenças cardíacas, hepáticas, Parkinson e ansiedade. Esses dados têm estimulado a pesquisa entre as empresas que competem na mais recente corrida do ouro da indústria farmacêutica.

O Ozempic e o Wegovy, da Novo Nordisk, assim como o Mounjaro e o Zepbound, da Eli Lilly — nomes comerciais para medicamentos que tratam diabetes tipo 2 e obesidade — são os mais conhecidos de uma classe crescente de medicamentos agonistas do GLP-1. Eles imitam a função de um hormônio intestinal envolvido na regulação do açúcar no sangue e do apetite.

Inicialmente, esses medicamentos foram aprovados para tratar diabetes e, mais recentemente, obesidade. No entanto, à medida que mais pessoas os utilizam, estão surgindo novos sinais de outros benefícios. A Novo reuniu dados comprovados e aprovados pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), agência federal dos Estados Unidos, em março para adicionar benefícios cardiovasculares ao rótulo do Wegovy. Na quarta-feira (17), a Lilly também anunciou que estava considerando uma expansão do rótulo para o Zepbound após um estudo de fase avançada descobrir que o medicamento “melhorou significativamente os sintomas da apneia do sono”, o que significa que o medicamento “tem o potencial de ser o primeiro tratamento farmacêutico para a doença subjacente”, de acordo com o vice-presidente sênior de desenvolvimento de produtos da Lilly, Jeff Emmick.

Empresas como Novo e Lilly, assim como concorrentes Boehringer e Zealand Pharma, estão explorando os medicamentos GLP-1 como um possível tratamento para a doença hepática gordurosa. A FDA autorizou pesquisas que envolvem tratamento com paciente para comprovar se eles podem ser eficazes no tratamento da doença renal. Os estudos também indicam que eles poderiam potencialmente ajudar em uma variedade de distúrbios cerebrais, melhorando o humor, a função cognitiva e aliviando os sintomas de condições, incluindo Parkinson, Alzheimer, depressão, transtorno bipolar e ansiedade, áreas que há muito tempo são conhecidas como pontos críticos para o desenvolvimento farmacêutico.

Transtornos relacionados ao uso de substâncias e dependência são outra via promissora, após relatos de redução dos desejos entre pessoas que estão tomando medicamentos GLP-1, embora os cientistas ainda estejam trabalhando para entender o motivo — o medicamento poderia atuar em partes do cérebro e do sistema nervoso, já que também produzem o hormônio GLP-1 ou têm receptores de hormônios relevantes para ele.

Novo e Lilly já arrecadaram bilhões com os medicamentos para obesidade e diabetes e se tornaram algumas das empresas mais valiosas do mundo graças a esses medicamentos. Os analistas estima que esse mercado de medicamentos para perda de peso pode valer US$ 100 bilhões (R$ 527 bilhões) até 2030.

Riscos Embora os ensaios clínicos necessários para levar um medicamento ao mercado sejam extensos, rigorosos e garantam que os produtos sejam seguros e eficazes, eles raramente fornecem um quadro completo de um medicamento. O grande número de pessoas que tomam um medicamento após sua aprovação, especialmente os populares para diabetes e obesidade, pode ser muito maior do que o número de pessoas envolvidas em um ensaio, e tanto as empresas quanto os reguladores monitoram como elas se saem no mundo real. Embora seja empolgante quando relatos e dados reunidos de mais pessoas usando medicamentos indicam novos possíveis benefícios, especialmente em áreas como saúde mental e doenças hepáticas, que há muito escapam dos esforços dos pesquisadores farmacêuticos, também existe a possibilidade de que novas informações sobre efeitos negativos possam surgir. Para medicamentos para perda de peso e diabetes como Ozempic e Wegovy, problemas de saúde mental e um aumento nos pensamentos suicidas têm sido objeto de estudo, embora revisões recentemente divulgadas por agências como a FDA e a Agência Europeia de Medicamentos tenham lançado dúvidas sobre a conexão e afirmado que tal ligação é improvável.

Forbes Brasil

O município de Floriano, alcançou mais uma conquista no tratamento da tuberculose, sendo reconhecida com a medalha de ouro pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI). Com uma taxa de cura de 83%, a saúde de Floriano demonstrou excelência no cuidado com os pacientes diagnosticados com a doença.

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De acordo com os dados divulgados pela SESAPI, apenas sete municípios no estado conseguiram essa certificação, sendo Floriano um deles. A Sesapi considera como padrão ouro, os municípios que alcançam uma taxa de cura de pelo menos 70% no tratamento da tuberculose.

Isso se deve aos esforços e investimentos em saúde pública realizados pelo município nos últimos anos, garantindo o acesso ao tratamento adequado para os pacientes.

Um fator crucial para o sucesso do tratamento em Floriano é a existência de uma diretoria de referência para o tratamento da tuberculose, composta por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, técnicos de laboratório, técnicos de enfermagem e uma bioquímica. Além disso, as equipes têm sido capacitadas para oferecer um acolhimento e tratamento eficazes para os pacientes.

"Vale lembrar que a tuberculose tem cura e o tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O apoio da família é essencial para que o paciente complete o tratamento, garantindo assim sua recuperação e contribuindo para o controle da doença na comunidade. ", afirma Milena Portela, diretora de Combate à Hanseníase e Tuberculose.

Em reconhecimento a essa conquista, a Secretaria Municipal de Saúde de Floriano prestou homenagem às UBS que se destacaram no tratamento da tuberculose, concedendo-lhes menção honrosa, ficando em destaque na recepção das unidades.

"Essa celebração não apenas reconhece o trabalho das equipes de saúde, mas também inspira a população na na luta contra a tuberculose.", finaliza a secretaria municipal de saúde, Caroline Reis.

Secom

O mês de abril é dedicado a conscientizar profissionais sobre a importância da segurança do paciente em ambientes hospitalares. Em comemoração ao Abril Laranja, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER) organizou um evento nesta quarta-feira (17) para intensificar as discussões sobre práticas de segurança do paciente.

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Com o tema “Comunicação e Trabalho em Equipe”, o evento visou incentivar os profissionais de saúde a trocar experiências e compartilhar práticas eficazes dentro da instituição. A programação incluiu músicas, brincadeiras e sorteios para enfatizar a importância de atender aos pacientes com carinho e dedicação.

“Este é o mês em que realizamos a campanha pela segurança do paciente e celebramos o Programa Nacional de Segurança do Paciente no Brasil. Nosso objetivo é conscientizar e mobilizar todos os colaboradores sobre práticas seguras para a segurança do paciente. Trabalhar com segurança do paciente é um esforço contínuo, e, ao priorizarmos essas práticas, podemos ver melhorias na qualidade da assistência de uma maneira geral”, afirmou Cilene Crizóstomo, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente.

Durante a ação, as seis metas internacionais de segurança do paciente foram abordadas: Identificação Correta do Paciente, Comunicação Assertiva, Melhoria da Segurança dos Medicamentos, Cirurgia Segura, Redução do Risco de Infecções Associadas aos Cuidados e Redução do Risco de Danos aos Pacientes Resultantes de Lesões por Pressão e Quedas.

A auxiliar de farmácia, Joana Dar´c do Nascimento, considerou o evento essencial para aprimorar os processos em seu setor. “Achei a palestra de hoje muito interessante e dinâmica. Um dos temas abordados foi a comunicação assertiva, que é crucial para nós na farmácia, pois trabalhamos como uma equipe e precisamos manter uma boa comunicação para o nosso trabalho ser efetivo", comentou.

Sesapi

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