A hipertensão, ou pressão alta, é uma condição onde a pressão arterial está acima dos níveis normais. Muitas vezes, a pressão alta não apresenta sintomas evidentes, tornando-a uma condição silenciosa. No entanto, em situações críticas, podem surgir sinais que indicam a necessidade de atenção médica imediata.

Sintomas de pressão alta e quando aferir a pressão A pressão arterial é responsável por impulsionar o sangue do coração pelas artérias para todo o corpo. Quando a pressão está elevada, o coração deve trabalhar mais para bombear o sangue, enfrentando a resistência das artérias. Com o tempo, essa pressão excessiva pode endurecer e espessar as artérias, aumentando o risco de problemas graves como derrame e infarto.

Apesar da hipertensão ser frequentemente assintomática, alguns sintomas comuns são: dor no peito dor de cabeça dor na nuca tontura zumbido no ouvido fraqueza visão embaçada falta de ar agitação É essencial aferir a pressão regularmente, pois sintomas visíveis costumam aparecer apenas em níveis elevados.

Tratamento e manejo da hipertensão A pressão alta deve ser tratada para evitar complicações graves. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos, especialmente se a pressão ultrapassar 180/110 mmHg. No entanto, muitas vezes, a mudança no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos, a redução do consumo de sal, a cessação do tabagismo e uma dieta equilibrada, pode ser suficiente para controlar a hipertensão.

É importante lembrar que variações na pressão arterial não indicam necessariamente hipertensão, mas quem tem fatores de risco deve monitorar a pressão regularmente para manter a saúde cardiovascular em dia.

Catraca Livre

Nunca se falou tanto sobre saúde mental e a necessidade de manter o cérebro afiado. No entanto, não é preciso buscar uma atividade especialmente estimulante do ponto de vista intelectual para atingir esse objetivo. Pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, mostraram que arte e trabalhos manuais produzem um efeito tão benéfico para a mente quanto estar empregado. Aliás, vale lembrar que Winston Churchill, primeiro-ministro britânico na época da Segunda Guerra Mundial, pintava – o que, provavelmente, o ajudava a manter a sanidade...

Helen Keyes, especialista em comportamento e professora de psicologia cognitiva na instituição, afirmou que o fato de trabalhos manuais serem acessíveis despertou seu interesse em avaliar seu potencial para melhorar a saúde mental. A equipe liderada por ela analisou mais de sete mil respostas a uma enquete realizada anualmente pelo Ministério de Cultura, Mídia e Esportes – a “Taking Part Survey” – que pergunta às pessoas como se engajam em atividades como arte, cultura, esportes e internet. Os participantes ainda responderam sobre sentimentos como felicidade, ansiedade e solidão, e se consideravam que suas vidas valiam a pena.

Do total, 37.4% disseram que tinham realizado alguma atividade ligada a trabalhos manuais ou arte nos últimos 12 meses. O nível de bem-estar desse grupo era mais alto do que o dos outros. “Trata-se de um bom preditor para o sentimento de que a vida vale a pena. Seu impacto positivo supera o de estar empregado. Não somente proporciona um senso de conquista, como também uma forma de autoexpressão, o que não ocorre com ocupações convencionais”, explicou Keyes.

Com uma amostra expressiva, ficou mais fácil fazer os ajustes para corrigir fatores capazes de influenciar a avalição do estado de bem-estar, como idade, gênero ou nível socioeconômico. O estudo, publicado na revista científica “Frontiers in Public Health”, foi inspirado na necessidade de criar ferramentas para lidar com grandes desafios de saúde pública, como o ocorrido durante a pandemia de Covid-19. Diversas pesquisas já haviam demonstrado o valor terapêutico de tais atividades para pacientes portadores de transtornos mentais, mas ninguém tinha feito um levantamento com indivíduos sem um diagnóstico de distúrbio.

G1

Sentir uma dor repentina no peito costuma nos gerar preocupação imediata, afinal logo pensamos que pode ser algo relacionado com o coração. Vale lembrar que incômodos desse tipo podem ter inúmeras causas, que vão desde as psicológicas até ao excesso de gases no sistema digestivo. Mas, investigar a origem desse sintoma é fundamental. Afinal, pode ser sim algo cardíaco, como, por exemplo, uma miocardite. Sintomas Portanto, uma das maneiras de evitar uma possível miocardite é mantendo um estilo de vida saudável, sem o consumo de substâncias nocivas. Além de atentar-se às normas de segurança contra a disseminação de doenças infecciosas, como a Covid-19, por exemplo.

miocardite

Mas, mesmo assim, é possível que você sofra com a condição. Dessa maneira, é necessário saber todos os sintomas e, na presença de algum deles, procurar imediatamente por avaliação médica. Confira os sintomas da miocardite:

Dor no peito; Batimentos cardíacos anormais; Falta de ar; Inchaço nas pernas; Edemas; Aumento no tamanho do fígado; Perda de consciência; Dores de cabeça, no corpo, na garganta e nas articulações; Febre; Diarreia. Tratamento para a miocardite O repouso e o tratamento medicamentoso são as terapias mais comuns para combater a miocardite. Porém, outras medidas incluem a diminuição da ingestão de sal e líquidos. Na maioria das vezes, a recuperação completa não apresenta sequelas. Mas, em casos mais extremos, é necessário a administração de medicamento intravenoso e até mesmo intervenções cirúrgicas, como o transplante cardíaco. Por isso, ao sentir qualquer um dos sintomas listados acima, é fundamental consultar um médico.

Fontes: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Dr. Juliano Burckhardt, cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da American Heart Association.O que é miocardite Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a miocardite é, na verdade, uma inflamação do miocárdio – uma das paredes do coração. Essa parte do órgão é responsável pela sua contração e, consequentemente, pelo bombeamento do sangue para o corpo. Portanto, quando ela não está em boas condições, problemas como arritmias e insuficiência podem aparecer. Em casos mais graves podem ocorrer até mesmo um infarto ou AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Causas Não existe uma causa específica para a miocardite e ela pode aparecer em qualquer momento da vida, seja você jovem ou não. Mas, geralmente, ela se desenvolver a partir da presença de alguns desses fatores: Doenças infecciosas causadas por alguns vírus, bactérias, protozoários ou fungos; Uso de medicamentos; Doenças autoimunes; Consumo exagerado de álcool e drogas. “A miocardite ou pericardite, geralmente, é causada por uma infecção viral. Um caso grave pode enfraquecer o coração, o que pode causar insuficiência cardíaca, frequência cardíaca anormal e morte súbita”, afirma o Dr. Juliano Burckhardt, cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da American Heart Association.

Saúde em Dia

A publicitária Laura Jimovskei, 22 anos de idade, sempre quis ter filhos. Ainda assim, a primeira gestação, em 2022, veio de repente e exigiu da jovem um grande esforço: parar de fumar praticamente do dia para a noite, para que pudesse proteger o bebê que estava a caminho. “Eu decidi de uma vez. Não vou fumar mesmo. Minha mãe fumou durante a minha gravidez e eu tenho problema respiratório. Então, quando descobri que estava grávida, foi muito tranquilo decidir parar de fumar”, revelou.

Apesar da determinação, Laura chegou a sentir sintomas de abstinência em razão da interrupção do consumo de tabaco. “Ficava bastante irritadiça, mas também podia ser porque estava grávida. Havia todas essas influências externas, mas não cheguei a sentir nenhuma abstinência ou reação forte”. 

O filho Antônio, hoje com 2 anos, nasceu saudável e permanece uma criança esperta e com ótimo desenvolvimento. A interrupção do hábito também trouxe benefícios para a própria publicitária.

“Notei mudanças, tanto fisicamente como emocionalmente. Não tenho mais pigarro. Antes, eu pigarreava muito, inclusive por causa do meu problema respiratório prévio, que tinha piorado com o consumo de cigarro. Também passei a me alimentar mais e melhor. Antes, eu descontava toda a ansiedade que sentia no cigarro, então, não comia tão bem. Além disso, mentalmente, hoje me sinto mais focada e com mais energia”, resumiu a publicitária.

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado nesta quinta-feira (29), o Instituto Nacional do Câncer (Inca) promove a campanha Tabagismo: os danos para a gestante e para o bebê. A proposta é proteger gerações presentes e futuras, além de garantir o declínio contínuo do tabagismo no Brasil. A entidade alerta para os malefícios não apenas do tabagismo como também do chamado tabagismo passivo.

De acordo com o Inca, a fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas. Estudos indicam que pelo menos 69 delas provocam câncer. A campanha deste ano, destaca que monitorar o uso do tabaco durante a gravidez é fundamental, inclusive, para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para as próximas gerações.

“O tabagismo apresenta várias ameaças à saúde, pois afeta negativamente o feto e a mãe que fuma durante a gravidez, além de recém-nascidos, crianças, adolescentes e jovens que convivam no mesmo ambiente, expostos ao fumo passivo, aumentando a probabilidade de iniciação ao tabagismo”, explica o instituto.

“A cessação do tabagismo em qualquer momento da gestação é benéfica para o feto e para a gestante. Muitas mulheres poderão ser motivadas a parar de fumar durante a gestação. Os profissionais de saúde devem aproveitar essa motivação, principalmente nas consultas de pré-natal, para reforçar o conhecimento de que a cessação do tabagismo irá reduzir os riscos à sua saúde e à do feto”, recomenda o Inca.

O protocolo clínico e as diretrizes terapêuticas do tabagismo, publicados em 2020, preveem que, no caso de gestantes e mulheres que amamentam, é indicado o aconselhamento estruturado, sem utilizar nenhum tipo de tratamento medicamentos.

R7 /Colaborou Ana Carolina Alli, estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão