Os dados do Boletim InfoGripe, divulgado hoje (20) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirmam a tendência de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças em todo o país.

Foram registrados 3,7 mil casos de SRAG na Semana Epidemiológica 15, que corresponde aos dias 10 a 16 de abril de 2022. Entre eles, cerca de 1,8 mil foram em crianças de 0 a 4 anos. De acordo com a Fiocruz, a incidência em crianças cresceu muito desde fevereiro, apresentando a formação de um platô e agora inicia um declínio.

Por outro lado, a análise alerta que continua aumentando o percentual de casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atingiu 41,5% do total de casos de SRAG registrados nas últimas quatro semanas, mesmo a doença sendo observada fundamentalmente em crianças.

Na faixa de 0 a 4 anos, os testes laboratoriais indicaram 66,4% de VSR, caindo para 23% na faixa de 5 a 11 anos. Nos dados nacionais para todas as idades, há estabilização nas faixas etárias adultas, com positividade de 36% para o rinovírus e de 28% para Sars-CoV-2 (covid-19). Análise regional

Entre as 27 unidades da federação, oito apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Roraima e Rio Grande do Sul. Alagoas e Paraíba estão com indicativo de crescimento no curto prazo. Todos eles com incidência principalmente na população infantil.

Entre as capitais, oito apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), e Rio Branco (AC).

Segundo a Fiocruz, 30 macrorregiões de saúde estão atualmente em nível pré-epidêmico para a incidência de SRAG, 21 em nível epidêmico, 64 em nível alto, duas em nível muito alto e uma em nível extremamente alto: Corumbá/MS.

Os dados do InfoGripe mostram que nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência foi 1,6% para Influenza A, 0,2% para Influenza B, 41,5% para VSR e 37,4% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos em que houve confirmação laboratorial do vírus respiratório causador da SRAG, 1,6% foi por Influenza A, 7,8% por VSR e 79,8% por Sars-CoV-2 (covid-19).

Agência Brasil

Para a segunda vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Rosylane Rocha, dois fatores podem explicar esse aumento considerável. O primeiro é que a dengue é uma doença sazonal, com maior incidência em períodos de chuva e calor. E, como neste ano muitas regiões tiveram chuvas acima do esperado, isso favoreceu o acúmulo de água, situação propícia para o surgimento de focos do mosquito transmissor.

dengue

Outro motivo, segundo Rosylane Rocha, é que o medo da Covid-19 fez muita gente procurar atendimento médico, aumentando os registros oficiais de casos de dengue, já que no início as duas doenças têm sintomas parecidos.

Muito acima da média nacional, a região Centro-Oeste apresenta taxa superior a 700 casos de dengue por 100 mil habitantes, com destaque para as capitais Goiânia, Brasília e Palmas. É na capital federal onde mora o fotógrafo Raphael Padilha, que teve dengue logo após se curar da Covid-19, em fevereiro. Assustado com os sintomas, chegou a desconfiar de complicações da Covid-19. Raphael conta que, na região onde vive, está havendo surto de dengue e que nem o filho mais novo, de quase 2 anos, ficou ileso.

O boletim do Ministério da Saúde revela que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. Os registros ocorreram, principalmente, no estado de São Paulo, seguido de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Além disso, mais de 170 mortes ainda são investigadas e podem estar associadas à dengue.

Com informações do ageência Brasil

Foto: Reprodução / Arquivo pessoal

A possibilidade de a vitamina K ter um efeito protetor contra o declínio cognitivo — e consequentemente contra a demência — foi suscitada por um estudo recente realizado com ratos. Embora não haja um consenso científico acerca do tema, diversos alimentos ricos em vitamina K também oferecem outros benefícios à saúde.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 55 milhões de pessoas em todo o planeta sofrem com algum tipo de demência. Esse número deve saltar para 78 milhões em 2030 e para surpreendentes 139 milhões em 2050.

De acordo com a Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, a vitamina K pode ser obtida de duas formas. A principal é a filoquinona, encontrada em vegetais de folhas verdes como couve e espinafre. O outro tipo, a menaquinona, está presente em alguns alimentos de origem animal e em fermentados. Ela também pode ser produzida por bactérias do nosso intestino.

A vitamina K tem um papel importante na produção de proteínas que ajudam na coagulação do sangue. Por essa razão, pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes devem conversar com seu médico sobre dietas ricas nesse tipo de nutriente. De modo geral, a Universidade Harvard diz que a vitamina K "raramente atinge níveis tóxicos no organismo". O NHS (Serviço Nacional de Saúde), do Reino Unido, recomenda que a ingestão diária dessa vitamina seja de 1 mcg (micrograma) por quilo. Assim, um indivíduo de 70 kg deve ingerir 70 mcg.

Os principais alimentos ricos em vitamina K são da família das brássicas, como couve, espinafre, brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho e nabo. Entre eles, a couve-manteiga, ou couve-galega, é a que mais possui esse nutriente. Meia xícara de couve cozida tem cerca de 531 mcg de vitamina K. Entre outros benefícios, o consumo dessa verdura beneficia o sistema imunológico e ajuda a controlar os níveis de colesterol ruim (e consequente risco de doença cardiovascular), além de ter diversos compostos apontados por estudos como protetores contra o câncer.

Uma xícara de espinafre cru possui 145 mcg de vitamina K. Esse vegetal é um excelente aliado para evitar problemas de constipação, por ser rico em fibras. O espinafre ainda combate o estresse oxidativo das células, contribui para a saúde ocular e possui componentes que podem desacelerar o crescimento de tumores.

O nabo é outra fonte importante de vitamina K. Cru, ele contém 138 mcg por xícara. Por ser da mesma família das brássicas, também possui propriedades que ajudam na saúde cardiovascular, na imunidade e no metabolismo.

O repolho tem 42 mcg de vitamina K por xícara. Ele também beneficia o sistema imunológico, ajuda a saúde cardiovascular e quando é digerido forma compostos anticancerígenos, segundo estudos recentes

A couve-flor cozida tem 17 mcg de vitamina K por xícara. É uma excelente fonte de fibra e ótima para uso em dietas que requerem poucas calorias. Também é rica em colina, nutriente que ajuda na saúde cerebral e no metabolismo. Estudos mostram que a deficiência de colina também pode estar associada a distúrbios neurológicos, como a demência.

Afora os legumes, o frango também é uma fonte de vitamina K — 100 g possuem 60 mcg. Recomenda-se optar por partes menos gordurosas, como o peito.

Ainda é possível encontrar vitamina K em peixes, embora em menor quantidade

Também nos ovos

E nos cereais

R7

 

O Ministério da Saúde declarou o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN), com relação à pandemia da Covid-19. Com a decisão, estados e municípios terão que readequar seus atos normativos com relação à situação de doença.

O superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), explica quais alterações foram estabelecidas pelo ato ministerial, que ainda será publicado e entrará em vigor 30 dias após a sua publicação. “Alguns decretos deixam de ser validados, mas este ato normativo do governo, ele dá condição para que ao longo de um ano todas as atividades e decretos que tenham sido instituídos possam ainda está valendo, possibilitando aos estados e municípios um planejamento das medidas que irão adotar”.

A decisão marca o fim de medidas impostas ainda no início da pandemia, em fevereiro de 2020, mas não o fim da pandemia em si, essa é de responsabilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre as mudanças, com o fim da ESPIN, estão à retirada da condição emergencial da Covid-19 na saúde pública do país, impactando nas ações contra o vírus, a exemplo do financiamento de novas ações na saúde pública. “Uma das medidas a ser afetadas com o ato é o uso da vacina CoronaVac, que está em utilização de forma emergencial, porém o ministério pediu à Anvisa a prorrogação de uso por mais um ano e de algumas medicações também foram solicitadas”, disse Herlon Guimarães.

O superintendente lembra ainda à população piauiense que não há mudanças nas medidas adotadas pelo Governo do Piauí, permanecendo os decretos em vigor, que foram estabelecidos através de critério epidemiológicos, baseados em evidências científicas. “Todos estes índices estão sempre sendo avaliados para que possamos chegar ao fim de cada semana epidemiológica trazendo orientações à nossa sociedade. O estado do Piauí segue por pelo menos seis semanas mantendo esses níveis epidemiológicos baixos, por isso todas as medidas como uso de máscaras, ocupação de determinados ambientes são regidos por essas observações”, lembra o gestor.

A Sesapi esclarece que o trabalho de vigilância da Covid-19 permanecerá continuada e sempre passará as orientações à população sobre o andamento da situação da Covid-19. O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, lembra aos piauienses que a principal arma contra a pandemia é a vacinação. “Pedimos a nossa população que procurem os postos de vacinação e se imunizem contra a Covid-19, e que façam suas doses de reforço, pois é com ela que vamos afastar este vírus”, reforça o gestor.

Sesapi