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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, hoje (23), a interdição e o recolhimento de lotes de medicamentos contendo o princípio ativo losartana, que é um anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizados no Brasil. Segundo a agência, a decisão foi tomada em razão da presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável.

Os lotes apontados são fabricados por oito laboratórios. O prazo máximo regulamentar para conclusão do recolhimento dos produtos das farmácias é de até 120 dias, contados a partir de hoje, data da publicação da resolução, para a qual a Anvisa avaliou o impacto no mercado brasileiro e a necessidade de continuidade dos tratamentos. O Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico da Anvisa mostra que a losartana potássica era, em 2019, o segundo princípio ativo mais comercializado no país, atrás apenas do cloreto de sódio, usado como descongestionante, como veículo para vários medicamentos injetáveis ou para limpeza de ferimentos, entre outras. A Anvisa orienta que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescentou que a hipertensão e insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode trazer riscos para a saúde, como derrame e ataques cardíacos.

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença deste contaminante, explicou a Anvisa. Lotes afetados em uso

Nos casos de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico em caso de dúvida ou necessidade de orientação.

A explicação para esta decisão é que não há risco imediato em relação ao uso dessa medicação, porque não existem dados que indiquem um aumento dos eventos adversos.

A agência orienta que há outras losartanas no mercado que podem substituir os medicamentos recolhidos ou interditados, mas a troca só deve ser feita sob prescrição médica e quando já estiver com o novo em mãos.

Os pacientes podem, ainda, entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) do laboratório fabricante para se informar sobre a troca do remédio por um lote que não tenha sido afetado pelo recolhimento ou interdição.

Os meios para contato com as empresas estão disponíveis na embalagem e bula dos produtos. Por meio de nota, a Anvisa esclareceu que, desde a descoberta da possibilidade de presença do “azido” na losartana, em setembro de 2021, vem adotando medidas para garantir que os medicamentos disponíveis para a população brasileira estejam dentro dos padrões de qualidade.

A  Anvisa notificou os detentores de registro desses remédios para apresentarem os resultados da avaliação sobre a existência dessa impureza em seus produtos.

A losartana é considerada um medicamento seguro e eficaz, portanto os registros desses medicamentos continuam válidos no Brasil e em vários outros países.

R7 com Agência Brasil

O acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de derrame cerebral, ocorre quando se bloqueia o fluxo de sangue nas artérias que nutrem o cérebro, ou quando ocorre um sangramento no próprio cérebro ou nas membranas que o rodeiam.

avc

Quando alguém está tendo um derrame, seu cérebro não está recebendo o sangue que precisa e, assim, é necessária a intervenção imediata para diminuir as chances de danos cerebrais, incapacidade ou até mesmo morte. Algumas opções de tratamento são mais eficazes quando administradas logo após o início de um AVC. Sinais e sintomas de acidente vascular cerebral incluem:

Dificuldade em falar e em entender o que os outros estão dizendo – a pessoa pode sentir confusão, insultar palavras ou ter dificuldade em entender a fala; Paralisia ou dormência do rosto, braço ou perna – pode se desenvolver dormência súbita, fraqueza ou paralisia nesses locais, geralmente afetando apenas um lado do corpo; Força e/ou posicionamento dos braços – se um braço começar a cair, pode ser um sinal de derrame; Posição da boca – se um lado da boca pode cair quando a pessoa tenta sorrir.

Recomenda-se procurar atendimento médico imediato se notar quaisquer sinais ou sintomas de um acidente vascular cerebral, mesmo que eles pareçam ir e vir ou desapareçam completamente. Prestar atenção especial ao momento em que os sintomas começaram é fundamental. Cada segundo importa no tratamento do derrame. Chamar um médico particular desperdiça tempo e dirigir para o hospital por conta própria pode ser perigoso. Os profissionais de saúde da ambulância podem julgar a situação mais cedo, o que aumenta a chance de obter o tratamento necessário o mais rápido possível.

Dependendo do tipo de acidente vascular cerebral, os médicos podem receitar aspirina ou medicamentos poderosos para remover coágulos. Esse tratamento funciona melhor quando se toma o medicamento dentro de três horas após o início dos sintomas. Se o derrame foi causado por um vaso sanguíneo estourado, os médicos tentarão parar o sangramento o mais rápido possível.

Conhecer os fatores de risco de acidente vascular cerebral, seguir as recomendações médicas e adotar um estilo de vida saudável são os melhores passos que se pode tomar para evitar um acidente vascular cerebral. Essas medidas podem ajudar a evitar outro AVC.

O acompanhamento que o hospital presta durante e após os sintomas também pode desempenhar um papel importante na recuperação. Todos os procedimentos de medicação e diagnóstico deverão ser realizados pelo médico ou profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento.

R7

Foto: Reprodução/iTok

O Piauí possui 01 caso suspeito de monkeypox ou “varíola do macaco” que está sendo investigado pelo Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde).

A paciente teve contato com pessoas que residem em outro estado e desenvolveu alguns sintomas da doença, que envolvem febre, bolhas, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

A monkeypox ou “varíola do macaco” é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, objetos recentemente contaminados ou mesmo através de grandes gotículas respiratórias. O período de incubação (data de contato com o vírus até o início dos sintomas) é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras são direcionadas para o Laboratório Central do Estado (Lacen).

De acordo com coordenadora do Cievs, Amélia Costa, as principais medidas de controle da doença são: o isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e a utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos.

O Piauí já tem um plano de contingência para identificação, rastreio e atendimento aos casos. Em casos de internação a retaguarda para pacientes de alta complexidade (com presença de disfunção orgânica) será o Instituto Natan Portela.

Segundo o médico infectologista, José Noronha, apesar da monkeypox apresentar erupção semelhante ao da varíola tradicional, a transmissão de pessoa-a-pessoa é consideravelmente menor, assim como a mortalidade.

“A maioria dos pacientes tem doença leve e se recupera sem intervenção médica, outros que têm fatores de risco para desidratação ( náuseas, vômitos, disfagia) podem necessitar de uma curta internação hospitalar para hidratação intravenosa; já para o paciente gravemente doente, os cuidados de suporte são necessários até que o paciente se recupere da infecção”, destaca.

Sesapi

Foi publicado no periódico The Lancet Child e Adolescent, nesta quarta- feira (22), as amplas pesquisas sobre o impacto da infecção em crianças de 0 a 14 anos de idade. As crianças foram diagnosticadas com o vírus da covd-19 e podem apresentar sintomas prolongados com duração de dois meses. A pesquisa mostrou que crianças da Dinamarca com resultados positivos da covid19 podem ter um histórico prévio de infecção.

civdcriança

Professora Selina Kikkenborg Berg, do hospital universitário de Copenhague na Dinamarca comentou que o objetivo da pesquisa realizada era determinar a prevalência de sintomas que durem muito tempo em bebês e crianças, com a qualidade de vida e ausência de escolas e creches. Os resultados relatam que uma criança com diagnóstico positivo do coronavírus é mais precisa a apresentar sintomas mais duradouros da doença, do que crianças o resultado prévio.

Os estudos da covid-19 longa eram focados em adolescentes. Atualmente, nesta pesquisa foram enviados questionários para os cuidadores responsáveis de indivíduos de 0 a 14 anos que testaram positivo para o coronavírus em janeiro de 2020 e junho de 2021.

O total de respostas foram de 11 mil crianças que foram contaminadas pelo vírus da covid-19. Os dados das pesquisas foram comparados com a idade, sexo e informações do quadro de saúde do indivíduo. Os pacientes foram questionados sobre os 23 sintomas da covid longa, classificados como indícios de uma duração superior chegando a dois meses.

Os sintomas mais relatados em indivíduos de 0 a 3 anos de idade, foram a mudança de humor, dores no estomago e erupções na pele. De 4 a 11 anos alteração no humor, memória falha, dificuldade de concentração, como também lesões na pele. Entre 12 e 14 anos apresentaram fadiga, alterações de humo, dificuldade de memorização e concentração.

O resultado final da pesquisa analisa que crianças que tiveram a covid-19 apresentam uma probabilidade maior de ter menos sintomas por menos de dois meses.

R7

Foto: divulgação Pixels