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O câncer de tireoide é o tipo de câncer maligno mais frequente na região da cabeça e pescoço, afetando três vezes mais mulheres do que homens.

Detectar o câncer de tireoide nas fases iniciais pode ser desafiador, pois os sintomas geralmente não se manifestam de forma evidente. Mas existe um sinal que pode ser observado.

Muitos subestimam a ida frequente ao banheiro, acreditando ser apenas um efeito colateral de beber muito líquido. No entanto, esse gesto cotidiano pode ser um indicador da doença.

Função da tireoide no corpo Localizada no pescoço, a tireoide é uma glândula responsável pela regulação de diversos processos metabólicos no organismo.

Quando há desequilíbrio na produção dos hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), seja por excesso ou deficiência, podem surgir complicações significativas à saúde.

O câncer de tireoide ocorre quando as células dessa glândula começam a se transformar, proliferando de forma descontrolada e formando um tumor. Os tipos mais comuns dessa neoplasia são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular.

Sintoma silencioso do câncer na tireoide A tireoide hiperativa, uma condição comum em casos de câncer, acelera os sistemas do corpo, incluindo o sistema digestivo. Essa hiperatividade pode fazer com que a pessoa sinta a necessidade de ir ao banheiro com mais frequência.

A razão principal para essa frequência urinária aumentada é o aumento do hormônio calcitonina. Esse hormônio regula a quantidade de cálcio no sangue.

A calcitonina age ao bloquear a reabsorção de cálcio nos ossos, diminuir sua absorção no intestino e aumentar sua excreção pelos rins.

Pacientes com câncer de tireoide frequentemente apresentam níveis elevados de calcitonina, o que pode resultar na eliminação de mais cálcio através da urina, levando a idas constantes ao banheiro.

Outros sinais a serem observados Além da frequência urinária aumentada, outros sintomas que podem indicar câncer de tireoide incluem:

nódulo, caroço ou inchaço no pescoço; inchaço na região cervical; dor na parte frontal do pescoço, podendo irradiar para os ouvidos; rouquidão ou alterações na voz que persistem; dificuldade para engolir; problemas respiratórios; tosse constante; perda de peso inexplicada. Embora esses sintomas não sejam exclusivos do câncer de tireoide, é importante procurar um médico caso sejam persistentes.

Fatores de risco O risco de desenvolver câncer de tireoide é maior em pessoas com histórico familiar da doença, dieta pobre em iodo, ou que tenham sido submetidas a tratamentos de radiação na região da cabeça, pescoço ou tórax, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Outros fatores, como obesidade e exposição à radiação, também podem aumentar o risco. No entanto, ter um fator de risco não garante o desenvolvimento da doença, e existem diferentes tipos de câncer de tireoide.

Como é feito o diagnóstico? O câncer de tireoide muitas vezes é diagnosticado antes de apresentar sintomas evidentes, durante um exame de rotina.

Quando um nódulo é identificado, o paciente é encaminhado a um especialista para a realização de exames adicionais para confirmar o diagnóstico.

O câncer de tireoide tem cura? Se detectado precocemente, o câncer de tireoide possui uma taxa de cura de até 95%. O tratamento mais comum envolve a cirurgia para remoção parcial ou total da glândula tireoide.

Além disso, tratamentos complementares, como quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, podem ser necessários. A terapia hormonal é frequentemente indispensável ao longo da vida do paciente após a remoção da glândula.

A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para um tratamento eficaz. Portanto, estar atento aos sinais e fatores de risco e buscar orientação médica adequada são passos cruciais para um bom prognóstico.

Catraca Livre

A SBO (Sociedade Brasileira de Oftalmologia) emitiu um alerta sobre os riscos à visão decorrentes do uso de arminhas de gel, cada vez mais populares entre os jovens. Segundo a instituição, casos recentes em São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro “evidenciam a gravidade da situação, com pessoas sendo atingidas nos olhos e sofrendo danos irreversíveis”.

armaemgel

Para os especialistas, essas lesões podem levar à cegueira. Atualmente, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) proíbe o uso desses equipamentos por menores de 18 anos, mas nas redes sociais, é comum ver vídeos de “batalhas” com pessoas de todas as idades.

“As bolinhas de gel, quando disparadas com força, podem perfurar o globo ocular, causando ferimentos internos e levando à perda total ou parcial da visão. Além disso, o impacto pode gerar hematomas, inflamações e até mesmo descolamento de retina”, aponta documento da associação.

Em caso de lesão, a orientação é procurar imediatamente um oftalmologista. “Ao alertar sobre os perigos das armas de bolinhas de gel, a SBO busca conscientizar a sociedade sobre os riscos e prevenir acidentes que possam causar danos irreparáveis à visão”, continua o texto de aviso.

O doutor Cesar Motta, diretor da SBO, confirma que todo paciente que sofre qualquer tipo de trauma nos olhos deve ser sempre avaliado. “Porque pacientes que recebem algum trauma ocular eles têm um potencial risco de descolar a retina simplesmente e puramente por esse trauma E, caso isso ocorra, muitas vezes o importante para ter um bom prognóstico de tratamento é a intervenção precoce”, aponta o especialista.

Motta observa que esse tipo de brincadeira com armas já não deveria ser feita por “questões ideológicas”, mas que o perigo físico é enorme, e que crianças e adolescentes podem não ter a noção da gravidade.

“Então, acabam machucando o olho da criança ou alguma outra região facial também, pode ser muitas vezes uma brincadeira que acaba gerando problemas mais graves”, lembra o médico.

Se, mesmo assim, os envolvidos assumirem os riscos da brincadeira com arminhas de gel, o ideal é a utilização de material de proteção, principalmente óculos que protegem a frente e as laterais dos olhos.

E se o pior acontecer, a vítima deve ser levada imediatamente para uma emergência oftalmológica. É importante não coçar ou esfregar os olhos. No caso de algum tipo de resíduo estiver na região há o risco de machucar ainda mais os olhos.

“Se estiver incomodando muito pode tomar algum analgésico até chegar na emergência oftalmológica, mas, em geral, a gente não indica fazer nada sem ser avaliado”, completa Motta.

Inmetro Uma portaria do Inmetro, de 2021, determina que arminhas de gel não são brinquedos.

“A regulamentação define que brinquedos são produtos destinados ao uso por crianças menores de 14 anos. Portanto, itens que não atendem a essa definição não podem ser comercializados como brinquedos, nem ostentar o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro”, explicou o órgão em nota.

“O Inmetro reafirma, com base na regulamentação vigente, que as réplicas de armas com projéteis de bolas de gel não são classificadas como brinquedos”, destacou João Nery, diretor de Avaliação da Conformidade do Instituto.

A orientação é denunciar qualquer comercialização irregular de réplicas de armas de fogo que ostentem indevidamente o Selo de Conformidade do Inmetro.

R7

Foto: Reprodução/Record/Arquivo

A agência de notícias estatal russa afirmou que cientistas russos desenvolveram uma vacina de mRNA que demonstrou capacidade de suprimir o desenvolvimento de tumores e metástases em ensaios pré-clínicos.

De acordo com relatos na mídia russa, a vacina pode ser personalizada – com mutações genéticas sendo detectadas em menos de uma hora usando inteligência artificial (IA). As vacinas individualizadas baseadas nessas informações treinarão o sistema imunológico do corpo para reconhecer e atacar as células cancerígenas.

A vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa russos e chineses. Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases.

A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025.

Apesar da boa notícia, as informações foram divulgadas pelo governo russo, mas não há estudos publicados em revistas científicas que comprovem sua eficácia ou segurança do imunizante.

As melhores dicas direto no seu WhatsApp! Participe do canal da Catraca Livre. Como funcionam as vacinas contra o câncer? Diferentemente das vacinas para infecções — em que as injeções são administradas em indivíduos saudáveis ​​para protegê-los de doenças — as vacinas contra o câncer são administradas em pessoas que já têm certos tipos de câncer.

Elas podem ser administradas em combinação com outros tratamentos para melhores resultados ou podem ser administradas para manutenção para prevenir recaídas.

Catraca Livre

Uma série de investimentos tem melhorado e modernizado os serviços do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), tanto em Teresina como nas unidades regionais no interior do estado. Exemplo disso são as novas câmaras frias e centrífugas, entregues no último mês de agosto.

plaquetas

“Estes equipamentos fazem parte de uma meta do Governo, que é modernizar todo o parque tecnológico das unidades vinculadas à Secretaria da Saúde do Piauí, visando aprimorar cada vez mais o atendimento de saúde prestado à população”, afirma o diretor do Hemopi, Rafael Alencar.

Os equipamentos são provenientes de proposta federal e totalizam um investimento de R$ 319.299,96. As 16 câmaras frias foram destinadas aos Hemocentros Regionais de Parnaíba, Picos e Floriano. As 15 centrífugas de bancada vão auxiliar no trabalho desenvolvido pela hemorrede do Piauí e foram destinadas para as Agências Transfusionais de Piripiri, Oeiras, Bom Jesus, São Raimundo Nonato, Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, além dos hemonúcleos de Picos, Parnaíba e Floriano.

O coordenador do Ciclo do Sangue, Oberdan Torres, destacou que os novos equipamentos serão utilizados na cadeia produtiva do Plasma para o congelamento, estocagem e armazenamento do hemocomponente nos Hemocentros Regionais. “Em breve, deve ser iniciado o ciclo de auditorias nas unidades de Parnaíba, Picos e Floriano para a qualificação dos hemonúcleos como fornecedores de plasma excedente, assim como já acontece no Hemocentro Coordenador em Teresina”.

Além destes equipamentos, o Hemopi recebeu ainda três veículos que foram direcionados às unidades regionais para dar suporte às atividades administrativas, ações de captação de doadores e transporte de pacientes.

Somam-se aos veículos 27 caixas térmicas encaminhadas para a hemorrede estadual. O valor total do investimento foi de R$ 269.152,20. O diretor do Hemopi, Rafael Alencar, destaca que a modernização do parque tecnológico do Hemopi tem o objetivo de agilizar os procedimentos realizados em toda a hemorrede.

“Até chegar na veia do paciente, o sangue passa por um processo criterioso, que exige excelência em todas as etapas do ciclo. O nosso esforço é contínuo, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço que prestamos. Com a chegada dos veículos e dos equipamentos de conservação conseguimos reduzir custos de manutenção e agilizar a prestação de serviços aos pacientes, assim como a produção dos componentes do sangue que são utilizados pelas unidades hospitalares em todo o Estado do Piauí”.

Descentralização

Em relação à descentralização da produção de plaquetas, o diretor explica que isso reduziu o tempo de espera dos pacientes por esse hemocomponente, que até então só era produzido no Hemocentro Coordenador de Teresina.

“Concluímos a implantação do serviço em todas as unidades regionais, que agora tem o mesmo parque tecnológico do Hemocentro Coordenador. A descentralização facilitou a logística de distribuição, reduziu o tempo de resposta às unidades de saúde abastecidas pelo Hemopi, levou mais agilidade, segurança e qualidade ao atendimento dos pacientes”, conclui o diretor.

Para a coordenadora do Hemocentro Regional de Picos, Ana Paula Batista, a descentralização dos serviços do Hemopi é uma estratégia fundamental para melhorar a eficiência, a acessibilidade e a qualidade do atendimento à população. “Permitiu um atendimento mais rápido, reduzindo o tempo de espera dos pacientes, aumentando as chances de recuperação e otimizando os recursos logísticos. A descentralização fortalece a rede de saúde local, garantindo autonomia das unidades regionais, mantendo uma integração eficiente com o Centro Coordenador em Teresina".

Assessoria de Comunicação SESAPI